domingo, 1 de abril de 2007

Um vaso de alabastro - Autor: C. H. Mackintosh

Um vaso de alabastro

É indispensável trazer na mente nestes dias altamente ocupados e de atividades sem descanso, que Deus olha para tudo a partir de um único ponto de vista, avalia tudo por uma única regra, prova tudo por um único critério, e este critério, que governa Seu ponto de vista é Cristo. Ele valoriza as coisas segundo as mais próximas elas podem estar conectadas com o Filho do Seu Amor, e nada além. Tudo é feito para Cristo, tudo que é feito por Ele é precioso para Deus. Tudo mais é sem valor. Muito serviço pode ser realizado e uma grande porção de louvor pode ser oferecida através de lábios humanos, mas quando Deus o analisa, Ele irá buscar somente uma coisa e é medindo o quanto este serviço está conectado à Cristo. Sua grande questão será: este serviço foi realizado em e para o Nome de Jesus? Se for, ele foi aprovado e recompensado; se não, será rejeitado e queimado.

Não importa o que os homens possam pensar sobre um trabalho específico. Eles podem ser elogiados sobejamente por algo que estejam fazendo; eles podem ostentar seu nome nos jornais; eles podem fazer do seu nome o assunto no seu círculo de amigos; eles podem ter um grande nome como pregador, mestre, escritor, filantrópico, reformador moral, mas se não pode conectar seu trabalho com o nome de Jesus - se este não é feito para Ele e para a Sua glória - se não é fruto do constrangimento do amor de Cristo, será todo soprado fora como a palha do chão da debulha de verão, e cair no esquecimento.

Um homem pode procurar um silencioso, humilde, modesto serviço, desconhecido e não noticiado. Seu nome pode nunca ser ouvido, seu trabalho pode nunca ser reconhecido, mas o que foi feito, foi feito simplesmente por amor a Cristo. Ele serviu na obscuridade com seus olhos no seu Mestre. O sorriso do seu Senhor é o suficiente para ele. Ele não pensou em nenhum momento em receber a aprovação dos homens; ele nunca procurou cativar o sorriso do homem ou evitar a sua censura; Ele tem procurado padronizar o sentido do seu caminho, simplesmente olhando para Cristo a agindo para Ele. Seu serviço irá permanecer. Este será lembrado e recompensado, porém ele não faz o serviço pensando na lembrança e na recompensa, mas simplesmente por amor a Cristo. Este é o serviço correto, a moeda genuína que irá subsistir ao fogo do dia do Senhor.

O pensamento de tudo isto é muito solene, e também muito reconfortante. É solene para aqueles que servem segundo um padrão aos olhos dos seus seguidores, mas reconfortante para todos aqueles que servem sob os olhos do seu Senhor. Esta é uma impronunciável misericórdia ser salvo do tempo da servidão, do espírito de agradar a homens presente hoje em dia e ser permitido andar diante do Senhor - poder iniciar, executar e concluir nossos serviços Nele.

Vamos analisar a mais amável e tocante ilustração sobre isto, nos apresentada na “casa do Simão o leproso” e registrada em Mateus 26. “Jesus esta em Betânia, na casa de Simão o leproso, então veio até Ele uma mulher possuindo um vaso de alabastro contendo um ungüento de grande valor, e derramou sobre a sua cabeça quando Ele estava sentado à mesa”.

Se nós perguntássemos para essa mulher enquanto ela caminhava em direção a casa de Simão, para que é isto? É para ostentar a excelência do perfume deste ungüento ou o material e forma da caixa do alabastro? É para obter o louvor dos homens pelo seu ato? É para alcançar um grande nome pela extraordinária devoção a Cristo no meio do pequeno grupo de amigos pessoais do Salvador? Não, caro leitor, não é para nenhuma destas coisas. Como nós sabemos disto? Por causa do Deus altíssimo, o Criador de todas as coisas, que conhece os mais profundos segredos de todos os corações e a verdadeira motivação de cada ação é exposta, e Ele pesou a ação dela com a balança do santuário e colocou nela o selo de Sua aprovação. Ele estava lá na pessoa de Jesus de Nazaré - Ele o Deus do conhecimento através de quem todas as ações são pesadas. Ele enviou adiante sua ação com uma moeda genuína do reino. Ele não gostaria, não poderia fazer isto se houvesse alguma mistura, qualquer falsa motivação, qualquer pretensão oculta. Seu santo e penetrante olho penetrou as maiores profundezas da alma da mulher. Ele sabia, não somente o que ela havia feito, mas como e porque ela havia feito aquilo, e Ele declarou, “ela praticou uma boa ação para comigo”.

Em uma palavra, o próprio Cristo tem o propósito imediato da alma da mulher, e foi isso que valorizou o se ato e elevou o cheiro do ungüento com cheiro suave ao trono de Deus. De modo nenhum ela sabia ou pensava que milhões leriam o registro de sua profunda devoção pessoal. De modo nenhum ela imaginou que seu ato seria gravado pela mão do Mestre nas páginas da eternidade, e nunca ser esquecido. Ela não pensou nisto. Nem tão pouco ela procurou ou sonhou com tamanha notoriedade; se ela tivesse feito assim, teria roubado a beleza do seu ato e desprovido toda a fragrância de seu sacrifício.

Mas o abençoado Senhor para quem o ato foi feito, cuidou para que não fosse esquecido. Ele não somente o defendeu naquele momento, mas o transmitiu para o futuro. Isto foi suficiente para o coração daquela mulher. Tendo a aprovação do seu Senhor, ela teve condições de suportar a “indignação” até dos “discípulos” e de ouvir que seu ato foi um “desperdício”. Foi suficiente para ela que o Seu coração foi refrescado. Todo o resto não foi nada por aquilo que tem valor. Ela nunca se preocupou em manter o louvor do homem ou evitar o seu escárnio. Seu único indivisível objetivo do principio ao fim, foi Cristo. Do momento em que ela pegou o vaso de alabastro, até que ela o quebrou e derramou o seu conteúdo sobre Sua sagrada Pessoa, ela pensou somente Nele. Ela teve uma intuição perspectiva do que poderia ser conveniente e agradável ao seu Senhor na solene circunstancia em que Ele estava inserido naquele momento, em com apurado tato ela fez aquilo. Ela nunca considerou o valor do ungüento; ou, se ela considerou, ela sabia que Ele valia dez mil vezes mais. Quanto “aos pobres”, eles possuem o seu próprio lugar e suas suplicas também, mas ela sentiu que Jesus era mais para ela do que todos os pobres do mundo.

Em resumo, o coração da mulher estava cheio de Cristo, e foi isto que caracterizou o seu ato. Outros poderiam pronunciar que era um “desperdício”, mas nós podemos descansar seguros sabendo que nada que é gasto para Cristo é um desperdício. Então a mulher julgou, e ela estava certa. Para honrá-lo naquele momento em que o mundo e o inferno estavam se levantando contra Ele, este era o maior serviço que um homem ou anjo poderia executar. Ele estava indo para ser oferecido. As sombras estavam se estendendo, as trevas estavam se intensificando, a escuridão crescendo. A cruz com todos os seus horrores estava mais próxima; esta mulher se antecipou a todos e ungiu o corpo do seu adorável Senhor.

Marque o resultado. Veja como imediatamente o abençoado Senhor veio em sua defesa e a protegeu da indignação e do escárnio daqueles que pensavam saber mais do que ela. “Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? Pois ela praticou uma boa ação para comigo. Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre. Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fe-lo preparando-me para o meu enterramento. Em verdade vos digo que, onde quer que evangelho seja pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua”.

Aqui está uma gloriosa defesa na presença de quem toda a indignação humana, escárnios e falta de entendimento deve passar como a neblina da manhã antes do calor do nascer do sol. “Por que afligis esta mulher? Pois ela praticou uma boa ação para comigo”. Isto terminou com todo o resto. Tudo deve ser pesado de acordo com sua conexão com Cristo. Um homem pode andar o mundo inteiro levando seus nobres atos de filantropia; ele pode espalhar com nobreza os frutos do seu grande coração benevolente; ele pode dar todos os seus bens para alimentar os pobres; ele pode ir às últimas conseqüências no tocante a religiosidade e moralidade e não fazer uma única coisa em que Cristo possa dizer, “este foi um bom serviço para Mim”.

Caro leitor, seja quem você for ou o quanto você esteja engajado, pondere nisso. Veja que você mantenha os seus olhos diretamente em Cristo em tudo o que você faz. Faça de Jesus o objetivo imediato que cada pequeno serviço, não importa o que. Procure servir de forma que Ele possa dizer, “este foi um bom serviço para Mim”. Não esteja preocupado com os pensamentos dos homens sobre os seus caminhos ou serviços. Não se importe com sua indignação ou sua falta de entendimento, mas derrame o seu vaso de alabastro sobre a pessoa do seu Senhor. Certifique-se que todos os seus atos sejam frutos da apreciação do seu coração a Ele. Então se assegure que Ele irá apreciar o seu serviço e te anunciar junto à assembléia dos anjos.

Deste modo é a mulher sobre a qual estamos lendo. Ela pegou seu vaso de alabastro e vez o seu caminho até a casa de Simão o leproso com um único objetivo no seu coração, nomeadamente, Jesus e o que estava a sua frente. Ela esta absorta por Ele. Ela não pensou em mais nada, a não ser o de derramar seu precioso ungüento sobre a Sua cabeça. E como resultado, seu ato chegou até nós através dos registros do Evangelho, unido ao Seu santo Nome. Ninguém pode ler o Evangelho se ler o memorial desta pessoa devotada. Impérios surgiram, floresceram e caíram no esquecimento. Monumentos foram erigidos para comemorar gênios, homens generosos e filantrópicos, e estes monumentos se tornaram um monte de pó, mas o ato desta mulher ainda vive e viverá para sempre. A mão do Mestre erigiu um monumento para ela, que nunca irá perecer. Que possamos ter a graça para imitá-la; e nestes dias onde existe um grande esforço humano em favor da filantropia, que nosso servir, sejam eles quais forem, seja o fruto da apreciação de nossos corações a um distante, rejeitado e crucificado Senhor!

Não testa mais profundamente o coração do que a doutrina da cruz - o caminho do rejeitado, crucificado Jesus de Nazaré. Ela prova o coração do homem no mais profundo do seu interior. Se for meramente uma questão religiosa, o homem pode ir muito longe, mas Cristo não é religiosidade. Nós não precisamos ir muito além das linhas reveladas de nosso capítulo (Mt 26) para ver notável prova disto. Olhe para o palácio do sumo sacerdote e que você vê? Uma reunião especial das cabeças e lideres do povo. “Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se no palácio do sumo sacerdote que se chamava Caifás”.

Aqui vemos a religião em uma forma muito imponente. Nós precisamos lembrar que estes sacerdotes, escribas e anciãos foram estabelecidos pelo professo povo de Deus como os depositários dos ensinos sagrados, assim como a máxima autoridade em todos os assuntos relacionados com a religião e como os assessores perante Deus no sistema que foi estabelecido por Deus nos dias de Moisés. Esta assembléia no palácio de Caifás não era composta por sacerdotes pagãos e profetas da Grécia e Roma, mas pelos professos líderes e guias da nação Judaica. O que eles estavam fazendo nesta reunião solene? Eles “consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e O matarem”.

Caro leitor, pondere nisso. Aqui nós temos homens religiosos, homens que são mestres, homens de peso e com grande influência entres o povo; e também estes homens odiavam a Jesus, e eles se reuniram em conselho para tramar a Sua morte - para prendê-lo com dolo e o matarem. Agora estes homens podem ter falado com você sobre Deus e adoração a Ele, sobre Moisés e a lei, sobre o Sábado e todas as grandes ordenanças e solenidades da religião Judaica. Mas eles odiaram a Jesus. Lembrem-se do fato mais solene. Homens podem ser muito religiosos; eles podem ser guias religiosos e professores de outros e ainda odiar o Cristo de Deus. Esta é uma grande lição para se aprender no palácio de Caifás, o sumo sacerdote. Cristo não é religiosidade; ao contrário, os religiosos mais zelosos normalmente são tristes e veementemente odeiam do Abençoado.

Mas, podem dizer, “os tempos mudaram”. Religião está tão intimamente ligada ao Nome de Jesus, que para ser um homem religioso, é necessário ser um servo de Jesus. “Você não poderia mais encontrar ninguém respondendo como no palácio de Caifás.” Isto é mesmo uma realidade? Nós não podemos crer nisto por um momento. O Nome de Jesus é tão odiado hoje no meio dos cristãos como Ele foi odiado no palácio de Caifás. E aqueles que buscarem seguir a Jesus serão odiados da mesma forma. Não precisamos ir muito longe para provar isto. Jesus continua a ser rejeitado no mundo. Onde você irá ouvir o Seu Nome? Onde Ele é um tema bem vindo? Fale Dele onde você for, nas salas de visita dos ricos e elegantes, nos vagões dos trens, nos salões dos cruzeiros, nos cafés ou salões de jantar, em resumo, em qualquer lugar onde os homens freqüentam, e dirão a você, na maioria das vezes, que este tema está fora de propósito.

Você pode falar de qualquer outra coisa - política, dinheiro, negócios, prazer, besteiras. Estas coisas estão sempre no propósito, em qualquer lugar; Jesus não está em nenhum lugar. Nós vemos em nossas cidades, com freqüência, ruas sendo interrompidas para a passagem de desfiles, festivais e shows, e eles nunca são molestados, reprovados e impelidos a mudarem de lugar. Mas deixe um homem nestes lugares falar de Jesus e ele será insultado ou será levado a mudar de lugar e não interferir no tráfego. Em linguagem clara, existe lugar para o diabo em qualquer lugar deste mundo, mas não existe lugar para o Cristo de Deus. O lema do mundo para Cristo é: “Oh! Nem sussurre Seu Nome”.

Mas, graças a Deus, se o que você vê a sua volta são aquelas respostas do palácio do sumo sacerdote, nós também podemos ver aqui ou ali, aquilo que é correspondente com a casa de Simão o leproso. Lá estão, louvado seja Deus, aqueles que amam a Jesus e o consideram digno de receber o vaso de alabastro. Lá estão aqueles que não se envergonham da Sua cruz – aqueles que encontram Nele o seu objetivo mais cativante e que consideram sua principal alegria e maior honra o poder derramar e ser derramado para Ele em qualquer situação. Não é para eles uma questão de serviço, um mecanismo religioso, de correr aqui e ali, ou fazer isto ou aquilo: Não, é Cristo, é estar perto Dele e estar ocupado com Ele; é sentar aos Seus pés e derramar o precioso ungüento do coração verdadeiro sobre Ele.

Caro leitor, esteja bem seguro de que este é o segredo do poder em ambos, serviço e testemunho. A correta apreciação do Cristo crucificado é um espargir vivo de tudo que é aceitável para Deus, tanto na vida e conduta individual do cristão como em tudo que ocorre nas assembléias. A genuína união com Cristo e dedicação a Ele deve nos caracterizar pessoalmente e coletivamente, senão nossa vida e história irão provar um pouco do peso do julgamento nos céus, porém este ainda pode ser um julgamento na terra. Nós sabemos que nada pode conceder mais poder moral ao caminhar individual e caráter do que uma intensa devoção à Pessoa de Cristo. Este não é meramente um homem de grande fé, um homem de oração, um estudante que toca profundamente na Palavra, um erudito, um pregador abençoado ou um poderoso escritor. Não, é ser um servo de Cristo.

Assim também deve ser a assembléia; qual é verdadeiro segredo do poder? É o talento, eloqüência, música refinada ou um cerimonial imponente? Não, é o gozo da presença de Cristo. Onde Ele está tudo é luz, vida e poder. Onde Ele não está tudo são trevas, morte e desolação. Uma assembléia onde Cristo não está é uma tumba, ainda que aja uma oratória fascinante, todos os atrativos da música refinada e toda a influencia de um ritual imponente. Todas estas coisas podem ser perfeitas, e ainda os devotos servos de Jesus podem clamar: “Ai de mim! Eles levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram.” Mas, em contrapartida, onde a presença de Jesus é percebida, onde Sua voz é ouvida e onde o Seu verdadeiro toque é sentido, ali há poder e benção, ainda que do ponto de vista humano, tudo possa parecer a mais completa fraqueza.

Que os cristãos se lembrem destas coisas, que ponderem sobre elas, os deixem perceberem que eles estão na presença do Senhor em suas assembléias, e se eles não puderem dizer isso, deixe eles se humilharem e esperar Nele, pois deve haver um motivo para isto. Ele disse, “onde houverem dois ou três reunidos em Meu Nome ali Eu estarei no meio deles” (Mt 18:20). Que nunca se esqueçam disso, para alcançar resultados divinos, deve-se encontrar a condição divina para isso.

terça-feira, 20 de março de 2007

Realidade espiritual

Realidade espiritual
( Extraído do programa" Para Onde Vamos Como Igreja Em Alegrete")
O assunto que vamos tratar neste dia é da maior importância para a vida normal da igreja no nosso Alegrete e na fronteira oeste. Esperamos que mediante a ministração da palavra de Deus os nossos olhos venham se abrir para compreendermos que por mais que venhamos nos esforçar não seremos melhores cristãos sem antes descobrirmos a realidade espiritual, a verdadeira independência espiritual. Ouçam bem amados irmãos e ouvintes deste programa, toda questão espiritual tem sua realidade espiritual diante do nosso Deus. Se o que tocamos é mera aparência e não realidade espiritual descobriremos que isso que tocamos não tem qualquer valor espiritual. Os fatos espirituais são reais, assim como a independência desta nação foi, são vivos, cheios de vida e são dirigidas pelo espirito santo.
É o espirito santo do nosso Deus que nos conduz a independência espiritual. O espirito santo é o espirito da verdade, é o espirito da realidade é o espirito da liberdade. Ouçam amados irmãos e amados ouvintes. Tudo, isso mesmo, tudo que alguém possa obter simplesmente por ouvir, por pensar ou por ser emocionalmente envolvido não é espiritualmente real. Quando um cristão toca na realidade espiritual simplesmente não haverá mais questionamentos. Aquele que tocar na realidade espiritual não questiona mais. Hoje no meio cristão estamos sendo enganados, a verdade é que estamos recebendo ema falsa impressão e por mais que nos esforcemos não conseguimos alcançar o padrão desejado do nosso Deus, da verdadeira independência espiritual.
Não importa seu nível cultural, não importa sua posição social, não importa sua raça, não importa quantas tentativas você tenha feito, não importa qual sua denominação se você jejuou, não importa se você fez declarações de agir melhor da próxima vez. Você quer agradar a Deus, você deseja servi-lo, porém percebe que seus atos pecaminosos o separam de nosso Deus. Ouçam hoje é dia de boas novas, hoje é dia de libertação, hoje é dia de independência ou morte, se você deseja deixar o espirito santo agir em sua vida vai testemunhar a transformação real que ocorrerá em sua vida. A religiosidade tem inventado muitas formas do homem resolver o problema do pecado e tentar-se livrar-se do pecado.
Os homens tem tentado ao longo da história da humanidade. Tornarem-se melhores, aperfeiçoarem-se, modificarem seus hábitos, e seus atos ou através de boas obras ou de penitências, enfim eles querem ser melhores eles querem aplacar as suas consciências, eles querem subornar as suas próprias consciências. Ouça crente, ouça filho de Deus, ouça meu irmão, ouça minha irmã, prepare-se para receber a realidade espiritual agora em nome de Jesus. Deus o nosso Deus não deixou nada que possamos ou tenhamos que fazer. Hoje é tempo de deixarmos a escravidão. Assim como nosso Deus efetuou a redenção por nós ao julgar seu filho, Cristo Jesus na cruz, assim também preparou uma salvação maravilhosa para nós ao dar-nos a vida de Cristo Jesus através da sua ressurreição.
Não há necessidade que morramos para redimir a nós mesmos dos nossos pecados. Da mesma forma, não há necessidade de que vivamos por nossa própria vida para vencermos a natureza pecaminosa e o poder do pecado que esta dentro de nós. Ouçam bem, Cristo Jesus o filho do Deus vivo morreu pela humanidade para redimir o homem do juízo do pecado. Depois que Cristo morreu, ressuscitou ao terceiro dia na ressurreição ele deu sua vida ao homem, para que através dela, da sua vida, o homem possa ser liberto do poder do pecado. Para sermos totalmente livres. Um crente, não é somente alguém que foi redimido do juízo do pecado, mas alguém que foi salvo do poder do pecado. Aleluia!
Esta bem, você pode estar pensando que até agora foi utilizada tão pouco a bíblia então ouça estes versículos da palavra do nosso Deus. Em Rm 3:28, a palavra de Deus nos diz que: “O homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.”
Em Rm 5:10 nos diz: “Se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.”
Na cruz Cristo Jesus levou a maldição do pecado. Na ressurreição ele rompeu com a corrente do pecado.
Por meio de sua morte na cruz Cristo Jesus trouxe a redenção a humanidade, a humanidade está livre do juízo de Deus. Por meio da ressurreição de Cristo Jesus, por meio de sua vida, a humanidade esta livre da escravidão do pecado.
Em Ipd 2:24 nos diz: “Levando ele mesmo Cristo Jesus em seu corpo os nossos pecado sobre o madeiro, para que mortos os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fomos sarados.”
Da mesma forma que a redenção é concluída simplesmente pela morte de Cristo Jesus, da mesma forma a salvação da natureza pecaminosa no homem é concluída simplesmente com a vida de Cristo dentro de nós.
Nem você mesmo, nem ninguém pode fazer alguma coisa, não existe nada que os homens possam fazer a fim de serem redimidos. Da mesma forma, não existe nada que os homens possam fazer a fim de serem salvos. Tudo é feito pelo nosso Deus, e a tão grande salvação é gratuita, é de graça. Em Ef 2:8-9 a palavra de Deus nos diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é um Dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie.”
Amados ouvintes, abram bem seus ouvidos: a redenção e a salvação não são conquistadas por méritos próprios, e não vem de vós mesmos. Não é por nossas obras, ou por nossa penitência ou por nosso zelo ou por nossa denominação ou qualquer outro meio. Nada, nada há que possamos fazer para obter o perdão ou a salvação. Tanto o perdão do nossos pecados como a salvação em vida ocorre única e exclusivamente através da fé, da fé, da fé, da fé e nada mais. Mas o que é fé? Fé é receber. Em outras palavras é simplesmente crer é simplesmente receber. Então receba a palavra de nosso Deus, sem que você não esta cansado de tentar e tentar e tentar.
Será que você não esta cansado de sentir vergonha do tipo de vida cristã que tem vivido? É tempo de proclamarmos nossa independência. Quando Deus nos dá a vida salvadora de Cristo, tudo que necessitamos fazer é recebe-la. Precisamos simplesmente recebe-lo pela fé.
® Nós somos justificados pela fé;
® Nós somos salvos pela fé.
Em atos 16:31 foi dito ao carcereiro: “Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e a tua casa.”
Não há outra condição, não há nenhuma outra condição não deixe que outros venham escravizar-te.
É somente por fé e nada mais.
É somente por fé e nada mais.
É somente por fé e nada mais.
Então creia, então receba. É por fé e nada mais creia, creia.
Nós podemos mudar, nosso ânimo pode mudar, nosso sentimento pode mudar, os céus e a terra podem mudar porém ele não muda, ele é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. A redenção e a salvação em Cristo estão garantidas para sempre. Uma vez que uma pessoa é salva é salva para sempre. No evangelho de João no cap. 10:28-29 nos diz: “E dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu pai, que mas deu, é maior do que todos, e ninguém pode arrebata-las da mãos de meu pai.”
Em Rm 11:29 nos diz que os dons de Deus são irrevogáveis, uma vez que nos tornamos filhos de Deus, não há como perder novamente. Hoje tudo que precisamos fazer para recebermos a redenção e a salvação em Cristo Jesus é crer, é cofiar, é Ter fé, é receber. É simplesmente dizermos: “Senhor Jesus, eu creio em tua obra na cruz. Creio que morreste por meus pecados. Creio que tua vida de ressurreição pode salvar-me da minha natureza pecaminosa. Eu te aceito, eu te recebo. E obrigado Senhor Jesus pela tua salvação.”
Se você orar dessa maneira com fé e declarar isso, sem dúvida você será redimido e salvo. Pois a vida de Cristo em nós vencerá a morte e todas as suas manifestações, como fraquezas, lamentos, opressão, escravidão, e depressão, seremos salvos da ansiedade, de frustrações, enfados, ciúmes, obstinações e de todo tipo de desejos pecaminosos. Até mesmo tremores, medos, angustias e dúvidas desapareceram pois a vida de Cristo em nós é a vitória aleluia! Hoje o que precisamos urgentemente fazer é deixarmos de lutar e simplesmente vir a Cristo Jesus pela fé.
O desejo deste programa é que apartir de hoje você tenha uma vida abençoada, cheia de satisfação, cheia de alegria por levar uma vida cristã pela fé. Uma vida livre da escravidão, hoje proclame a sua independência. Mais uma vez, deixe de lutar, venha para Cristo pela fé. Deixe de ser escravo do pecado proclame a sua independência espiritual. Expresse Cristo Jesus e glorifique ao nosso Deus. Creia e terá a experiência de que o poder de Cristo Jesus, o seu poder salvador muda nossas vidas dia após dia. No momento em que nos tornamos vivos para Deus, pela fé, recebendo o que Cristo á fez em nosso favor, abre-se a porta para que o nosso Deus traga a completa vitória e libertação.
Quando cremos, quando recebemos, quando colocamos como prioridade o reino de Deus as demais coisas nos serão acrescentadas. Somente permanecemos na realidade da vitória quando nossas vidas, pela fé são para aquele que por nós morreu e ressucitou. Encerrando este programa queremos deixar ainda um alerta: muitos e muitos cristãos mesmo após conhecerem verdades tão profundas ainda assim não entrarão na realidade da vida abundante, na realidade da libertação por simplesmente não viverem exclusivamente para o nosso Deus.
Em Hb 11:6 nos diz que: “Sem fé é impossível agradar a Deus.”
Tudo o que o Senhor nosso Deus providenciou para nós esta no seu filho, tudo o que necessitamos fazer é recebe-lo. Não podemos acrescentar mais nada ao que o nosso Deus já fez. Creia, e a realidade virá. Creia e a libertação virá, creia e a sua independência espiritual virá. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus. Simplesmente creia, simplesmente receba a provisão do nosso Deus. Não se esqueça a história é paralela: assim como foram muitos conflitos para a proclamação da independência desta nação haverá muitos conflitos até que a igreja rompa os grilhões da escravidão espiritual de nossos dias. Independência ou morte: a escolha é sua

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"