quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Acerca do Testemunho Conjunto do Espírito, a Escritura, a Igreja e a Tradição- Gino Iafrancesco

Artigo enviado pelos irmãos da cidade de São Gabriel-RS


Apresentamos o filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, resplendor da glória de Deus e caráter de sua imagem, que se fez carne em nossa história, fundamento da igreja, ressuscitado, subiu e esperando em glória e corporalmente. Dele dão testemunho: O espírito Santo, as Sagradas Escrituras e o Corpo de Cristo, que é sua Igreja. Estes três testemunhos concordam: O espírito respalda as Escrituras e a Igreja; inspiro a primeira e ilumina a segunda. A Igreja conserva e obedece as escrituras, teme e obedece ao espírito. As escrituras manifestam o que é do espírito e ensinam a igreja. O espírito não contradiz as escrituras que ele mesmo inspirou. A igreja é guiada pelo espírito e obedece a ele, está de acordo com as Sagradas Escrituras. A Igreja não deve torcer as Escrituras. O Espírito que faz com que reconheça as Escrituras. As Escrituras confirmam a direção do espírito e manifestão a falsidade de outros espíritos e desvios da igreja.

A Igreja não canoniza o Canon; este é cononico em si. O Espírito que inspirou as escrituras é o que faz a igreja reconhecer e conservalo. A Igreja não tem autoridade sobre as escrituras para trocar-las ou fazer dizer diferente do que por si mesmas dizem; o Espírito Santo é o que tem autoridade sobre a igreja e impõe a ela as Sagradas Escrituras, ensinando a ela, para que ela ensine ao mundo.

A igreja é a companhia de todos os regenerados em Cristo, Filhos de Deus, que havendo antes reconhecido pecadores no mundo, se arrependeram e receberam por fé a Cristo como Filho de Deus, Salvador e Senhor, identificando-se com ele em sua morte, Vida e ressurreição, para perdão dos pecados e regeneração para vida eterna e em sua glória, mediante o Espírito Santo.

Os redimidos nascem da palavra de Deus por o testemunho do Espírito Santo, o das Escrituras ou da Igreja. O testemunho indispensável é o do Espírito Santo, que convence ao mundo do pecado, de justiça e de juízo e que pode trabalhar somente (onipotente soberano), junto com as escrituras, o junto com a igreja, o junto com os dois, como quer condescender a fazer habitualmente.

Somente quem participa da vida de Cristo por seu Espírito, é membro de Cristo e de seu corpo. É o Espírito que batiza ou afunda no corpo; e é Cristo quem nos faz UM e a Igreja. Não pertence à Igreja o corpo de Cristo ninguém não regenerado, nem ainda que apareça nominalmente como um religioso. É identificação com Cristo e não com uma organização que o regenera. E somente os regenerados mediante o novo nascimento, do Espírito, por fé consciente, são membros da Igreja. Toda a companhia dos renascidos em Cristo são a Igreja. Esta é A Igreja de Cristo que conta com a direção do Espírito, o qual inspirou as escrituras e o qual as impõe à Igreja. Esta é uma, é o corpo de Cristo, que reúne todos os redimidos por seu sangue, de todo tempo e lugar, a esposa do cordeiro, regenerados por meio do Espírito Santo, os quais como corpo de Cristo, Forman “as igrejas”, uma em cada localidade formada por todos os recebidos por Cristo nesse lugar, uma Igreja por cidade, que acolhe a todos os renascidos em Cristo.

Os sistemas de Organização sejam católicos, ortodoxos ou protestantes, não determinam os limites da Igreja, a regeneração por Vida de Cristo sim determina tais limites. Tampouco o cristão o que em vez de entrar pela PORTA, que é Cristo, pretende fazer supostamente cristãos acrescentando tão somente o exterior, como por aparência, sem regeneração interior, a tal sistema organizado. Fé em Cristo em na palavra de Deus é requisito para a regeneração (“os que le receberão a os que crêem em seu nome, lês deu poder de serem feitos filhos de Deus)”.

Cristo é a cabeça que diretamente dirige por seu espírito à Igreja, a cada membro em particular e a TODOS EM CONJUNTO COMO O COODENADOR. Se a Igreja le obedece ao Espírito que ensina com a escritura, é dirigida a toda verdade, e até onde ela for fiel a Cristo, pode testificar dele ao mundo. O Espírito testifica de Cristo; as Escrituras testificam de Cristo; a Igreja, com o Espírito e as Escrituras, testifica de Cristo o mesmo testemunho até à medida que ela mesma haja aprendido. A autoridade da Igreja descansa, pois, na medida em que ela mesma esta debaixo da autoridade do espírito que le ensina com as escrituras e as estabelece; asi mesmo a autoridade da tradição descansa na medida em que tal tradição seja fiel ao Espírito que ensina com as escrituras e as estabelece. Quando a Igreja perverte sua tradição agregando, tirando ou deformando, sendo fiel ao Espírito e as Escrituras, cercam a autoridade se seu testemunho.

A Igreja no tem nenhuma autoridade inerente em si mesma que seja independente do Espírito e das Escrituras. Cristo no nos deixou órfãos, enviou a seu espírito para dirigir a sua Igreja. O qual inspirou as Escrituras e as impôs a Igreja para dirigir o curso correto de sua tradição e para corrigir suas perversões. As Escrituras foram dadas pelo Espírito à Igreja para estabelecer suas tradições legítimas e para corrigir seus desvios. A Igreja reconhece as Escrituras e as conserva, dirigida a isto pelo testemunho direto do Espírito. As tradições que havendo pervertido seu curso, ou incorporando elementos estranhos, ensinam contra com a autoridade do Espírito e das Escrituras inspiradas para estabelecer e corrigir com elas tais perversões na tradição cai abaixo o anátema do Espírito, que fala também desde as Escrituras vivificando-las hoje na Igreja.

O espírito Santo não pode mudar, é o Mesmo e Imutável; o evangelho também não pode mudar, é eterno e sua verdade é imutável, as escrituras devem dizer o mesmo desde que foram inspiradas pelo espírito para estabelecer e corrigir a Doutrina; porem a mudança da Igreja, cada membro em particular, pode ser fiel ou infiel, perseverar ou não, mudar ou não, e um candeeiro local pode ser ou não removido. A história registra erros de cristãos, de bispos, de papas, de reformadores, erros morais e doutrinais, contradições interpapais, entre outros. Enquanto a Igreja, não tal o qual organização ou hierarquia, senão os regenerados, nunca ficou órfã do Espírito; ademais, as Escrituras conservaram até hoje, porem ela mesmo foi infiel muitas vezes, descuidada e desobediente, alguns mancharam suas vestes, porem sempre, em toda época, houve também alguns vencedores que não amaram suas vidas e voz eclesiásticas, é dizer, de redimidos, ao testemunho imutável do espírito e das escrituras. Houve também muitos nominais não regenerados que inclusive ocuparam cargos de relevância nas hierarquias que levaram a formar-se progressivamente e com injustiças, não podemos dizer de eles que são a Igreja, pois não foram renascidos.

Uma coisa é a Igreja corpo de Cristo, companhia de todos os redimidos pelo sangue de Cristo e regenerados pelo Espírito Santo, e outra coisa é uma instituição hierárquica e meramente terrenal, muitas vezes alheia ao movimento do Espírito Santo e desobediente as Sagradas Escrituras; hierarquia em muitos casos não era ministério espiritual senão política hegemonia e indigna espiritualmente.

Os limites do corpo os estabelece a participação com a vida de Cristo, não a conformidade das pretensões de uma organização anti-biblica, nem muito menos a das de um usurpador. A respeito desta Igreja de redimidos fundada sobre a rocha da revelação e confissão de Cristo, filho de Deus Vivente, Jesus, se diz que será edificada e que as portas do inferno (hades). Não prevaleceram contra ela.
Destes mostra a história evangélica uma sucessão ininterrupta até nossos dias. Uma sucessão que é comunicação de Vida e de Verdade, no meramente de cargos e títulos ilegítimos, algumas vezes conseguidos por dinheiro ou por força do engano, etc. Descansa acaso a autoridade da Igreja em uma lista cortada, enredada e manchada com escândalos, de papas às vezes em desacordo entre si? É autoridade sentar-se em um trono fabricado com falsificações, hegemonias fraudulentas e ênfase desentonados? Não por certo! Não é autoridade espiritual nem moral. A essência espiritual manifesta na evidência de vida reproduzida de Cristo e no Espírito e verdade, na comissão direta e pessoal de Deus e na revelação; isto nunca contradiz as escrituras nem sobrepõe o espírito.

Cristo, como cabeça da igreja, está conosco totós os dias, e Ele mesmo continue por seu espírito, apóstolos, profetas evangelistas, pastores e mestres (Ef. 4:11-16). Ele mesmo os chama, os comissiona e envia diretamente. Ele mesmo confirma a os que unge, no coração dos discípulos que formam “as igrejas dos santos” (2 Cor. 1:21) e obriga a reconhecer a graça concedida diretamente (Ef 3:7; Gal.2:9). É recém então quando os ministros que normalmente se chamam dentro do presbitério da igreja da localidade apartam a os que Ele já chamou (Atos 13:1-3); a evidência da verdade faz que se estendam destras de companheirismo.

Cristo mesmo coordena, e essa coordenação nascida do espírito de Cristo, dirige a Igreja a uma administração santa cujos princípios foram revelados nas escrituras, o Espírito Santo escolhe aos bispos ou anciãos da Igreja da cidade, homens de madures espiritual, os quais serão constituídos os designados oficialmente com imposição de mãos de parte dos obreiros apóstolos regionais comissionados diretamente também por Cristo, mediante o espírito, de entre o ministério que costuma estar entre os presbíteros, e reconhecida sua autoridade espiritual e moral na consciência das Igrejas, as quais recebem testemunho do espírito, expresso principalmente entre suas companhias apostólicas e presbíteros, mais maduros para discernir. A Igreja prova a si mesmo a os que se dizem serem apóstolos e não são, os prova pelo Espírito, a Palavra e a vida; não somente por cartas de recomendação ou certificados vazios de conteúdo espiritual, que sem o respaldo da evidência vital, não dizem nada.

Não podemos avasalhar à Igreja, não podemos presidir da contribuição de nenhum regenerado em Cristo, pois ao ser recebido pelo Senhor é membro de seu corpo, que é UM e que se expressa no tempo e na terra na igreja de cada população, é dizer, somente uma por cada cidade, à comunicação dentro da qual, no espírito e administração somos guiados separadamente pelo Espírito para que o mundo crea. Contra o qual certamente existe pecado também o protestantismo, discriminado entre os filhos com critérios carnais, pois ao fazer girar suas divisões ao redor de centros artificiais e denominacionais de companheirismo, não discernindo o Corpo, estorvando sua administração local escrituraria, pois já que o Corpo é UM, assim, conforme as escrituras somente podem se uma a Igreja da cidade e sua administração; a igreja, que reúne nas muitas casas, é única na cidade. Em Jerusalém eram várias as reuniões em diversas casas porem era uma a igreja de Jerusalém; a igreja em casa de Ninfas era a igreja dos laodicenses; em Laodicea era o candeeiro; o mesmo em Efeso, cuja igreja podia reunir-se em casa de Áquila e Priscila, Etc.

A jurisdição dos bispos ou anciãos é a cidade e em companheirismo coordenado de presbíteros. Fazia tal integração corporativa aponta o Espírito Santo, sem deixar de denunciar as heresias e sem deixar de corrigir as irregularidades, separando do mundo e liberando da Babilônia.
A jurisdição das companhias de obreiros apostólicos é a região de sua obra, assinalada a eles diretamente pelo Espírito. Entre companhias de obreiros deve haver companheirismo, se bem atende cada uma seu local marcado, segundo sua atividade e operação própria não por isso levanta muralhas ilegítimas que implicam a edificação mútua. A destra de companheirismo entre companhias de obreiros significa plena comunhão; trabalham para Cristo conjuntamente e não para si mesmas, separadamente, seus convertidos são para o corpo, a igreja da cidade, não para ser encerrados em locais competitivos.

Cristo é quem diretamente por seu Espírito coordena em SUS corpo a os membros entre si, na Igreja da cidade ou localidade; Ele mesmo também diretamente coordena a os bispos ou anciãos no presbitério da Igreja da cidade e igualmente. Ele mesmo diretamente coordena os obreiros apóstolos da região de suas respectivas obras; também ele coordena a comunicação das Igrejas entre si. Seu vicário coordenador que congrega em unidade universal, real e espiritual, é por suposto unicamente o Espírito Santo; nada mais que Ele leva entre si a responsabilidade do trabalho total.
Cada membro e responsável a Cristo pelo Espírito; cada igreja local o candeeiro também, igualmente cada companhia de obreiros apóstolos em sua obra regional. A comunicação universal segue conduzida exclusiva do espírito segundo a vontade de Deus.

A vida de Cristo pelo ESPÍRITO se contem a plenitude neste odre, e é comunicada espiritualmente pelo testemunho integro e harmônico do Corpo todo, conforme as Sagradas Escrituras. El diálogo da reconciliação se acrescenta no vínculo da paz que é Cristo, o qual se faz conhecido ao corpo más e mais na comunicação e edificação espiritual mutua ate que o mundo possa ver e crer, então as nações havendo recebido o testemunho de Deus em Cristo por sua palavra e seu corpo na demonstração do Espírito, se preparam para comparecer em juízo.

Deus veio, pois, ao mundo e se deu a conhecer em carne de unanimidade em seu filho Jesus Cristo, vencedor sobre o pecado, a carne, o mundo, satanás e a morte; levou sobre si mesmo em sua morte o castigo por nossos pecados, derramando seu sangue para dar nos perdão e vida. Ressuscitou corporalmente ao terceiro dia havendo subido ao céu ante testemunhos, no tempo e a história, na carne e desde a terra foi glorificado e feito senhor sobre o universo todo, visível e invisível e intercede por nos para salvar-nos por graça mediante a fé quem vem do ouvir sua palavra. Prometeu voltar em breve e já esta perto. Derramou seu Espírito Santo, o qual promete a todo aquele que crer nele. Dele, disto damos testemunho. Seu Espírito nos guia por sua palavra a toda verdade, nos induz ao Reino. O Espírito as Escrituras, a Igreja a tradição os damos testemunho.


Carta aberta ao jesuíta
Dom DOM ANÔNIO COLOM


Cidade Presidente Stroessner, agosto 12 de 1982

Havemos examinado a resposta que o jesuíta Dom Antônio Colom deu por escrito ao artigo de autoria pessoal “A RESPEITO DO TESTEMUNHO CONJUNTO DO ESPÍRITO, A ESCRITURA, A IGREJA E A TRADIÇÃO”. Esta é, pois nossa primeira resposta em diálogo a primeira resposta sua, da qual temos a mão uma cópia a máquina em cinco páginas, com insertos manuscritos; também uma nota dirigida a nosso comum amigo Pedro, a o qual se dá uma resposta reelaborada em duas páginas, Pelo dito a Pedro na nota: “havendo assinalado alguns (erros) nas folhas que te entreguei escritas rapidamente ao ler o escrito”, entende-se que a resposta grande em cinco páginas (que lamentavelmente recebemos incompletas) é a resposta inicial.

I – Começa o jesuíta Colom citando com seu pequeno erro o parágrafo inicial. Cita-o: “revelação da gloria de Deus”, mais dizia “revelador da gloria de Deus” como o qual se reconhece por Si AL Filho de Deus como participante da substancia
(no sentido de essência) Divina, que é o que cremos.

Depois de citar o parágrafo inicial do artigo criticado, responde ele; “O Verbo, que se fez carne, não é Imagem da substancia de Deus...”

N nota disse Dom Antonio Colom:
“Dizem que o Filho de Deus é Imagem da Substancia de Deus... isto não diz na Bíblia....”
Mais adiante argumenta ele:
“Se o Filho de Deus é imagem da substancia de Deus, tem outra substancia, e esta substancia é Deus o não é Deus. Se é Deus temos dois deuses...”
Em resposta elaborada, argumenta: “1º A Bíblia, Onde diz que o Filho de Deus seja a imagem da substância de Deus?”

Esta é, pois nossa resposta:

A Bíblia (versão Reina-Valera, 1960) diz assim em Hebreus 1: 1-3:
“Deus, havendo falado varias vezes e de muitas maneiras em outro tempo aos pais pelos profetas, em nossos dias tem falado pelo Filho, que constituiu herdeiro de tudo e por quem assim mesmo fez o universo; o qual, sendo o resplendor de sua gloria, e imagem de sua substancia, e quem sustenta todas as com a palavra de SUS poder... se sento a destra da majestade nas alturas...” (ênfase do autor)

(Assim, pois, que o filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, é representado pela Bíblia como o resplendor da gloria de Deus e a imagem mesma de sua substancia (no sentido de hipostasis), em grego disse: caráter da hipostasi sua).
Caráter significa imagem;
Hipóstasis se traduz como substancia também no sentido de substancia no sentido de substancia; traduz algumas vezes “ser” e em ocasiões “pessoa”.
Era esta paisagem bíblica, e segundo Reina-Valera 1960, acima citado, o que tínhamos em mente ao iniciarmos nosso artigo, com o entendimento que aqui consta. Claro está que nos com Dom Antônio Comum, entendemos que as citadas passagens bíblicas de 2 coríntios 4:4 e colossenses 1:15. quando dizem Deus, se referem ao pai; também com ele felizmente concordamos em afirmar que a substancia ( no sentido de essência) do Pai, é a mesma do Filho e é uma só o mesmo Deus./Porem se a dom Antonio Colom le aparece que ao dizer imagem mesma da substancia( no sentido de hipostasis) como dissemos embasado em Hebreos 1:3 faz ao Filho uma substancia diferente ( no sentido de Essência) o outro deus, isto não nos parece satisfatório. >>>>>>>>>>>>>>>>> e nosso entendimento desta passagem. Entendemos que a essência única divina, o Pai contem em seu sono ao Filho, que é sua mesma imagem, de maneira que a imagem mesma participa da mesma essência, sendo ela o resplendor. Este resplendor é da Glória de Deus, obviamente do Pai que se revela pelo Filho. Assim que quando examinamos Hebreus 1:3 dizemos do Filho de Deus ser a mesma imagem da substância e revelação da gloria de Deus, entendemos ser o Pai Deus, e o Filho imagem seu, ainda diferente em pessoa, enquanto o mesmo Deus, que é a essência divina é a imagem pela qual Deus se revela a si mesmo. Tal imagem de Deus ( 2 Coríntios 4:4 Colossenses 1:15) é o Filho, parte da mesma essência com o Pai. ISTO É O QUE REALMETE CREMOS, e, portanto nos resulta difícil relutar ler na bíblia, e repetir-lo que Deus falo pelo Filho.... o qual é o resplendor de sua gloria e imagem mesma se Sua substancia. Substancia, nesta parte da tradução de hipóstasis no sentido de substancia. A intenção do artigo criticado não era explanar-se em definições teológicas desse tipo, posto que o tema era outro. Claramente dizia-se na página 6 que Deus veio ao mundo e se deu a conhecer em carne de humanidade por meio de seu filho Jesus Cristo. Entendemos por Seu Filho ao Verbo de Deus que estava com Deus e era Deus, feito carne, semelhante aos homens, assim que é muito caro que nos inculpe falsamente de negar a divindade do Filho. Para uma melhor compreensão de nosso verdadeiro sentir e pensamento a respeito do importante tema têm outros escritos a respeito do Verbo de Deus.

Parece que o problema do jesuíta Dom Antonio Colom a respeito de nosso uso da palavra substancia como tradução legítima do grego hipóstasis no sentido de subsistência se deve a seu enfoque no direto sobre as sensíveis escrituras, senão através das especulações não necessariamente errôneas, dos séculos anteriores. No tempo quando escreveu a carta a os Hebreus, a palavra hipótese significava substancia, e esse era o significado normalmente usado por filósofos como também testemunha Jerônimo em sua carta a Damaso. Vê-se também o volume a os antioquenhos de Atanásio. A epístola a os Hebreus se escreveu antes do primeiro concilio de Constantinopla no ano 381, no qual se adaptando a expressão três hipóteses no sentido de pessoas subsistentes.

Assim que Deus subsiste nas características de sua imagem que é o Filho, caráter de Sua hipóstase. Tal subjacência é na essência, pois na subsistência distingue-se tão somente o Filho como a imagem que é a exata representação (do Pai) no sentido de expressão o verbo Unigênito. Assim que a essência do Pai subsiste no Filho a quem o Pai reconhece ser sua própria imagem pela qual se da a conhecer, de maneira que o filho é verdadeiramente, como está escrito, o caráter de sua hipóstase, é dizer, a imagem mesma de sua substância, conforme a tradução bíblica acima citada, a qual tem em mente ao iniciar aquele artigo criticado. Dom Antônio Colom disse: “O verbo que se fez carne não é a imagem da subsistência de Deus...”
A Bíblia (versão Reina-valera 1960) disse em Hebreus 1:3 que:

“... o Filho... é o resplendor de sua gloria e a imagem mesma de sua substancia”.
O Jesuíta Colom disse também que: “Si o Filho de Deus é a imagem da substancia de Deus tem outra substancia...” Porem ao lermos a citada passagem bíblica permanecemos no entendimento de que a mesma essência de Deus que subsiste no Pai também subsiste também em sua imagem que é o Filho, por meio do qual se revela, sendo o Pai e o Filho, com o Espírito Santo, o único Deus.


Dom Antônio Colom em sua critica de nossa declaração de Jesus Cristo como único fundamento da Igreja, afirma: “Jesus Cristo não é o único fundamento da Igreja. É a pedra angular, porem apoiando-se em Cristo existe outros fundamentos”.
Reconhece, pois, também implicitamente com nos, o jesuíta Colom, que os outros fundamentos se apoiaram também Nele (Cristo) e estes “outros fundamentos” , dizemos, são ainda a igreja. Entendemos-nos também sem nenhum problema que estamos edificados sobre os fundamentos dos apóstolos e profetas sendo a principal pedra, a do ângulo, Jesus Cristo (Efésios 2:20); igualmente cremos que o muro da Nova Jerusalém descansa sobre doze cimentos com os nomes dos doze apóstolos do cordeiro (Apocalipse 21:14), porem ao declarar a Jesus Cristo como o único fundamento da Igreja, o fazemos no sentido de que inclusive aqueles apóstolos e profetas são também a Igreja, os mesmos doze apóstolos são a Igreja, parte dela, e Pedro mesmo é parte da Igreja e ele descansa, os apóstolos descansam, e nos descansamos, ajudando-nos sustentado uns aos outros, sobre esse único fundamento que é Jesus Cristo. Não separamos aos apóstolos da Igreja, nem mesmo separamos a Pedro da Igreja. Todos os santos em Cristo Jesus, incluindo os apóstolos e entre esse Pedro, somos a Igreja que descansa unicamente em Jesus Cristo. Isso não significa que na estrutura da Igreja não nos ajudemos uns aos outro e servindo-nos mutuamente uns aos outros segundo o ministério de cada qual incluindo o de Simão Pedro Bar Jonas. Mas toda a Igreja, com Pedro nela, descansa sobre Jesus Cristo e nesse sentido Jesus Cristo e o único fundamento da Igreja (com Pedro e os demais apóstolos formado por parte dela), somente Jesus Cristo é o Filho de Deus que morreu por nossos pecados e somente através de seu sacrifício somos salvos, somente em virtude de Sua ressurreição somos regenerados e somente participando do Pai no Filho e do Filho pelo Espírito Santo, e do Espírito Santo mesmo, somos participantes da natureza divina. É Cristo mesmo nossa justificação, santificação redenção e sabedoria (1 Coríntios 1:30)y aparte dele, disse o apostolo Pedro não existe outro nome em que podemos ser salvos (Hebreus 4:12)

Se não participamos dele não somos salvos, por mais amigos que pretendemos ser dos apóstolos. E tão somente se participamos dele, vivendo por ele, somos membros de seu corpo que é a Igreja Universal. Jesus se apresentou como o amigo dos pecadores. E existem muitos pecadores que fingem serem amigos de Jesus e seus apóstolos, que, portanto não receberam ainda ele, pessoalmente, como senhor e salvador de suas vidas, e que não estão vivendo na virtude regeneradora de sua ressurreição que opera em nós, convertendo-nos pelo e Espírito Santo Se minha salvação não descansa diretamente na pessoa do Salvador e no Perdão de Deus por méritos do sangue precioso de Jesus Cristo, o Filho de Deus, então de não me serve forçar contra minha consciência uma aceitação, como infalíveis, de montões de documentos papeis abertamente contraditórios uns com outros em várias ocasiões. Que horrenda heresia fazer descansar a salvação de nossa alma em outra coisa que na obra consumada de Cristo Jesus!
Que diferente é ler nas escrituras ao apostolo Paulo explicando o evangelho à Igreja, e crer - le que ler as tarefas papais para o perdão dos pecados, de um Leão X, papa aparentemente ateu, segundo consta em seu escrito ao cardeal Bembo, chamado fábula ao evangelho e congratulando se do “negócio”, como testemunhava também o cardeal Pico da Mirando La.
Que sensível é entender - le ao apostolo Pedro quando explica em sua primeira carta: “ sabendo que fostes resgatados de vossa vã maneira de viver, a qual recebestes de vossos pais, não com coisas corruptíveis, como oro ou prata, senão com o sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem manchas nem contaminação... e mediante o qual crereis em Deus que le ressuscitou dos mortos e le deu Gloria, para que vossa esperança e fé sejam em Deus. ( 1 Pedro 1:18, 19,21), porem que estranho ao respeito de coisa tão fundamental a “interpretação papal, na pratica quanto por exemplo, Julho II, em suas ordens concede indulgências a quem falando a um Frances, o mate e a um veneziano; o cuidado conforme ao aviso colocado nos tempos em Madri em 1830, os papas desde 1721 até 1827, por 43.000.000 de pesetas haviam “libertado” a pouco mais de um milhão de almas espanholas do purgatório o quando Inocêncio VIII (1490) edito em seus princípios a taxas papales para o perdão dos pecados, as que anos mais tarde Leão X (1520) em tempo de Lutero, fez vender por toda Europa os auspícios do papa Gregório XIII se publicaram em Veneza, Paris e Colômbia, 25 edições do livro Taxa Camerae Seu Cancelare Apostolicae”, e a Pio VI lhe foi dedicado por Audofredo uma obra onde enumera as edições deste livro publicadas em Roma. Tal livro estipula o preço para pagar ao papa pelo perdão de cada pecado; inclusive, o soldado católico que não acertasse para matar um herege”, devia pagar 36 livras para sua absolvição. A causa da Reforma protestante o concilio de Trento teve que acontecer a desaprovar (exteriormente) tal livro, contradizendo assim a papas anteriores.
Assim que não temos culpa de que nos resulte mais fácil entender as duas sensíveis cartas de Pedro, que as suspeitosas interpretações papais, especialmente dos séculos médio.
Pelo demais, no relacionamento a os doze apóstolos do Cordeiro, estes são fundamentos não no mesmo sentido em que é Cristo, sino que são testemunhas oculares de sua Vida, paixão e ressurreição, fundamento que não pode aplicar-se, como pretende Dom Antônio Colom, a quem lhes sucederam depois, e muito menos quando vários dos que pretendiam suceder se apartaram do testemunho deles, contradizendo inclusive suas mesmas escrituras, apesar de haver sido ordenados na linha deles. Jesus envia a Judas Iscariotes; Paulo, falando aos bispos de Éfeso em Mileto lhes disse que entre eles mesmos se levantariam homens que falariam coisas perversas para levar para levar depois de sai aos discípulos; vários dos hereges condenados aos concílios ecumênicos, foram ordenados “legalmente”, a ordenação humana não garantia a exata transmissão da verdade; isto só pode fazer a providência divina que está com nós diretamente todos os dias até o fim do mundo. Basta comparar entre as obras patrísticas, as de seus mestres com as de seus discípulos, para constatar que em muitas ocasiões sua teologia difere; isto por causa do livre exame com que eles atuaram. Cada um responderá por si mesmo ao Juiz celestial.

Dom Antônio Colom disse:
“Jesus Cristo fundou sua Igreja sobre Pedro ( e Pedro descansa em Cristo)..., Nós por nossa parte damos graças a Deus porque ao igual a Pedro, também descansamos em Cristo>

Disse ademais o Jesuíta; A Igreja de Cristo é a sociedade cujo chefe é o sucessor de Pedro”. Também ele mesmo começa a esquematizar a si. “A Igreja de Cristo: Primeiro Pedro...)”
Na segunda página de resposta reelaborada disse “e sobre Pedro (pedra) que tinha que fundar Cristo Sua Igreja para que pudesse resistir todas as tempestades conforme Mateus 7:24 e 25. Sobre os apóstolos, tendo Pedro a total autoridade, se foi fundado a Igreja...”
Mais adiante disse: “E está sociedade hierárquica, fundada sobre Pedro e os demais apóstolos, e agora seus sucessores (temos a lista dos papas desde Pedro a João Paulo II), tem que durar até o fim dos séculos...”

Começa nossa resposta expressando em primeiro lugar o ponto até o qual podemos reconhecer pelas Escrituras, e inclusive, a tradição patrística dos primeiros seis séculos da era Cristã, o privilégio concedido exclusivamente a Simão Pedro filho de \Jonas; porem mais ali deste ponto não nos permite a consciência, pela escritura e a evidência da tradição dos primeiros séculos cristãos, não nos permite, dizemos, admitir uma ênfase desproporcional e pretensiosa como o que caracteriza à instituição romana papal.
Assim que em caráter de membro de Cristo, parte de Sua Igreja universal, e com o acordo da maior porcentagem das opiniões patrísticas (daremos damos mais adiante), e com o contexto geral das Sagradas Escrituras, enfocamos inicialmente a exégesis da passagem de Mateus 16:13-18 em relação a todo Novo Testamento.

O Senhor Jesus lhe perguntou aos seus sobre o que eles diziam a respeito de quem era ele. O contexto já nos indica qual a conversação girava induzida pelo Senhor a respeito de quem era Ele. Então Somar Bar Jonas respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivente”, ao qual o Senhor Jesus se disse: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas (nome e sobrenome descrevendo exclusivamente a pessoa de Simão), porque não te revelo carne nem sangue, senão meu pai que está nos céus, E eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta rocha (não sobre ti) edificarei minha igreja; e as portas do Hades não prevaleceram contra ela. E a ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo que ligares na terra será ligado nos céu” Mateus 16:17-19).
Simão Bar Jonas é declarado Bem-aventurado porque o Pai lhe revelou de maneira que pode confesar-le que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus vivente; por causa desta confissão, o Senhor lhe disse a Pedro: e eu também te digo que tu és Pedro (é dizer, pedra). A palavra também nesta frase liga a confissão de Pedro com a de Jesus. Posto que Simão Bar Jonas confessou a Jesus. Posto que Simão Bar - Jonas confessou a Jesus como o Cristo, o Filho de Deus vivente, em, então também Jesus lhe confessou Pedro a Simão, pedra.
((Agora bem, o mesmo apóstolo declara que também nós, todo o povo do Senhor, somos pedras vivas para ser edificados como casa espiritual e sacerdócio santo) 1 Pedro 2:4-5) Que é o que nos faz pedras vivas? Que significa ser cidadãos dos santos e filhos de Deus, membros de sua família e de sua casa? O feito de crer com o coração e confessar com a boca que Jesus é o Senhor, o Cristo, o Filho de Deus ressuscitado dos mortos, o qual demonstramos nele batismo voluntário e vivendo na virtude de sua graça.
Simão Bar - Jonas foi convertido em pedra quando graças à revelação de Deus (e não meramente repetindo a carne e sangue) confessou a Jesus como o Cristo, o Filho de Deus vivente. Ao igual que Pedro, nós também chegamos a ser pedras vivas para ser edificadas juntamente quando da mesma maneira confessamos a Jesus Cristo (por revelação direta do Pai pelo Espírito Santo), identificando-nos em público, voluntária e pessoalmente, com ele, para o qual nos submetemos conscientemente, cada um (Atos 2:38), a seu batismo (que significa imersão), e procuramos andar em seu Espírito.
“Então Jesus depois de haver declarado: E eu também te digo que tu és Pedro, e sobre está rocha edificarei a minha igreja; e as portas do Hades não prevalecer, contra ele” (Jesus Le disse a Pedro: “a ti te digo que tu és Pedro”), disse-lhe também a ele pessoalmente: “a ti te darei a chave do reino dos céus”, porem não lhe disse: sobre ti edificarei minha igreja, mas lhe disse:” sobre está rocha edificarei minha igreja” De usar a segunda pessoa, passou a usar a terceira, referindo-se aquela revelação do Filho que Pedro havia confessado. A pedra sobre a qual Jesus edifica Sua Igreja não é Pedro mas aquela confissão revelada diretamente do Pai a respeito de Jesus como o Cristo, o Filho de Deus vivente. Tal confissão de Jesus nos revela o Pai nos liga a este fundamento. Isto foi o que lhe fez Simão Bar_Jonas uma Pedra do edifício, edificado sobre o fundamento, Cristo Jesus, que lhe revelou o Pai e que ele confessou. Essa mesma confissão nos faz também n´so pedras vivas para ser edificadas sobre a mesma rocha sobre a que Pedro é edificado. Que porta do Hades pode prevalecer contra nós quando ao Pai lhe agrada revelar-nos o Filho? Jesus disse: “ todo aquele que vê o pai, e aprendeu dele, vive em mim” (João 6:45). Também disse Jesus: “ todo o que o Pai me dá, virá a mim; e ao que a mim vem, não lhe colocarei fora” (João 6:37). Isto foi o que sucedeu com Pedro e também com nós, graças a Deus viemos a Ele, e quem nos arrebatará de sua mão? Cremos com o coração e confessamos publicamente com a boca que Jesus é o Senhor, o Filho de Deus vivente, ressuscitado corporalmente e sentado a destra do Pai; lhe invocamos e fomos salvos, limpos por seu sangue no qual confiamos, havemos identificado-nos com Ele no Espírito, pela fé, e também nas águas batismais, afundando Nele e nelas, sepultados a semelhança de sua morte e nascidos Dele e nelas à semelhança de Sua ressurreição, da qual pela fé participamos realmente no Espírito, o qual nos batizou em seu corpo que é a igreja universal, uma só, manifesta em cada época e lugar com as igrejas das localidades, ou candeeiros, um em cada cidade, que é composto de todas as “pedras vivas”.

Reconhecemos que a Pedro, é dizer, Simão Bar - Jonas exclusivamente deu-lhe o Senhor as chaves do reino, cujo uso ficou estampado na vida do apostolo como fica suficientemente registrado no Novo testamento ele abriu as portas do reino a judeus e gentios, em pentecostes e na casa de Cornélio, respectivamente; já foram abertas e ficaram abertas também para nós, pelas quais entramos já crendo de coração em sua mensagem, cujo núcleo essencial nos ficou registrado nas Sagradas Escrituras, recebemos a Jesus sendo salvos da mesma maneira em que foram aqueles primeiros cristãos com os quais são um mesmo corpo, crendo na mesma mensagem e possuindo ao mesmo Cristo que nos liga em Espírito.
Agora bem, aquele privilégio dado a Pedro de atar e desatar na terra ficando também assim no céu, também temos nós igualmente, pois foi dado por Jesus da mesma maneira a toda Igreja, quer dizer a cada igreja local, como consta em Mateus 18:16-20.

O Senhor Jesus Cristo é, pois aquela pedra de canto na qual cremos e sobre a qual, igual a Pedro, estamos fundados, e por cuja virtude vivemos ligados a Ele diretamente, e em quem somos coordenados vital e espiritualmente com o resto do corpo.

Este símbolo que representa a rocha sobre a que é edificada a Igreja como o Filho revelado e confessado, é a central e mais abundante do testemunho da interpretação patrística. O Professor Lannoy de Sorbona, Paris, deu a conhecer o resultado da investigação: oito dos chamados “pai” da Igreja interpretam a rocha como todos os apóstolos; 16 comosimplesmente Cristo; 17 como Pedro; e 44 como a fé que confessou Pedro. Nele fundou pode permitir La soma 16+44=60. inclusive Agustinho de Hipona, em suas retratações, aos 74 anos de idade, se retrata de haver ensinado em sua juventude a Pedro como rocha, e apresenta mais bem aquele a quem confessou Pedro.

Passamos a examinar agora a passagem que nos recorda a ocasião em que Jesus disse a Pedro: apascenta as minhas ovelhas, devemos recordar que antes da tripla negação de Pedro Jesus lhe advertiu da seguinte maneira, Simão, Simão Satanás pediu para cirandar como o trigo, porem lhe roguei por ti para que tua fé não desfaleça; e tu uma vez voltas, confirma a teus irmãos (Lucas 22 31,32) Depois disso, Pedro lhe negou três vezes, porem arrependido, e chamando ao Senhor, quando este ressuscitou, foi perguntado também três vezes “Simão, filho de Jonas, me amas?” A pergunta era específica a Simão Bar - Jonas, a comissão também não fala aqui de sucessores. Foi Simão Bar - Jonas que lhe negou três vezes, porem volto, também três vezes lhe recomenda apascentar Suas ovelhas, o qual seria ele, “confirmar a seus irmãos” depois de voltar da caída. É algo pessoal e temporal a Simão Pedro Bar - Jonas, do qual não existe de estender a supostos sucessores em tão somente Roma, ademais, o alcance desta comissão é difícil entender-la como universal em vista das declarações do apóstolo Paulo em: Gálatas 2:7 e oito. Antes pelo contrario, como viram que me havia sido encomendados o evangelho da incircuncisão, como a Pedro o da circuncisão (pois o que atuou em Pedro para o apostolado da circuncisão, atuou também em mim para com os gentios)” Paulo fala de limites de jurisdição. O Senhor repartiu Sua vinha entre Seus servos e cada um deve render-se quantas vezes pelo que é responsável.

Não é tanto estranho para nós que o nome de Pedro apareça em primeiro lugar nas listas dos doze apóstolos, em vista de seu privilégio de ter as chaves do reino e de ser chamado a apascentar os cordeiros do Senhor, porem isto não deve entender-se mais ali de cada pessoa exclusiva de Simão Pedro Bar - Jonas. Também Paulo menciona em outra ordem as colunas da igreja em Jerusalém: Jacó, Cefas e João, o qual seria inaudito se na morte de Paulo estivera o que está nas mentes dos seguidores da corrente romano-papista do século XX, nas quais se amontoaram séculos de prejuízos.

Ao considerar os documentos escrituras e outros da antiguidade cristã, nos encontramos com um ambiente bastante diferente ao das pretensões atuais, e isso apesar das interpolações, recortes e falsificações de que foram objeto de obras patrísticas. O concilio de Trento pagou a inquisidores para expurgar as obras patrísticas de maneira que fossem suprimidas também aquelas frases e até parágrafos contrários ao papismo. Em 1564, Pio IV publicou o primeiro índice de obras a expurgar-se; em 1571 foi publicado outro em amberes; em 1584, outro em Madri, em 1588, outro em Veneza, e em 1607 se publicou em Roma a edição especial, ou seja, oficial do catálogo de livros a expurgar-se. O papa Clemente VIII aperfeiçoou o índice de Pio IV. Por exemplo, as obras de Cipriano de Cartago, quem abertamente se pronunciou contra as edições do bispo de Roma, foram por visto de alguma maneira manipulado, havendo recebido da antiguidade distintos textos divergentes no assunto de do Privado de Pedro. Também a famosa fita de Irineu induzida em favor da supremacia da igreja de Roma, é abertamente reconhecida como espurea por reconhecidos comentaristas romano-papistas. Se comparam as saudações das cartas autênticas de Inácio de Antioquia, se observará que sua saudação a igreja caritativa de Roma daquela época, em nada é superior a dos efésios, magnésios, filadelfos, esmirneos e tralios. Basta também ler a carta dos romanos aos coríntios por mãos de Clemente de Roma para captar o ambiente de duas igrejas irmãs e peregrinas. Assim que nem as Escrituras nem a tradução patrística cedo refere ao pontificado romano. O sumo pontificado atribuía-se herança da babilônia aos cezares como personalidades do estado pagão. Damaso I (366-384) tomou tal título para si quando o imperador Gracilhano reusou. O bispo de Roma Siricio reclamou jurisdição universal, porem em seus dias o império se dividiu. Foi recém com o concilio de Sádica no século iV, de tão somente ocidentais, quando se aceitou pela primeira vez a autoridade primada do bispo de Roma. Leão I (440-461) foi dos primeiros bispos de Roma que pelas circunstâncias da época obteve êxito político com o argumento de que a igreja está edifica sobre seus sucessores de Pedro, a saber, exclusivamente o bispo de Roma; enquanto ao estudar os documentos da controversa da época, fala-se que sua autoridade não era aceita pelas igrejas como infalível; pouco mais de um século depois dele, ainda o poderoso papa Gregório I, bispo de Roma (590-604) dizia que quem se fizesse ou pretendesse fazer bispo universal é precursor do anticristo, porem seu sucessor Bonifácio III (depois de Sibiniano) era declarado bispo universal pelo imperador Focas de Constantinopla em jogo político do século VIII, ao igual que leão havia obtido tal reconhecimento do imperador Valentianiano. Foi a autoridade do imperador e não um encargo de Pedro, nem das escrituras, nem da tradição, nem das igrejas, o que estabeleceu ao bispo de Roma sobre Ocidente com pretensão universal sempre resistida. A meados do século VIII, o Rey Pipino da França, deu a Estevão III o poder temporal. Nicolas I (858-867) foi o primeiro papa em usar a coroa apenas reusada por João Paulo I em nossos tempos.

Falsos documentos foram os que serviram para refrear a marcar do pontificado na Idade Média, de maneira que ganhou estabelecimento. Porem ainda assim, antes de Pio IX e o primeiro Concilio Vaticano (1890), os papas se consideravam infalíveis e assim declaravam abertamente, por exemplo, Gregório VI e XIII, Clemente VIU e VII, Inocêncio II, Paulo IV, Adriano VI, este último que disse que os papas podem errar e que vários foram hereges. De Feito, dos sínodos marcaram 16 heresias de João XX (1330), e o concilio de Constança, que queimou a João Huss, declarou também herege a João XXIII (1410); Leão X, abertamente suspeito de ateísmo; Libério (352-60) firmou um uma profissão de fé arriana negando a divindade de Cristo; Zózimo se pronunciou a favor do paganismo (417-8); o nonoteismo do papa Honório foi condenado em três concílios ecumênicos, Juliano deu o visto bom a Marcelo de Ancira e sua sabelianismo do qual Hipólito de Roma havia também sindicado a Calixto. O concilio de Trento anatemizou doutrinas dos papas Inocêncio I e Gelasio I; Nicolas I e Gelasio se contradizem enquanto ao batismo, e Estevão II contradisse a outros papas em quando ao divórcio; sobre isto também se contradisseram Celestino I Inocêncio III e Adriano IV; Alessandro VI ratificou com bulas suas conservando-se dele duas bulas contraditórias fechadas no mesmo dia. Os requisitos de Eugênio IV para a ordenação, fazem invalidas as ordenações dos primeiros 10 séculos cristãos. Pascoal II e Eugenio III se contradizem com Julio II e Pio IV enquanto ao duelo, em fim, suficiente para meditar e investigar melhor. Qualquer homem pode falar porem ao tratar de pretensões de infabilidade em assuntos de fé e moral, é preciso considera muito detalhadamente os atos.

Ademais disto. Por que precisamos um bispo de Roma seria o sucessor de Pedro? As escrituras e documentos mais antigos mostram que os apóstolos nomearam presbíteros que eram os bispos nas cidades com igreja. Tão somente a partir de Inácio de Antioquia (século II) se diferenciam presbíteros e bispos e não em todas as partes, é de esperar que Pedro e Paulo nomeassem bispos em muitos lugares (geralmente mais de um em cada cidade é o registro bíblico de Paulo). Entre todos estes bispos, por que precisamos o de Roma? A história mostra à política fazendo não ao apostolo. Ademais, as igrejas da Síria e Grécia são mais antigas de que as de Roma, que pretende ser a mais antiga; aquelas igrejas não concordam com esta. A forma atual do romano-papista é mais nova que a mesma reforma protestante, pois apenas se definiu na contra-reforma. Por acaso uma interrompida e confundida lista de papas nos assegura a verdade? Não pode dizer com esta certeza que tais papas foram na verdade sucessores de Pedro; a maioria não foi nomeada como Pedro havia nomeado aos bispos; tampouco se pode demonstrar que todos se ativeram a semelhança do apostolo Pedro; Por ele contrario, os documentos mostram que lhe contradisseram em várias ocasiões; vários papas herdaram a “sucessão” ao estilo “golpe de estado”, ou comprando o posto, porem o Espírito Santo não se compra. Outros foram feitos papas por famílias poderosas de Roma, ou reis e imperadores da França, Alemanha e ainda Constantinopla (focas). Nem a doutrina, nem a ordenação de Pedro ocorreu demostradamente por aqueles canais, por exemplo, o papa Grecencio derrotou e estrangulou a Benedito VI Benedito IX abdicou por seu tio Gregório VI em troca de rendas inglesas, porem voltou a reclamar o papado. Estará à infalibilidade sujeita a tais caprichos? São estes manipuladores da verdade que é a vida, ou ao menos da ordenação? Evidentemente não! Houve ainda grandes períodos com papas logo chamados antipapas por outros papas, rompendo a cadeia Que de quem confiaram em tal administração de sacramentos? As ordenações de papa Formoso foram anuladas por seu sucessor Estevão (896) no concilio cadavérico no qual foi julgado o cadáver desenterrado de Formoso, ao qual depôs de vestirem esplendidamente julgaram morto e sentenciaram a morte cortando-lhe a cabeça ao cadáver e os três dedos da bendição! Tal tipo de enredos nada tem que ver com nossa fé em Cristo!

A verdade divina não pode depender de tais supostos sucessores; ela nos chegou por outros meios mais seguros fundamentados principalmente na providência divina, e é uma provisão vital atual. Jesus Cristo está vivo no presente e temos comunicação direta com ele, quem é a Verdade e a única Cabeça do Corpo, presente em todas as partes, contamos com Seu Espírito, com as Sagradas Escrituras, com o Corpo de Cristo e ainda com o que a tradição demonstra legitimamente apostólico.

Amamos a igreja universal e somos parte dela; por meio do Espírito Santo e a substancia do evangelho a reconhecemos, e nos ajudamos uns aos outros como membros de Cristo a madurar Nele. É com dor pela Babilônia que saímos dela por mandado da palavra divina, para não participar de seus pecados nem de suas pragas, pois os reis da terra e suas nações se embriagaram com as fornicações da grande protituta vestida de púrpura e escarlata, embriaga no sangue dos santos. Não é algo disso a inquisição? O apostolo João identifica claramente a Babilônia com Roma e nada pode tirar sem gravíssimo perigo, esta porção da palavra de Deus.

IV Pela critica de Dom Antônio Colom, parece que ele não entende a diferença entre a Igreja universal, uma só, o Corpo de Cristo, e “ as igrejas locais” tais como Jerusalém, a de Antioquia, a de Efeso, a de Tesalonica e as da Galacia, as da Macedônia, as de Laodiceia, as da Ásia, as da Judéia, etc.

A Igreja universal, composta de todos os membros do Corpo de Cristo em toda época e lugar, começou a partir de Cristo com seus discípulos e no dia de Pentecostes teve o que poderíamos chamar sua “inauguração”, pois a partir dali foi derramado plenamente o Espírito Santo, que é o que nos batiza no Corpo (1coríntios 12:13).

A Igreja universal teve um só começo ao qual estamos ligados todos os cristãos. E começou em Jerusalém, não em Roma; as igrejas da Judéia, Sumária, Galileia, Galacia e as da Síria e Grécia, etc. São mais antigas que as igrejas de Roma.

Nossa fé, ao nascer do testemunho direto dos apóstolos através de seus escritos, é tão antiga como quando Paulo escrevia a os romanos antes de visitar-los. Nossa fé nasceu e se alimenta pelo testemunho direto dos apóstolos através de suas escrituras, não nos apartamos deste testemunho, ademais fomos batizados nas águas por membros de Cristo e de Sua parte; o Espírito Santo nos batizou também, transformando-nos e convertendo-nos do mundo, do pecado e da incredulidade, ao caminho que é Cristo mesmo reproduzindo-se vitalmente entre nós (João 14:6). Não se nos pode destruir esta fé, pois foi o mesmo Pai quem pelo Espírito Santo, nos revelou o filho. O sangue de Cristo nos limpou de todo pecado e sua virtude nos participa a santificação como experiência real, inclusive, o Espírito Santo nos abençoou com dons espirituais, e a vários chamou diretamente ao ministério do apostolado. Mas em nenhum momento nos consideramos “outra igreja” nem seque organização nada em forma “exclusiva” como supõe o jesuíta Dom Antônio Colom em sua critica. Não temos necessidade de fabricar uma organização exclusiva que pretenda ser “outra igreja” não! Ainda que pertencessem a Cristo e Ele a nós, e somos já parte de Seu Corpo e recebemos a todos os verdadeiros cristãos como família universal, respeitando a jurisdição cidadã de cada candeeiro. E como disse o apóstolo Paulo: “a nada conhecemos segundo a carne” (2 Coríntios 5:16).

Agora bem, enquanto a igreja local “a qual acudir” Mateus 18:17), é lógico que a igreja do lugar se funde apenas na data se deu começo particular, o qual é diferente em cada lugar. Existem lugares onde ainda não foi fundada a igreja ali; quando o for, ainda no futuro, isso não faz menos verdadeira, uma vez que sua fé seja a mesma que pregaram os apóstolos cujo núcleo essencial para a salvação está registrado, graças a Deus, nas Escrituras.

Assim que se tratando de igrejas locais, é dizer, de cidades e lugares, não nos afeta qual seja primeiro ou depois, o que sim nos importa é que seja mesmo Espírito e o mesmo evangelho de Cristo e os apóstolos, para conhecer o qual acudimos ao Senhor ressuscitado, cabeça do corpo, e a seus pronunciamentos mais seguros os quais estão registrados na Bíblia, junto da explicação dos apóstolos, temos também o Espírito Santo e apreciamos também o ministério do Corpo. Não temos tampouco problema em ajudar uns aos outros e receber ajuda, em Cristo, se qualquer membro seu conhecido por seus frutos. Si a tradição extrabiblica pode demonstrar sem lugar a dúvida algo proveniente de Cristo e dos apóstolos que não se fale nas escrituras, o examinamos gozosos; porem uma coisa dizemos: nada pode pretender-se de origem apostólico que contradiga suas mesmas Escrituras. Estamos ao tanto sempre convencer ao Cristianismo de maneira que parte do que está edificando a “Babilônia” em vez de a Jerusalém.

Nós empero nascemos neste século, e não temos culpa do que sucedeu na história. Éramos pecadores mundanos perdidos, incrédulos e inconversos, porem agora somos cristãos, e uma coisa se sabemos bem: somos o fruto do Espírito Santo através dos escritos apostólicos, e amamos a igreja universal, a todas “As igrejas dos santos” (Apocalipse 2:23; 1 Coríntios 14:33; Romanos 16:4) e buscamos em Cristo acrescentar e aprofundar nossa comunicação superando as divisões criadas pelo diabo. Temos por certo que tão somente a verdadeira comum participação com e em Cristo vivo efetuara, com é o Seu ministério, a perfeita reconciliação entre os verdadeiros Cristãos, nascidos da água e do Espírito, na genuína regeneração evidente por seus frutos. A tal reconciliação estamos dispostos, porem uma mera unificação externa, política e hegemônica, alheia ao Cristo vivo, é vã para Deus e aproveitável para o diabo e seu anticristo. Mostra-nos Cristo e o receberemos.

“Dom Antônio Colom, ao parecer justificando os maus frutos dos que foram aspergidos sem crer e Mem querer, dizia em sua critica assim:” se entra a formar parte da Igreja por meio do batismo. E na Igreja de Cristo bons e maus ( veja a parábola do joio, Mateus 13:24). A Igreja de Cristo me a sociedade cujo chefe é o sucessor de Pedro”.
Em primeiro lugar respondemos que na parábola do joio não é a Igreja o campo com trigo e joio, mas o mundo; o mundo é o campo onde o Senhor semeou o trigo (Sua Igreja) e o diabo a joio (Babilônia); pode ver a interpretação de Cristo mesmo em Mateus 13:37,38. Seria um absurdo considerar regenerado um impostor incrédulo, cujo fruto é o joio qual filho é mau. Se o filho do mau (joio) então não é regenerado e foi plantado pelo diabo no mundo entre a igreja, porem não é ela Paulo disse que o Espírito o que nos batiza no corpo no corpo (1 coríntios 12:13) e este se recebe havendo ouvido com fé (Gálatas 3:5, 14) mediante a qual invocamos ao Senhor no batismo (submersão) em Cristo y na água de parte de Deus Por isso Felipe respondeu ao eunuco “Se creres de todo coração, bem podes (ser batizado)”.
Uma cerimônia de aspergi mento sem fé (que não é batismo) não regenera a ninguém, pois está desprovida do contato espiritual. Nada é regenerado por sua fé alheia; é a vida recebida de Cristo, por fé pessoal, conscientemente, que regenera.
Dom Antônio Colom nos criticava por dizer que a Igreja é a suma dos regenerados em Cristo, pelo Espírito; e enfatiza a água, pois bem, entre nós recordamos sempre as águas batismais, e os que chegam crer são então batizados (submergidos) da parte de Deus nelas, obedecendo a Cristo; porem nossa ênfase, sem desconhecer a água, é na realidade espiritual, a fé pessoal e consciente, o ato voluntário, pois faltando isso, a água por si só não tem nenhum poder regenerador, como também da a entender o apóstolo Pedro em sua primeira carta (1 Pedro 3:31). Trata-se, pois, de levantamento da água pela palavra (Efésios 5:26) do levantamento da regeneração (Tito 3:5), a qual vem receber pela fé a Cristo (João 1:12; 1 João 5:1, 4,5, 1 Pedro 1:24, 3); tal fé a demonstramos e confessamos no batismo voluntário, sustentamos pois a sociedade de nascer não só da água mas também do Espírito (João 3:5,6).
Faltando a sustância da fé e da realidade espiritual, o aspergi mento se converte em um mero formalismo que ninguém regenera. Paulo disse em colossences 2:12, que no batismo somos ressuscitados com Cristo mediante a fé em poder de Deus que levantou Cristo de entre os mortos. É esta a razão pela qual ao falar de regeneração, novo nascimento, enfatizamos a fé e o Espírito, precisamente para evitar a irresponsabilidade dos que confiam na mera aparência ritual e externa, atribuindo-lhe a água cerimonial o poder regenerador alienados do Cristo vivo ao que é necessário ir pela fé, na realidade espiritual. Ainda assim, cremos e praticamos também o batismo na água procurando fazer com toda sociedade e responsabilidade, pois não são as estatísticas o que desejamos provar, mais o céu.
Agora, dom Antônio Colom contra este contexto nos disse, ao parecer ingenuinamente, que a Igreja de Cristo não são os regenerados mas “a sociedade cujo chefe é o sucessor de Pedro”, nos parece que se engana e nos quer também enganar. De que tipo de sucessor fala? E, sucessor em que sentido? Sabemos que se refere ao papa de Roma. Pois, bem todos os papas atuais, a quem apreciamos em quanto homens e inclusive amamos e pelos quais damos sinceros na manifestação da verdade, todos os papas atuais, dizia são sucessores de Martin V, feito papa pelo concilio de Constança convocado pelo imperador Segismundo de Alemania. Tal papa não recebeu a sucessão se nenhum dos três que lhe precederam a um mesmo tempo: Gregório XII da linha de Roma, Benedito Xiii da de Avignon e João XXIII da de Pisa. Estes três foram depostos pelo concilio de Constança. Por quê? Eram falsos? Ademais, com que autoridade? Se a linha de Roma desde Urbano VI a Gregório XII era falsa, está rompida a cadeia, e se era verdadeira, por que foi desconhecida e por que acatou a deposição?
Por acaso, quem é o que sucede? Um título proibido por Cristo com diversos conteúdos? Se a linha de Roma acatou a deposição, se considerou a si mesma falsa, e então a linha de Avignon se4ria a verdadeira, a qual a partir de Urbano VI passou a Clemente VII, a qual sucedeu Benedito XIII que não acatou a decisão do concilio. Se a linha de Roma não era verdadeira, então era a de Avignon e por isso o papa não acatou a deposição do concilio, porem foi igualmente deposta e repudiada até o dia de hoje. Os “sucessores” atuais não provem de Avignon, e se é porque também esta linha era falsa, então não era senão começar de novo com Pisa, o qual não é sucessão. Alinha de Pisa não é herdará de Roma nem de Avignon; não pode ser, pois foram repudiadas; Como então iam suceder Pedro. Ademais, a linha de pisa herdou de João XXIII a quem o concilio depôs por herege e outras coisas, pois inclusive negava a imortalidade da alma. Em nosso tempo, outro papa tomou o homônimo de João XXIII, o qual significava reconhecer a deposição da linha de Pisa. Assim que Martin V, nomeado pelo concilio de Constança não é sucessor nem da linha de Roma deposta com acatamento, nem da linha de Avgnon deposta sem acatamento porem abandonada, nem da linha de Pisa que vinha pelo primeiro João XXIII também deposto. Então Martim V, a quem sucedem os atuais papas, não herdou nenhuma autoridade apostólica proveniente de Pedro, senão que provem da autoridade política do concilio de Constança, que demonstrou maior autoridade que os papas depondo a todos e fazendo um novo. Assim que os que pretendiam ser sucessores foram depostos e os atuais não vinha de nenhum deles, pois, como suceder a depostos? Se foram depostos não eram verdadeiros, então se sucedem a falsos o não sucedem a ninguém. A pretendida cadeia esta rompida; e pensar que esta não é a única ocasião em que aconteceu tal tipo de coisas, senão que apenas um exemplo entre vários. Se, vários papas foram derrocados por seus supostos sucessores e inclusive condenados por estes mesmos; vários foram entronizados por reis poderosos que no tinham de Pedro nenhuma autoridade para construir. Para nós, pois, Dom Antônio Colom, uma lista de papas não significa nada, se se conhecesse a verdadeira história de cada um desses nomes! São “excátedra” as bulas pontifica? Nelas se permite matar contradizendo a Cristo, se manda a desobedecer as autoridades civis contradizendo Sua palavra, se legitimam mentiras, se anatematizam verdades e ate feitos históricos, etc.

A verdade, a vida o evangelho, o cristianismo, é muitíssimo mais que isso e até o dia de hoje existem herdeiros de heranças de verdade mais antigas que a mesma data da vista apostólica a Roma.
Que necessidade seria desprender-nos de Cristo y de suas palavras seguras pelos apóstolos nas Escrituras, e fazer depender nossa salvação de ocorrências inesperadas de uma galeria variada! Um só mediador teremos entre Deus e nós: Jesus Cristo homem, em cuja virtude. Que nada pretenda separar-nos deste Mediador interponiendose! Estamos asidos da cabeça e somos o corpo! Somos a Igreja Temos Seu Espírito! Temos voz e voto! Temos também responsabilidade pela qual respondemos diretamente ao juiz toda carne: o filho de Deus, Jesus Cristo o Senhor.
Ao estudar a história, lamentavelmente nos parece que a instituição romano-papista foi a causa de terríveis males, e ainda hoje, é também triste dizer, a multidão de seu povo que diz adepto a ela sem conhecer-la, são em sua maioria indiferentes, pegos ali sem vontade própria, e até usados para escarnecer, e o que é pior, não conhecem ainda o caminho de salvação, o Evangelho. Basta uma conversação para notar-lo. Perdoe-me por favor se fiz um desmedido entusiasmo nesta resposta, porem é assim como expressamos nosso sincero desejo pela genuína salvação das almas; confiemo-nos no Filho de Deus e Seu sacrifício definitivo, conhecemos pela graça de Deus a virtude de Seu Espírito que nos converte verdadeiramente a Deus.

V No artigo criticado por Dom Antonio Colom, dizemos que o Espírito Santo inspira as Escrituras e a Igreja; com base em um tempo presente literário, porem o jesuíta nos corrigiu dizendo que o Espírito inspirou (passado) as Escrituras e agora (presente) inspira a igreja. Muito obrigado, é verdade que e no passado que o Espírito inspirou as Escrituras, não obstante também dizemos que hoje o Espírito Santo segue operando através das Sagradas Escrituras.
E para terminar, o jesuíta Colom, pergunta que queria dizer ao dizer que “a Igreja no canoniza o Canon; este é canônico em si”.
Bem, êxito o que se quer dizer: Não é a Igreja a que le da o caráter sagrado aos livros da Bíblia, senão que estes são sagrados em si mesmo, e a Igreja meramente os reconhece; neste sentido, a Igreja não tem direito de modificar-los; alem do mais, tais Livros falam por si mesmos. A providência de Deus, não somente a Igreja nos conservou. Paraguai 1982.

“Dá a ela como ela os dá e paga - Le o dobro segundo suas obras, no cálice em que ela preparou bebida prepara-lhe a ela o dobro. Alegra-te sobre ela... e vós santos apóstolos e profetas porque Deus os fez justiça nela.

La fé que ha sido una vez dada a los Santos- J.N.Darby

Es muy importante, amados amigos, en toda nuestra senda, saber primero dónde estamos, y, luego, conocer el pensamiento de Dios para descubrir la senda que Dios ha trazado y que debemos seguir en medio de las circunstancias en que nos encontramos.

No sólo es cierto que Dios nos ha visitado en gracia, sino que también debemos tomar conciencia de los resultados presentes de esa gracia, a fin de guardar tenazmente los grandes principios bajo los cuales Dios nos ha colocado como cristianos; y, al mismo tiempo, debemos ser capaces de aplicar esos principios a las circunstancias en que nos hallamos. Esas circunstancias pueden variar dependiendo de nuestra situación, pero los principios nunca varían.

Su aplicación a la senda de fe puede variar, y, de hecho, lo hace. Voy a ilustrar lo que quiero decir. En el tiempo del rey Ezequías, se le dijo al pueblo: “En quietud y en confianza será vuestra fortaleza” (Isaías 30:15), y también se le dijo que el asirio no entraría en Jerusalén y ni siquiera levantaría contra ella baluarte. Debían permanecer perfectamente quietos y firmes; y el ejército de Asiria fue destruido. Pero cuando llegó cierto tiempo de juicio en los días de Jeremías, entonces aquel que saliese de la ciudad para ir a los caldeos —sus enemigos—, se salvaría.

Ellos eran todavía, al igual que antes, el pueblo de Dios, aunque, por el momento, en el tiempo de juicio, Él decía: “No sois pueblo mío” (Oseas 1:9-10), y eso marcó la diferencia. No se había alterado el pensamiento de Dios ni su relación con su pueblo: eso nunca sucederá. Sin embargo, la conducta del pueblo tenía que ser exactamente opuesta. Bajo el reinado de Ezequías, fueron protegidos; bajo Sedequías debían someterse al juicio.

Me refiero a estas circunstancias como testimonio, para demostrar que mientras la relación de Dios con Israel es inmutable en este mundo, sin embargo la conducta del pueblo en un determinado tiempo tenía que ser la opuesta a la que venía presentando anteriormente.

Miremos el principio de los Hechos de los Apóstoles, y fijémonos en la Iglesia, la Asamblea de Dios en el mundo. Encontramos allí la plena manifestación de poder; todos eran de un corazón y un alma, y tenían todas las cosas en común; hasta el lugar donde estaban congregados tembló (Hechos 4:31-32). Pero si tomamos la iglesia ahora, incluyendo el sistema católico romano y todo lo que lleva el nombre de cristiano, si contemplamos todo eso y lo reconocemos, en seguida nos sometemos a todo lo malo.

Aun cuando los pensamientos de Dios no varíen, y él conozca a los suyos, no obstante necesitamos discernimiento espiritual para ver dónde estamos y cuáles son los caminos de Dios en tales circunstancias, en tanto que nunca nos hemos de apartar de los grandes principios primordiales que él estableció en su Palabra para nosotros.

Hay otra cosa también que debemos tomar en cuenta como un hecho establecido en la Escritura, y es que dondequiera que Dios haya puesto al hombre, lo primero que el hombre ha hecho ha sido arruinar la posición original: siempre debemos tener en cuenta este hecho.

Miremos a Adán, a Noé, a Aarón, a Salomón y a Nabucodonosor. La paciente misericordia de Dios jamás sufre alteración, pero el camino uniforme del hombre, según leemos en las Escrituras, ha sido malograr y arruinar lo que Dios había establecido como bueno. Por consiguiente, no puede haber ninguna marcha con verdadero conocimiento de nuestra posición, si esto no se toma en cuenta. Pero Dios es fiel y continúa en su paciente amor. Por eso leemos en Isaías 6:10: “Engruesa el corazón de este pueblo, y agrava sus oídos, y ciega sus ojos…”, pero no se cumplió sino después de 800 años y, cuando Cristo vino, lo rechazaron.

Así seguía la paciencia de Dios; las almas individuales eran convertidas, había varios testimonios dados por los profetas, y un remanente todavía fue preservado. Pero si fuésemos a alegar por la fidelidad de Dios ―que es invariable― para justificar positivamente el mal que el hombre ha introducido, todo nuestro principio sería falso.

Eso es precisamente lo que hacían en los días de Jeremías cuando se acercaba el juicio, y lo que la cristiandad hace ahora. Decían: “Templo de Jehová, templo de Jehová, templo de Jehová es este”, y “la ley no faltará al sacerdote, ni el consejo al sabio, ni la palabra al profeta” (Jeremías 7:4; 18:18), cuando todos estaban por ser llevados cautivos a Babilonia. La fidelidad de Dios fue invariable, pero tan pronto como la aplicaron en apoyo de una mala posición, vino a ser la misma causa de su ruina. Los mismos principios que constituyen la base de nuestra seguridad, pueden significar nuestra ruina si no tomamos conciencia de la posición en que nos encontramos.

Tenemos la palabra: “Mirad a la piedra de donde fuisteis cortados, y al hueco de la cantera de donde fuisteis arrancados. Mirad a Abraham vuestro padre, y a Sara que os dio a luz; porque cuando no era más que uno solo lo llamé, y lo bendije y lo multipliqué” (Isaías 51:1-2), un pasaje a menudo mal aplicado. Dios dice allí que Abraham estaba solo, y que Él lo llamó. El pueblo de Israel, a quien se dirigió esta palabra, consistía entonces tan sólo en un pequeño remanente. Pero Dios les quiso decir: «No os preocupéis por eso, yo llamé a Abraham estando solo.» No tenía importancia el hecho de que fuesen pequeños: Dios podía bendecirlos igualmente solos, tal como lo hizo con Abraham.

Ahora bien, en Ezequiel el pueblo dijo algo similar en circunstancias diferentes, lo cual es denunciado como iniquidad. Dijeron: “Abraham era uno, y poseyó la tierra; pues nosotros somos muchos” (Ezequiel 33:24). Decían que Dios había bendecido a Abraham y que, como ellos eran muchos, Él los tendría que bendecir aún más a ellos. En realidad, no entendieron la condición en la que se hallaban, y con la cual Dios trataba, por su falta de conciencia. Y de la misma manera hoy día, si no tomamos conciencia de nuestra condición —quiero decir, de la condición de toda la iglesia profesante en medio de la cual estamos—, estaremos completamente faltos de inteligencia espiritual.

Estamos en los últimos días, pero a veces pienso que algunos no estiman debidamente el pleno significado de ello. Creo que puedo mostrarles por medio de las Escrituras que la iglesia, como sistema responsable sobre la tierra, era, desde el mismo principio, aquello que había entrado en la condición de juicio, y su estado era tal que requería fe individual para juzgarlo.

La opinión prevaleciente, que es común entre miles de personas, es la de escapar a la idea de la presente confusión para echar mano de esta especie de recurso: que la iglesia enseña y juzga y hace esto y aquello; pero, contrariamente a eso, es Dios quien juzga a la iglesia. Él muestra paciencia y gracia, y llama almas hacia sí tal como lo hizo en Israel. Pero lo que debemos mirar de frente es el hecho de que la iglesia no ha escapado de los efectos de ese principio propio de la pobre naturaleza humana, a saber, que lo primero que hace es apartarse de Dios, y arruinar todo lo que Él ha establecido.

Cuando hablamos de los últimos tiempos, no se trata de algo nuevo, sino de algo que tenemos en las Escrituras, de algo que Dios, en su soberana bondad, nos ha revelado antes del cierre del canon de las Escrituras. Él permitió que el mal surgiese para poder darnos el juicio de las Escrituras sobre él.

Si consideramos la epístola de Judas —y ahora tomo sólo algunos de los principios que la Iglesia de Dios necesita—, dice: “Amados, por la gran solicitud que tenía de escribiros acerca de nuestra común salvación, me ha sido necesario escribiros exhortándoos que contendáis ardientemente por la fe que ha sido una vez dada a los santos” (Judas 3). La fe ya estaba en peligro, y ellos se veían obligados a contender por aquello que se les estaba escapando de las manos, por así decirlo, “porque algunos hombres han entrado encubiertamente”, etc. de modo que ahora debéis considerar el juicio. Dios salvó a su pueblo de Egipto, y más tarde tuvo que destruir a aquellos que no creyeron. Algo similar ocurrió con los ángeles también.

Luego también Enoc profetizó de aquellos de quienes habla Judas, de los impíos sobre los cuales el Señor ejecutará juicio cuando venga otra vez. Éstos ya estaban allí, y el comienzo del mal en los días de los apóstoles, era suficiente para que Dios nos revelara Sus pensamientos en su Palabra. La base del juicio para cuando el Señor vuelva, ya estaba presente. Leemos en la primera epístola de Juan: “Hijitos, ya es el último tiempo; y según vosotros oísteis que el anticristo viene, así ahora han surgido muchos anticristos; por esto conocemos que es el último tiempo” (1 Juan 2:18). De modo que no se trata de algo nuevo que se ha desarrollado, sino de algo que empezó en los primeros tiempos, tan precisamente como ocurrió en Israel cuando hicieron el becerro al principio de su historia, y sin embargo Dios los soportó por siglos, pero el estado del pueblo era juzgado por un hombre espiritual. Dice Juan: “Conocemos que es el último tiempo.” Supongo que la iglesia de Dios difícilmente haya mejorado desde entonces. En el v. 20 agrega: “Pero vosotros tenéis la unción del Santo, y conocéis todas las cosas”, es decir, tenéis lo que os capacitará para juzgar en tales circunstancias.

Veamos de nuevo el estado práctico de la iglesia tal como lo ve el apóstol Pablo en Filipenses 2:20-21: “Pues a ninguno tengo del mismo ánimo, y que tan sinceramente se interese por vosotros. Porque todos buscan lo suyo propio, no lo que es de Cristo Jesús.” Eso sucedía en sus días. ¡Qué testimonio! No quiere decir que ellos habían desistido de ser cristianos.

El apóstol le dice a Timoteo: “En mi primera defensa ninguno estuvo a mi lado, sino que todos me desampararon; no les sea tomado en cuenta” (2 Timoteo 4:16). ¡Ninguno se quedó con él! Pedro nos dice que “es tiempo de que el juicio comience por la casa de Dios” (1 Pedro 4:17). Cito estos pasajes como la autoridad de la Palabra de Dios que nos muestra que ya entonces, desde el mismo principio, algo estaba sucediendo públicamente, que el Espíritu de Dios podía discernir, y de lo cual podía dar testimonio como la causa del juicio final, pero que ya era manifiesto en la iglesia de Dios.

Hay otra cosa que demuestra positivamente este principio, lo cual es la causa de la acción, bajo las circunstancias reveladas en las siete iglesias de Asia: Apocalipsis 2 y 3. No dudo de que se trata de la historia de la iglesia de Dios, pero el punto principal es éste: “El que tiene oído, oiga lo que el Espíritu dice a las iglesias.” Las iglesias no podían guiar, ni tener autoridad, ni nada de esa naturaleza, pero todo aquel que tenía oído para oír la Palabra de Dios, debía juzgar el estado de ellas. Éste, evidentemente, es un principio importante, y algo muy solemne. Cristo habla a las iglesias, no como Cabeza del cuerpo —aunque lo es para siempre—, sino que ellas son contempladas como responsables aquí en la tierra. No es que el Padre envía mensajes a la iglesia tal como lo hace a través de las diversas epístolas, sino que se trata de Cristo caminando en medio de ellas para juzgarlas. Él, pues, está aquí, no como Cabeza del cuerpo, ni como el Siervo. Está vestido “de una ropa que llegaba hasta los pies” (Apocalipsis 1:13); si se tratara de servicio, uno la recoge si quisiera servir; pero no es el caso aquí. Él anda en medio de ellos para juzgar su estado. Es algo nuevo.

Se trata de una cuestión de responsabilidad; en consecuencia, hallamos unas asambleas aprobadas y otras desaprobadas. Su condición está sujeta al juicio de Cristo, y ellas son aquí llamadas para oír lo que Él tiene que decir. No es precisamente la bendición de Dios lo que tenemos en relación con estas iglesias, aunque ellas tenían muchas bendiciones, sino la condición de las iglesias una vez que estas bendiciones habían sido puestas en sus manos. ¿Qué uso habían hecho de ellas?

Consideremos a los tesalonicenses en su frescura: la obra de fe, el trabajo de amor y su perseverancia en la esperanza eran manifiestos. Pero en la primera epístola a las iglesias, esto es, en la epístola dirigida a Éfeso, leemos: “Yo conozco tus obras, y tu arduo trabajo y paciencia” (Apocalipsis 2:2). ¿Dónde estaban la fe y el amor? Faltaba la fuente. El Señor tenía que decir: “Quitaré tu candelero de su lugar, si no te hubieres arrepentido” (v. 5). Ellos habían sido colocados en un lugar de responsabilidad, y el Señor los trata conforme a eso. Lo primero que dice es: “Has dejado tu primer amor” (v. 4), por lo que, ya era “tiempo de que el juicio comience por la casa de Dios” (1 Pedro 4:17).

Estas palabras de Pedro se refieren a Ezequiel cuando dice: “Comenzaréis por mi santuario” (Ezequiel 9:6), la casa de Dios en Jerusalén, porque es allí donde Dios busca primero la justicia, en su propia casa. Siento que esto es algo tremendamente solemne, algo que debe inclinar nuestros corazones delante de Dios. La iglesia ha faltado en ser la epístola de Cristo (2 Corintios 3:3), y como tal fue puesta en el mundo, pero ¿vemos acaso que responda a ese propósito ahora? ¿Puede un pagano ¾si lo vemos de esa manera¾ ver algo de ello? Puede que haya individuos que anden en santidad; pero ¿dónde encontramos fe como la de Elías, el que, si bien no conocía a ninguno que fuese fiel en Israel, Dios, sin embargo, conocía a siete mil? Era un hombre bendecido, pero aun su fe faltó, y Dios le pregunta: “¿Qué haces aquí Elías?” Esto no ha de desanimarnos tampoco, pues Cristo nos es suficiente. Nada iguala la fidelidad plenamente perfecta de la propia gracia de Dios, y nuestros corazones debieran inclinarse enteramente al contemplarla.

Tampoco es cuestión de atacar o de culpar, porque todos somos responsables en cierto sentido; pero nuestros corazones deben tomar en cuenta aquello tan hermoso que fue establecido por el poder del Espíritu de Dios, y preguntarse: ¿en qué quedó todo? ¡Esto hace que nuestras almas echen mano de esa fuerza que nunca falta!

Cuando volvieron los espías a Israel, la fe de diez cedió. Caleb y Josué dijeron: “Ni temáis al pueblo de esta tierra, porque nosotros los comeremos como pan.” Lo mismo es para nosotros frente a las dificultades y a la oposición presentes. Somos llamados a ver dónde estamos, y cuál es la senda y el lugar en donde debemos andar: se nos llama a tomar conciencia del estado en el que se halla todo lo que nos circunda. Pero si bien la iglesia ha fracasado, la cabeza no puede fallar jamás. Cristo es más que suficiente para nosotros hoy para el estado de cosas en que nos hallamos, tanto como al principio cuando estableció la iglesia en hermosura y santidad. Posiblemente tengamos que mirar su Palabra para discernir Su pensamiento, pero no debemos cerrar nuestros ojos ante la realidad del estado de cosas en que nos encontramos.

Al leer los Hechos de los Apóstoles, resulta muy sorprendente ver que hay poder en medio del mal. Cuando estemos en el cielo no habrá ningún mal, no nos hará falta la fe ni el ejercicio de nuestras conciencias entonces; pero ahora sí, y lo único que tenemos, donde predomina el mal, es el poder del Espíritu de Dios, y por ese poder debemos nosotros dominar el mal en nuestro camino.

La Palabra no dice que todo cristiano será perseguido, sino que dice: “Todos los que quieren vivir piadosamente en Cristo Jesús padecerán persecución” (2 Timoteo 3:12). Si un hombre manifiesta el poder del Espíritu de Dios, el mundo no lo puede tolerar; ése es el principio. En los Hechos, cuando vemos el poder del Espíritu manifestado en los milagros, como antes lo fue en Cristo, ¿qué provocó? La misma enemistad que crucificó al Señor. Lo que tenemos hoy es el bien en medio del mal, y eso es precisamente lo que Cristo fue, el bien supremo en medio del mal; pero el resultado de la manifestación divina en Él ¾y puesto que la mente carnal es enemistad contra Dios¾ fue lo que provocó la hostilidad; y cuanto mayor fue la manifestación, tanto mayor la hostilidad que provocó; pues por Su amor le devolvieron odio. Todavía no hemos llegado al tiempo cuando el mal ha de ser quitado: eso será cuando Cristo vuelva. Y ésa es la diferencia entre aquel tiempo y éste. Aquel tiempo será el advenimiento del bien con poder, en el cual Satanás será atado y el mal sojuzgado. Pero el tiempo que Cristo estuvo en este mundo, y luego sus santos, es, por el contrario, el bien en medio del mal, y Satanás, entretanto, es el dios de este mundo.

Una vez que estas cosas se confundieron, el bien fue sumergido, y todo junto fue llevado por la corriente. Consideremos el caso de las vírgenes prudentes y las insensatas; mientras duermen, todas pueden permanecer juntas, y ¿por qué no? Pero tan pronto como se levantan y arreglan sus lámparas, surge el problema del aceite, y ya no andan más juntas. Y nosotros encontraremos lo mismo. Vemos también que los tiempos de Josué eran tiempos de poder. Es verdad que los israelitas pecaron en Jericó y fueron derrotados en Hai, pero en general, fue un tiempo caracterizado por poder. Los enemigos fueron vencidos, y grandes ciudades, tremendamente fortificadas, fueron tomadas; la fe lo venció todo, y ése es un bendito cuadro del bien en medio del mal, y del poder que sigue el bien y que abate a los enemigos. En Jueces ocurre lo contrario; el poder de Dios estaba allí, pero el poder que se manifestó fue el del mal porque el pueblo no fue fiel. En seguida llegaron a Boquim (Jueces 2:1-5), esto es, lágrimas, lloro, mientras que en Josué habían ido a Gilgal, donde se había efectuado la completa separación de Israel respecto del mundo; habían cruzado el Jordán, lo que representó la muerte, y luego les fue quitado el oprobio de Egipto. Pero el ángel de Jehová subió a Boquim. No dejó a Israel, pese a que ellos se habían apartado de Gilgal. Se trataba de la gracia que los seguía. Y en cuanto a nosotros, si no vamos a Gilgal, si no volvemos a la completa humillación del yo en la presencia de Dios, no podremos salir en poder.

Si la comunión de un siervo con Dios no prevalece sobre su testimonio a los hombres, caerá y fracasará. Le es imprescindible renovar sus fuerzas. El gran secreto de la vida cristiana estriba en que nuestra comunión con Dios haga nada de nosotros mismos. Sin embargo, Dios no abandonó a Israel, y edificaron un altar a Jehová, pero lloraban junto al altar; no estaban en triunfo, sino que, por el contrario, sus enemigos triunfaron continuamente sobre ellos.

Luego Dios les envió jueces, y él estuvo con los jueces, aunque el pueblo había perdido su lugar. Eso es lo que tenemos que considerar de la misma manera. “Todos buscan lo suyo propio, no lo que es de Cristo Jesús” (Filipenses 2:21). ¿No fue eso perder su lugar? Yo no quiero decir que estos que menciona el apóstol dejaron de ser la iglesia de Dios. Si no tomamos en cuenta esto, nosotros también llegaremos a Boquim, el lugar de las lágrimas. El estado entero de la iglesia de Dios tiene que ser juzgado; solamente la Cabeza es quien no pierde jamás su poder, y hay una gracia adecuada para las condiciones presentes también.

Lo primero que veo al principio de la historia de la iglesia es este poder bendito que convierte 3000 almas en un día. Luego surgió la oposición; el mundo los puso en la cárcel, pero Dios muestra Su poder contra eso, y no dudo de que si hoy fuésemos más fieles, Dios intervendría de una manera mucho más notoria. Pero el poder del Espíritu de Dios estaba allí, y todos andaban en una bendita unidad, mostrando ese poder, e incluso en medio del poder del mal, aunque esa escena no podía cerrarse sin que, lamentablemente, encontremos el mal obrando adentro, como lo vemos en Ananías y Safira. Ellos buscaron reputación mediante el aparente, aunque falso, hecho de sacrificar sus bienes. El Espíritu Santo estaba allí, y cayeron muertos, y vino gran temor sobre todos, tanto dentro como fuera. Así pues, antes de cerrarse la historia de las Escrituras, “es tiempo de que el juicio comience por la casa de Dios” (1 Pedro 4:17). Esto es algo muy solemne que caracteriza el tiempo presente hasta que Cristo venga, y luego Su poder quitará el mal, lo cual es una cosa muy diferente.

Luego tenemos el testimonio de la Escritura acerca del mal flagrante allí donde debía hallarse el bien: “En los postreros días vendrán tiempos peligrosos; porque habrá hombres amadores de sí mismos” (2 Timoteo 3:1-2). En este pasaje, la iglesia profesante ¾porque de ella se trata¾ es descripta en los mismos términos que los paganos al principio de la epístola a los Romanos. Es una positiva declaración de que tales tiempos habrían de venir, y de que el estado de cosas que había prevalecido en el paganismo, resurgiría. Luego dice que “los malos hombres y los engañadores irán de mal en peor, engañando y siendo engañados” (2 Timoteo 3:13). Pero Pablo le encarga a Timoteo que continúe en las cosas que había aprendido.

Algunos dicen ahora que la iglesia enseña estas cosas, pero pregunto: ¿Quién? ¿La iglesia? ¿Qué quieren decir? Es algo totalmente incierto, pues no hay ahora una persona inspirada en la iglesia para enseñar. Tengo que acudir a Pablo y a Pedro, y entonces sabré de quiénes aprendo. Como Pablo mismo dijo a los ancianos de Éfeso: “Os encomiendo a Dios y a la palabra de su gracia” (Hechos 20:32). Los malos hombres y los engañadores habían ido de mal en peor, pero el apóstol dirige a Timoteo a la certidumbre del conocimiento que había recibido de unas personas específicas (los apóstoles). Y para nosotros hoy ─cuando no hay apóstoles─ se trata de “las Sagradas Escrituras, las cuales te pueden hacer sabio para la salvación” (2 Timoteo 3:14-15). Tenemos que aprender todo esto, cuando la iglesia profesante es algo juzgado, y que se caracteriza por la mera “apariencia de piedad” (2 Timoteo 3:5). Creo que estos son los hechos que los cristianos deben enfrentar. ¿No vemos acaso a hombres, que una vez se llamaron cristianos, volviéndose atrás; tornándose incrédulos?

La mera formalidad se vuelve en abierta infidelidad o en abierta superstición. Es notorio, hasta de manera pública, cómo están las cosas. En esencia, el cristianismo es tal como Dios lo estableció; pero, exteriormente, en lo que se ve alrededor de nosotros, ha desaparecido. Lo que queremos es el cristianismo tal como se encuentra en la Palabra de Dios. De hecho, no hay nada que temer; en cierto sentido, es un tiempo bendito si nos encomendamos a Dios. Sólo que debemos mirar estas cosas con sencillez y entereza.

No hay otro cuadro más bello de fe y piedad, antes de la llegada del Evangelio, que el que encontramos en los dos primeros capítulos del evangelio de Lucas. En medio de toda la iniquidad de los judíos, vemos a Zacarías, a María, a Simeón, a Ana y a otros del mismo sentir. Y se conocieron los unos con los otros, y Ana “hablaba del niño a todos los que esperaban la redención en Jerusalén” (Lucas 2:38), así como nosotros debemos esperarla en otro sentido.

Pero en cuanto al presente estado de cosas ─si tomamos el lado de la responsabilidad del hombre─, el hombre se desvía en seguida de lo que Dios establece, y se hace luego presente una corrupción creciente, hasta que se hace necesario el juicio. Juan habló de los últimos tiempos que ya habían llegado, porque ya habían surgido muchos anticristos; pero la paciencia de Dios ha continuado, hasta que al final vengan los tiempos peligrosos.

Ahora quiero agregar unas palabras en cuanto a cómo debemos andar en medio de este estado de cosas. Es evidente que debemos recurrir directamente a la Palabra de Dios como guía. No digo que Dios no use el ministerio (pues el ministerio es su propia ordenanza), pero, en procura de la autoridad, debemos dirigirnos a la misma Palabra de Dios. Allí se encuentra la directa autoridad de Dios que lo determina todo, y contamos, además, con la actividad de su Espíritu para comunicarnos las cosas. Sin embargo, es poco feliz si alguien va solamente a las Escrituras rehusando la ayuda de los demás; como tampoco es bueno mirar a los hombres como guías directos, negando así el lugar del Espíritu.

Una madre habrá de ser bendecida en el cuidado de sus hijos, y así también lo debiera ser un ministro entre los santos. Tal es la actividad del Espíritu de Dios en una persona: ella es instrumento de Dios. Pero si bien reconocemos eso plenamente, debemos acudir a la Palabra de Dios de forma directa, y en eso debemos insistir. Todos afirmamos que la Palabra de Dios es la autoridad, pero debemos insistir en el hecho de que Dios habla por la Palabra. Una madre no es inspirada, y ningún hombre lo es; pero sí lo es la Palabra de Dios; y ella es directa: “El que tiene oído, oiga lo que el Espíritu dice a las iglesias.” Nunca encuentro en la Palabra que la iglesia enseñe. La iglesia recibe enseñanza, pero no enseña. Las personas sí enseñan. Los apóstoles y otros a quienes Dios utilizó para ese propósito, fueron los instrumentos de Dios para comunicar directamente la verdad divina a los santos, pues como está escrito: “Os conjuro por el Señor, que esta carta se lea a todos los santos hermanos” (1 Tesalonicenses 5:27). Esto es de primordial importancia, porque es el derecho de Dios hablar a las almas directamente. Él puede usar cualquier instrumento que le plazca, y nadie puede formular objeciones. “Ni el ojo puede decir a la mano: No te necesito” (1 Corintios 12:21). Pero cuando se trata de autoridad directa, es algo sumamente solemne acercarse a aquella. Tampoco hablo de juicio privado en las cosas de Dios; no lo admito como principio. Es menester discernir acerca de otras cosas; pero tan pronto como se trata de las cosas de Dios, ¿podríamos hablar de juzgar la Palabra de Dios? Ésta es una señal que pone en evidencia la maldad de los tiempos en que nos encontramos.

Cuando reconozco la Palabra de Dios, traída por su Espíritu, me siento a oír lo que Dios me quiere decir, y entonces es la Palabra la que me juzga, y no yo a ella. Es la Palabra divina traída a mi conciencia y a mi corazón: ¿Cómo, pues, habré de juzgar yo a Dios cuando es Él el que me habla a mí? Si lo hiciera, negaría con eso que Él me habla. Para que tenga verdadero poder, es menester reconocerla como la Palabra de Dios para mi alma, y entonces no pensaría jamás en juzgarla, sino que, al contrario, me sentaría ante ella para que sondee mi corazón y ejercite mi conciencia. Luego debo recibirla como la fuente que me proporciona “lo que era desde el principio”. ¿Por qué? Simplemente porque Dios la dio. Al principio no encontramos las cosas tal como fueron corrompidas, sino lo que Dios estableció.

De nada servirá presentarme la iglesia primitiva; lo que preciso es tener lo que fue desde el principio. Y lo que tengo entonces es la Palabra inspirada y la unidad del cuerpo. Pero después del principio, lo que sucedió en seguida en la historia eclesiástica fue todo una desgraciada división. Dice el apóstol Juan: “Si lo que habéis oído desde el principio permanece en vosotros, también vosotros permaneceréis en el Hijo y en el Padre” (1 Juan 2:24). Uno pierde su lugar en el Hijo y en el Padre si se aparta de aquello que fue desde el principio. Es evidente, pues, al aplicar este principio, que debemos tomar en cuenta las circunstancias en que estamos, pues en ellas vemos, no “lo que fue desde el principio”, sino lo que el hombre ha hecho de lo que Dios estableció al principio. Se dice que la iglesia es esto o aquello, pero si tomo lo que Dios estableció, veo la unidad del cuerpo, y a Cristo la Cabeza, y eso es lo que la Iglesia era manifiestamente sobre la tierra. Pero, ¿lo encontramos ahora?

Tenemos, por el contrario, una advertencia. Pablo, como perito arquitecto, puso el fundamento, y advierte a aquellos que van a edificar, que no usen materiales malos, tales como madera, heno, hojarasca, que serán destruidos (1 Corintios 3:12). La obra de edificación fue confiada a la responsabilidad del hombre y, como tal, quedó sujeta al juicio. “Sobre esta roca edificaré mi iglesia” (Mateo 16:18), nos muestra el lado de la edificación que Cristo lleva a cabo, la cual prosigue, pues todavía no está terminada. En Pedro leemos también: “Acercándoos a él, piedra viva, desechada ciertamente por los hombres, mas para Dios escogida y preciosa, vosotros también, como piedras vivas, sed (lit.: “sois”) edificados como casa espiritual” (1 Pedro 2:4-5). Allí se presenta todavía en construcción. Y leemos de nuevo en Efesios 2:21 que “el edificio, bien coordinado, va creciendo para ser un templo santo en el Señor”. Ahora bien, todo esto es la obra de Cristo, lo que los hombres llaman «la iglesia invisible», y por cierto que lo es. Pero por otro lado, leemos: “Cada uno mire cómo sobreedifica” (1 Corintios 3:10), esto es, sobre el fundamento que había sido puesto por Pablo. Aquí tenemos la obra del hombre como instrumento responsable.

Ahora bien, los hombres confunden estas dos cosas; siguen edificando con madera, heno, hojarasca, y luego afirman que las puertas del infierno no prevalecerán contra eso, porque no prestan atención a la Palabra de Dios. Es necesario que veamos los principios de Dios y el poder del Espíritu Santo, que oigamos lo que el Espíritu dice a las iglesias, para que descubramos realmente dónde estamos, a fin de hallar así la senda que Dios ha trazado y sobre la cual claramente debemos andar; y, puedo agregar, es necesaria la fe en la presencia del Espíritu de Dios. Ese Espíritu se servirá de la Palabra para hacernos notar el estado de cosas imperante sin confundir la fidelidad de Dios con la responsabilidad del hombre —lo que hace el mundo supersticioso— sino confesando que hay un Dios vivo, y que ese Dios vivo está entre nosotros en la persona y el poder del Espíritu Santo. Todo está basado en la cruz, por cierto; pero ha venido el Consolador y “por un solo Espíritu fuimos todos bautizados en un cuerpo” (1 Corintios 12:13).

Pues, ya sea que considere al individuo o a la iglesia, encuentro que el secreto del poder para todo el bien contra el mal ―ya afuera, ya adentro, y sin olvidar que la Palabra de Dios es la guía―, estriba en el hecho de la presencia del Espíritu Santo. “¿O ignoráis ―dijo el apóstol a algunos que andaban muy mal, a fin de corregirlos― que vuestro cuerpo es templo del Espíritu Santo, el cual está en vosotros, el cual tenéis de Dios?” (1 Corintios 6:19) ¿Creéis vosotros, amados amigos, que vuestros cuerpos son templos del Espíritu Santo? Pues ¿qué clase de personas debiéramos ser?

En 1 Corintios 3:16 vemos que se dice exactamente lo mismo acerca de la iglesia: “¿No sabéis que sois templo de Dios, y que el Espíritu de Dios mora en vosotros?” La presencia del Espíritu da poder, y poder práctico también para bendición, ya en la iglesia, ya en el individuo, y solamente Él puede hacer algo para verdadera bendición.

De nuevo, solamente sobre la base de la redención Dios puede morar con el hombre. Él no habitó con Adán en inocencia, aunque sí descendió hasta él. Tampoco moró con Abraham, aunque lo visitó y comió con él. Pero cuando Israel salió de Egipto, Dios dijo que los había atraído hacia sí, “para habitar en medio de ellos” (Éxodo 29:46). Y en seguida fue edificado el tabernáculo, y allí se hallaba la presencia de Dios en medio de su pueblo.

Por cierto que ahora tenemos la verdadera y plena redención, y el Espíritu Santo ha descendido a morar en los que creen, a fin de que sean la expresión de lo que Cristo mismo fue cuando estuvo aquí. “Todo aquel que confiese que Jesús es el Hijo de Dios, Dios permanece en él, y él en Dios” (1 Juan 4:15), y también: “En esto conocemos que permanecemos en él, y él en nosotros, en que nos ha dado de su Espíritu” (1 Juan 4:13). Dondequiera que haya una persona verdaderamente cristiana, Dios mora en ella; no se trata meramente de que tenga vida, sino de que está sellado con el Espíritu Santo, que es el poder para toda conducta moral. Si tan sólo creyésemos que el Espíritu de Dios mora en nosotros, ¡qué sujeción se vería, y qué clase de personas seríamos, al no contristar a ese Espíritu!

Además, en 1 Corintios 2:9 leemos: “Cosas que ojo no vio, ni oído oyó, ni han subido en corazón de hombre, son las que Dios ha preparado para los que le aman. Pero Dios nos las reveló a nosotros por el Espíritu”… “y nosotros no hemos recibido el espíritu del mundo, sino el Espíritu que proviene de Dios” (v. 12). El Espíritu de Dios y el espíritu del mundo están siempre en contraste. Pero entonces encuentro que la revelación está en contraste con nuestro estado. Tenemos que decir: “ojo no vio”. Estas cosas son tan grandes que no las podemos concebir, pero Dios las ha revelado por su Espíritu. Los santos del Antiguo Testamento no las pudieron descubrir ni conocer, pero con nosotros ocurre lo contrario; nosotros las conocemos, y Él nos ha dado su Espíritu “para que sepamos lo que Dios nos ha concedido”.

En este pasaje (1 Corintios 2:10-14) el Espíritu Santo es visto en tres diferentes etapas: primero, están las cosas que son reveladas por el Espíritu (v. 10); segundo, ellas se comunican mediante palabras enseñadas por el Espíritu (v. 13); y, por último, se perciben o reciben mediante el poder del Espíritu (v. 14). Estas tres son las operaciones del Espíritu de Dios.

Si tomo la Palabra de Dios por sí sola y digo que puedo juzgarla y entenderla, entonces soy un racionalista; es la mente del hombre la que juzga la revelación de Dios. Pero cuando tenemos la mente de Dios comunicada por el Espíritu Santo, y percibida por el poder del Espíritu Santo, entonces tengo la mente de Dios. Hay tanta sabiduría y tanto poder de parte de Dios a nuestra disposición para enfrentar el estado de ruina en que nos encontramos hoy, como lo hubo al principio cuando Él estableció la iglesia; y en eso debemos apoyarnos.

J. N. Darby
Fonte: http://verdadespreciosas.com.ar/documentos/jnd/la_fe_una_vez_dada_a_los_santos.htm

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"