quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O SACRIFÍCIO DE ABEL-Willian Kelly


O SACRIFÍCIO DE ABEL

Gêneses 4; Hebreus 11:4


Extraído do site www.verdadespreciosas.com.ar e traduzido para o Português pelos irmãos da cidade de Alegrete-RS


Se tomarmos a história do jardim de Éden em seu conjunto, veremos nela um todo no mais pleno sentido, e um sucinto, mas completo quadro dos caminhos de Deus. O homem posto sob responsabilidade, e inclusive sob a lei, foi pecaminoso, e mostrou ser um verdadeiro pecador; e foi jogado fora do lugar de residência, onde Deus o visitava para ter comunhão com Ele. Mas Deus não o enviou fora para começar um novo mundo longe Dele mesmo sem dar o mais pleno testemunho à soberana graça que fez frente ao mal. A nudez do homem era a expressão da inocência que se perdeu. A vergonha e a culpa, e um temor culpável da presença de Deus, constituíam agora o estado do homem: Deus em sua soberana graça resolveu isto. Vestiu ao Adão com aquilo que proveio da morte, e Seus olhos tinham Sua própria obra ante Ele. Isto não dizia que o homem estivesse nu em si mesmo, mas sim que o próprio Deus, havendo tomando conhecimento disso em graça, havia coberto sua nudez. O presente estado foi perfeita e plenamente provido, e o poder do mal julgado no futuro. daqui em diante o poder da semente da serpente seria destruído.

Mas o homem, jogado fora assim de diante de Deus, com a inocência perdida, começou um novo mundo, e então surgiu necessariamente a pergunta: «Pode ter o homem algo que dizer a Deus?; e como?» Agora bem, é claro que se Deus obrou no homem, Ele não podia nem por um momento ser indiferente ao que tinha acontecido; e mais claro ainda é o fato de que Deus não podia ser indiferente ao estado do mal que tinha levado ao homem onde se encontrava agora, e que foi expresso pelo que ele era em pecado e longe de Deus. Aquilo que era o triste resultado para o homem, Deus o viu como o mal estado nele.

A expulsão do paraíso pôs ao homem em uma via judicial fora daquele lugar, embora não de maneira irrecuperável. Ele estava ali moralmente, e surgiu a pergunta: «Podia aproximar-se de Deus?» Em realidade, agora não podia, enquanto for insensível ao estado no qual tinha entrado; em este permaneceria ainda tão afastado de Deus como sempre, e Deus, em Seu governo e testemunho públicos, não podia dar testemunho de receber ao homem nesse estado. E esta é a nova plataforma sobre a que se acham Caim e Abel: a de uma aproximação a Deus achando-se em um estado que foi o resultado da expulsão de Sua presença. Aproximamo-nos de Deus como se nada tivesse passado, em relação com as circunstâncias e os deveres cotidianos do lugar no qual entramos, ou, em troca, conscientes da pecaminosidade deste estado, conscientes de nossa queda, e elevando nossos olhares a Deus em nossas consciências como aqueles que as adquirimos pelo pecado? Todo cristão sabe. E note-se bem aqui, que não se trata de pecado cometido, mas sim da consciência de nossa verdadeira condição diante de Deus.

Caim vai a Deus com o fruto de seu esforçado trabalho (o homem tinha sido enviado para cultivar a terra). Tal é o verdadeiro estado prático do homem jogado fora. No Abel, em troca, a fé tinha suas percepções. O pecado tinha entrado, e, pelo pecado, a morte; e a fé o reconhecia. “Agora, na consumação dos séculos, apresentou-se uma vez para sempre pelo sacrifício de si mesmo para tirar do meio o pecado” (Hebreus 9:26). Isto não era a purificação dos pecados atuais cometidos pelo indivíduo. Destes se fala imediatamente depois como um tema à parte e distinto, que adiciona o julgamento, mas um julgamento já pronunciado para aqueles que olham a Ele como Aquele que levou nossos pecados, Aquele que veio a ser Ele mesmo o Juiz (Hebreus 9:26-28).

Temos quatro mundos, por assim dizê-lo, neste aspecto:

1. O Jardim de Éden

2. Um mundo já não mais inocente, a não ser um homem afastado de Deus e jogado fora para um lugar onde o pecado e Satanás reinam.

3. Um mundo no qual Cristo reina em justiça, e

4. Os novos céus e a nova terra, onde mora a justiça.

Temos um mundo inocente (que agora já passou) onde o homem foi provado sem o mal nele pela simples obediência. O mundo final, baseado na justiça, que nunca muda em sua natureza, e que não pode muda em sua estabilidade moral

Mas logo que o pecado tinha entrado e caracterizado o mundo e o estado do homem, os termos sobre os quais o homem podia estar com Deus deviam ser mudados, por quanto Deus não podia mudar. O fato de que um Deus santo e uma criação pecaminosa tivessem que estar nos mesmos termos, como se esta fosse inocente, simplesmente não podia ser. A livre e feliz comunhão seria impossível. Podia haver um clamor por graça de parte do homem (uma provocação pelo terreno sobre o qual o homem se achava), mas não uma livre relação. Que Deus seja amor, não altera este fato. Seu amor é um amor santo, pois Ele é luz; mas “os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más” (João 3:19).

Admito e acredito que o livre e soberano amor de Deus originado por si mesmo, constitui a fonte de todo nosso gozo, esperanças e bênçãos, eternas e infinitas como o são. Mas Deus exerce esse amor mediante a introdução de um Mediador na morte: não aqui mediante o derramamento de sangue para pagar a culpa, mas sim na perfeita entrega de Si mesmo a Deus no que era a morte, como tal, e o fruto do pecado. ofereceu-se a gordura (Gênese 4:4) assim como o sangue, mas não oferecida como tal para perdão, mas sim para aceitação em Outro, o qual se deu a si mesmo completamente a Deus na morte, a qual tinha entrado. E advirta-se que as almas podiam aproximar-se de Deus: cada qual vinha com sua oferenda.

Caim veio como se nada tivesse passado, e tanto assim trouxe para Deus como oferenda o que era sinal do estado arruinado no qual tinha entrado, mas que ele não reconhecia como de ruína. Não havia fé nisso. Em Abel sim a havia. Ele ofereceu pela fé ?a qual reconhecia que a morte tinha entrado pelo pecado?, mas que Outro se deu a Si mesmo por ele, uma oferenda feita por fogo de aroma grato. Porque há duas coisas: “Ao que nos amou, e nos lavou de nossos pecados” (Apocalipse 1:5) e “Cristo nos amou, e se entregou a si mesmo por nós, oferenda e sacrifício a Deus em aroma suave” (Efésios 5:2). A primeira tinha que purificar os pecados precedentes; a outra assinalava o valor e a preciosidade daquele em quem somos aceitos, “aceitos no Amado” (Efésios 1:6). Agora bem, tratava-se de uma questão de aceitação ao vir diante de Deus; e Deus não aceitou ao Caim. Ele aceitou ao Abel; mas o testemunho foi dado de seus dons. Abel foi aceito, mas o testemunho de Deus era em relação ao que ele trouxe: a vida de outro em todas suas energias e perfeição entregue a Deus na morte.

Outra coisa devemos observar aqui: não se tratava de Deus que apresentava algo ao pecador. Isso era uma “propiciação (??????????) por meio da fé em seu sangue” (Romanos 3:25). Aqui se trata do Abel que se apresenta a si mesmo a Deus, mas vindo mediante a aceitação e perfeição de Outro que se deu a si mesmo por ele. E isto é propiciação. Agora, dizer que Deus podia receber a um pecador tal como se recebesse a uma pessoa inocente, equivale a dizer que Deus é indiferente ao bem e ao mal. E advirta-se aqui que não se fez uma diferença conforme a uma mudança interior que os olhos de Deus tenham visto (embora sim havia tal mudança, pois a fé estava operando no  coração de Abel), mas sim uma estimativa judicial de parte de Deus, dos dons que Abel trouxe, de Cristo em figura, de Cristo devotado em sacrifício; e para isto temos a expressa autoridade da Epístola aos Hebreus. tratava-se de um sacrifício propiciatório como fundamento da aceitação diante de Deus; do contrário, faltaria toda a base da posição de um mundo caído, toda a base moral da preferência de Abel ao Caim.

admite-se que o amor, o amor que elege, pode ter estado ali; mas o fundamento da aceitação, tal como a Escritura o declara (veja-se Hebreus 11) faltaria se o sacrifício propiciatório não fosse aceito. Para ganhar a justiça segura diante de Deus, e para a aceitação do crente, conforme ao valor que é em Cristo, Ele se ofereceu a si mesmo absolutamente sem mancha para glória de Deus. “Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele. Se Deus é glorificado nele, Deus também lhe glorificará em si mesmo, e em seguida lhe glorificará” (João 13:31-32). A fé acreditou nisto então, e achou-se fruto. Abel foi aceito, e foi distintivamente sobre a base do que trouxe, de sua oferta. Caim não trouxe nenhuma dessas oferendas; ele tinha que ser aceito em si mesmo somente, e não foi. A fé olhe a este sacrifício, e encontra aceitação e bênção conforme ao valor de Cristo aos olhos de Deus.

Só queria adicionar agora que Deus deu a Cristo para este fim. Ele “enviou a seu Filho em propiciação por nossos pecados” (1.ª João 4:10). Nisso está a obra do amor que se gera a si mesmo, mas a obra efetiva do sofrimento consiste em levar a cabo em justiça esse amor. Deus não permita que debilitemos a confiança no amor do Pai. “que permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele.” “E nós temos conhecido e cremos no amor que Deus tem para conosco” (1.ª João 4:16).

É, pois, certo que Abel ?estando o homem caído? procurou o rosto de Deus e sua aceitação diante Dele mediante um sacrifício, de cujo valor Deus deu testemunho, “pelo qual alcançou testemunho de que era justo” (Hebreus 11:4). Foi um sacrifício que reconheceu que a morte tinha entrado, mas que, como foi apresentado, levava o caráter daquele que se ofereceu a si mesmo para glória de Deus. Não estavam em tela de juízo os pecados atuais, a não ser o estado do homem e sua aceitação diante de Deus sobre a base da morte mediatória, na qual a própria glória de Deus somente foi procurada por parte do homem em obediência, e na qual o dom mais elevado da graça resplandeceu por parte de Deus em amor.

Mas aqui, em direta relação com nosso tema, há outro ponto, menos abstrato, possivelmente mais estreito quanto a seus resultados, mas que trata mais diretamente com a consciência, e daí sua necessidade atual. Se um homem crê de coração (ou seja, convencido de sua culpa) no Senhor Jesus Cristo, não virá a julgamento; sabe que é perdoado e justificado, que tem paz com Deus, e se regozija na esperança de Sua glória, e confia em Deus para todo seu caminho até o fim. “Bem-aventurado o homem a quem Jehová não culpa de iniqüidade” (Salmo 32:2): não que não tenha cometido nenhuma, mas sim que foi levada por Outro. Outro foi substituído em seu lugar por graça, O qual tomou o cargo da culpa sobre si mesmo, “quem levou ele mesmo nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro” (1.ª Pedro 2:24). Não se trata aqui da base sobre a qual se acha o gênero humano diante de Deus, como no caso do Abel, e que, como princípio geral, reconhece toda a verdade; mas sim de pecados atuais cometidos, com os quais tratou e os quais tirou da presença de Deus Aquele que foi “moído por nossos pecados; o castigo de nossa paz foi sobre ele, e por sua chaga fomos nós curados” (Isaías 53:5).

Pois bem, isto, chame-o pela palavra que lhe agrade, era Uma pessoa posta no lugar de outra, e que logo depois dessa maneira toma os pecados e suas conseqüências sobre Si mesmo para que estes não recaiam no mínimo sobre a pessoa, que era ela a culpada, em juízo ou em conseqüências penais. Mas eles sim recaem sobre todos aqueles que não se acham sob este beneficio de substituição, e com os tais Deus entra em juízo a respeito deles. Pois do povo de Deus será dito: “Como agora”, não o que os homens têm feito, mas sim “O que tem feito Deus!” (Números 23:21-23).

A substituição, pois, é uma verdade que a Escritura ensina com máxima certeza; quer dizer, uma pessoa assumindo o lugar de outra, Cristo levando os pecados do indivíduo em Seu próprio corpo sobre o madeiro, sendo moído por eles em lugar do culpado, o qual é curado pelas chagas que Cristo recebeu. Pois “todos nos desencaminhamos como ovelhas, cada qual se apartou por seu caminho; mas Jehová carregou nele o pecado de todos nós” (Isaías 53:6).

William Kelly

A Taxa Camarae- Papa Leão X


TAXA CAMERÆ

(A Taxa Camaræ promulgada por Leão X, o papa romano a quem Lutero enfrentou  ).

A Taxa Camaræ é uma tarifa promulgada no ano 1517 pelo papa Leão X (1513-1521) com o fim de vender indulgências, isto é perdoar as culpas, a todos quantos pudessem pagar umas boas libras ao pontífice. Como veremos na transcrição que seguirá, não havia delito, por horrível que fosse, que não pudesse ser perdoado em troca de dinheiro. Leão X declarou aberto o céu para quem, clérigos ou laicos, houvessem violado a crianças e adultos, assassinado a um ou a vários, caloteado a seus credores, abortado... mas tivessem o bem de serem generosos com os tesouros papais. Este documento mostra um dos pontos culminantes da corrupção humana*(1)
*(1) Pepe Rodriguez. Mentiras fundamentais da Igreja Católica. Edições Grupo Z. 1997. Pág. 397.

1. O eclesiástico que incorrer em pecado carnal, seja com freiras, primas,
sobrinhas, afilhadas ou, enfim, com outra mulher qualquer, será absolvido
mediante o pagamento de 67 libras e 12 soldos.

2. Se o eclesiástico, além do pecado de fornicação, pedir para ser absolvido
do pecado contra a natureza ou de bestialidade, deverá pagar 219 libras e
15 soldos. Mas se tiver cometido pecado contra a natureza com crianças
ou animais, e não com uma mulher, pagará apenas 131 libras e 15 soldos.

3. O sacerdote que deflorar uma virgem pagará 2 libras e 8 soldos.

4. A religiosa que quiser ser abadessa após ter se entregado a um ou mais
homens simultânea ou sucessivamente, dentro ou fora do convento, pagará
131 libras e 15 soldos.

5. Os sacerdotes que quiserem viver em concubinato com seus parentes pagaram
76 libras e 1 soldo.

6. Para cada pecado de luxúria cometido por um leigo, a absolvição custará
27 libras e 1 soldo.

7. A mulher adúltera que pedir a absolvição para se ver livre de qualquer
processo e ser dispensada para continuar com a relação ilícita pagará ao
papa 87 libras e 3 soldos. Em um caso análogo, o marido pagará o mesmo
montante; se tiverem cometido incesto com o próprio filho, acrescentar-se-
ão 6 libras pela consciência.

8. A absolvição e a certeza de não ser perseguido por crime de roubo, furto
ou incêndio custarão ao culpado 131 libras e 7 soldos.

9. A absolvição de homicídios simples cometido contra a pessoa de um leigo
custará 15 libras, 4 soldos e 3 denários.

10. Se o assassino tiver matado dois ou mais homens em um único dia, pagará
como se tivesse assassinado um só.

11. O marido que infligir maus-tratos à mulher pagará às caixas da chancelaria
3 libras e 4 soldos; se a mulher for morta, pagará 17 libras e 15 soldos;
e se a tiver matado para se casar com outra, pagará mais 32 libras e 9
soldos. Quem tiver ajudado o marido a perpetrar o crime será absolvido
mediante o pagamento de 2 libras por cabeça.
12. O que afogar a um seu filho pagará 17 libras e 15 xelins (ou seja, duas libras a mais do que por matar a um desconhecido) e se o matarem o pai e a mãe com consentimento mútuo pagarão 27 libras e um xelim, pela absolvição.
13. A mulher que destruir seu próprio filho levando-o em suas entranhas e o pai que tiver colaborado na perpetração do crime, pagarão 17 libras e 15 xelins cada um. O que facilitar o aborto de uma criatura que não for seu filho pagará uma libra a menos.
14. O assassinato de um irmão, uma irmã, uma mãe ou um pai, serão pagos por 17 libras e 15 xelins.
15. Quem matar um bispo ou prelado de hierarquia superior, pagará 131 libras, 14 xelins e seis centavos.
16. Se o matador tiver dado morte a muitos sacerdotes em várias ocasiões, pagará 137 libras e seis xelins, pelo primeiro assassinato, e a metade pelos seguintes".
 17. O bispo ou abade que cometesse homicídio por emboscada, por acidente ou por estado de necessidade, pagará, para conseguir a absolvição, 179 libras, 14 soldos.

18. Aquele que quiser comprar antecipadamente a absolvição por qualquer homicídio acidental que vier a cometer no futuro, pagará 168 libras, 15 soldos.

19. O herege que se converter, pagará por sua absolvição 269 libras. O filho de herege que tiver sido queimado, enforcado ou executado de outra forma qualquer, poderá ser readmitido apenas mediante pagamento 218 libras, 16 soldos, 9 denários.

20. O eclesiástico que, não podendo pagar seus próprios débitos, quiser se livrar de ser processado por seus credores, entregará ao Pontífice 17 libras, 8 soldos, 6 denários, e sua dívida será perdoada.

21. Será concedida a licença instalação de posto de venda de vários gêneros sob os pórticos das igrejas mediante o pagamento de 45 libras, 19 soldos, 3 denários.

22. O delito de contrabando e fraude dos direitos do príncipe custará 87 libras, 3 denários.

23. A cidade que quiser que seus habitantes ou sacerdotes, freis ou monjas, obtenham licença para comer carne e lacticínios nas épocas em que está proibido, pagará 781 libras, 10 soldos.

24. O mosteiro que quiser variar a regra e viver com menor abstinência do que a prescrita, pagará 146 libras, 5 soldos.

25. O frade que por conveniência ou gosto quiser passar a vida em um eremitério com uma mulher, entregará ao tesouro pontifício 45 libras, 19 soldos.

26. O apóstata vagabundo que quiser viver sem obstáculo, pagará igual quantia pela absolvição.

27. Igual montante pagarão os religiosos, sejam eles seculares ou regulares, que queiram viajar em trajes de leigo.

28. O filho bastardo de um sacerdote que queira preferência para preceder o pai na cúria pagará 27 libras, 1 soldo.

29. O bastardo que queira receber ordens sagradas e gozar de seus benefícios, pagará 15 libras, 18 soldos, 6 denários.

30. O filho de pais desconhecidos que queira entrar nas ordens, pagará ao tesouro pontifício 27 libras, 1 soldo.

31. Os leigos feios ou deformados que queiram receber ordenamentos sagrados e ter benefícios, pagarão à chancelaria apostólica 58 libras, 2 soldos.

32. Igual quantia pagará o vesgo de olho direito; enquanto o vesgo de olho esquerdo pagará ao Papa 10 libras, 7 soldos. Os estrábicos bilaterais pagarão 45 libras, 3 soldos.

33. Os eunucos que queiram entrar para as ordens, pagarão a quantia de 310 libras, 15 soldos.

34. Aquele que, por simonia, queira comprar um ou muitos benefícios, se dirigirá aos tesoureiros do Papa, que lhe venderão os direitos a preços módicos.

35.Aquele que,tendo descumprido um juramento, queira evitar qualquer persegui
ção e se livrar de qualquer tipo de infâmia pagará ao papa 131 libras e
15 soldos. Além disso, dará 3 libras para cada um que ouviu o juramento.

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"