“O que guarda a sua boca preserva a sua vida” (Pv 13:3); “Um a língua suave é arvore de vida; mas a língua perversa quebranta o espírito” (Pv 15:4)
“Do que há em abundancia no coração, disso fala a boca”; “Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e por suas palavras serás condenado”. (Mt 12:34, 36 e 37)
Se um balde contendo água tiver um buraco, toda a água escapará. Não se trata de haver água ou não, mas sim se existe vazamento. Alguns irmãos e irmãs mostram que buscam realmente ao Senhor no conhecimento da Cruz. Às vezes eles desejam carregar a Cruz com sinceridade. Tudo indica que eles deveriam estar cheios de vida (espiritual). O estranho é que nessas pessoas que buscam, admiram e até mesmo tomam a Cruz, não podemos tocar na vida. Pelo contrário, a gente toca na morte. Qual é a razão para tal situação? A resposta é uma só: a vida que receberam, vazou toda.
Palavras Vãs Vazam a Vida
O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os lábios traz sobre si a ruína.” (Pv 13:3). Não temos a ousadia de afirmar dogmaticamente que quando Salomão escreveu esse provérbio, ele se referia à vida física ou espiritual. Todavia, podemos tomar principio dele e aplicá-lo à esfera espiritual, Essa palavra nos mostra uma coisa: aquele que busca ao Senhor e deseja suprir a igreja com a vida que recebe, deve ser cuidadoso com suas palavras. Se não for cuidadoso sua vida vazará. Porque alguns não são de utilidade nas mãos de Deus? É porque tem havido um vazamento da vida. Nessas pessoas só podemos tocar na morte e não na vida. Por essa razão, precisamos guardar nossa boca diligentemente diante do Senhor. Muitas historias podem ser contatadas com respeito a essa verdade, de que como as palavras vãs vazam a vida, mais do que de qualquer outra coisa. Isso não significa que o pecado seja melhor do que as palavras vãs, mas podemos dizer que à parte do pecado, o que mais dissipa a vida são as nossas palavras inúteis.
Palavras Sujas ou Palavras Vãs
“Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil (vazia) que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo” (Mt 12:36). O Senhor Jesus está Se referindo a palavras sujas? Não! Palavras difamadoras? Não! Palavras más? Não! Aqui se trata de palavras vãs: palavras fúteis, vazias, inúteis! Palavras vãs são palavras supérfluas, irrelevantes e desnecessárias, ou boatos que provocam disputas. “Hão de dar conta delas no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras seras condenado”. Foi isso que o Senhor Jesus disse. Podemos ver a seriedade das palavras vãs e também as palavras de boatos? Não é só a palavra impura que é grave; a palavra fútil é de solene significação. Em certas coisas e certos tipos de pecados particulares nós podemos fazer coisas e outros pecados que não podem ser compensados de modo algum. Como você pode compensar as palavras vãs faladas contra os outros? Você pode ir até à pessoa e confessar o pecado e retirar suas palavras; mas o som delas já entrou nos ouvidos dela e não há como eliminá-las. Você pode reembolsar alguém por coisas roubadas, mas por que meios se poderá reparar o prejuízo causado por meio das palavras? Tal pecado será apresentado diante de Deus. Por isso o Senhor diz: “Toda palavra vã que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”.
Língua Suave: Árvore de Vida
“Uma língua suave é arvore de vida; mas a língua perversa quebranta o espírito”. (Pv 15:4). Suave ou gentil significa não ser superaquecida. É ser moderado e correto no tom. O muito falar aquece a língua e quando isso acontece não existe mais arvore de vida. Somente uma língua suave é que e árvore de vida. Uma língua suave é aquela que não é nem apressada, nem tola, nem tagarela. Tal língua é árvore de vida. Não podemos sentir o perfume de Cristo num cristão que gosta de tagarelar com palavras inúteis. Aquele que tem prazer em conversar futilidade, não tem condições de suprir os outros com vida, pois uma palavra fútil produz uma grande abertura através da qual a vida (espiritual) é vazada.
Trate com Seu Coração
Sabendo que a palavra vã desperdiça a vida, o que devemos fazer a esse respeito? A fim de guardar nossa boca, precisamos primeiro tratar com o coração: “Pois da abundancia do coração fala a boca”, diz o Senhor. Aboca fala aquilo que esta no coração. Se você tem algo em seu coração, mais cedo ou mais tarde isso será manifesto por sua boca. Se você não disser aqui, vai dizer lá; se não for nessa casa será naquela outra. A boca há de falar aquilo que enche o coração. Por isso, para se aprender a não dizer palavras vãs e fúteis diante de Deus, o coração deve ser tratado. Se ele não for tratado, sua boca também não o será. Porque todas as demais coisas que enchem o coração, disso fala a boca. Nunca se desculpe dizendo que você é alguém que fala sem colocar o coração nas palavras. Segundo as palavras do Senhor Jesus, não existe tal possibilidade. O coração vem junto com a boca (isto é, com as palavras). Ela apenas expressa o que está no coração. Por isso o coração deve ser tratado antes da boca.
Concordância no Falar
Por causa dos problemas existentes entre os irmãos em Corinto, Paulo os exortou dizendo: “Sejais concordes no falar”. (I co 1:10). Como podiam falar a mesma coisa? “Sendo unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer”. A vida da igreja é semelhante à vida de um individuo: assim como ela pode vazar através das palavras vãs, do mesmo modo acontece com a vida da igreja. Visto termos a mesma vida, sejamos de uma mente e de um parecer. Se for assim, poderemos falar a mesma coisa e seremos guardados de pronunciar palavras vãs. Tratemos, portanto, com nosso coração, a fim de que a boca também seja tratada.
Uma Boca: Duas Linguagens?
“Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa?” (Tg 3:11). Se uma fonte não pode deitar dois tipos diferentes de água, como pode uma mesma boca ter dois diferentes tipos de linguagem? Assim como uma fonte só produz um tipo de água, assim também a boca só pode falar um tipo de linguagem. Precisamos tratar especificamente com as palavras vãs, porque tal vazamento não for detido, qualquer coisa que não deveria entrar acabará entrando por um lado, e o que não deveria sair acabará saindo pelo outro lado. Tal perda será incalculável! Por isso, tal vazamento precisa ser detido! Peçamos ao Senhor: “Senhor, trate com meu coração, a fim de que minha boca seja guardada por tua graça”.
Feche a Boca dos Outros
Você precisa tratar também com a boca dos outros, ajudando aqueles que gostam de dizer palavras vãs e se deleitam em tagarelar e espalhar boatos. Quando tais pessoas vierem a você com a intenção de dizer palavras vãs, não deixe que elas comecem. Diga-lhes: “Irmão, irmã, vamos orar”. Assim você as conduzirá ao caminho certo, não permitindo que pronunciem palavras inúteis, mas falando versículos da Bíblia ou se dedicando à oração. Você pode até mesmo ser bem rude e dizer: “Irmão, vamos aprender a dizer palavras que edificam. É melhor do que falar palavras vãs”.
Se desejarmos deter completamente o vazamento, devemos pedir também a Deus que nos livre da nossa própria curiosidade, para que possamos aprender a temê-Lo. Muitos cristãos são tão cheios de curiosidade que anseiam ouvir estórias estranhas e impuras. Seus ouvidos são como latas de lixo, nas quais todo tipo de coisas é jogado. Se formos livrados dessa curiosidade, pecaremos menos e do mesmo modo ajudaremos nossos irmãos a não cometerem tanto pecados. Se nossos ouvidos não estiverem cocando e se não dermos oportunidade diante de Deus, a fim de que a vida não seja dissipada em nós e o vazamento nos outros seja detido também.
Extraído do livro: Practical Issues of This Life - Watchman Nee
Christian Fellowship Publishers
Para a Edificação do Corpo de Cristo!! Mateus 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos maduros de Deus.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Paralelos Bíblicos (Parte I)- T. J. Blackman
Gênesis 1-2 e João 1-2
Cada crente que tem estudado a Palavra de Deus com fé no coração e espírito reverente, pode testemunhar da sua crescente admiração diante das maravilhas e perfeições, tanto microscópicas quanto telescópicas, deste Livro inspirado de Deus. A Bíblia inteira, escrita durante um período de mais de mil anos, mediante muitos instrumentos humanos, é obra de uma só Mente. Tendo em vista este fato, não deve ser surpresa perceber a maravilhosa harmonia e singeleza de propósito manifesta constantemente entre as várias partes do Livro, embora usaram-se tantos tipos e formas diferentes de literatura e escritores de caráteres tão diferentes.
Com a ajuda do Senhor, queremos chamar atenção para alguns paralelos impressionantes que existem entre passagens do Velho e Novo Testamentos. Esperamos que com isso possamos reascender um amor e reverência para com o Livro Sagrado e seu Autor infalível, e promover assim o aumento de nossa prontidão para obedecer aos seus preceitos, como diz o salmista: “Maravilhosos são os Teus testemunhos; portanto, a minha alma os guarda” (Sl 119:129).
Sem dúvida, muitos leitores já observaram a ligação entre este primeiro par de passagens, visto que as primeiras palavras do Evangelho de João obviamente se referem às primeiras palavras da Bíblia em Gênesis 1:1. Vamos ver que, como o início de Gênesis fala claramente de sete dias, também sete dias podem ser percebidos em João capítulos 1 e 2.
Em João 1:29 encontramos pela primeira vez a expressão “no dia seguinte”. Isto indica que pelo menos uma parte dos primeiros 28 versículos constituem o “primeiro dia”. Portanto, o v. 29 introduz o segundo dia. Então, no v. 35, onde se encontra semelhante expressão, começa o terceiro dia, e no v. 43, o quarto.
A próxima referência ao tempo, porém, está em 2:1: “E, ao terceiro dia”. À primeira vista isto parece enigmático; mas então observamos como, em 1:43 (no quarto dia), o Senhor “quis ir à Galiléia”. Até aquela hora Ele estava na Judéia, no lugar onde João batizava no rio Jordão. A viagem a pé daquele lugar até Caná da Galiléia teria levado provavelmente dois ou três dias, e este fato explica bem o “terceiro dia” de 2:1. Portanto, “o terceiro dia” no início do capítulo 2 pode ser também o sétimo dia na seqüência que começou no capítulo 1.
O Primeiro Dia
Na narrativa da criação em Gênesis 1, a idéia de divisão ou separação é uma característica de cada um dos primeiros quatro dias. No primeiro dia a separação foi entre a luz e as trevas. É claro que isto é realmente o tema principal dos primeiros 28 versículos do Evangelho de João. O Verbo revelado como a luz dos homens (v. 4), a qual as trevas nunca poderiam compreender nem derrotar (v. 5), e “a verdadeira Luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (v. 9). Então a beleza da verdadeira Luz se apresenta no v. 14: “a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”, e a iluminação dela no v. 18: “O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse O revelou”.
Além disso, embora lemos claramente que João Batista não era a luz (v. 8), mesmo assim ele “veio … para que testificasse da luz” (vs. 7-8). Ao lermos o testemunho de João nos versículos 17-27, ficamos impressionados com suas respostas negativas: “Eu não sou o Cristo” (v. 20), “Não sou [Elias]” (v. 21), etc. Como testemunha da verdadeira Luz, João não faria nem diria nada que ofuscasse a glória daquela divina Luz. Que exemplo sadio para os pregadores do dia de hoje, quando se dá tanta importância às pessoas e nomes famosos. Disse João: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua”.
Segundo Dia
No segundo dia a divisão foi no plano vertical. Formou-se a “expansão” para separar entre as águas que estavam debaixo e as que estavam por cima, e a expansão foi chamada “Céus”. Esta distinção entre “debaixo” e “por cima” também é destacada no segundo dia mencionado em João cap. 1 (vs. 29-34).
O contraste entre as duas passagens é muito impressionante. As águas de cima seriam utilizadas mais tarde, bem como as de baixo, no julgamento universal que cairia sobre um mundo cheio de violência e corrupção (Gn 7:11). Agora, no Evangelho de João temos Aquele que desceu lá de cima para as partes mais baixas da terra a fim de ser “o Cordeiro de Deus” e, em contraste com o dilúvio que veio sobre os pecadores “e os levou a todos” (Mt 24:39), é Ele que “tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
Este segundo dia de João cap. 1 é caracterizado também pelo testemunho duplo, dado com respeito ao Filho de Deus quando subia das águas do Jordão depois de Seu batismo (Jo 1:32-34). Deus disse sobre Ele: “esse é o que batiza com o Espírito Santo”. Recebido acima na glória, o Senhor Jesus enviaria as chuvas de bênção do batismo no Espírito Santo pelo qual a igreja foi formada como um corpo no dia de Pentecostes (veja Atos 2; I Co. 12:13).
Terceiro Dia
Outra separação aconteceu no terceiro dia da criação. Desta vez foi no plano horizontal: “Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca”. Se fosse o propósito de criar apenas animais marinhos, o ambiente ideal já existia desde o segundo dia; mas a distinção entre o mar e a terra seca desempanharia um papel importante na história da humanidade, tanto literal como figuradamente (veja, por exemplo, Is 57:20). Figuradamente, ela seria simbólica da distinção e separação entre o povo de Deus e as nações em geral.
Torna-se óbvio, no desenvolver dos dias da criação, que Deus estava preparando um ambiente para as criaturas do sexto dia, e em especial para o homem. Em outras palavras, no terceiro dia a terra foi feita habitável pela separação da terra seca e a provisão de mantimento para o sustento das criaturas que habitariam nela.
Comparando isto com o terceiro dia de João 1:35-43, vemos alguns paralelos notáveis. Em primeiro lugar, assim como foi a palavra falada por Deus que causou a terceira separação em Gn 1:9, assim também a palavra falada por João Batista causou uma separação importante. Como no dia anterior, João simplesmente chamou atenção para Aquele que, em cumprimento de muitas escrituras do Velho Testamento, manifestou-se agora como “o Cordeiro de Deus”. Em resposta a isso, dois discípulos de João, separando-se dele, começaram a seguir Aquele a quem João tinha apontado.
Voltando-se e vendo os dois, o Senhor perguntou-lhes: “Que buscais?” A resposta deles foi outra pergunta: “Rabi … onde moras?” Esta resposta parece antecipar os ensinamentos preciosos que o Senhor lhes daria mais tarde sobre a importância de “permanecer” nEle e Ele em nós, pois aqui se usa a mesma palavra, traduzida “moras”. Aqui há mais um paralelo com o terceiro dia de Gênesis 1 — a preparação duma morada, um ambiente habitável.
De fato, a resposta plena à pergunta deles poderia levar-nos de volta ao v. 18 de João 1. Lá se afirma que a eterna habitação do Filho unigênito é o seio do Pai — indicando que Ele ocupava o mais íntimo lugar ao lado do Pai, mesmo enquanto andava como Homem aqui na Terra.
Na verdade, poderia ser que não houvesse nenhuma localidade geográfica onde o Senhor morasse naquela altura, pois “não tinha onde reclinar a cabeça”. Mas os dois discípulos teriam descoberto algo da importância de assentar-se aos pés do Mestre e ter comunhão com Aquele que tinha comunhão constante com o Pai.
Para muitos que falam tanto de “comunhão” hoje em dia, o Senhor bem poderia ter dirigido a mesma pergunta: “Que buscais?” Muitos consideram comunhão como sinônimo de ajuntamentos sociais, churrascos, apresentações, e até competições esportivas entre igrejas. Esperamos, porém, que ainda haja alguns que estão satisfeitos com a simplicidade de “reunir ao Seu nome”, a fim de receber o ensino e orientação do Senhor e dar-Lhe a honra que Ele merece.
Encontramos mais um aspecto do “lugar de habitação” quando André trouxe seu irmão Simão ao Senhor. O Senhor deu-lhe o nome aramaico “Cefas” que, como o nome grego “Pedro”, significa “uma pedra”. Em contraste com a idéia absurda que Pedro é o fundamento da Igreja, o próprio Pedro deixa claro que somente o Filho de Deus é a rocha, e que “chegando-vos para Ele, pedra viva … vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (I Pe 2:4-5).
Quarto Dia
Neste dia foram formados o Sol, a Lua e as estrelas. São chamados “luminares” ou “luzeiros”, e outra vez são para separar — “para haver separação entre o dia e a noite”, bem como para serem para sinais, estações, dias e anos (Gn 1:14). Dá-se ênfase aos dois grandes luminares — o Sol e a Lua — em suas respectivas esferas de dia e noite, enquanto as estrelas também são mencionadas. O Sol em si mesmo é uma fonte de luz; a Lua, porém, meramente reflete a luz do Sol. As estrelas, não importa o que são na sua própria esfera, de um ponto de vista terrestre são muito pequenas, mas o fato de serem tão previsíveis é de inestimável valor para os que viagem à noite, especialmente no mar.
O que isso tem a ver com o quarto dia de João 1:43-51? Talvez o desejo de Paulo para os Filipenses pode nos ajudar aqui: “que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros [“luzeiros“] no mundo; retendo [ou, “expondo“] a palavra da vida” (Fp 2:15-16). Lá o apóstolo usa a figura de luminares celestiais para representar a iluminação que os filhos de Deus devem fornecer no meio de um mundo de escuridão, através de vidas piedosas e do testemunho do Evangelho.
Aqui em João 1 temos, em primeiro lugar, a luz direta do Sol quando o Senhor Jesus falou pessoalmente com Filipe, dizendo: “Segue-me”. Então temos a luz refletida da Lua quando Filipe achou Natanael, e, embora seu testemunho manifestasse uma compreensão imperfeita da Pessoa de Cristo, conduziu-o ao Senhor Jesus. Finalmente, o Senhor destaca o espírito sincero e genuíno de Natanael, o qual, na escuridão moral deste presente século mau, poderia, como as estrelas, servir como guia fidedigno para os que desejam estar em boas relações com Deus.
As estrelas podem ser comparadas também com os mensageiros angélicos que se vêem “subindo e descendo sobre o Filho do homem” no v. 51. Esta visão não somente providencia uma linda ilustração do ofício do Senhor Jesus como Mediador, mas também revela a natureza do Seu futuro reino milenar, quando o céu será aberto e, por meio dEle, comunicação com a terra será livre e sem impedimento.
Quinto e Sexto Dias
Ao voltarmos à narrativa da criação em Gênesis, lemos que depois dos quatro dias de divisões temos agora dois dias caracterizados por multiplicação. Assim é a matemática do céu: divisão resultando em multiplicação! A vida animal encheu as águas e o ar no quinto dia, e a terra seca no sexto dia. Então, em último lugar, temos a criação do homem e da mulher para terem domínio sobre tudo.
Não se faz menção do quinto e sexto dias em João 1; mas, como já sugerimos, seriam incluídos na viagem para a Galiléia que o Senhor “quis” realizar, no v. 43. Porém, não é difícil imaginar que teriam continuado com o mesmo testemunho, que começou no dia anterior, ao passarem por cidades e aldeias a caminho do norte. Assim o paralelo continua com a mesma idéia de multiplicação, sendo-lhes acrescentados outros discípulos, que por sua vez se tornaram testemunhas do Messias.
Sétimo Dia
Agora, com a obra completa e tudo declarado “muito bom”, o Criador pôde descansar, satisfeito com “toda a Sua obra, que tinha feito” (Gn 2:1). Mais uma vez encontramos a idéia de separação, ao lermos: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou”. Aqui temos o princípio de separação para Deus.
Depois disso, Gênesis 2 descreve em mais detalhes a criação do homem e da mulher, e finalmente o casamento deles, quando o próprio Senhor Deus trouxe a mulher ao homem. Assim o primeiro sábado foi para Adão e Eva o primeiro dia de sua vida conjugal. É interessante como a idéia de descanso está ligada várias vezes ao assunto do casamento, como, por exemplo, em Rute 1:9; 3:1, 18.
Conforme a explicação, que apresentamos acima do “terceiro dia” em João 2:1, as referidas bodas também aconteceram no sétimo dia do Evangelho de João. É esta a razão pelo “querer” do Senhor em 1:43. Ele desejava estar presente nessa ocasião e fazê-la muito especial, operando nos bastidores para manifestar Sua glória como Criador na transformação de água no melhor vinho.
Na Bíblia toda destaca-se tanto a importância quanto a permanência do casamento. O Velho Testamento começa com a instituição do casamento antes da queda (Gn 2), e termina com uma declaração de Deus indicando Seu ódio do divórcio (Ml 2:16). O Novo Testamento começa rejeitando a idéia de divórcio (Mt 1:19-20), e termina com a revelação das “Bodas do Cordeiro” (Ap 19:7,9).
O matrimônio simboliza a união entre o crente e seu Senhor (Rm 7:4); a união da igreja com Cristo (a igreja inteira em Ef 5:25-32, e a igreja local em II Co 11:2-3); e o relacionamento entre Israel e Jeová (Os 2:16). Visto que o casamento é simbólico destes relacionamentos tão importantes nos propósitos de Deus, é claro que desfazer um casamento nunca pode ser a Sua vontade. Aos que querem sugerir que o divórcio, por qualquer motivo, pode ter aprovação divina, o próprio Senhor responde: “Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos … Porque assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim os Meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55:8-9).
Como observamos no caso do último versículo do capítulo 1, esta cena de casamento também dá-nos uma visão das futuras glórias e alegrias do Milênio. Nestes dias de tristeza e divisão, a contemplação do futuro à luz das Escrituras anima-nos muito. Depois da manifestação de Cristo em glória, haverá o dia quando será cumprido o que diz Sofonias 3:17: “Ele salvará; Ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por Seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”.
Que estas poucas sugestões sirvam para conduzir o prezado leitor a apreciar um pouco mais a harmonia e unidade das Sagradas Escrituras, e a glória e majestade de todos os caminhos de Deus.
Cada crente que tem estudado a Palavra de Deus com fé no coração e espírito reverente, pode testemunhar da sua crescente admiração diante das maravilhas e perfeições, tanto microscópicas quanto telescópicas, deste Livro inspirado de Deus. A Bíblia inteira, escrita durante um período de mais de mil anos, mediante muitos instrumentos humanos, é obra de uma só Mente. Tendo em vista este fato, não deve ser surpresa perceber a maravilhosa harmonia e singeleza de propósito manifesta constantemente entre as várias partes do Livro, embora usaram-se tantos tipos e formas diferentes de literatura e escritores de caráteres tão diferentes.
Com a ajuda do Senhor, queremos chamar atenção para alguns paralelos impressionantes que existem entre passagens do Velho e Novo Testamentos. Esperamos que com isso possamos reascender um amor e reverência para com o Livro Sagrado e seu Autor infalível, e promover assim o aumento de nossa prontidão para obedecer aos seus preceitos, como diz o salmista: “Maravilhosos são os Teus testemunhos; portanto, a minha alma os guarda” (Sl 119:129).
Sem dúvida, muitos leitores já observaram a ligação entre este primeiro par de passagens, visto que as primeiras palavras do Evangelho de João obviamente se referem às primeiras palavras da Bíblia em Gênesis 1:1. Vamos ver que, como o início de Gênesis fala claramente de sete dias, também sete dias podem ser percebidos em João capítulos 1 e 2.
Em João 1:29 encontramos pela primeira vez a expressão “no dia seguinte”. Isto indica que pelo menos uma parte dos primeiros 28 versículos constituem o “primeiro dia”. Portanto, o v. 29 introduz o segundo dia. Então, no v. 35, onde se encontra semelhante expressão, começa o terceiro dia, e no v. 43, o quarto.
A próxima referência ao tempo, porém, está em 2:1: “E, ao terceiro dia”. À primeira vista isto parece enigmático; mas então observamos como, em 1:43 (no quarto dia), o Senhor “quis ir à Galiléia”. Até aquela hora Ele estava na Judéia, no lugar onde João batizava no rio Jordão. A viagem a pé daquele lugar até Caná da Galiléia teria levado provavelmente dois ou três dias, e este fato explica bem o “terceiro dia” de 2:1. Portanto, “o terceiro dia” no início do capítulo 2 pode ser também o sétimo dia na seqüência que começou no capítulo 1.
O Primeiro Dia
Na narrativa da criação em Gênesis 1, a idéia de divisão ou separação é uma característica de cada um dos primeiros quatro dias. No primeiro dia a separação foi entre a luz e as trevas. É claro que isto é realmente o tema principal dos primeiros 28 versículos do Evangelho de João. O Verbo revelado como a luz dos homens (v. 4), a qual as trevas nunca poderiam compreender nem derrotar (v. 5), e “a verdadeira Luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (v. 9). Então a beleza da verdadeira Luz se apresenta no v. 14: “a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”, e a iluminação dela no v. 18: “O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse O revelou”.
Além disso, embora lemos claramente que João Batista não era a luz (v. 8), mesmo assim ele “veio … para que testificasse da luz” (vs. 7-8). Ao lermos o testemunho de João nos versículos 17-27, ficamos impressionados com suas respostas negativas: “Eu não sou o Cristo” (v. 20), “Não sou [Elias]” (v. 21), etc. Como testemunha da verdadeira Luz, João não faria nem diria nada que ofuscasse a glória daquela divina Luz. Que exemplo sadio para os pregadores do dia de hoje, quando se dá tanta importância às pessoas e nomes famosos. Disse João: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua”.
Segundo Dia
No segundo dia a divisão foi no plano vertical. Formou-se a “expansão” para separar entre as águas que estavam debaixo e as que estavam por cima, e a expansão foi chamada “Céus”. Esta distinção entre “debaixo” e “por cima” também é destacada no segundo dia mencionado em João cap. 1 (vs. 29-34).
O contraste entre as duas passagens é muito impressionante. As águas de cima seriam utilizadas mais tarde, bem como as de baixo, no julgamento universal que cairia sobre um mundo cheio de violência e corrupção (Gn 7:11). Agora, no Evangelho de João temos Aquele que desceu lá de cima para as partes mais baixas da terra a fim de ser “o Cordeiro de Deus” e, em contraste com o dilúvio que veio sobre os pecadores “e os levou a todos” (Mt 24:39), é Ele que “tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
Este segundo dia de João cap. 1 é caracterizado também pelo testemunho duplo, dado com respeito ao Filho de Deus quando subia das águas do Jordão depois de Seu batismo (Jo 1:32-34). Deus disse sobre Ele: “esse é o que batiza com o Espírito Santo”. Recebido acima na glória, o Senhor Jesus enviaria as chuvas de bênção do batismo no Espírito Santo pelo qual a igreja foi formada como um corpo no dia de Pentecostes (veja Atos 2; I Co. 12:13).
Terceiro Dia
Outra separação aconteceu no terceiro dia da criação. Desta vez foi no plano horizontal: “Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca”. Se fosse o propósito de criar apenas animais marinhos, o ambiente ideal já existia desde o segundo dia; mas a distinção entre o mar e a terra seca desempanharia um papel importante na história da humanidade, tanto literal como figuradamente (veja, por exemplo, Is 57:20). Figuradamente, ela seria simbólica da distinção e separação entre o povo de Deus e as nações em geral.
Torna-se óbvio, no desenvolver dos dias da criação, que Deus estava preparando um ambiente para as criaturas do sexto dia, e em especial para o homem. Em outras palavras, no terceiro dia a terra foi feita habitável pela separação da terra seca e a provisão de mantimento para o sustento das criaturas que habitariam nela.
Comparando isto com o terceiro dia de João 1:35-43, vemos alguns paralelos notáveis. Em primeiro lugar, assim como foi a palavra falada por Deus que causou a terceira separação em Gn 1:9, assim também a palavra falada por João Batista causou uma separação importante. Como no dia anterior, João simplesmente chamou atenção para Aquele que, em cumprimento de muitas escrituras do Velho Testamento, manifestou-se agora como “o Cordeiro de Deus”. Em resposta a isso, dois discípulos de João, separando-se dele, começaram a seguir Aquele a quem João tinha apontado.
Voltando-se e vendo os dois, o Senhor perguntou-lhes: “Que buscais?” A resposta deles foi outra pergunta: “Rabi … onde moras?” Esta resposta parece antecipar os ensinamentos preciosos que o Senhor lhes daria mais tarde sobre a importância de “permanecer” nEle e Ele em nós, pois aqui se usa a mesma palavra, traduzida “moras”. Aqui há mais um paralelo com o terceiro dia de Gênesis 1 — a preparação duma morada, um ambiente habitável.
De fato, a resposta plena à pergunta deles poderia levar-nos de volta ao v. 18 de João 1. Lá se afirma que a eterna habitação do Filho unigênito é o seio do Pai — indicando que Ele ocupava o mais íntimo lugar ao lado do Pai, mesmo enquanto andava como Homem aqui na Terra.
Na verdade, poderia ser que não houvesse nenhuma localidade geográfica onde o Senhor morasse naquela altura, pois “não tinha onde reclinar a cabeça”. Mas os dois discípulos teriam descoberto algo da importância de assentar-se aos pés do Mestre e ter comunhão com Aquele que tinha comunhão constante com o Pai.
Para muitos que falam tanto de “comunhão” hoje em dia, o Senhor bem poderia ter dirigido a mesma pergunta: “Que buscais?” Muitos consideram comunhão como sinônimo de ajuntamentos sociais, churrascos, apresentações, e até competições esportivas entre igrejas. Esperamos, porém, que ainda haja alguns que estão satisfeitos com a simplicidade de “reunir ao Seu nome”, a fim de receber o ensino e orientação do Senhor e dar-Lhe a honra que Ele merece.
Encontramos mais um aspecto do “lugar de habitação” quando André trouxe seu irmão Simão ao Senhor. O Senhor deu-lhe o nome aramaico “Cefas” que, como o nome grego “Pedro”, significa “uma pedra”. Em contraste com a idéia absurda que Pedro é o fundamento da Igreja, o próprio Pedro deixa claro que somente o Filho de Deus é a rocha, e que “chegando-vos para Ele, pedra viva … vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (I Pe 2:4-5).
Quarto Dia
Neste dia foram formados o Sol, a Lua e as estrelas. São chamados “luminares” ou “luzeiros”, e outra vez são para separar — “para haver separação entre o dia e a noite”, bem como para serem para sinais, estações, dias e anos (Gn 1:14). Dá-se ênfase aos dois grandes luminares — o Sol e a Lua — em suas respectivas esferas de dia e noite, enquanto as estrelas também são mencionadas. O Sol em si mesmo é uma fonte de luz; a Lua, porém, meramente reflete a luz do Sol. As estrelas, não importa o que são na sua própria esfera, de um ponto de vista terrestre são muito pequenas, mas o fato de serem tão previsíveis é de inestimável valor para os que viagem à noite, especialmente no mar.
O que isso tem a ver com o quarto dia de João 1:43-51? Talvez o desejo de Paulo para os Filipenses pode nos ajudar aqui: “que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros [“luzeiros“] no mundo; retendo [ou, “expondo“] a palavra da vida” (Fp 2:15-16). Lá o apóstolo usa a figura de luminares celestiais para representar a iluminação que os filhos de Deus devem fornecer no meio de um mundo de escuridão, através de vidas piedosas e do testemunho do Evangelho.
Aqui em João 1 temos, em primeiro lugar, a luz direta do Sol quando o Senhor Jesus falou pessoalmente com Filipe, dizendo: “Segue-me”. Então temos a luz refletida da Lua quando Filipe achou Natanael, e, embora seu testemunho manifestasse uma compreensão imperfeita da Pessoa de Cristo, conduziu-o ao Senhor Jesus. Finalmente, o Senhor destaca o espírito sincero e genuíno de Natanael, o qual, na escuridão moral deste presente século mau, poderia, como as estrelas, servir como guia fidedigno para os que desejam estar em boas relações com Deus.
As estrelas podem ser comparadas também com os mensageiros angélicos que se vêem “subindo e descendo sobre o Filho do homem” no v. 51. Esta visão não somente providencia uma linda ilustração do ofício do Senhor Jesus como Mediador, mas também revela a natureza do Seu futuro reino milenar, quando o céu será aberto e, por meio dEle, comunicação com a terra será livre e sem impedimento.
Quinto e Sexto Dias
Ao voltarmos à narrativa da criação em Gênesis, lemos que depois dos quatro dias de divisões temos agora dois dias caracterizados por multiplicação. Assim é a matemática do céu: divisão resultando em multiplicação! A vida animal encheu as águas e o ar no quinto dia, e a terra seca no sexto dia. Então, em último lugar, temos a criação do homem e da mulher para terem domínio sobre tudo.
Não se faz menção do quinto e sexto dias em João 1; mas, como já sugerimos, seriam incluídos na viagem para a Galiléia que o Senhor “quis” realizar, no v. 43. Porém, não é difícil imaginar que teriam continuado com o mesmo testemunho, que começou no dia anterior, ao passarem por cidades e aldeias a caminho do norte. Assim o paralelo continua com a mesma idéia de multiplicação, sendo-lhes acrescentados outros discípulos, que por sua vez se tornaram testemunhas do Messias.
Sétimo Dia
Agora, com a obra completa e tudo declarado “muito bom”, o Criador pôde descansar, satisfeito com “toda a Sua obra, que tinha feito” (Gn 2:1). Mais uma vez encontramos a idéia de separação, ao lermos: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou”. Aqui temos o princípio de separação para Deus.
Depois disso, Gênesis 2 descreve em mais detalhes a criação do homem e da mulher, e finalmente o casamento deles, quando o próprio Senhor Deus trouxe a mulher ao homem. Assim o primeiro sábado foi para Adão e Eva o primeiro dia de sua vida conjugal. É interessante como a idéia de descanso está ligada várias vezes ao assunto do casamento, como, por exemplo, em Rute 1:9; 3:1, 18.
Conforme a explicação, que apresentamos acima do “terceiro dia” em João 2:1, as referidas bodas também aconteceram no sétimo dia do Evangelho de João. É esta a razão pelo “querer” do Senhor em 1:43. Ele desejava estar presente nessa ocasião e fazê-la muito especial, operando nos bastidores para manifestar Sua glória como Criador na transformação de água no melhor vinho.
Na Bíblia toda destaca-se tanto a importância quanto a permanência do casamento. O Velho Testamento começa com a instituição do casamento antes da queda (Gn 2), e termina com uma declaração de Deus indicando Seu ódio do divórcio (Ml 2:16). O Novo Testamento começa rejeitando a idéia de divórcio (Mt 1:19-20), e termina com a revelação das “Bodas do Cordeiro” (Ap 19:7,9).
O matrimônio simboliza a união entre o crente e seu Senhor (Rm 7:4); a união da igreja com Cristo (a igreja inteira em Ef 5:25-32, e a igreja local em II Co 11:2-3); e o relacionamento entre Israel e Jeová (Os 2:16). Visto que o casamento é simbólico destes relacionamentos tão importantes nos propósitos de Deus, é claro que desfazer um casamento nunca pode ser a Sua vontade. Aos que querem sugerir que o divórcio, por qualquer motivo, pode ter aprovação divina, o próprio Senhor responde: “Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos … Porque assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim os Meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55:8-9).
Como observamos no caso do último versículo do capítulo 1, esta cena de casamento também dá-nos uma visão das futuras glórias e alegrias do Milênio. Nestes dias de tristeza e divisão, a contemplação do futuro à luz das Escrituras anima-nos muito. Depois da manifestação de Cristo em glória, haverá o dia quando será cumprido o que diz Sofonias 3:17: “Ele salvará; Ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por Seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”.
Que estas poucas sugestões sirvam para conduzir o prezado leitor a apreciar um pouco mais a harmonia e unidade das Sagradas Escrituras, e a glória e majestade de todos os caminhos de Deus.
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