sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Que é a Oração?- Watchman Nee

A oração é o ato mais maravilhoso do reino espiritual e também um assunto muitíssimo misterioso.

Oração: um mistério

A oração é um mistério; e depois de analisarmos algumas questões sobre o assunto, creio que apreciaremos ainda mais o caráter misterioso que envolve a oração, pois é assunto de difícil compreensão. Com isto não estamos sugerindo que o mistério da oração seja incompreensível ou que os variados problemas referentes à oração sejam inexplicáveis. Simplesmente indica que poucas pessoas realmente conhecem a fundo essas questões. Por causa disto, poucos são verdadeiramente capazes de realizar muito para Deus no ministério da oração. O poder da oração reside não no quanto, oramos, mas no quanto nossas orações estão de acordo com o princípio da oração. Somente as orações que possuem esse princípio têm valor verdadeiro.
A primeira pergunta que se deve fazer é: Por que orar? Para que serve a oração? Não é Deus onisciente e onipotente? Por que espera ele que oremos para começar a operar? Uma vez que ele sabe, por que devemos contar-lhe tudo (Filipenses 4:6)? Sendo Todo-poderoso, por que Deus não opera direta-mente? Por que precisa ele de nossas orações? Por que somente os que batem entram (Mt 7:7)? Por que diz Deus: “Nada tendes, porque não pedis” (Tg 4:2)?
Depois de fazer as perguntas acima devemos continuar a inquirir, como segue: E a oração contrária à vontade de Deus? Que relação há entre oração e justiça?
Sabemos que Deus jamais faz algo contra a sua própria vontade, e se abrir portas é a vontade dele, por que espera até que batamos para abrir? Por que ele simples-mente não abre segundo sua própria vontade sem requerer que batamos? Sendo onisciente, Deus sabe que precisamos de portas abertas; por que, então, espera que batamos para abrir? Se a porta deve-se abrir, e se abrir portas está de acordo com a vontade de Deus, e se, além disso, ele sabe que precisamos que ela seja aberta, por que espera que batamos? Por que ele simplesmente não abre a porta? Que vantagem tem Deus em que batamos?
Ainda devemos fazer as seguintes perguntas: Uma vez que a vontade de Deus é abrir a porta e o abrir a porta está de acordo com a justiça, abrirá Deus a porta se não batermos? Ou preferiria ele atrasar a realização de sua vontade e justiça a fim de esperar por nossas orações? Permitirá Ele que sua vontade de abrir a porta seja impedida porque deixamos de bater?
Se assim for, não estaremos nós limitando a vontade de Deus? É Deus realmente Todo-poderoso? Se ele é Todo-poderoso, por que não pode abrir a porta por si mesmo – por que deve ele esperar até que batamos? É Deus realmente capaz de realizar sua própria vontade? Se ele realmente e capaz, então por que o seu abrir a porta (a vontade de Deus) é governado por nosso bater (oração do homem)?
Ao fazer estas perguntas compreendemos que a oração é um grande mistério. Pois aqui vemos o princípio do trabalho de Deus: seu povo deve orar antes que Deus se levante e opere – sua vontade somente é realizada mediante as orações dos que lhe pertencem; as orações dos crentes devem realizar sua vontade; Deus não cumprirá sua vontade sozinho – Ele operará somente depois que seu povo mostrar simpatia por meio das orações.
Tal sendo o caso, podemos dizer, portanto, que a oração nada mais é que um ato do crente operando juntamente com Deus. A oração é a união do pensamento do crente com a vontade de Deus. A oração que o crente profere na terra nada mais é que o expressar da vontade de Deus no céu. A oração não é a expressão de nosso desejo de que Deus ceda à nossa petição e que preencha nosso desejo egoísta. Não é forçar o Senhor a mudar sua vontade e realizar o que não deseja. Não, oração é simplesmente o crente proferindo a vontade de Deus. Perante Deus, o crente pede, em oração, que se faça a vontade do Senhor.
A oração não altera o que Deus determinou. Nunca muda nada; meramente realiza o que já foi pré-ordenado. A falta de oração, entretanto efetua mudanças. Deus deixará que muitas de suas resoluções fiquem suspensas devido à falta de cooperação dedicada de seu povo.
“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu” (Mt 18:18). Estamos bem familiarizados com estas palavras de nosso Senhor, mas devemos compreender que elas se referem à oração, e são seguidas imediatamente por esta afirmativa de Cristo: “Em verdade também vos digo que, se dois entre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (v.19).

O Céu governado pela Terra

Aqui, afirma-se claramente o relacionamento entre a oração e a obra de Deus. Deus, no céu, somente ligará e desligará o que seus filhos, sobre a terra, ligaram ou desli-garam. Muitas coisas há que precisam ser ligadas, mas Deus não as ligará sozinho. Deseja que seu povo as ligue na terra primeiro, e então Ele as ligará no céu. Também há muitas coisas que devem ser desligadas; mas, de novo, Deus não deseja desligá-las sozinho: espera até que seu povo as desligue na terra, então ele as desligará no céu. Pense nisto: Todas as ações do céu são governadas pelas ações da terra! E da mesma forma todos os acontecimentos do céu são restritos pelos acontecimentos da terral Deus tem grande deleite em colocar todas as suas obras sob o controle de seu povo. (Deve-se ressaltar que estas palavras de Mateus não foram ditas a pessoas carnais, porque tais pessoas não estão qualificadas Para ouvi-las. Tenhamos muito cuidado aqui para que a carne não interfira, pois nesse caso estaremos ofendendo a Deus em muitos aspectos.)
Há uma passagem em Isaías que transmite o pensa-mento encontrado em Mateus: “Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: Quereis, acaso, saber as coisas futuras? quereis dar ordens acerca de meus filhos e acerca das obras de minhas mãos?” (45:11). Ao examinar esta palavra, possamos nós ser verdadeiramente piedosos, não permitindo que a carne entre de maneira sutil. Deus deseja homens humildes como nós para comandá-Lo! Ele começa a fazer sua obra quando ordenamos! Toda a ação de Deus no céu, seja ligar ou desligar, é feita de acordo com nossa ordem na terra.
Primeiro e preciso que a terra ligue antes que o céu o possa fazer; a terra deve primeiro desligar para que o céu também o faça. Deus nunca faz nada contra sua vontade. Não é porque a terra ligou alguma coisa que o Senhor seja forçado a ligar aquilo que não desejava. Não é assim. Ele figa no céu o que foi ligado na terra simplesmente porque sua vontade original sempre foi ligar o que sobre a terra foi ligado. Espera até que seu povo sobre a terra ligue o que os céus têm desejado ligar, e então obedece à sua ordem e liga para eles o que pediram. O próprio fato de Deus estar disposto a ouvir a ordem de seu povo e ligar o que foi ligado é evidência de que já era sua vontade fazer tal coisa (porque todas as vontades de Deus são eternas). Por que ele não liga antes? Uma vez que sua vontade é ligar, e essa vontade é eterna, por que não liga ele antes o que devia ser ligado segundo sua própria vontade? Por que deve ele esperar até que a terra ligue para depois e ele ligar no céu? E verdade que o que não ‘ ligado na terra não pode ser ligado no céu? Se houver demora em ligar na terra, haverá também demora no céu? Por que deve Deus esperar que a terra ligue o que ele há muito desejou ligar?
Seja-me permitido dizer que e ao responder a estas perguntas o crente pode tornar-se mais útil nas mãos de Deus. Já conhecemos o motivo da criação do homem. Deus cria o homem para que possa se unir com ele e derrotar Satanás e suas obras. Criado com livre-arbítrio, espera-se que o homem exerça sua vontade de ter união com a vontade de Deus em oposição à vontade de Satanás. Esse é o propósito da criação e também o propósito da redenção. A vida toda do Senhor Jesus demonstra este princípio. Não sabemos o motivo, entretanto sabemos que Deus não age independentemente. Se o povo de Deus falhar em mostrar-lhe simpatia, cedendo-lhe sua vontade e tendo unidade mental com ele em oração, Deus prefere esperar e adiar sua obra. Ele se recusa a agir sozinho. Ao pedir que seu povo trabalhe com ele, recebe glória. Embora ele seja Todo-poderoso, deleita-se em que sua onipotência seja circunscrita por seus filhos. Embora seja zeloso de sua própria vontade, temporariamente permitirá que Satanás mantenha a ofensiva se seu povo esquecer-se da vontade divina e falhar em mostrar simpatia na cooperação com Deus.
Oh, que os filhos de Deus não fossem tão frios como se mostram hoje! Que fossem mais dispostos a negar-se a si mesmos e submeter-se à vontade de Deus – tendo maior cuidado por sua glória e guardando sua palavra! Então a vontade de Deus referente a esta época seria realizada rapidamente; a igreja não estaria em tamanha confusão; os pecadores não estariam tão endurecidos; a vinda do Senhor Jesus e seu reino chegariam mais cedo; Satanás e seus poderes seriam jogados mais cedo no poço sem fundo, e o conhecimento do Senhor encheria mais rapidamente a terra. Devido ao fato de que os crentes se preocupam demasiada-mente com seus próprios afazeres e falham em trabalhar com Deus, muitos inimigos e muita falta de lei não são amar-rados, e muitos pecadores e muita graça não são libertados. Quão restrito fica o céu pela terra! Uma vez que Deus nos respeita tanto, não podemos nós confiar nele da mesma forma?
Como é que ligamos o que Deus deseja, e desligamos o que Deus quer? A resposta do Senhor Jesus é: “Concordarem a respeito de qualquer coisa que pedirem.” Ora, isto é oração – a oração do corpo de Cristo. O ponto alto de nosso trabalho com Deus e pedir a uma só voz que Deus realize o que deseja. O significado verdadeiro da oração é que a pessoa que ora o faça pelo cumprimento da vontade daquele a quem ora. Oração é a oportunidade pela qual expressamos nosso desejo da vontade de Deus. A oração significa que nossa vontade está do lado de Deus. Fora disto não existe oração.

O Ego e a Oração

Quantas orações hoje em dia realmente expressam a vontade de Deus? Em que medida esquecemos de nós mesmos completamente e procuramos somente a vontade do Senhor? Quantos crentes estão realmente trabalhando com Deus em oração? Quantos de nós realmente estamos decla-rando diariamente perante ele sua vontade e derramando nossos corações em oração para que ele possa manifestar-nos sua vontade, qualquer que ela seja? Que se reconheça clara-mente que o egoísmo pode manifestar-se nas outras áreas e também na oração! Quão múltiplos são os pedidos para nós mesmos! Quão fortes são nossas opiniões, desejos, planos e aspirações! Tendo tanto de nós mesmos na oração, como podemos esperar ser capazes de esquecermos de nós mesmos completamente e procurarmos a vontade de Deus em oração? A autonegação deve ser praticada em tudo. E tão essencial na oração como no agir. E preciso saber que os redimidos devem viver para o Senhor – aquele que morreu e agora vive para nós. Devemos viver inteiramente para ele e nada procurar para nos mesmos. A oração faz parte das coisas que devemos consagrar a Deus.
Prevalece um sério erro em nossa compreensão, isto é, que sempre pensamos na oração como um canal para expressar o de que precisamos – como nosso pedido de socorro a Deus. Não percebemos que orar é pedir que Deus cumpra suas necessidades. Devemos compreender que o pensamento original de Deus certamente não é permitir que os crentes alcancem os próprios alvos mediante a oração; antes, é Deus realizando seu propósito por meio das orações dos crentes. Isto não quer dizer que os cristãos nunca devem pedir ao Senhor que supra suas necessidades. Serve somente para indicar que primeiro precisamos compreender o signifi-cado e os princípios da oração.
Sempre que o crente estiver passando por necessi-dades, primeiro deve inquirir: Tal falta afetará a Deus? Ele deseja que eu passe necessidade? Ou é sua vontade suprir minha necessidade? Ao ver que a vontade de Deus é suprir sua necessidade, então pode pedir-lhe que supra a necessidade dele suprindo a sua. Tendo conhecido a vontade dele, você deve orar de acordo com essa vontade. Você ora para que ele preencha a necessidade divina. A questão já não é se sua necessidade será suprida, mas se a vontade de Deus será feita. Embora sua oração de hoje não seja muito diferente da do passado, entretanto o que agora você procura e que seja feita a vontade de Deus nesta questão particular e pessoal, e não que sua própria necessidade seja suprida. E aqui registram-se muitos fracassos: os crentes, muitas vezes, dão prioridade às suas necessidades; embora saibam que a vontade do Senhor é, suprir-lhes as necessidades, não conseguem esquecer-se de mencionar essas necessidades em primeiro lugar em suas orações.
Não devemos orar somente por nossas necessidades. No céu e na terra só uma oração é legítima e aceitável a Deus – a que lhe pede que se cumpra sua vontade. Nossas necessidades deviam-se perder na vontade de Deus. Sempre que virmos a vontade de Deus concernente à nossa necessi-dade, devemos, imediatamente, despojar-nos de nossa neces-sidade e pedir-lhe que cumpra a sua. Pedir ao Senhor, direta-mente, que supra nossas necessidades, quaisquer que sejam, não pode ser considerada oração de alto nível. Na oração, as necessidades, pessoais devem ser tocadas indiretamente, primeiro pedindo que a vontade do Senhor seja feita. Este e o segredo da oração, a chave para a vitória em oração.
O propósito de Deus é que estejamos tão imbuídos de sua vontade que nos esqueçamos de nossos próprios interes-ses. Ele nos chama para trabalhar com ele a fim de realizar sua vontade. O trabalho é a oração. Por esse motivo ele deseja que aprendamos dele qual seja sua vontade com relação a todas as coisas para que possamos, então, orar segundo sua vontade.
A oração verdadeira é trabalho real. Orar de acordo com a vontade e Deus e orar somente pedindo sua vontade é deveras obra que exige a negação pessoal. A menos que nos despojemos completamente de nós mesmos, e não tenhamos o mínimo interesse próprio, mas vivamos absolutamente para o Senhor e procuremos sua glória somente, não gostaremos do que ele gosta, não procuraremos o que ele procura, nem oraremos da maneira que ele deseja que oremos. Não resta dúvida que trabalhar para Deus sem o interesse próprio é muito difícil; mas orar sem nenhum interesse próprio e ainda mais difícil. Não obstante todos os que vivem para Deus devem fazer isso.
Nas gerações passadas o Senhor não fez muitas coisas que pode fazer e gosta de fazer, por causa da falta de coope-ração de seus filhos. O fracasso não está em Deus, mas em seu povo. Se analisarmos nossas próprias histórias pessoais veremos mesmo triste estado. Tivéssemos tido fé maior e mais oração, nossa vida não teria sido tão ineficaz. O que o Senhor procura agora e que seus filhos estejam dispostos a unir-se a sua vontade e expressar tal união mediante a oração. Crente algum jamais experimentou completamente a grandeza da realização por meio da união com a vontade de Deus.

Oração – Preparação do caminho de Deus

Um servo do Senhor disse de forma correta: A oração é a estrada da obra de Deus. Deveras, a oração está para a vontade de Deus assim como os trilhos estão para o trem de ferro. A locomotiva tem poder: é capaz de correr milhares de quilômetros por dia. Mas se não existirem trilhos, não poderá avançar um centímetro sequer. Se ousar mover-se sem eles, logo afundará na terra. Pode percorrer grandes distâncias, mas não pode andar onde não existem trilhos. Tal é a relação entre a oração e o trabalho de Deus. Não acho necessário explicar com detalhes, pois acredito que todos podem reconhecer o significado desta parábola. Não há dúvida que Deus é Todo-poderoso e opera poderosamente, mas não pode trabalhar nem trabalhará se você e eu não trabalharmos com ele em oração, se não prepararmos o caminho para sua vontade, e orarmos “com toda oração e súplica” (Ef 6:18) para dar-lhe a capacidade de operar. Muitas são as coisas que Deus deseja fazer e gostaria de fazê-las, mas suas mãos estão atadas porque seus filhos não cooperam com ele e não oram a fim de preparar os seus caminhos. Deixe-me dizer a todos que se deram inteiramente a Deus: Examinem-se a si mesmos de verdade e vejam se não têm limitado a Deus nesse respeito diariamente. Daí que nosso trabalho mais importante é preparar o caminho do Senhor. Não há outra obra que se possa comparar a esta. Com Deus há muitas “possibilidades”; mas estas se transformarão em “impossibi-lidades” se os crentes não abrirem caminhos para Deus. Tendo isto como alvo, nossas orações com a mente de Deus devem ser grandemente aumentadas. Que possamos orar exaustivamente – isto é, que possamos orar em todas as direções – para que a vontade de Deus prospere em todas as direções. Embora nossas atividades entre os homens sejam importantes, nosso trabalho com o Senhor, mediante orações, é muito mais.
A oração não é a tentativa de restaurar o coração do céu. É totalmente errôneo o conceito de que Deus é muito duro, e por isso precisamos entrar no combate da oração contra ele para subjugá-lo e assim fazer com que ele modifique sua decisão. Toda oração em desacordo com a vontade de Deus é totalmente vazia. Que nos asseguremos de estar lutando perante Deus como se em conflito pela simples razão de sua vontade estar sendo bloqueada pelos homens ou pelo diabo, e desta forma desejamos que ele execute sua vontade a fim de que ela não sofra por causa da oposição. Desejando, desse modo, a vontade de Deus e orando sim, até mesmo lutando – contra tudo que se oponha à sua vontade, preparamos o caminho para que ele execute sua vontade sem permitir que o que procede do homem ou do diabo prevaleça temporariamente. É verdade que parece estarmos lutando contra Deus; mas tal luta não é contra Deus, como se quiséssemos fazê-lo mudar sua vontade para se acomodar a nosso prazer; é, em realidade, contra tudo o que se opõe a Deus de modo que ele possa cumprir sua vontade. A vista disto, percebamos que somos incapazes de orar como cooperadores de Deus, a menos que realmente conheçamos sua vontade.
Agora, já tendo compreendido um pouco do verdadeiro significado da oração, redobremos nosso cuidado para que a carne não interfira. Pois, note, por favor, que se o próprio Deus enviasse trabalhadores, Cristo não nos teria mandado orar ao Senhor da seara para que mande trabalhadores! Se o nome de Deus mui naturalmente fosse santificado, se seu reino viesse sem necessidade de nossa cooperação, e se sua vontade fosse feita automaticamente na terra, o Senhor Jesus jamais nos teria ensinado a orar da forma como o fez. E se ele vai voltar sem a necessidade de uma resposta da sua igreja, o Espírito do Senhor não teria movido o apostolo João a clamar para que ele voltasse cedo. Se Deus o Pai espontaneamente fizesse com que todos os crentes fossem um teria nosso Senhor, porventura, orado a seu Pai com esse fim? Se o trabalhar com Deus não e essencial, qual será o valor da intercessão contínua de nosso Senhor no céu?
Oh, que percebamos que a oração de lealdade a Deus é mais vital do que qualquer outra coisa! Pois que Deus só pode operar nos assuntos pelos quais seus filhos mostraram simpatia. Ele se recusa a operar nas áreas em que não existem orações e nas quais a vontade de seu povo não está unida com a sua. A oração de vontades unidas é a resposta; é unir a vontade do homem com a de Deus de modo que ele possa operar. Às vezes pedimos incorretamente e, portanto, nossa oração fica sem resposta; mas se nossa vontade estiver unida à vontade de Deus, ele ainda ganhará, porque mediante nossa simpatia ele pode executar sua vontade.

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Irmãos em Cristo Jesus.

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