quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Os nomes dos apóstolos na porta da Nova Jerusalém- Robert Govett

 E estavam sobre estes o nome dos doze apóstolos do Cordeiro. Apocalipse 21 14a

Deus afirma que a lei e o evangelho procederam dele. Na lei, ele mostrou-se como o Deus da justiça que exige rígida retidão dos homens. A história das dozes tribos é a história das interações de Deus em justiça com os filhos de Israel. Através dessas interações, o Altíssimo ensina o caminho de acesso a ele como justo. Mas por meio de apóstolos de Cristo, que é o cordeiro que foi morto e o sacerdote ressurreto, ele nos faz conhecer que a graça é o fundamento da justiça. Só a graça de Deus produz justiça no homem caído. A graça e a justiça são perfeições eternas no Altíssimo. O evangelho não põe de lado a realidade da justiça divina. No evangelho, ele revelou as riquezas da sua graça. A lei, como Paulo testifica, não pode produzir a necessária santidade.

As portas da cidade são 12; os fundamentos são 12, na vestes de Aarão, os nomes das doze tribos aparecem duas vezes: uma vez nas pedras de ônix que eram colocadas sobre seus ombros e outra vez nas pedras preciosas que eram postas no seu peito. Aqui, os dois grupos de doze são nomes de israelitas, mas o segundo grupo são nomes dos apóstolos do cordeiro. Não diz " apóstolos de Cristo", mas apóstolos do cordeiro, demonstrando que por meio de um sacrifício o Senhor fez um novo homem dentre os judeus e os gentios, que anteriormente estavam em inimizade. havia doze apóstolos, como Barnabé e Paulo, que foram levantados depois da ascensão do salvador ao céu. Mas, os nomeados pelo filho de Deus quando estava na terra, são os únicos honrados com o nome inscrito nos fundamentos da cidade.

Corresponde à dupla de séries de nomes, a cidade é a morada eterna dos salvos durante o período da lei e dos salvos pelo evangelho. Se investigarmos mais elevadamente, verificaremos que nessa cidade, que era esperada por Abraão, habitarão juntos alguns da semente da sua carne e alguns da semente da sua fé.

Observemos também que as perfeições duais de Jeová, simbolizadas pelas duas árvores do jardim do Édem, aqui encontram-se e reconciliam-se para sempre. havia (1) a árvore do conhecimento do bem e do mal. A desobediência do homem ao comer do seu fruto ocasionou o pecado e a maldição. Havia também (2) a árvore da vida já antes do começo do mundo, Deus prometeu a vida eterna ( Tt 1.2; 2Tn 1.1). Aqui, a magnífica dádiva de Deus em graça se manifestará. Tendo o pecado sido tirado, a graça e a justiça permanecerão em harmonia para sempre. Porém, o mal da criatura pecadora, que rejeita a graça e ama a iniquidade, também se manifestará nos perdidos, deixados fora da santa cidade para sempre.

Extraído do livro: A nova Jerusalém nosso lar eterno- Robert Govett

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Irmãos em Cristo Jesus.

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Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"