sábado, 24 de janeiro de 2009

O Mundo se opõe ao pai - Arcadio Sierra Díaz

Artigo extraído do Livro "Os Vencedores e o Reino Milenar" Dísponível para download no Filho Varão
Se a Igreja tem se comprometido com o mundo e tem falhado na história, Deus determina fazer o trabalho com um grupo de valentes vencedores que lhes ama, lhe obedece, que negam a si mesmos e levam sua cruz a cada dia. Em todos os tempos tem havido vencedores; pouquinhos, mas tem havido. Diz 1 João 2:15-17: " Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;16 porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.17 Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente ". Aqui a palavra mundo denota o sistema, contrário e oposto aos princípios de Deus, estabelecido por Satanás; e esse sistema tem envolvido aos homens em todos os aspectos da vida humana como são a política, o poder, a economia, a religião, a cultura, a educação, o entretenimento e suas relações sociais. Satanás tem valido para ele tanto da natureza caída do homem como do poder latente de sua alma humana, criando um mundo supremamente sedutor, atraente e falso, que enlaça por meio das concupiscências e vaidades enganosas. Como o diabo é o criador, dono e manipulador desse sistema, tudo o que se enreda aí, está abaixo do sistema do maligno.A Igreja também se tem visto enredada nesse emaranhado; mas sempre tem havido vencedores que não amam o mundo e tem vencido o maligno. O vencedor sabe perfeitamente que não é deste mundo. Diz em João 15:18-19: " Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim.19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia ". O que ama ao mundo, não ama ao Pai; mas o vencedor ama ao Pai e luta com Cristo contra Satanás. "Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo." (1 Jo. 3:8). Cristo trabalha com os vencedores para desfazer as obras de Satanás.O mundo gira através de três princípios que tem impulsionado a obra de Satanás: Os desejos da carne, que é o intenso desejo do corpo, a concupiscência dos olhos, que tem a ver com os desejos da alma pelas coisas que entram pelos olhos, e a soberba da vida, a qual se relaciona com a jactância e a prepotência que envolve o amor às coisas materiais e as posições e a glória dos homens. Tudo isso se desvanece; mas Satanás, todavia tem esse sistema mundial sob seu comando e o manipula; e os homens que não tem a vida de Deus, que estão mortos em seus delitos e pecados, seguem essa corrente satânica. Esses três princípios envolvem toda a atividade humana deste século, chama-se economia, política, educação, o governo, a cultura, o entretenimento em seus diferentes aspectos, a religião, em fim, tudo. Diz em 1 Juan 5:19: "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno ". E também em Efésios 2:1-3 diz: "Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais ".A Igreja não está sob o maligno, mas sim sob o governo e a vida de Deus; entretanto, a Igreja, ou melhor o cristianismo professo, historicamente se uniu em matrimonio com o sistema mundial e tem sido infiel ao Senhor. Por que tem sido infiel? Porque o Senhor é nosso esposo, e uma esposa é infiel quando ama a alguém fora de seu legítimo esposo.Diz o Senhor em Tiago 4:4: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus ". Qual é, então, a posição de vencedor frente ao mundo? Já que a Igreja tem falhado, os vencedores tomam a posição de toda a Igreja, e vencem ao mundo; o vencem com a fé no Filho de Deus. Diz em 1 João 5:4-5: "porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.5 Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?" Já todo filho de Deus tem a vida divina em seu espírito; essa vida de Deus recebida na regeneração, deve desenvolver-se em nós continuamente, o qual nos dá poder para vencer o mundo manipulado pelo diabo.

Dois grandes grupos de igrejas - Gino Iafrancesco

Extraído do Livreto " Os sete candeeiros de ouro" disponível para download no Filho Varão

Outra coisa que devemos ver nesta panorâmica, são as duas maneiras como estão agrupadas as igrejas aqui; ainda que no século XII, o arcebispo de Cantorbery Robert Landon dividiu a Bíblia em capítulos, e um século depois outro arcebispo, sucessor dele em Cantorbery a dividiu em versículos, originalmente quando a Bíblia foi escrita não tinha nem versículos nem capítulos; claro que são úteis porque rapidamente alguém encontra as coisas; mas as vezes as separações, nem sempre coincidem com as separações intrínsecas da Palavra. Aqui por exemplo, no capítulo 2, agruparam quatro igrejas, e no capítulo 3, agruparam três igrejas. No capítulo 2 agruparam: Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira, e no 3 agruparam: Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Agora, se vocês fizerem um estudo detido e minucioso, irão dar-se conta de que o agrupamento mais correto seria: no capítulo 2 somente Éfeso, Esmirna e Pérgamo; e no capítulo 3: Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia, pelo seguinte: Fixem-se em como as três primeiras igrejas têm umas características, e as quatro igrejas finais têm outras características. O Senhor se dirige de maneira diferente às três primeiras e às quatro últimas, e vamos ver essa diferença na maneira como o Senhor lhes fala. Fixem-se comigo em como Ele fala às três primeiras. No capítulo 2, no versículo 7, o mesmo no versículo 11 e o mesmo no versículo 17, o Senhor coloca algo primeiro e algo depois, mas depois muda a ordem nas outras quatro igrejas; isso tem sentido. Então fixem-se em como Ele fala às três primeiras; em 2:7 diz: “O que tem ouvido, (Ele diz à igreja) ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Depois diz: “Ao que vencer, lhe darei a comer da árvore da vida, o qual está no meio do paraíso de Deus”. Esta mesma ordem, primeiro: “o que tem ouvido, ouça” e segundo: “ao que vencer”, aparece nas três primeiras igrejas. A Esmirna Ele diz no verso 11: “O que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” E depois diz: “O que vencer, não sofrerá dano da segunda morte”. A mesma ordem aparece na terceira igreja, em Pérgamo, no versículo 17: “O que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. E depois diz: “Ao que vencer, darei a comer do maná escondido, e lhe darei uma pedrinha branca, e na pedrinha estará escrito um nome novo, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”. Desta maneira, chamando primeiro aos que têm ouvido para ouvir e depois prometendo recompensa aos vencedores, nessa ordem, O Senhor fala a estas três primeiras igrejas: A Éfeso, Esmirna e Pérgamo. Mas notem que a partir de Tiatira e seguindo com Sardes, Filadélfia e Laodicéia, o Senhor muda a ordem, o Espírito Santo muda a ordem. A Tiatira, Ele diz no capítulo 2, versículo 26, e começa dizendo primeiro o Senhor: “Ao que vencer e guardar minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e as regerá com vara de ferro, e serão quebradas como vaso do oleiro, como eu também a recebi de meu Pai; e lhe darei a estrela da manhã. O que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Agora, a partir de Tiatira, primeiro o Senhor menciona o galardão aos vencedores e depois faz o apelo aos que têm ouvido para ouvir. O mesmo em Sardes nos versículos 5 e 6 do capítulo 3; diz: “O que vencer (e se fala primeiro do que vencer) será vestido de vestimentas brancas; e não apagarei seu nome do livro da vida, e confessarei seu nome adiante de meu Pai, e adiante de seus anjos. O que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Primeiro mencionou agora ao que vencer. O mesmo em Filadélfia, no capítulo 3, versículos 12 e 13: “Ao que vencer, eu o farei coluna no templo de meu Deus, e nunca mais sairá de ali; e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, a qual desce do céu, vinda da parte de meu Deus, e meu novo nome . O que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. O mesmo sucede na mensagem a Laodicéia, no versículo 21 do capítulo 3: “Ao que vencer, lhe darei que se sente comigo em meu trono, bem como eu venci, e me sentei com meu Pai em seu trono. O que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Vemos, pois, que nas três primeiras igrejas, o Senhor fala primeiro às igrejas e depois aos vencedores; mas nas quatro últimas igrejas, o Senhor fala primeiro aos vencedores e depois às igrejas; isso é muito interessante, porque às quatro últimas igrejas desde Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia, não somente se fala primeiro aos vencedores, senão que a estas igrejas se lhes menciona a vinda de Cristo; ou seja, que estas quatro igrejas, as condições reveladas nestas quatro igrejas, vão ser encontradas desta forma quando da Sua vinda; por isso o Senhor chama primeiro aos vencedores a vencer essas condições. Notemos que no primeiro capítulo, quando o Senhor fala a Éfeso, não menciona de maneira clara a segunda vinda do Senhor, ainda que o versículo 5 diz: “pois se não, virei cedo a ti, e tirarei o teu candeeiro de seu lugar, se não tiveres arrependido”, mas esse virei cedo a ti, e tirarei teu candeeiro, deve referir-se não precisamente à vinda do Senhor, senão ao juízo do Senhor a uma igreja local que não se arrependeu dos pecados que o Senhor lhe mostrou; então o Senhor removerá seu candeeiro; ou seja que não necessariamente ali se refere à vinda do Senhor; depois se você vê a mensagem a Esmirna ali não se menciona a segunda vinda do Senhor; se vê a mensagem a Pérgamo, aí sim no versículo 16, diz: “virei a ti cedo, e brigarei contra eles com a espada de minha boca”; claro que na segunda vinda de Cristo, Ele virá com a espada de sua boca; mas aqui no contexto de Pérgamo, é a visita ao pecado da igreja, no tempo da igreja; como também a Tiatira lhe diz: dei-lhe tempo a Jezabel que se arrependa; não quer arrepender-se, tenho aqui a arrojo em cama e aos que com ela adulteram; a seus filhos ferirei de morte; essa é uma visitação anterior à segunda vinda de Cristo. A Tiatira sim, Ele diz as coisas de uma maneira mais séria. Depois lhe diz no versículo 25: “mas o que tendes, retende-o até que eu venha”. Ou seja que aqueles vencedores da condição caída de Tiatira, da que o Senhor diz: aos que estão entre vocês que não têm essa doutrina dos caídos de Tiatira, não lhes porei outro ônus; então lhes diz o Senhor que retenham isso até que o Senhor venha; ou seja que terá vencedores da condição de Tiatira que estarão até a vinda do Senhor; de maneira que o que representa Tiatira na história da igreja é a condição católico romana; depois estaremos vendo com mais detalhes os versos; vai durar assim até a vinda do Senhor, mas o Senhor vai ter alguns vencedores aqui. Depois na mensagem a Sardes, também o Senhor menciona a segunda vinda de Cristo já com propriedade e diz no verso 3, do capítulo 3: “Lembrar-te, pois, do que recebeste e ouvistes; e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não velares, virei sobre ti como ladrão, e não saberás que hora virei sobre ti”; ou seja, que desta igreja de Sardes, que no profético representa ao protestantismo, posterior ao catolicismo, muitos estarão nessa condição; serão surpresos nessa condição quando o Senhor vier, porque o Senhor fala à igreja de Sardes que representa o protestantismo dizendo-lhe: “virei sobre ti como ladrão”; ou seja, que o Senhor menciona a segunda vinda de Cristo a Sardes. Menciona-lhe a segunda vinda de Cristo a Tiatira; quer dizer que terá situações de cristianismo representadas por Tiatira quando o Senhor vier, nessa condição; ou mesmo pessoas representadas na condição de Sardes serão encontradas nessa condição quando o Senhor vier. Agora o mesmo diz a Filadélfia, no capítulo 3, diz o verso 11: “Tenho aqui, eu venho cedo; retém o que tens, para que ninguém tome tua coroa”; ou seja, que aqueles irmãos que estão na condição representada por Filadélfia, o Senhor quer que continuem assim, retendo o que têm; a Filadélfia o Senhor não lhe reprova nada, até que o Senhor vinha: “Tenho aqui, eu venho cedo; retém o que tens, para que ninguém tome tua coroa”. No caso de Laodicéia, que é a última, o Senhor menciona sua vinda, quando lhe diz no verso 20: “Tenho aqui, eu estou à porta e chamo”; entenda que estar à porta não é só agora na vida privada, senão também à porta da vinda do Senhor. Então, as quatro últimas igrejas, pela palavra do Senhor nos mostram que serão encontrados cristãos nestas diferentes condições: cristãos no estado de Tiatira, o que representa a igreja em Tiatira, cristãos no estado que representa a igreja em Sardes, cristãos no estado que representa a igreja em Filadélfia e cristãos no estado que representa a igreja em Laodicéia.

Liberación y andar en el Espíritu - W. Gschwind

Extraído do site http://www.creced.ch/index.html

¿CÓMO PUEDO SER LIBERADO DEL PODER DEL PECADO?

Los jóvenes creyentes en la fe experimentan a menudo mucho gozo en su nuevo camino, pero también tentaciones y dudas. Este texto tiene por meta ayudar, por medio de la Palabra de Dios, a aquellos que empiezan el camino para seguir a Cristo y encuentran el siguiente problema: «Comprendí que mis pecados fueron perdonados por el nombre de Jesús; pero ¿cómo puedo ser liberado ahora del poder del pecado?»


¡Soy aún peor que antes de mi conversión!
Imagínese un hombre enterrado bajo un desmoronamiento. Está muerto. Sobre su pecho hay toda clase de piedras, pequeñas y grandes. No se da cuenta de esto. No le pesan. Está muerto. Pero si su corazón se pusiera a latir de nuevo y volviera a la vida, entonces vería y sentiría las piedras. Vendrían a ser un peso insoportable para él.
Al creyente le sucede más o menos lo mismo. Antes de su conversión usted estaba muerto en sus "delitos y pecados" (Efesios 2:1). Entonces, de ningún modo podía discernir el mal: usted era "tinieblas" (5:8). Había perdido toda sensibilidad moral, era ajeno a la vida de Dios (4:18-19).
Ahora ya no es así. Por la fe en Jesús, el Hijo de Dios, tiene la vida en usted (Juan 5:24). Verdaderamente se da cuenta de su estado delante de Dios, estado en el cual había vivido hasta ahora. Y se pregunta espantado:


¿Cómo puedo salir de este estado?


Por la sangre de Jesús fue lavado de sus pecados. Pero hay siempre nuevos pecados. Usted quiere liberarse del desmoronamiento del cual hablamos antes, y no puede. Hace un paso hacia adelante e inmediatamente retrocede un paso. Desde que quiere seguir a su Salvador y ser semejante a él, le parece que el pecado cobró vida en usted. Ve la ley del pecado en sus miembros, y tiene que hacer lo que aborrece. No me extrañaría que exclame: "¡Miserable de mí! ¿quién me librará de este cuerpo de muerte?" (Romanos 7:9, 15, 23, 24).


Es imposible mejorar el "viejo hombre"


Su lucha bajo el desmoronamiento era necesaria. Todos debemos aprender a reconocer que nuestra vieja naturaleza, el "viejo hombre", está irremediablemente corrompido. Tenemos que perder toda confianza en nuestras propias fuerzas. Por naturaleza, todos venimos a ser "inútiles" (Romanos 3:12) como los detritos del vertedero: un cántaro quebrado, a nadie puede serle útil; un paraguas desgarrado, nadie lo quiere reparar.
Dios no espera absolutamente ningún esfuerzo por mejorar de nuestra parte. Es él quien, de manera divinamente perfecta, nos sacó de nuestro miserable estado.


¡Por Jesucristo, Dios nos libró de nuestro "viejo hombre"!


Cristo no fue a la cruz sólo a causa de nuestros pecados. No sufrió solamente por lo que hicimos, sino también por lo que somos. Si usted mira a la cruz puede decir: «En la persona de mi Sustituto, encontré el fin de mi viejo hombre». En cuanto a esto usted puede descansar plenamente en las claras afirmaciones de la Palabra de Dios: "Nuestro viejo hombre fue crucificado juntamente con él, para que el cuerpo del pecado sea destruido, a fin de que no sirvamos más al pecado". "Porque somos sepultados juntamente con él (Cristo) para muerte por el bautismo" (Romanos 6:6, 4). ¡Qué liberación!
Este hecho divinamente grande no cobra valor solamente cuando usted comienza a sentirlo, sino desde el momento que cree que es también por usted que el Señor Jesús cumplió su obra de redención en la cruz. Esto le hace exclamar: "Gracias doy a Dios, por Jesucristo Señor nuestro" (7:25).


Dios le dio una nueva naturaleza


Usted es "nacido de nuevo". Esto es debido a su obediencia a la Palabra de Dios y por la acción del Espíritu Santo o, según la expresión del Señor Jesús, es nacido "de agua y del Espíritu" (Juan 3:5). Ahora tiene una nueva naturaleza. Cristo ha venido a ser su vida, pero al mismo tiempo el modelo sobre el cual esta vida en usted va a desarrollarse.
El Espíritu tomó la dirección de su vida
Ahora el Espíritu de Dios habita en usted. Tomó la dirección de su nueva vida, de la cual Jesús es el centro, el objeto y el blanco. El Espíritu desea dirigirlo de noche y de día, en su trabajo y en su tiempo libre, entre sus semejantes y en la soledad. Su meta es despertar y profundizar nuestros afectos hacia el Padre y hacia su Hijo Jesucristo.


Un gobierno opuesto


La Escritura llama nuestra atención sobre el hecho de que tenemos la "carne" en nosotros. Esta palabra no se refiere a una parte de su cuerpo, sino más bien a un poder opuesto que habita en nosotros. La lista aparece en Gálatas 5:19-21: fornicación, inmundicia, orgías, celos, y muchas otras cosas más.
Esta carne quiere dominar sobre su espíritu, tomar su alma y hacer de su cuerpo un siervo dócil. Si lo logra, entonces todo lo que producirá su vida será pecado.
El hecho de que la "carne" esté en usted no debe pesar sobre su conciencia. Esto no es un pecado. Sin embargo, esta carne corrompida no debe influir más en absoluto en nosotros. Y ¿cómo impedir la acción nefasta de esa oposición? La única solución eficaz es seguir el consejo de Dios: "Andad en el Espíritu, y no satisfagáis los deseos de la carne" (Gálatas 5:16).


EL ANDAR EN EL ESPÍRITU


¿Cuál es la naturaleza del Espíritu Santo que habita en mí?


No nos es difícil comprender que el Espíritu Santo, persona divina que habita en nosotros, es perfecto. Es el Espíritu de Dios, y, por ende, posee todos sus caracteres: "Es luz y no hay ningunas tinieblas en él" (1 Juan 1:5). "Es amor" (4:8). Es el "Espíritu de vida" (Romanos 8:2), de verdad (Juan 15:26; 1 Juan 5:6, 8), "de sabiduría" (Efesios 1:17), "de poder, de amor y de dominio propio" (2 Timoteo 1:7). El fruto que produce en nuestra vida corresponde igualmente a su naturaleza: "amor, gozo, paz, paciencia, benignidad, bondad, fe, mansedumbre, templanza" (Gálatas 5:22).


La "carne", que estará en mí todo el tiempo que viva en la tierra, es totalmente opuesta al "Espíritu", y su carácter no cambiará jamás


Lo comprendemos fácilmente. Ya hace mucho tiempo suspiramos a causa de la corrupción de nuestra «vieja naturaleza» y no nos extrañamos de que en la Palabra, la "carne" sea totalmente condenada, como tampoco de que sus obras mencionadas allí sean solamente cosas negativas y condenables. Son las que ya hemos enumerado antes: "adulterio, fornicación, inmundicia, lascivia, idolatría, hechicerías, enemistades, pleitos, celos, iras, contiendas, disensiones, herejías, envidias, homicidios, borracheras, orgías, y cosas semejantes a estas" (Gálatas 5:19-21).


Puedo andar sólo "por el Espíritu" o sólo "según la carne"


«Es justamente lo que no entiendo», me dirá tal vez. «Entre los dominios de estos dos enemigos irreconciliables que buscan gobernarme, ¿no hay una zona neutra donde yo pueda seguir mi vida en paz?» La respuesta es simple: o hago la voluntad de Dios, buena, agradable y perfecta, o bien hago mi propia voluntad. Entre la obediencia y la desobediencia no hay un punto medio.
Como Saúl, puedo ofrecer holocaustos y sacrificios a Dios. Pero si no los hago como la Palabra de Dios me manda, esos sacrificios son ante Dios un pecado de desobediencia y de voluntad propia (1 Samuel 13 y 15).
Como Rubén, puedo quedar "entre los rediles, para oir los balidos de los rebaños" (Jueces 5:16), pensando que no hay mal en ello. Sin embargo, si sé que el enemigo está en el país, y que amenaza a muchos con la muerte -y hasta con la muerte eterna-, entonces mi inactividad viene a ser una desobediencia culpable.
Puedo también ir a enterrar a mi padre. Pero si los cuidados hacia mi familia toman la prioridad sobre Jesús en mi vida, entonces este ejercicio, aunque sea motivado por amor, no resulta del "Espíritu" sino de "la carne" (Mateo 8:21-22).
No existe ninguna zona neutra entre el ámbito donde "el Espíritu" actúa en mi vida y el lugar donde la "carne" se pone en evidencia. Si continúo en la búsqueda de esta zona neutra, esto prueba que no entregué completamente mi vida al Señor.
Usted sabe cómo funciona un coche. Avanza o retrocede. No puede hacer otro movimiento. El apóstol Pablo anduvo "por el Espíritu" en toda fidelidad. Por esto proseguía "a la meta, al premio del supremo llamamiento de Dios en Cristo Jesús" (Filipenses 3:14). Demas, por el contrario, había marchado un tiempo con el apóstol, luego se detuvo y, peor aún, retrocedió, "amando este mundo (Filemón 24; 2 Timoteo 4:10). Usted puede imaginar cuán rápidamente aumentaba el alejamiento de uno respecto del otro. ¡Qué tristeza!
«Los que hemos muerto al pecado, ¿cómo viviremos aún en él?» (Romanos 6:22), pregunta el apóstol. Sólo el Espíritu Santo debe orientar las decisiones de mi corazón y dirigir mi marcha.


¿Cómo puedo hacer diferencia entre lo que es "del Espíritu" y lo que es de "la carne"? ¡No es siempre fácil!


El huevo de la hembra del cuco1 se parece al del pájaro del nido en el que lo puso. Una persona inexperta no los puede diferenciar fácilmente. Del mismo modo, a menudo puede parecerle difícil al que no anda desde hace tiempo en el camino de la fe hacer diferencia entre lo que es de la "carne" y lo que es del "Espíritu", especialmente cuando se trata de algo que se está gestando y que aún no lleva frutos visibles.
Incluso si ese discernimiento es en cierta medida cuestión de experiencia, no obstante es más importante tener un corazón no partido, dirigido hacia Cristo en la gloria, como Pablo (Filipenses 3), y un ojo bueno, como el ciego de nacimiento que Jesús había curado (Juan 9). Hasta un cristiano avanzado, si no mantiene la vigilancia, puede ser confundido por un niño en la fe que posee estas dos cosas. La Palabra de Dios dice: "Porque los ojos de Jehová contemplan toda la tierra, para mostrar su poder a favor de los que tienen corazón perfecto para con él" (2 Crónicas 16:9). "La lámpara del cuerpo es el ojo; cuando tu ojo es bueno, también todo tu cuerpo está lleno de luz; pero cuando tu ojo es maligno, también tu cuerpo está en tinieblas" (Lucas 11:34-36).
Dios le dio a Abraham una directiva muy simple: "Anda delante de mí y sé perfecto" (Génesis 17:1). A menudo cosas simples como éstas nos ayudan a ver claramente: «¿Esto me acerca al Señor Jesús, o me aleja de él? ¿Me es útil tal cosa en su servicio?»


¿Cuál debe ser mi meta? ¿Siembro "para el Espíritu" o "para la carne"? (Romanos 13:14; Gálatas 6:8).


Más de un creyente, y sobre todo entre los jóvenes, tiene a menudo la impresión de que ha realizado un gran esfuerzo para vencer el deseo de la carne y decir «no» al mundo y al pecado.
Pero la pregunta más apropiada es: ¿Siembro "para el Espíritu" o "para la carne"? Tanto el bien como el mal implican una preparación. Y tenemos que ser vigilantes respecto a lo que preparamos. Pueden sembrarse malas semillas en lugar de flores, ponerse fertilizantes a las plantas malas en vez de hacerlo a las buenas. ¿Cuáles entonces van a crecer y fortificarse?
La Palabra de Dios es la buena semilla (Lucas 8:11). ¿La propago ricamente en mi corazón por medio de una lectura constante, acompañada por la oración? ¿La medito y vivo de esta Palabra? (Salmo 119:148; Mateo 4:4) ¿Dejo que la Palabra de Cristo more en abundancia en mí? (Colosenses 3:16) ¿Soy un hacedor de la Palabra o un oidor olvidadizo? (Santiago 1:22-25).
El mundo entra tan fácilmente en las familias de los hijos de Dios -aun en aquellas que están alejadas de lugares de placeres carnales y de pecado- bajo la forma de libros o de escritos de toda clase. Muchas cosas que vienen de esta manera son como un «fertilizante» para nuestra carne, y la hacen crecer y desarrollarse. Los deseos resultantes se muestran muy pronto fuertes y exigentes. ¡Cuán difícil es vencer al mundo cuando se lo ha dejado llenar el corazón!
¿Cómo sucedió la caída de David? Al caer la tarde, ¡estaba acostado fuera sin hacer nada! Joab, todos los siervos de David, así como todo Israel, estaban en el fuego de la batalla contra el enemigo; pero el rey, recostado a la sombra, ¡no hacía nada! ¿Necesitamos entonces extrañarnos de los malos pensamientos que cautivaron su corazón y lo condujeron a un horrible pecado? (2 Samuel 11:1-17). Ningún medio es más propicio para el desarrollo de la "carne" que la ociosidad (Proverbios 6:10-11; 1 Timoteo 5:13). Por eso los creyentes de la isla de Creta, expuestos especialmente a ese peligro, debían procurar "ocuparse en buenas obras" (Tito 1:12; 3:8). Escuchemos, nosotros también, esta exhortación, y seamos celosos en "buenas obras, las cuales Dios preparó de antemano" para cada uno de nosotros (Efesios 2:10).
1) Nota del E.: Ave que habita especialmente en Europa. Pone sus huevos en los nidos de pájaros.

Deus está no Comando - Levi Cândido

Artigo enviado pelos irmãos de Barueri-SP

“Que diremos, pois, à vista destas cousas; Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm8:31)
Alguém disse que a essência da doutrina da graça consiste nisto: “Deus é por nós!”. De fato, se Deus estiver a favor de alguém, quem poderá se lhe opor e prevalecer? . O amparo pertencem àqueles a quem o Senhor pertence. “Quando tudo o que você é está à disposição de tudo o que Deus é, então tudo o que Deus é está à disposição de tudo o que você é”. “Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele..” ( 2 Cr 16:9ª ). Em primeira instância é necessário atentarmos para quem é Aquele que está no controle de todas as coisas no universo. As Escrituras Sagradas nos mostram que o SENHOR Deus tem a soberania sobre tudo, e que todas as coisas estão ao seu inteiro dispor. “Tudo o que Deus pretende ele decreta, e o que permite já previu”. “Por isso hoje saberás, e refletirás no teu coração, que só o SENHOR é Deus, em cima no céu e em baixo na terra; nenhum outro há. Conforme os teus juízos, assim tudo se mantém até hoje; porque ao teu dispor estão todas as coisas.”. (Dt 4:39 ; Sl 119:91). Aquele que é o Criador também é o Sustentador de todas as coisas, “portanto, nada acontece a não ser pela vontade do Onipotente; ou Ele permite que aconteça, ou Ele mesmo o faz acontecer”. Muitos há que miram as circunstâncias e ficam desanimadas com elas, ao invés de mirarem Aquele que governa as circunstâncias e tem absoluto controle sobre elas. “Mas o nosso Deus está nos céus; faz tudo o que lhe agrada.” (Sl 115:3). A.W.Pink escreveu: “Deus é Lei para si mesmo e... não tem obrigação de prestar contas de suas atitudes a quem quer que seja”. O que nós precisamos de fato, é conhecer Aquele cujos pensamentos e caminhos são infinitamente superiores aos nossos. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55:8-9). “Deus escreve com uma pena que nunca borra, fala com uma língua que nunca erra, age com uma mão que nunca falha”. “Se Deus é por nós quem será contra nós?”. É conhecendo o Senhor e o seu poder, que confiaremos e descansaremos nele, mesmo em meio às adversidades da vida. Em Salmo 9 verso 10 podemos ler: “Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome, porque tu, SENHOR, não desamparas os que te buscam”. Alguém disse: “Tome qualquer classe social, a mais alta ou a mais baixa, e não encontrará um só caso de alguém que tenha confiado no SENHOR e ficado desapontado” “Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado.” (Sl 55:22). Se nossa personalidade e nossas diretrizes, se voltam para Deus, temos a presente e eterna paz com Ele em toda e qualquer circunstância. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” (Is 26:3). O pastor Tomaz Germanovix de Londrina-Paraná, disse algo muito significativo: “Façamos dos momentos sombrios e penosos de nossas vidas pássaros que nos levem, em suas asas, até à presença majestosa do SENHOR do universo. Descansemos Nele, pois ele está no comando” “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” (Is 45:22). Também lemos em Salmo 46 verso 10 que diz: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”. Thomas Brooks assim expressou-se: “A soberania de Deus é aquele cetro de ouro em sua mão pelo qual ele faz todos se curvarem, seja por sua palavra, por suas obras, por suas misericórdias ou por seus juízos”. De fato, a doutrina da soberania de Deus transforma a adversidade. Santo Agostinho foi muito feliz em dizer que “a nossa alma jamais repousará em paz enquanto não repousar no SENHOR”. Se temos Deus como o Soberano Senhor, teremo-Lo como refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (ver Sl 46). “A confiança em Deus, o eterno Ajudador, não só na morte e no julgamento final, mas no tempo presente também, na dificuldade imediata, pode ser visto no Salmo 54:4, onde vemos a bem-aventurança daqueles que têm o SENHOR ao seu lado. “Eis que Deus é o meu ajudador, o SENHOR é quem me sustenta a vida.” Moisés foi um homem que aprendeu que sua felicidade, sua segurança, seu êxito em seus caminhos, dependia tão somente da presença do SENHOR com ele, por isso a sua determinação em receber do SENHOR a convicção de Sua presença, o faria disposto a seguir o seu caminho. “E Moisés disse ao SENHOR: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos. Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo.” (Ex 33:12-13). “Nenhum homem pode, na verdade, dizer que teve êxito na vida, a menos que haja escrito na parte superior do diário de sua vida – Entrada: Deus!”. Moisés sabia que se o SENHOR fosse por ele, quem seria contra ele?. Ele sabia que tendo o SENHOR ao seu lado, teria a providência necessária para toda a sua vida. A resolução de seu coração era : “Senhor, eu não quero fazer nada a não ser que o Senhor me dirija”. A convicção da presença do SENHOR traz quietude, temor, humildade...dependência. Por isso vemos como o coração de Davi extravasou-se em confiança, alegria e esperança pela convicção da presença do Senhor ao seu lado. “Tenho posto o SENHOR continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.”( Sl 16:8-9 ). Oxalá experimentemo-nos aquela experiência de comunhão descrita no Salmo 84 verso 3 que diz: “O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu”.“A Tua providência é grande e amável, homens e animais recebem teu cuidar; por toda a criação Tu és o responsável, mas os santos são teu interesse peculiar”. Diz o apóstolo Paulo em Romanos 8 verso 32 que “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as cousas?”. O Senhor cuida daqueles que são seus. “Provai, e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia. Temei ao SENHOR, vós, os seus santos, pois nada falta aos que o temem.” (Sl 34:8-10). Por isso, tudo o que nós necessitamos é Cristo mesmo. Se há algum de meus leitores com o coração quebrantado, se o pecado pesa-lhe em sua consciência, se se sentem algemados em grilhões do pecado, olhem para Jesus Cristo, e somente para Ele. “...Pois não há nenhuma necessidade que não possa ser suprida por Jesus; não há vazio no coração que Cristo não possa encher; não há um ermo que ele não possa povoar; não há deserto que ele não possa fazer florescer como a rosa.” “O minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança. Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei abalado. Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza, e o meu refúgio estão em Deus. Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio.” (Sl 62:5-8). “Talvez haja um tempo em que Deus não é encontrado, mas não existirá nenhuma ocasião em que não se possa confiar nele”, dizia Thomas Lee. Certa vez um homem foi pedir conselhos a um pastor. Ele achava-se no meio de um colapso financeiro. “Perdi tudo”, lamentou ele. “-Oh, estou tão triste por você ter perdido a sua fé”. “- Não”, corrigiu o homem, “não perdi minha fé”. “-Bem, então sinto muito por você ter perdido o seu caráter”. “-Eu não disse isto”, tornou a corrigir ele. “Ainda tenho o meu caráter”. “-Que pena você ter perdido a sua salvação”. “- Não foi isto que eu disse”, tornou a corrigir ele. “Não perdi minha salvação”. “-Você tem a sua fé, o seu caráter, a sua salvação. Parece-me”, observou o ministro, “que você não perdeu nenhuma das coisas que realmente importam”... Nem nós a perdemos. Você e eu poderíamos orar como o puritano. Ele sentava-se para uma refeição de “pão e água”, curvava a cabeça e dizia: “ Tudo isto e Jesus também!”. “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem cousa alguma podemos levar dele; tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”(I Tm 6:6-8). Se você tem Cristo, você tem o Pastor do Salmo 23. “O SENHOR é o meu pastor: nada me faltará”. Se você tem Cristo, você tem os celeiros de Deus, pois “Cristo é a chave de todos os aposentos de Deus”. Se você tem Cristo, “você possui graça para cada pecado, direção para cada canto, e uma âncora para cada tempestade. Você tem tudo o que precisa”. A linguagem dos santos de Deus é : “No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração no teu salvamento. Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem. Tu és bom e fazes o bem; ensina-me os teus decretos”, etc.( cf. Sl 13:5-6, 119:68 ). “O único verdadeiro lugar de descanso, onde a dúvida, a fadiga, os ferrões de uma consciência acusadora e os anseios de uma alma insatisfeita podem todos aquietar-se, é Cristo mesmo. Não a igreja, mas Cristo, não a doutrina, mas Cristo. Não as cerimônias, mas Cristo. Cristo, o Deus homem dando a vida pela nossa - selando o eterno concerto e fazendo a paz pelo sangue da sua cruz. Cristo, o celeiro divino de toda a luz e verdade, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Este, somente este, é o refúgio da alma aflita, a rocha sobre a qual se pode estar firme. Jesus Cristo é digno de toda adoração”.( F. Ronke) “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt 11:28-30). “Quando olho para mim, fico deprimido; quando olho para os outros, fico desapontado; quando olho para as circunstâncias, fico desanimado; mas...quando olho para Cristo fico descansado”. “Olhem para o meu Servo. Vejam o Meu Escolhido. Ele é o Meu Amado, em quem a minha alma se alegra...Ele não esmaga o fraco, nem apagará a menor esperança que houver” (Mt 12:18-20). “Pai, guarda e sustenta o Teu povo em Cristo Jesus. Amém”.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Uma porta aberta - Arcadio Sierra Diaz

Extraído do Livro " A Igreja de Jesus Cristo, Uma Perspectiva Histórico Profética" Dsiponível para Download na seção de ebooks do Filho Varão
" 8 Conheço as tuas obras,eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fecha,que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome".
As obras de Filadélfia eram encomendadas pelo Senhor, pois esse pequeno grupo, um remanescente reduzido em número como aquele que se iniciou em 1828, não teria outra ambição que servir ao Senhor, conhecer-lhe, ter comunhão com Ele, estudar e por em prática a Palavra do Senhor. O Senhor levantou alguns irmãos na Inglaterra para que começassem a viver a prática da Igreja restaurada, a adequada vida do Corpo, fora de toda denominação e sistema divisivo, restaurando assim o amor entre os irmãos, a comunhão no Espírito em sua posição original. Além disso se foram restaurando muitas verdades bíblicas, como: a verdadeira natureza da Igreja do Senhor, o ministério do Espírito Santo em relação com o indivíduo e o Corpo de Cristo, a posição do crente em Cristo, a suficiência do nome de Cristo, o sacerdócio de todos os crentes, o arrebatamento da Igreja, a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo e seu reino milenar na terra, a unidade do Corpo de Cristo. Recorde-se que à medida que a Igreja se estabelecia no mundo paranele por sua morada, se foi perdendo nos cristãos a visão da volta do Senhor Jesus; ensinamento que havia dado força e ânimo aos primeiros cristãos. Tudo foi mudando, até que chegou o momento em que muitos dos chamados "pais da Igreja", interpretaram as profecias apocalípticas como já cumpridas na vigência do Império Romano.Muitas destas verdades restauradas se começaram a pregar em Filadélfia desde os púlpitos evangélicos, ainda que não todas, porque Filadélfia têm voltado à Palavra de Deus e têm sido fiel a ela, e com Filadélfia têm aprendido nossos irmãos de Sardes, mas infortunadamente esses ensinamentos têm sido em parte mal usados. Por exemplo, o sacerdócio de todos os santos têm sido negligenciado pelo protestantismo. O funcionamento de um clero ordenado dentro da congregação tem o nefasto efeito de apagar o controle que o Espírito Santo exerce sobre as atividades sacerdotais dos membros do Corpo. Os irmãos pioneiros na restauração dos princípios bíblicos, que têm adotado uma posição definida na vertente bíblica por convicção e não por conveniência, os que têm sofrido uma forte e até violenta oposição, apreciam muito essas verdades e não abandonam essa posição, porque o preço têm sido muito alto.O Senhor tem a chave de Sua casa, e por isso têm aberto uma porta à igreja restaurada, a qual ninguém pode fechar. O organizacionalismo sectário que se têm apoderado da grande parte da cristandade, têm tratado de fechá-la, de opor-se à restauração da Igreja de Jesus Cristo, mas é uma porta que se vai abrindo mais para que mais irmãos entrem por ela, pois somente o Senhor, que é Cabeça da Igreja, tem a chave; não há mais chaves. As igrejas orientais atuais são uma mescla do cristianismo primitivo e do paganismo grego e oriental; o catolicismo romano é uma mistura do cristianismo primitivo greco-romano e germano-saxão, do paganismo e do judaísmo; o protestantismo tratou de restaurar o cristianismo primitivo, mas ficou pela metade, ante qual o Senhor reagiu restaurando Sua Igreja por cima dos limites do protestantismo.
"que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome." (v.8b).
O Senhor elogia a igreja restaurada e lhe diz que têm guardado Sua Palavra ainda que tenha pouca força. Aqui se refere à força física e humana, não à força espiritual, da qual é rica. Filadélfia tem pouca força, mas é melhor essa pouca força quando se tem o pleno respaldo do Senhor, que gozar de uma boa reputação não merecida, como no caso de Sardes. A igreja começou a ser restaurada por um pequeno remanescente; ainda que carente dos grandes meios econômicos e relações políticas do cristianismo organizado; não faz parte dos fortes deste mundo; pelo contrário, sofre a oposição de organizações reformadas, de onde tem saído. Pode-se pensar que ao Senhor agrada quando fazemos muitas coisas por Ele; mas isso é discutível. Às vezes se trabalha para satisfazer a vaidade egoísta. Não é necessário intentar ser forte; nem o Senhor quer que sejamos fortes. O débil (Davi) venceu ao forte, o gigante (Golias). O Senhor está interessado em que sejamos féis no pouco, que trabalhemos com o que temos recebido Dele, não de outro. "9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." (2 Co.12:9-10).

As organizações poderosas podem menosprezar os começos modestos da restauração da Igreja, quando tem chegado o momento de reconstruir o templo do Senhor, o verdadeiro testemunho da igreja nesta terra. Mas acontece exatamente igual ao ocorrido ao povo judeu depois de setenta anos de cativeiro na Babilônia. Deles iam regressando à Terra Santa pequenos grupos nos tempos de Zorobabel e Josué, Esdras e Neemias. Não regressaram com muitas riquezas materiais, mas sim plenos da necessária confiança em Deus para empreender a reconstrução da nação, a cidade e o templo. Houve muita oposição por parte dos que estavam ali organizados, como Sambalá, Tobias e Gesém, porque não tinham a devida relação com Deus e não haviam legitimidade em suas raízes. O Senhor estava vendo tudo isso, e dispôs ali do ministério dos profetas Ageu e Zacarias para alentar ao povo para que continuasse a obra de restauração, e Deus falou por meio de Zacarias a Zorobabel, dizendo-lhe: "6 Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos. 9 As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos é quem me enviou a vós outros.10 Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra" (Zac. 4:6,9-10).

Com Filadélfia está ocorrendo isso. Os pequenos grupos, mas não reduzidos a meras pessoas jurídicas, que integram as incipientes igrejas nas localidades, mas que se ajustam à Palavra de Deus, são menosprezados. Mas aí está essa porta aberta, e ninguém a poderá fechar.A igreja restaurada serve ao Senhor guardando Sua Palavra. As regras de conduta da Igreja, como tudo o que tem a ver com ela, são as que estão estabelecidas na Palavra de Deus, porque por meio dela, Ele se expressa. A principal causa de que séculos antes de que muitas organizações houvessem apostatado, foi porque se desviaram da Palavra do Senhor. Sardes na Reforma, até certo ponto restaurou a Palavra de Deus, mas negou Seu nome. Filadélfia tem se sustentado na linha da restauração, regressando inteiramente Palavra, e por isso não tem negado o nome do Senhor; a igreja restaurada abandonou esses nomes diferentes ao do Senhor Jesus Cristo. Se tem posto como moda no protestantismo que um cristão não se contente com ser somente cristão; é necessário que seja wesleyano, batista, pentecostal, carismático, luterano, presbiteriano, anglicano, copto, metodista, assembleísta e mil “istas” mais, e não podem conceber que um cristão não esteja debaixo da cobertura de uma organização dotada de um nome e de uma pessoa jurídica. E ao que pergunta, se respondemos às secas que somos cristãos, isso não lhe basta. Parece que não aceitaram nem conceberam que possam existir cristãos sem que pertençam a uma denominação determinada. Todos estes nomes estão dividindo aos filhos de Deus. Como diz Watchman Nee: "Os dois milênios da história da Igreja são um triste registro das invenções humanas para destruir a unidade da Igreja" ( A Igreja Normal, Watchman Nee, Tipográfica Indígena, Cuernavaca, Morelia, México, 1964, pág. 93).

A única separação que necessitamos é do mundo, quando só nos interessa levar o nome do Senhor Jesus. Quando a Igreja, a desposada com Cristo, toma outro nome, fornica espiritualmente, " 2 Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. " (2 Co. 11:2). A igreja restaurada guarda a Palavra do Senhor, e guardando-a e entendendo-a, no meio deles não há credo, nem doutrina, nem tradição, nem opiniões dos homens, nem ensinamentos diferentes da Palavra de Deus. Às vezes pode dar-se o caso de entenderem-se muitas doutrinas ou aceitar um credo particular, sem que necessariamente se conheça a Bíblia. Costuma-se tratar de enquadrar, simplificar e limitar a Bíblia reduzindo-a a um credo. Por que se dão estas coisas? Porque a Bíblia, entendem-na os que têm a vida de Deus, e um credo, o entende qualquer sem muita complicação.Em virtude de que a nada do começado na Reforma se tem dado feliz cumprimento, por essa razão a igreja de Filadélfia é a encarregada de acabar a obra de restauração total da Casa de Deus. Filadélfia não tem negado o nome do Senhor. Não negar o nome do Senhor, implica também não negar Sua pessoa, confessando-o com valor e afrontando qualquer risco. Os sistemas denominacionais de Sardes tem substituído o nome do Senhor por outros nomes de fabricação humana. A Igreja de Filadélfia não exclui aos irmãos denominacionais; tem comunhão com eles, com os santos, porque é inclusiva, mas não participa do sistema que nega o nome do Senhor. Pode-se fazer parte do sistema denominacional e mediante o Espírito e a Palavra do Senhor receber clareza sobre o que não é legítimo, sobre o que não está de acordo com a Palavra, sobre o que não deve permanecer, nem aprovar-se nem respaldar-se, e se começa a sentir o desejo de não seguir participando em muitas dessas coisas. Tem-se por benção, que ingresse muita gente a nosso círculo cristão, mas isso não é apropriado quando o caminho não é estreito. A porta aberta que o Senhor tem posto diante da Igreja, ninguém a pode fechar, e de fato se tem intentado fechá-la, mas não podem, porque quem tem as chaves é o Senhor Jesus. A Igreja teve seu nascimento e iniciou seu crescimento e desenvolvimento com um mínimo de forma institucional e credo se é que se pode assegurar que algo disso havia em sua estrutura, salvo alguma dose de procedimentos herdados em seus primórdios, em maior porcentagem de judaísmo, pois mais que formas fixas de organização e culto externo, o fundamental na Igreja do Senhor desde aquele primeiro dia de Pentecostes, o que na realidade a faz atrativa, sua verdadeira riqueza, era e segue sendo o Senhor Jesus Cristo encarnado, crucificado, ressuscitado, glorificado e manifesto em Sua Igreja por Seu Santo Espírito. Os demais aspectos têm sido colocados em um lugar secundário no curso da verdadeira construção do templo de Deus. Na prática a Igreja universal de Jesus Cristo é espiritual, é um organismo vivo e não meramente uma multiplicidade de sistemas organizacionais.A Igreja é expressada pelas igrejas locais, as quais, por terem os anciãos e diáconos, estão organizadas. Se se associa a palavra "igreja" (ekklesia) com o edifício ou lugar de reunião, ou com uma instituição, nos desviamos da verdade escritural. É necessário começar a associar o termo igreja com a comunhão dos santos, com a realidade do povo de Deus em Cristo pelo Espírito, do Corpo do Senhor Jesus. O termo grego ekklesia vem da preposição “ek”, que significa fora e “klesis” que significa uma chamada, de maneira que os santos são “os chamados fora de”, o qual não se relaciona para nada com os edifícios ou as organizações eclesiásticas. "Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo." (1 Co. 12:27). "22 E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas." (Ef. 1:22,23). As instituições são invenções humanas e não estão implícitas na economia divina, por muito que se lhes pretenda defender. Pode-se fazer parte da assembléia institucional sem que necessariamente se faça parte da Igreja de Jesus Cristo, e isto deve saber qualquer que medianamente estuda a Escritura. O erro da denominação consiste em que não são todos os que estão, nem estão todos os que são. Biblicamente devemos associar o termo igreja primeiramente com a assembléia inclusiva dos crentes regenerados na localidade, e logo com a de todos em todo o universo, o qual leva implícito, ou está conectado com a unidade em Cristo e a comunhão no Espírito.A Igreja tem sua Cabeça que é Cristo, tem sua jurisdição que é a localidade ou cidade, inclui todos os filhos de Deus de uma cidade sem excluir a nenhum por razões sectárias, de posição social o econômica, de raças, de ênfases doutrinárias; assim também tem a Igreja seu conteúdo bíblico, seu serviço próprio, a disciplina legítima e bíblica, o governo, a comunhão, a unidade, as finanças, as reuniões, as relações; tudo isto o tem a Igreja em um marco bíblico e normal, como está no plano de Deus, como está na Bíblia, sem os farisaicos aditamentos estatutários. A Igreja de Jesus Cristo não funciona porque a autoridade civil lhe outorgue poder de pessoa jurídica. Pessoalmente me informei sobre certa congregação cristã que, para se tornar uma pessoa jurídica e ter seus estatutos ou regulamentos internos, encarregou sua redação a um advogado sem conversão, nos quais não aparecia o nome de Deus nem de Seu Cristo. E me consta que se regiam por esse documento para dirimir muitos de seus assuntos.

Doze Conselhos Importantes Para Aqueles Que Desejam Ser Líderes na Casa de Deus - Watchman Nee

Extraído do livro "O Testemunho de Watchman Nee" e são partes de uma carta escrita em 10103/1950 durante o período de vinte anos em que permaneceu preso pelo Regime Comunista Chinês.
Aprendam a amar os outros, a pensar no bem deles, a ter cuidado por eles, a negar-se a si próprios por causa deles e a dar a eles tudo o que têm. Se alguém não consegue negar-se a si próprio em beneficio dos outros, ser-lhe-áimpossível conduzir alguém no caminho espiritual. Aprendam a dar aos outros o que você tem, ainda que se sinta como se nada tivesse. Então o Senhor começará a derramar-lhe a Sua bênção.
A força interior de um líder deveria equivaler à sua força exterior. Esforços em demasia, avanços desnecessários, inquietações, apertos, tensões, falta no transbordar, planos humanos e avanços na frente do Senhor, são todas as coisas que não devem ocorrer. Se alguém está cheio de abundância em seu interior, tudo o que emana dele é como o fluir de correntes de águas, e não existem esforços demasiados de sua parte. É preciso ser de fato um homem espiritual, e não simplesmente se comportar como um.
- Ao fazer a obra de Deus aprenda a ouvir os outros. O ensínamento de Atos 15 consiste em ouvir, isto é, ouvir o ponto de vista de outros irmãos porque o Espírito Santo poderá falar por meio deles. Seja cuidadoso,, pois ao recusar ouvir a voz dos irmãos, você poderá estar deixando de ouvir a voz do Espírito Santo. Todos aqueles envolvidos em liderança devem assentar-se para ouvi-los. Dê a eles oportunidades ilimitadas de falar. Seja gentil, seja alguém quebrantado e esteja pronto para ouvir.
- 0 problema de muito líderes é não estarem quebrantados. Pode ser que tenham ouvido muito, a respeito de serem "quebrantados" porem não possuem revelação dessa verdade. Se alguém está quebrantado, não tentará chegar as suas próprias decisões no que toca a questões importantes ou aos ensinamentos, não dirá que é capaz de compreender as pessoas ou de fazer coisas, não ousará tomar para si a autoridade ou impor a sua própria autoridade sobre os outros, nem aventurar-se-á a criticar os irmãos ou tratá-los com presunção. Um irmão quebrantado não tentará auto defender-se nem remoer-se por algo que ficou para traz.
- Não deve existir nas reuniões nenhuma tensão, tampouco na Igreja. Com respeito às coisas da Igreja aprenda a não fazer tudo você mesmo. Distribua as tarefas entre os outros e os leve a aprender a usar suas próprias capacidades de executar. Em primeiro lugar, você deve exporlhes resumidamente os princípios fundamentais a seguir e depois se certificar de que agiram de acordo. É um erro fazer você fazer muita coisa. Evite também aparecer demais na reunião, caso contrário os irmãos poderão ter a sensação de que você está fazendo tudo sozinho. Aprenda a ter confiança nos irmãos e a distribui-la entre eles.
- O Espirito de Deus não pode ser coagido na Igreja. Você precisa ser submisso a Ele pois, caso contrário, quando Ele cessar de ungi-lo a Igreja se sentirá cansada ou até mesmo enfadada. Se o meu espirito estiver forte em Deus, ele alcançará e tomará a audiência em dez minutos; se estiver fraco não adiantará gritar palavras estrondosas ou gastar um tempo mais longo, o que inclusive com certeza será prejudicial.
- Ao pregar uma mensagem, não a faça demasiadamente longa ou trabalhada, caso contrário o espírito dos santos sentir-se-á enfadado. Não inclua pensamentos superficiais ou afirmações rasteiras no conteúdo da mensagem; evite exemplos infantis, bem como raciocínios passíveis de serem considerados pelas pessoas como infantis. Aprenda concluir o ponto alto da mensagem dentro de um período de meia hora. Não imagine que, o fato de estar gostando de sua própria mensagem, significa que as suas palavras são necessariamente de Deus.
- Uma tentação com que freqüentemente nos deparamos numa reunião de oração é querer liberar uma mensagem ou falar por tempo demasiado. Uma reunião de oração deve ser consagrada a oração, muito falatório levará à sensação, de sentir-se pesado, com o que a reunião se tornará um fracasso.
- Os obreiros precisam aprender muito, antes de assumirem uma posição onde tenham de lidar com problemas ou com pessoas. Com um aprendizado inadequado, um conhecimento insuficiente, um quebrantamento incompleto e um juizo não digno de confiança, serão incompetentes para lidar com os outros. Não tire conclusões precipitadas; mesmo quando se está prestes a fazer algo deve-se fazê-lo com temor e tremor. Nunca trate com leviandade as coisas espirituais. Pondere'as no coração.
- Aprenda a não confiar unicamente em seus próprios juizos. Aquilo que consideras correto pode ser errado e aquilo que consideras errado pode ser correto. Se alguém está determinado a aprender com humildade, levará, com certeza, alguns poucos anos para terminar de faze-lo. Portanto, por enquanto, você não deve confiar demasiadamente em si mesmo ou estar muito seguro a respeito, do seu modo de pensar.
- É perigoso para as pessoas da Igreja seguirem as suas decisões antes de você ter atingido o estado de maturidade. O Senhor operará em você para tratar seus pensamentos e para quebranta-lo antes que você possa compreender a vontade de Deus e ser definitivamente ‘autoridade de Deus'- A autoridade se baseia no conhecimento da vontade de Deus. Onde não estiver sendo manifestado a vontade e o propósito de Deus, ali não há autoridade de Deus.
- A capacidade de um servo de Deus com certeza será expandida porem pelo mesmo Deus que o capacitou. Descanse em Deus, ame-o de todo o coração. Jesus disse "sem mim nada podereis fazer". A autoridade necessária para o desempenho do ministério é fruto de nosso relacionamento. Nunca olhe para dentro de você mesmo pois isso poderia desanimá-lo, porem, jamais abra mão da:
- Intimidade com Deus, e
- O conselho dos sábios que Deus colocou na Igreja.
"Não fostes vós que me escolhestes, porem eu vos escolhi a vós e vos designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça afim de que tudo o pedirdes ao Pai em meu nome Ele vos conceda" JO 15:16.

“Coisa Nova” - David Wilkerson

Quantas vezes você já ouviu cristãos dizendo: "Deus está fazendo algo novo na igreja"? A "coisa nova" a que se referem pode ser um avivamento, um derramamento do Espírito, uma visitação, ou um mover de Deus.
Entretanto, com muita freqüência esta "coisa nova" de Deus se apaga rapidamente. E uma vez apagada, não pode mais ser encontrada; dessa maneira, ela prova não ser um mover de Deus em absoluto. Na verdade, sociólogos cristãos já fizeram um estudo de muitas destas assim chamadas visitações. Descobriram que a duração média desses acontecimentos é de aproximadamente cinco anos.
Pessoalmente, creio que Deus está fazendo uma coisa nova na igreja hoje. Contudo, esta grande obra do Espírito não se limita a um local em particular - está acontecendo por todo o mundo. E não se precisa viajar longe para contemplá-la - de fato, a "nova coisa" de Deus pode estar tão perto quanto a igreja mais próxima de sua casa.
Há um princípio bíblico que governa todo genuíno mover de Deus. Encontramos este princípio em operação vez após vez, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. E tem se provado real durante séculos de história da igreja. O princípio é este: Deus não começa uma coisa nova na sua igreja, enquanto não acabar com a anterior. Como disse Jesus, não dá para colocar vinho novo em odres velhos.
Por que isto acontece? É porque Deus tem uma divergência com o antigo na sua igreja. Veja, a cada nova obra que ele levanta, basta passarem umas poucas gerações e já começam a se infiltrar a apatia e a hipocrisia. Logo o povo de Deus se torna idólatra, com corações se inclinando para a apostasia. E, com o tempo, Deus opta por deixar de lado a antiga obra em sua igreja. Ele a abandona inteiramente antes de introduzir a nova.
Este princípio apareceu pela primeira vez em Siló. Durante o tempo dos juízes, Deus estabeleceu uma obra santa naquela cidade. Siló era o lugar onde ficava o santuário do Senhor, o centro de toda atividade religiosa em Israel. O próprio nome Siló quer dizer "o que pertence ao Senhor". Isso fala das coisas que representam Deus, e revelam a sua natureza e caráter. Era também onde Samuel ouviu a voz do Senhor, e onde o Senhor lhe revelou a sua vontade.
No entanto, Eli era o sumo sacerdote em Siló, e seus dois filhos eram ministros no santuário. Eli e seus filhos eram preguiçosos e sensuais, totalmente consumidos por interesses próprios. Durante o seu ministério, permitiram que pecado grosseiro entrasse na casa de Deus. Com o passar do tempo, Siló se tornou corrompida. Logo o povo de Deus estava cheio de cobiça, adultério e hipocrisia.
Finalmente, o Senhor parou de falar em Siló. Basicamente, disse a Samuel: "Siló ficou tão contaminada que não representa mais quem eu sou. Esta casa deixou de ser minha. Não vou mais tolerar isto. Este lugar está acabado para mim". Então o Senhor tirou sua presença do santuário. E escreveu "Icabod" por cima da porta, significando: "A glória do Senhor se afastou".
Até que ponto um povo precisa chegar para que o Senhor retire dele a sua presença? Considere a cena em Siló: durante anos, ninguém havia se colocado na brecha em favor daquela sociedade. Ninguém se humilhou, clamando em arrependimento: "Senhor, não se aparta de nós!".
Ao invés disso, Deus só via um povo endurecido em relação à verdade. Aqueles israelitas observavam todos os rituais religiosos e diziam todas as coisas certas, mas seus corações não participavam de nada daquilo. Todas as suas obras eram da carne. E o sacerdócio havia ido além do ponto de retorno. O sumo sacerdote Eli ficara totalmente cego à sua própria apostasia. Ele e seus filhos ímpios teriam de se ir.
Então o Senhor removeu inteiramente o velho. E, mais uma vez, levantou algo novo. Depois disso, o templo em Jerusalém ficou conhecido como a "casa do Senhor". E durante um tempo, Deus falou ao seu povo ali. A casa se encheu de oração, a palavra de Deus era pregada, e o povo oferecia sacrifícios de acordo com os mandamentos de Deus. O templo em Jerusalém representava a natureza de Deus, e ele manifestava sua presença ali. De fato, em uma ocasião, sua glória encheu o templo de um modo tão poderoso, que os sacerdotes não puderam ministrar.
Contudo, depois de um tempo, aquele ministério também caiu em decadência. A corrupção se instalou entre o povo outra vez. E o templo em Jerusalém não mais representava Deus.
Este Ciclo Tem Marcado a História do Povo de Deus
Passam-se poucas gerações até que uma nova obra de Deus caia em apatia e hipocrisia. Por que isto acontece? Quase sempre ocorre porque aqueles que estão no ministério passam a ser movidos pela carne. A paixão fervorosa que deu origem à obra começa a se apagar. E com o tempo, o ministério se torna uma instituição humana; uma rotina sem vida se estabelece; os líderes, que antes viviam em oração - agora dependem de organização e habilidades humanas para manter a obra em funcionamento.
No início, estes mesmos líderes confiavam totalmente em Deus, e ele lhes falava. Mas, em algum momento, resolveram abandonar o espírito de servo e assumir um posicionamento político. E agora, ao invés de ministrar, competem entre si por poder, prestígio e números. Tragicamente, o ministério vira uma sombra remota daquilo que Deus antes fizera no meio deles, pelo seu poder e verdade.
O Senhor confrontou este tipo de condescendência no tempo de Jeremias. Enviou o profeta à porta do templo para proclamar uma palavra devastadora: "Emendai os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos farei habitar neste lugar" (Jr 7.3). Ele estava dizendo em outras palavras: "Esta obra tornou-se corrupta, e agora a morte está às portas. Mas ainda há tempo para salvá-la. Não quero me afastar dela. Quero ficar aqui com vocês e agir em seu meio. Mas para que isto aconteça, vocês terão de se arrepender. Terão de voltar ao primeiro amor".
Então o Senhor acrescenta: "Não confieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este" (Jr 7.4). Deus ouvira o povo dizendo: "O Senhor não poderá destruir este templo. É sua casa eterna; é a nossa história, nossa tradição de gerações. Olhe para estes edifícios majestosos. Permanecem como testemunho de Deus a um mundo pagão. Ele nunca abandonará o que estabeleceu aqui".
Mas o Senhor retrucou: "E quanto às suas contaminações? E o adultério desenfreado? Vocês juram falsamente. Encurvam-se diante dos ídolos. E transformaram minha casa em covil de salteadores. Enviei profetas para adverti-los, mas não me ouviram; falei com vocês, mas ninguém deu atenção. Clamei, mas ninguém respondeu".
Agora Deus adverte: "Ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo de Israel" (Jr 7.12). Ele estava insistindo: "Vão todos - pastores, ministros e sacerdotes. Abram suas bíblias e vejam vocês mesmos como é que eu trabalho. Vejam o que aconteceu na minha casa em Siló. Estabeleci aquela igreja e coloquei meu nome sobre ela; mas o povo recusou os meus profetas. Pelo contrário, confiaram em seus próprios caminhos. Então rejeitei totalmente o que era velho".
"Agora estou prestes a fazer isso de novo. Vocês são iguaizinhos a Siló. Vocês permitiram pecado e corrupção na minha casa. Vocês se tornaram tão degenerados, que não representam mais a mim. Olhem em torno: quem se colocou na brecha? Quem está chorando com coração arrependido? Vejo apatia e contemporizações. A minha palavra declara claramente que eu retirei a minha presença de Siló. E agora vou deixar vocês. Estou removendo a minha glória do seu meio".
"Farei também a esta casa, que se chama pelo meu nome, na qual confiais, e a este lugar, que vos dei a vós outros e a vossos pais, como fiz a Siló. Lançar-vos-ei da minha presença, como arrojei a todos os vossos irmãos, a toda a posteridade de Efraim" (Jeremias 7:14-15).
Outra vez, Deus estava dizendo: "O antigo acabou, terminou. Vocês não me representam mais. Eu agora terei um povo que me representará diante do mundo do jeito que eu verdadeiramente sou. Tenho uma coisa totalmente nova em mente".
O Senhor encerra com essa declaração: "Tu, pois, não intercedas por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes, porque eu não te ouvirei" (Jr 7.16). Ele estava dizendo: "Não se dê ao trabalho de orar por esta obra condenada. Está morta e acabada, sem qualquer esperança de ser reavivada".
Cristo Foi ao Templo Com Um Convite e uma Advertência
Jesus foi ao último templo e convidou a todos para virem se abrigar sob suas misericordiosas asas de proteção. Convocou os cegos, os doentes, os leprosos, os pobres, os perdidos e a todos para que viessem e encontrassem cura e perdão. Mas a multidão religiosa recusou sua oferta. Então Cristo testificou a seu respeito: "Vós não o quisestes!" (Mt 23.37).
Ao ler isso, uma pergunta surge: aqui no Novo Testamento, será que Deus iria dispor de uma obra velha do mesmo jeito que fez no Velho? Iria ele abandonar a coisa velha, e levantar uma nova? Iria ele afastar aquilo que rejeitou suas ofertas de graça, misericórdia e despertamento?
Sim, ele iria. Jesus respondeu àqueles que o rejeitaram, dizendo: "Eis que a vossa casa vos ficará deserta" (Mt 23.38). Ele lhes disse: "Este templo agora é sua casa, não minha. Eu a estou deixando. Estou deixando aquilo que vocês desperdiçaram e abandonaram".
Ele então acrescenta: "Declaro-vos, pois, que desde agora já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!" (23:39). Ele estava declarando: "A minha glória não está mais nessa casa. Rejeito essa casa agora; e o restante da sua vida religiosa será conduzido sem a presença de Deus. Eu também entrego essa velha obra à carne. Os seus ministros não serão homens espirituais, mas ministros da carne".
Os discípulos não conseguiam acreditar nas palavras de Jesus. Insistiram com ele: "Mestre, olhe para a magnificência do templo, as estruturas impressionantes. Considere sua história, os séculos de tradição. Isto não pode, de forma alguma, cair em ruínas. O Senhor está dizendo que tudo acabou?". Jesus respondeu: "Sim, acabou. Esta obra velha está encerrada. Está morta e terminada aos meus olhos. Vou fazer uma coisa nova agora".
Pense nisto: cá estava a misericórdia e a graça Encarnada, dizendo, "Esta coisa velha não é mais minha. Agora a deixo em total desolação. Não tem absolutamente nenhuma chance de ser renovada". Em seguida, caminha para o Pentecostes, para o início de uma nova coisa. Ele estava prestes a levantar uma nova igreja, não uma réplica da velha. E a faria novíssima desde os alicerces. Seria uma igreja formada de novos sacerdotes e novo povo, todos nascidos de novo nEle.
Enquanto isso, a obra velha ainda se arrastaria. Multidões viriam ainda ao templo para observar seus rituais mortos. Pastores ainda roubariam os pobres, adúlteros continuariam pecando à vontade, e o povo se inclinaria à idolatria. Cada dia, a obra velha ficaria mais árida e fraca. Por que? alguém talvez pergunte. Porque a presença de Deus não estava mais nela.
Agora chegamos à igreja dos nossos dias. Quero lhe perguntar: o que você vê acontecendo na igreja hoje representa aquilo que Jesus é? Pense em todas as denominações e movimentos, tudo que se associe ao nome de Cristo. O que estamos vendo é realmente a igreja triunfante, a noiva imaculada de Cristo? Revela ao mundo perdido a natureza própria de Deus? Isto é o melhor que o Espírito de Deus pode produzir nestes últimos dias?
Ou, a igreja visível e moderna teria se tornado coisa velha? Será que se contaminou, está equilibrando-se perigosamente, e prestes a ser substituída por algo novo? Em síntese, será que Deus ainda fará uma última mudança antes da volta de Jesus? Será que irá abandonar o que se corrompeu, e levantará a igreja final e gloriosa?
Sim, eu creio que ele fará isto. Isaías nos diz: "Eis que as primeiras coisas passaram e novas coisas eu vos anuncio; e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir" (Is 42.9).
A Igreja de Hoje Começou Com Uma Glória Que Nenhuma Outra Geração Havia Visto
A igreja, como a conhecemos hoje, começou com arrependimento. Quando Pedro pregou a Cruz no Pentecostes, milhares vieram a Cristo. Esta nova igreja se constituía de um só corpo feito de todas as raças, cheios de amor uns pelos outros. Sua vida coletiva era marcada por evangelismo, espírito de sacrifício, até por martírio.
Este início maravilhoso reflete as palavras de Deus a Jeremias: "Eu mesmo te plantei como vide excelente, da semente mais pura" (Jr 2.21). Entretanto, as palavras seguintes descrevem o que freqüentemente acontece com tais obras: "Como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, como de vide brava?". Deus estava dizendo: "Eu plantei você certa. Você era minha, trazia meu nome e minha natureza. Mas agora se degenerou".
O que causou esta degeneração na igreja? Sempre foi, e continuará sendo, a idolatria. Deus estava falando de idolatria quando diz a Jeremias: "O meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito" (Jr 2.11). Foi a idolatria que desolou Siló, que desolou o templo e tem contaminado a igreja de hoje. É sempre a raiz do motivo que leva Deus a abandonar uma coisa velha, a fim de iniciar algo novo.
Em Ezequiel 14, alguns anciãos foram até o profeta para interrogar o Senhor. Eles queriam saber: "O quê Deus está dizendo ao povo atualmente?". Mas o Senhor disse a Ezequiel: "Estes homens levantaram os seus ídolos dentro em seu coração, tropeço para a iniqüidade que sempre têm eles diante de si; acaso permitirei que eles me interroguem?" (Ezequiel 14:3). Ele está dizendo em outras palavras: "Eles chegam aqui como se estivessem me buscando de verdade. Mas estão escondendo ídolos ímpios no coração. Por que deveria respondê-los?".
A maioria dos ensinamentos bíblicos hoje identifica um ídolo como sendo qualquer coisa que se interpõe entre o povo de Deus, e o próprio Deus. É aquilo que nos afasta dele. Contudo, esta é apenas uma descrição parcial de idolatria. Afinal, os anciãos que se aproximaram de Ezequiel não foram mantidos à distância por seus ídolos.
A idolatria tem a ver com uma questão de coração muito mais profunda. A verdade é: a idolatria pode correr solta na casa de Deus e, no entanto, permanecer totalmente invisível. É isto que o Senhor estava se referindo quando disse que aqueles anciãos tinham um "tropeço para a sua iniqüidade... diante de si" (Ez 14.3,7). O tropeço é qualquer doutrina que justifique um ídolo. Isto cega o povo de Deus para seus pecados.
É exatamente o que tem acontecido na igreja hoje. O ídolo número um entre o povo de Deus não é adultério, pornografia ou álcool. É uma cobiça, um desejo muito mais forte. O que é este ídolo? É a ambição obcecante por sucesso. E tem até mesmo uma doutrina para a justificar.
A idolatria do sucesso descreve muitos na casa de Deus hoje. São pessoas corretas, moralmente limpas, cheias de boas obras. Mas estabeleceram um ídolo de ambição no coração, e não permitem que seja removido.
Tragicamente, é o mesmo espírito obsessivo que está por trás de Baal e Molech: prosperar e ter sucesso. E hoje este espírito tem poluído o evangelho de Jesus Cristo pelo mundo inteiro. Apresenta-se como um espírito de bênçãos, mas é uma perversão da bênção que Deus pretende para sua igreja. E está fazendo naufragar a fé de milhões de pessoas.
Este espírito também é semelhante ao pós-modernismo. Um dos princípios do pós-modernismo, é que a comunidade concede a você aquilo que é o seu propósito e o seu valor. Em termos simples, o seu sucesso e aceitação são medidos pelos padrões do mundo. Como resultado, muitos cristãos medem seu valor pessoal por suas carreiras, posses, salários.
Agora a teologia pós-modernista está se infiltrando dentro da liderança da igreja. Pastores e evangelistas estão comprando a mentira de que os seus pares são os que medem se eles têm sucesso, ou não. É por isto que sucesso no trabalho da igreja veio a ser freqüências gigantescas, edifícios enormes e orçamentos milionários. E é por isto que pastores são compelidos a pressionar a si mesmos e à suas igrejas para alcançar estas coisas.
Posso lhe afirmar que esta não é a igreja que Jesus Cristo está voltando para receber como noiva. Esta instituição pós-modernista, materialista, e movida pela carne, envelheceu e se corrompeu. E, agora mesmo, está nos estertores da morte.
Muitos jovens pastores em todo o mundo já o percebem. Estão fartos da coisa velha, com todas as brigas e conflitos internos da denominação. Não querem nenhum envolvimento com isto. Rejeitaram a pressão para se tornarem grandes e famosos. No lugar disso, estão voltando à centralidade de Cristo, voltando à posição de buscar a Deus, voltando à fome pela verdade. E sentem que há uma nova e recém-criada obra no ar.
O Quê é A Coisa Nova Que Deus Está Fazendo na Igreja ?
"Eis que as primeiras predições já se cumpriram e novas cousas eu vos anuncio; e, antes que sucedam, eu vo-las farei ouvir" (Isaías 42:9).
Deus está prestes a fazer algo novo. E esta nova obra será tão gloriosa, que levará o seu povo a louvá-lo como nunca anteriormente. "Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor até às extremidades da terra, vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele, vós, terras do mar, e seus moradores" (42:10). Deus está dizendo: "Que o meu povo no mundo todo cante os meus louvores. Quero ouvir um cântico novo dos marinheiros no mar, dos povos de todas as nações, de todos os cantos da terra".
Sabemos que nestes últimos dias, Satanás descerá à terra cheio de grande ira (ver Ap. 12.12). Ele está cheio de grande cólera porque sabe que pouco tempo lhe resta. E ele há de lançar sobre a igreja uma grande torrente de iniqüidade. Mas Deus declara: "Avise o meu povo que o Leão de Judá está descendo com todo o poder do céu. O Redentor virá a Sião!".
Não pense por um minuto que Deus permitirá que Satanás tenha o controle de Sua igreja, e roube os seus filhos. As portas do inferno não prevalecerão contra o corpo de Cristo. E eu creio que o Senhor está a caminho de Sião agora mesmo para visitar o seu povo.
Assim como fez com Sodoma, o Senhor vem para purgar. E essa purificação começará com a igreja. Nesse momento, o Senhor está começando a queimar a palha sem valor em sua casa. E ele vai fazer uma coisa nova. As escrituras dizem: "O Senhor sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra; clamará, lançará forte grito de guerra, e mostrará sua força contra os seus inimigos" (Isaías 42:13).
Por que Jesus virá com tamanho rugido? E o que clamará? Clamará em ciúme pelo seu povo. Veja, o nosso Senhor está sentindo forte ciúme da sua igreja agora. E aqui está o seu grito de ciúme: "Por muito tempo me calei; estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos assolarei e juntamente devorarei" (Isaías 42.14).
O que isto significa? Por que Jesus haveria de gritar como uma mulher em dores de parto? O Senhor está nos dizendo que está preste a dar à luz algo novo. Enquanto Satanás está enfurecido, enganando multidões, Deus está dizendo ao seu povo: "Uma coisa nova e santa está sendo gerada embaixo do focinho de Satanás. Esta é uma igreja que ele não conseguirá enganar. É a igreja que há de prevalecer, que não possui mancha ou ruga".
Até agora, o Senhor permaneceu em silêncio. Reteve sua ira enquanto falsas doutrinas, falsos profetas e lobos vestidos de ovelhas levaram multidões do corpo de Cristo ao naufrágio. Mas agora Deus está manifestando a sua voz. Ele está dizendo:
"Pastores têm transformado a minha casa em covil de iniqüidade. Contudo, mantive silêncio. Pregadores materialistas têm corrompido minha igreja no mundo inteiro com doutrinas abomináveis. Ainda assim, fiquei quieto. Fiquei calado enquanto mega igrejas retiravam a ofensa da Cruz dos seus freqüentadores. Eu me contive enquanto pastores complacentes permitiam que comediantes e apresentadores introduzissem atitudes levianas e frívolas dentro da minha santa casa."
"Mas agora chega! Fui provocado. E estou descendo à minha casa para purificá-la, antes de voltar para minha noiva. Estejam avisados: estou descendo com ciúme santo. E hei de destruir todas estas falsas doutrinas. Vou levar à falência todo ladrão que usurpou os meus púlpitos; vou secar todas suas fontes e fazer com que seus rios de dinheiro fiquem vazios."
"Os montes e outeiros devastarei, e toda a sua erva farei secar; tornarei os rios em terra firme, e secarei os lagos...Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e às imagens de fundição dizem: Vós sois nossos deuses" (Isaías 42:15,17).
Amado, esta é a nova coisa que Deus está fazendo na igreja. Ele está dizendo: "Vou destruir e devorar todo ministério que for da carne, da autopromoção e do materialismo. E levantarei pastores segundo meu próprio coração, servos fiéis que me conhecem. Destruirei todo falso evangelho, e confundirei e envergonharei todo falso mestre".
"Entretanto, não abandonarei as milhões de pessoas sinceras que foram iludidas pelas falsas doutrinas. Estas não sabiam discernir. Mas agora haverão de ouvir o meu evangelho puro. E quando ouvirem, se arrependerão e se envergonharão do evangelho raso e frívolo que as desviou. Guia-las-ei à verdade."
"Guiarei os cegos por um caminho que não conhecem, fa-los-ei andar por veredas desconhecidas; tornarei as trevas em luz perante eles, e os caminhos escabrosos, planos. Esta coisa lhes farei, e jamais os desampararei" (Is 42.16).
Que promessa incrível. Vemos agora porque Isaías profetiza: "Alcem a voz o deserto, as suas cidades, e as aldeias...exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes; dêem honra ao Senhor, e anunciem a sua glória nas terras do mar" (42:11,12).
Caríssimo santo, Deus está fazendo uma coisa nova nesse instante. Ele está chamando o seu povo outra vez para abandonar todos os ídolos, e tornar a Rocha - Jesus Cristo - a sua habitação. Insisto com você - esteja pronto para obedecer ao seu grito: exultem os que habitam na Rocha! --- Usado através de permissão concedida por World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.
Por David Wilkerson 15 de dezembro de 2003

A Soberana Vocação - Levi Cândido

Artigo Enviado pelo Irmão Levi Cândido- Barueri-SP

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3:13-14)

Há muitas coisas que gostaríamos que fossem apagadas do nosso passado. Existem certas lembranças amargas que ressurgem inesperadamente com a tendência de sufocar o gozo presente e nos paralisar em nossa caminhada. Ficar volvendo-se ao passado, “descobrindo defunto”, submetendo-se àquilo que não podemos alterar no curso de nossa existência, é pura insensatez e causa profunda depressão e paralisia espiritual. Além disso, há também os atalhos e desvios do caminho que se apresentam para desviar-nos das realidades espirituais, pois “a tendência das coisas visíveis é desviar-nos das realidades invisíveis”. Outrossim, os diversos aspectos que se apresentam, tais como: sentimentos de perda, de posse, de culpa, de angústia, etc., associando-se às frustrações passadas e os prazeres ocos do mundo, constituem-se em tropeços para o progresso da vida cristã. “A religião de algumas pessoas faz-me lembrar de um cavalinho de balanço, que se movimenta, mas não avança”, dizia Rowland Hill. Porém, há um perigo destruidor se, ao invés de avançarmos para o alvo, ficarmos a mirar as derrotas e fracassos do passado, bem como ter os nossos afetos voltados às coisas deste mundo. Somos advertidos pelo nosso Senhor Jesus a este respeito: “Lembrai-vos da mulher de Ló”. (Lc 17:32) Não obstante Ló, sua mulher e suas duas filhas serem advertidos pelo Senhor através de seus mensageiros para que “não olhassem para trás”, mas fugissem para o monte a fim de não perecerem no caminho, contudo, nos é dito que “a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal”. (Gn 19:26) É interessante compreendermos o significado da expressão “olhou para trás”. Esta expressão em hebraico significa literalmente “demorou-se”, indicando que os desejos relativos à luxúria perdida eram bem mais fortes do que o interesse que a salvação gratuitamente oferecida pelo Senhor lhe podia despertar¹. “Se você quer fugir de Deus, o diabo lhe emprestará tanto as esporas como o cavalo.”, dizia Thomas Adams. Por isso o Senhor Jesus tomou como exemplo este fato para advertir-nos quanto à época de sua volta. “a certeza da segunda vinda de Cristo deve tocar e impregnar cada parte do nosso comportamento diário”, dizia John Blanchard. A igreja de Cristo aspira pela vinda do Seu Amado. “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.” (Ap 22:17) Alguém já disse que “a vontade do homem é governada por aquilo que ele ama”. Precisamos considerar o que diz Cristo: “Porque onde está o teu tesouro, ai estará também o teu coração”. (Mt 6:21) Um cristão anônimo ajuda-nos a repensar: “quanto mais do céu desejamos, menos da terra cobiçamos”. Irmãos e irmãs, precisamos reavaliar nossa vocação cristã à luz da Palavra de Deus. É imprescindível que atentemo-nos à carreira cristã que nos está proposta. Aqueles que não sabem para onde estão indo, não importa qual o caminho a seguir, mas quanto aos filhos de Deus, eles foram chamados para um alvo definido e supremo: a esquecerem as coisas que para trás ficam e avançar para as que diante deles estão, prosseguindo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Isto não significa que jamais nos lembraremos das coisas passadas. Isto acontecerá somente quando estivermos com o Senhor na Sua glória. “Todos os males decorrentes do pecado no mundo atual serão esquecidos no mundo novo”. “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” (Ap 21:4) Se lermos com atenção alguns versos do capítulo 3 da epístola aos Filipenses, nos versos 5 e 6 por exemplo, vemos o apóstolo Paulo lembrando do passado. Ele estava lembrando de que teria motivos suficientes de gloriar-se na carne (v. 4). Surgiram as lembranças de quando ele era religioso legalista (v.5), e até mesmo lembrou-se que outrora foi um fariseu tão zeloso – e cego, é claro - que chegou a perseguir a igreja de Cristo (v. 6). Ele lembrou-se noutra ocasião em que consentiu no apedrejamento e morte de Estevão. Ah! Como Paulo gostaria de esquecer de todas estas coisas! Mas o que ele nos ensinou mais adiante (Fp 3:13-14), é que o que ele era no passado, e o que fez outroramente, não poderiam interpor-se em tropeços em seu caminho, porque agora ele tinha um alvo supremo, um prêmio a alcançar: “a soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Ele tinha convicção de que a despeito do que ele fora e praticara no passado, era devido exclusivamente à graça de Deus o que agora era. “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou...”, disse ele. (I Co 15:10ª) “A graça de Deus transforma o indigno...ela desfaz o que éramos e nos torna o que somos”. Ao considerarmos o contexto dos versos de nossa reflexão, podemos ver que o apóstolo Paulo estava tratando a respeito da perfeição. Vejamos os versos 12 e 15 do capítulo 3 da epístola aos Filipenses. “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também conquistado por Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará.” Conforme alguns estudiosos das Escrituras já observaram, é muito provável que houvesse um grupo de “perfeccionistas” em Filipos, que sustentavam a perfeição quantitativa do cristão, o que Paulo desmentiu em sua própria experiência conforme o verso 12. Então, alguém poderá questionar; porque Paulo disse no verso 15 que “todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento...” (?) Se fizermos a comparação deste versículo com o mesmo versículo da tradução da NVI ², veremos uma palavra interessante; “Todos nós que alcançamos a maturidade...”, assim expressa esta tradução. Creio que esta perfeição ou maturidade a que Paulo referiu-se aqui, está relacionada à “soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”, e esta é alcançada de fé em fé, de glória em glória, até ao dia de Cristo Jesus. “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus”. (Fp 1:6). “Deus cuida de nós, purifica-nos e continua sua obra em nós, até levar-nos ao fim de sua promessa”. O texto de 1ª Pedro 5:10 é bem esclarecedor: “Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”. Alguém dentro deste contexto já refletiu: “os melhores cristãos que existem entre nós são apenas cristãos em formação; de forma nenhuma são produtos acabados”. Na verdade, em nós mesmos não somos perfeitos enquanto estivermos nesta terra, mas graças a Deus temos a vida do Seu Filho, logo, temos nele a perfeição. A vida que agora vivemos na carne, vivemos pela fé do Filho de Deus. “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; e estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade;” (Cl 2:9-10). Já foi dito por alguém que “o cristão perfeito é aquele que tendo consciência de seus próprios fracassos está decidido a avançar para o alvo confiando somente na graça de Cristo”. Irmãos e irmãs, a soberana vocação de Deus em Cristo Jesus era o prêmio que o apóstolo Paulo tanto almejava alcançar e trata-se da conformidade à imagem do Filho de Deus. Esta também deve ser a aspiração de todo filho de Aba. “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim...” (Gl 1:15-16ª) “aprouve a Deus revelar seu Filho em mim” – não para mim, mas em mim -, esta é a soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Este alvo supremo o apóstolo Paulo declarou às igrejas por onde passou. Podemos ver o que ele disse à igreja da Galácia: “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 6:15,19-20ª). Vejamos também o que ele disse à igreja de Corinto: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (II Co 5:17). Paulo demonstrava esta aspiração não somente com respeito a si próprio, mas desejava o mesmo pelos irmãos em geral; a igreja de Cristo. “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;” (Gl 4:19). Paulo estava decidido; ele não estava preocupado com sua sorte pessoal, mas regozijava-se na esperança da glória que receberia de Deus em Cristo Jesus. “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” (Fp 1:20-21). Observem irmãos; toda a vida de Paulo (pensamentos, atos, atitudes, etc.) estava relacionada com Cristo que o conquistara. Irmãos e irmãs, ao adentrarmo-nos num novo ano, que seja esta a mesma aspiração que tinha o apóstolo Paulo: “Para mim, o viver é Cristo”. Cristãos, somos peregrinos e forasteiros neste mundo, logo estaremos no lar que nosso SENHOR nos preparou. “Este mundo é nossa passagem, não nossa porção”, disse Mathew Henry. E John Flavel também disse algo muito precioso: “Cristo acabou sua obra por nós? Então não pode haver dúvidas que Ele também acabará sua obra em nós”. Isto é muito consolador irmãos; “o que o SENHOR começou na alma ou no mundo Ele levará até ao fim” . William Gurnall também disse: “A vida da glória de Cristo está inseparavelmente ligada à vida eterna de seus santos”. Ó amados, a despeito de vossas aflições e adversidades da vida, “deixa que Deus ordene os teus caminhos e espera nEle, o que quer que aconteça; nEle terás nos duros e maus dias tua suficiente Força e direção. Quem no perene amor de Deus confia sobre a Rocha Inabalável edifica”. “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Rm 8:28-29) Gostaria de concluir este estudo com a seguinte observação já feita por alguém: “Olhar para Ele nos faz estar firmes e andar por fé. Andar pela fé que é do Filho de Deus, e completarmos a carreira que nos está proposta: “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...”(Hb 12:2) Amém.
( NOTAS ) 1 “CONFORME COMENTÁRIO BÍBLICO VIDA NOVA”
2 NVI “BÍBLIA NOVA VERSÃO INTERNACIONAL”
Levi Cândido

Barueri, 11 de Janeiro de 2008

Reflexiones Acerca Del Matrimonio Entre Creyentes E Inconversos - J. N. Darby

Las siguientes reflexiones fueron motivadas por una situación particularmente grave: una joven hermana, convertida en 1853, cayó en una trampa al aceptar la propuesta de matrimonio que le hizo un hombre inconverso. Ella ocultaba a la asamblea cristiana local su intención de casarse, pero el retraso de sus planes por causas aparentemente accidentales permitió que un hermano descubriera sus propósitos y le advirtiera seriamente al respecto. La joven admitía su error, pero aún así persistía en él. Al cabo de un tiempo fue a vivir a la casa de un familiar donde se enfermó gravemente. Ella reconocía en todo momento que su enfermedad obedecía a la disciplina del Señor. Además, la Palabra de Dios que todo lo escudriña condujo a esta joven a juzgarse a sí misma, lo que le permitió disfrutar inmediatamente de un inmenso gozo. Falleció tres días después. Por varias razones no daremos otros detalles.
El relato muestra con sencillez que Dios puede intervenir mediante su disciplina para librar a Sus hijos de las malas consecuencias espirituales que acarrea la desobediencia. Esta joven cristiana fue seducida por un hombre inconverso que le propuso matrimonio. Ella no evitó dar el primer paso, aun cuando su conciencia le indicaba claramente que estaba actuando en contra de la voluntad de Dios. Por lo tanto, al no rechazar desde el principio el ofrecimiento, aun sabiendo que la conducía al pecado y a la infidelidad para con Dios, no tuvo luego las fuerzas para resistirlo. Dios se vio obligado entonces a llevarla de este mundo para guardarla de un pecado que no deseaba cometer, pero que no podía resistir con sus propias fuerzas. ¡Qué difícil es detenerse cuando se comienza a transitar en semejante camino!
Todo creyente celoso de la gloria del Señor, aunque sea en pequeña medida, interesado por el andar de sus hermanos y que, además, desea que todos los amados hijos de Dios tengan bienestar espiritual, puede percibir la fatal influencia que el mundo ejerce sobre ellos cuando éste último logra entrar en sus corazones. Dios y el creyente que ha sufrido a causa del mundo conocen las sutiles y amigables apariencias que éste utiliza para invadir el corazón del cristiano. En cambio, la manifestación de Cristo y el poder de Su presencia jamás permitirán que el mundo pueda introducirse en su corazón. Los que por la gracia se hallan cerca de Cristo, están protegidos de las influencias y de los atractivos del mundo que intentan introducirse en el corazón, y podrán juzgar dichas cosas.
Estamos en guerra contra un enemigo que sabe cómo transformarse en ángel de luz para sorprendernos cuando estamos con la guardia baja. Si no permanecemos cerca de Cristo, revestidos de toda la armadura de Dios, nos resultará imposible escapar de sus trampas. Nuestra principal dificultad no consiste en resistir el poder de Satanás, porque Cristo ya venció por nosotros a este terrible enemigo, sino en descubrir las trampas que él coloca ante nosotros y, sobre todo, en comprender que él mismo trabaja en ello constantemente. Para combatir contra el enemigo es importante saber en qué estado se encuentran nuestros corazones. El ojo simple, (es decir, un corazón lleno de Cristo), descubre las trampas y recurre al Salvador para ser liberado. Además, si Cristo es el objeto de nuestros afectos, nuestro corazón ya no representará un atractivo para los esfuerzos del enemigo. Así mismo, un corazón simple y lleno del Señor sabrá evitar las cosas que perturban la paz; las cosas que sí pueden turbar a la persona que está lejos de Cristo. Si alguien se encuentra atribulado y triste porque negligentemente se ha olvidado de su Señor, hallará, gracias a Dios, los recursos de su gracia para una completa restauración; pero, esta persona gozará de los frutos de dicha gracia luego de pasar por muchas tristezas y ejercicios de corazón. Aún así, debemos tener valor. Dios es muy compasivo y sabe cómo protegernos.
Ahora bien, Dios ordena nuestro andar en Sus caminos según dos principios. Por un lado, Dios guarda nuestro corazón para que podamos discernir Sus propósitos; y por el otro, Cristo intercede por nosotros en cuanto a nuestras debilidades. Sucede que en el camino encontramos muchas dificultades y al mismo tiempo descubrimos que somos muy débiles. Además, tenemos una voluntad que rechaza ser controlada, ¡y que nos traiciona miles de veces en hechos y pensamientos! Nuestra debilidad y nuestra voluntad intentan impedir que lleguemos al final de nuestro viaje; pero es muy diferente la forma en la que actúa Dios en relación con nuestra debilidad, y cómo lo hace con respecto a nuestra voluntad y sus pensamientos: “La palabra de Dios es viva y eficaz, y más cortante que toda espada de dos filos; y penetra hasta partir el alma y el espíritu, las coyunturas y los tuétanos, y discierne los pensamientos y las intenciones del corazón” (Hebreos 4:12). Dios juzga nuestros pensamientos e intenciones según su Palabra. Ningún detalle pasará desapercibido ante Aquel que es fiel para con nosotros. Su Palabra en nuestro corazón es como un ojo ante el cual nada puede permanecer oculto: “Todas las cosas están desnudas y abiertas a los ojos de aquel a quien tenemos que dar cuenta” (Hebreos 4:13). ¿Has entendido bien alma ilusa que das rienda suelta a tus deseos? No hay nada que pueda ocultarse; no puedes esconder tus pensamientos o intenciones ante los ojos de Aquel a quien tenemos que dar cuenta. Además, su Palabra habla a tu conciencia en forma simple y clara. ¿La escuchas? ¿No sabes que cuando Dios habla tenemos que dar cuenta? ¿Resistirás al que habla, y le provocarás a celos? Dios tiene pleno conocimiento de lo que hay en tu conciencia, por lo tanto jamás podrás ocultarle nada.
¿Darás coces contra el aguijón? (Hechos 9:5 y 26:14) ¿No sería mejor que consideres cuidadosamente el objetivo que Dios tiene para tu vida? Él no quiere librarte a tu suerte; tampoco desea que caigas en circunstancias que, si no fuera por Su gracia, harían de tu viaje por el desierto algo triste y humillante para tí. Él podría haberte dicho lo que le dijo a Israel, su amado pueblo: “Efraín es dado a ídolos; déjalo” (Oseas 4:17) ¡Terrible castigo! ¡Es más duro que cualquier disciplina corporal! Nuestro Dios no desea privarnos de la luz de su rostro y de la dulzura de su comunión, porque no se agrada en el castigo, sino que para él es una obra extraña, como lo dice en Isaías 28:21. Sin embargo, ante Sus ojos, el pecado siempre es pecado y Él no puede tolerarlo. ¿Cómo obra entonces Dios en nuestros pobres corazones? Él penetra en ellos por su Palabra para que nuestra conciencia pueda ver todas las cosas como las ve Él. Su mirada está sobre nosotros y vigila nuestros corazones. La Palabra, la cual nos revela a Dios mismo, ilumina nuestra conciencia para que podamos discernir todo lo que sucede en lo profundo de nuestros corazones. ¿Encuentro en mi corazón los afectos de un peregrino que ama a Dios? ¿Están mis pensamientos en concordancia con la voluntad de Dios? ¿Son mis pensamientos los adecuados para alguien a quien Cristo amó humillándose de tal manera, aun hasta la muerte por él? Detente, pobre alma, y pregúntate si tienes pensamientos que son agradables para Cristo, el Cristo que se dio a sí mismo para salvarte. Él lleva tu salvación en el corazón; Él te ama; Él sabe qué cosas te hacen caer en el desierto y te llevan a la ruina. Él desea gobernarte mediante Sus principios de santidad, los cuales pertenecen a la naturaleza divina y deleitan al nuevo hombre. Él no puede negarse a sí mismo (2.ª Timoteo 2:13). El Señor no desea que caigas en la terrible disciplina reservada para el alma que se desvía. Él no quiere que sufras la pérdida que tu locura traerá sobre ti, si le das rienda suelta a tu propia voluntad. Su anhelo es que conserves el gozo de Su comunión, y que sus demostraciones de amor hacia ti no sean despreciadas ni se disipen en tu corazón. Él te habla a través de su Palabra y juzga los pensamientos e intenciones de tu corazón. ¿Qué prefieres?, ¿recibir el juicio del Señor o pedirle que te libere de tu pesada carga? ¿O dirás como Israel: “A extraños he amado, y tras ellos he de ir” (Jeremías 2:25)? Tienes un pensamiento que no procede de Cristo y te das cuenta de ello, pero ni siquiera le consultas al respecto y, en cambio, ¡te atreves a pedirle que bendiga tus intenciones y que te dirija! Sabes que la Palabra juzga que quieres conservar en tu corazón algo que te domina, pero aún así, aceptas ser el esclavo y no el amo de tus pensamientos. Si toleras los pensamientos que no provienen de Cristo, estás rechazando a Dios y a su Palabra, por lo cual recibirás su castigo. Él es un Dios de gracia y tiene compasión de nuestras debilidades; además, muestra ternura y piedad en sus caminos; pero si estamos decididos a seguir nuestra propia voluntad, Él sabe como quebrantarla. Dios lo gobierna todo, y en especial a sus hijos. Dios no puede ser burlado: todo lo que el hombre sembrare, eso también segará (Gálatas 6:7). Si Dios nos concediera el deseo de andar en nuestros propios caminos, sería el peor de los castigos.
El segundo punto hacia el que deseo dirigir tu atención, es justamente el gobierno que Dios ejerce sobre sus hijos. Él nos aconseja mediante Su palabra porque desea bendecirnos, pero si no queremos escuchar entonces intervendrá con su poder para detenernos (véase Job 36: 5-14; 33:14-30). No obstante, nuestra salvación no se ve afectada cuando Dios trata con nosotros. Él vigila a sus hijos y, porque los ama, los castiga. Los hombres mencionados por el Espíritu Santo en el libro de Job son denominados “justos”. Dios no aparta su mirada de ellos y les habla como lo hacía al pueblo de Israel a través del profeta Amós: “A vosotros solamente he conocido de todas las familias de la tierra; por tanto, os castigaré por todas vuestras maldades” (Amós 3:2).
En la epístola a los Corintios observamos que los cristianos tornaban la cena del Señor en una escena de disolución, por lo cual Dios les tuvo que infligir su castigo. Algunos enfermaban, y otros incluso dormían (es decir, morían); y el apóstol, llamando la atención en cuanto a estos eventos, añade: “Si, pues, nos examinásemos a nosotros mismos, no seríamos juzgados; mas siendo juzgados, somos castigados por el Señor, para que no seamos condenados con el mundo” (1.ª Corintios 11:31,32). ¡Solemne pensamiento!
Estamos bajo la mano del Señor, quien castiga el pecado donde quiera que lo encuentre. Él es un fuego consumidor y, cuando llegue el momento, el juicio comenzará por Su casa. ¡Qué diferente es nuestra relación con Dios, y cómo gozamos de su amor y de su comunión cuando no contristamos su Espíritu, y cuando caminamos bajo su mirada y con la aprobación de su luz! La mayoría de las enfermedades y de las pruebas que sufrimos los cristianos son, sin duda, parte de la disciplina de Dios a causa del mal que está ante Su mirada. Estas cosas deberían despertar nuestras conciencias; sin embargo, no se tienen en cuenta. Dios se ve forzado entonces a producir en nosotros el efecto que tendría que haber logrado el hecho de juzgarnos a nosotros mismos. No obstante, sería erróneo pensar que todas las aflicciones son castigos. Aunque a veces lo son, no siempre vienen a causa del pecado. Hay cosas de nuestro carácter natural que deberíamos corregir para lograr vivir en comunión plena con Dios y glorificarle en todos los detalles de nuestra vida. Si no sabemos como proceder con dichas cosas, Dios obrará por nosotros. Pero cuando cometemos faltas, deberíamos ser concientes de ellas, a menos que nuestras almas no estén en la presencia de Dios.
Jacob tuvo que pelear contra sí mismo toda su vida, porque Dios conocía sus caminos; más aún, Dios mismo tuvo que luchar contra él para poder bendecirlo, sin embargo, a causa de estas cosas, no le agradó a Dios revelarle su nombre a Jacob. La historia de Abraham fue totalmente diferente. También sabemos que a Pablo le fue dado un aguijón en la carne para evitar el mal; aunque en su caso el peligro no provenía del descuido, sino de la abundancia de revelaciones que había recibido.
Cuando nuestro afecto por Dios es verdadero y reconocemos las relaciones en las que hemos sido colocados con Él, es absolutamente imposible que nuestras obligaciones hacia Dios y hacia Cristo no se quebranten si nos casamos con una persona del mundo. Si un hijo de Dios se une con un incrédulo, es evidente que ha dejado a Cristo fuera del asunto y que actúa según su voluntad en uno de los eventos más importantes de su vida. Para tan importante decisión el cristiano debería tener la más íntima comunión de pensamientos, afectos e intereses con Cristo, pero a Cristo ¡se lo excluye totalmente! El creyente se une en el mismo yugo con un incrédulo y elige vivir sin Cristo. Deliberadamente prefiere dejar a Cristo de lado y hacer su propia voluntad, en vez de renunciar a ella y gozar de Cristo y de su aprobación. Le da su corazón a otro, abandonando a su Señor y rehusando escuchar Su voz. En la medida que sentimos más afecto y nos comprometemos más con lo que elegimos del mundo, más abiertamente habremos reemplazado a Cristo.¡Qué lamentable decisión la de vivir toda una vida en compañía de un enemigo del Señor! La influencia de semejante unión, inevitablemente, llevará al cristiano de regreso al mundo. Él ha elegido algo del mundo como el objeto más amado de su corazón, y sólo las cosas del mundo les agradan a los que son del mundo, aunque el fruto de ellas sea la muerte (véase Romanos 6:21, 23). “Y el mundo pasa, y sus deseos; pero el que hace la voluntad de Dios permanece para siempre” (1.ª de Juan 2:17). ¡Qué importante elección! Podemos ser fieles a Cristo y estar perfectamente unidos a Él con los más tiernos sentimientos, o podemos resistirle constantemente. El hecho es que, a menos que la soberana gracia de Dios actúe, dicho cristiano (hombre o mujer), siempre cederá, y poquito a poco adoptará un caminar mundano. Nada es más natural, porque el hombre mundano sólo tiene deseos mundanos. El cristiano tiene la doctrina cristiana y también tiene la carne; entonces, para unirse con alguien que no conoce al Señor, necesariamente se verá obligado a abandonar sus principios cristianos para satisfacer los deseos de su carne. Lo que resultará de semejante alianza será muy triste: no podrá tener pensamientos en común con quien más ama en el mundo — quien forma parte de sí mismo —, acerca de lo que debiera ser lo más precioso para su corazón, es decir, la persona de Cristo. En cambio, lo que tendrá serán discusiones, porque está escrito: “¿Andarán dos juntos, si no estuvieren de acuerdo?” (Amós 3:3). Para estar de acuerdo, tendríamos que ceder frente a la mundanalidad y recrearnos en ello. Este triste final no puede divisarse al principio, cuando se toma la decisión que hace que todo esto se convierta en algo inevitable. El cristiano es cautivado paso a paso; él ya no está en comunión con su Salvador, por lo tanto encontrará placer junto a una persona inconversa que estará de acuerdo con él en todo porque ya no piensa en Jesús. Cuando esté solo no pensará en orar; y cuando esté con la persona que ama, aunque su conciencia o sus amigos cristianos le adviertan del mal, ya no tendrá fuerzas; Cristo ya no tendrá suficiente poder sobre su corazón para hacerle volver de su camino y hacer que renuncie a un sentimiento que él sabe que el Señor no aprueba. Pero él se someterá con ciertas excusas, como por ejemplo, sentimientos de honor (¡justo en estas circunstancias!) o motivos más detestables como los relativos al dinero. En cuanto dependa de él, sacrificará también, su conciencia, su Salvador, su propia alma y, por sobre todo, la gloria de Dios. Lo que al principio parecía nada más que una fantasía, se ha transformado en una voluntad ingobernable.
La historia de esta joven me lleva a considerar algo más. Lo primero que debemos hacer los creyentes, aún cuando seamos sinceros, es juzgar al «yo» y la carne, lo cual pondrá a descubierto nuestra debilidad y nos conducirá a echar nuestra carga a los pies de Jesús. Entonces, sólo buscaremos fuerzas en Él, y confiaremos sólo en Él. Si comprendemos la doctrina y aceptamos con el corazón el hecho de que únicamente el Señor es nuestra justicia, esto dará al alma —que ya no se sentirá autosuficiente—, la confianza de tener una paz sólida y duradera. Pero sólo lograremos esto en la presencia de Dios y comprendiendo que, aunque pecamos, Cristo es nuestra perfecta justicia y Dios el perfecto amor. A partir de entonces desconfiaremos de nosotros mismos; combatiremos contra nosotros mismos, y la carne y el enemigo ya no tendrán el mismo poder de engañarnos.
Pienso que la joven a la cual nos referimos en estas páginas no se despojó del «yo». Hay muchos cristianos en esta condición, y aunque todos estamos expuestos a los mismos peligros, ellos deberían tener temor de las trampas del enemigo, porque no han aprendido aún de qué forma nos puede engañar la carne y tampoco se dan cuenta ante qué clase terrible de traidor se enfrentan. Al entender estas cosas, aun cuando hubiera falta de vigilancia, el alma tendrá más calma, se manifestará menos el «yo», y Cristo tendrá un lugar más amplio en nuestro corazón. Debemos observar cuán engañoso es el corazón, y cómo se descontrola cuando se aparta de Dios. Aquella pobre joven (conducida más y más hacia el abismo, y en cuyo borde ella se sentía frívola, según su propia expresión) le pidió a una amiga de su madre que la ayudara todo lo posible para lograr su objetivo; pero, aún esa mujer poco piadosa, se asombró de que ella estuviera dispuesta a unirse con un hombre del mundo.
¡Cuán vil y engañoso es nuestro corazón! ¡Nos hace esclavos e idólatras! Porque aunque pudiéramos escapar del peligro, haremos todo lo posible por conseguir lo que deseamos, aun mientras estamos huyendo de ello. ¡Qué terrible es alejarse de Dios! Si no se hubiera enredado en sus sentimientos, esta joven habría escapado con horror ante la idea de casarse con un incrédulo. El creyente que abandona a Dios se someterá con temor al hombre antes que a Dios mismo. Dios, quien amaba a esta joven, y quien fue verdaderamente amado por ella, necesitó quitarla de este mundo, donde ella no tenía el coraje para volver al camino correcto. Dios la tomó para sí. Por pura gracia ella salió triunfante y murió en paz.
Cuando el cristiano goza de paz en sus últimos momentos, debería apreciar que esto proviene de Dios, y de la obra de Sus manos. ¡Qué solemne lección para los que se apartan de Dios y de su santa Palabra para satisfacer un deseo que fácilmente pudo haberse rechazado en un primer momento, pero que luego de ser albergado en el corazón, viene a ser tiránico y fatal! Que Dios le conceda al lector de estas líneas, y a todos sus hijos, el deseo de buscar Su presencia día tras día.
J. N. Darby

Irmãos em Cristo Jesus.

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Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"

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