sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A Armadilha da Justiça Prórpia- W.C.Moore

Extraído do Jornal "O Arauto da sua Vinda"

Os fariseus não estão todos mortos ainda. Hoje em dia, existem fariseus até mesmo dentro das igrejas mais espirituais. Por fora, eles aparentam ser justos, mas por dentro são “cheios de hipocrisia e iniqüidade” (Mt 23.28). Devo me perguntar: “Eu também estou nesse grupo?”.Observe a humildade de Davi quando Natã, o mensageiro de Deus, lhe falou a respeito do seu grande pecado, e a rapidez com que veio o perdão depois da confissão de Davi: “Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Disse Natã a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás” (2 Sm 12.13). Davi precisou sofrer grandemente por causa do seu terrível pecado mas, após a sua completa confissão e o abandono dos pecados, ele foi totalmente perdoado.“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). Somente diante da plena confissão é que Deus perdoará plenamente. “A ele [João Batista] vinha gente de Jerusalém, de toda a Judéia e ...confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão” (Mt 3.5-6). “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Pv 28.13).Mesmo sob o poderoso ministério de João Batista, alguns não se arrependiam. Ao rejeitar o mensageiro de Deus, estamos rejeitando o próprio Deus. “Todo o povo, até os publicanos, ouvindo as palavras de Jesus, reconheceram que o caminho de Deus era justo, sendo batizados por João, mas os fariseus e os peritos na lei rejeitaram o propósito de Deus para eles, não tendo sido batizados por João” (Lc 7.29-30).“Eu lhes garanto: Quem receber aquele que eu enviar, estará me recebendo; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Jo 13.20). “Aquele que lhes dá ouvidos, está me dando ouvidos; aquele que os rejeita, está me rejeitando” (Lc 10.16).Jó Aprende o que é QuebrantamentoTinha Jó necessidade de confessar quaisquer pecados? Em princípio não, porque não tinha consciência de nenhum. Entretanto, Deus viu que Jó poderia ir um pouco mais além na sua experiência de santidade, por isso permitiu que Satanás o atacasse para o seu próprio bem.Depois de todos os sofrimentos e provações que Jó suportou, Deus começou a falar com ele (Jó 38). Em Jó 40.3-5, vemos a resposta que ele deu ao Senhor: “Então Jó respondeu ao Senhor: Sou indigno; como posso responder-te? Ponho a mão sobre a minha boca. Falei uma vez, mas não tenho resposta; sim, duas vezes, mas não direi mais nada.”Essa não foi uma confissão completa, verdadeira, humilde e quebrantada diante da santa presença do Deus Todo-poderoso. É como se Jó dissesse: “Está bem, eu me calarei. Na verdade, penso que tu és muito duro comigo – uma pessoa justa como eu – mas não falarei mais nada. Calar-me-ei.”Sabemos que Jó não se tinha humilhado totalmente diante de Deus, porque o Senhor lhe disse: “Você vai pôr em dúvida a minha justiça? Vai condenar-me para justificar-se?” (Jó 40.8)Nada mais justo que nos humilhemos completamente diante de Deus, o Todo-poderoso, o Criador de todas as coisas, que deu o seu unigênito Filho para morrer uma morte cruel e vergonhosa por nossas pobres almas. É razoável e apropriado que coloquemos Deus em primeiro lugar nas nossas vidas.Quantas vezes o Senhor tem problemas com os “velhos” santos! Quantas e quantas vezes ele tem dificuldade em colocá-los numa posição humilde e honesta diante dele, na qual pode mostrar-lhes todo o seu favor. Oh, que terrível, que sutil é o pecado da justiça própria! Foram os líderes religiosos dos dias de Jesus que causaram a sua crucificação. É muito difícil para uma pessoa que tem uma reputação de santidade e de retidão humilhar-se completamente e confessar aberta e totalmente quando algum pecado é revelado na sua vida.A tendência é nos justificarmos, nos desculparmos, pôr a culpa nos outros, pôr a culpa nas circunstâncias, culpar até mesmo o próprio Deus – de tal modo que aparentemos não ser tão maus assim, afinal de contas. Oh, a falácia do coração humano! Que Deus nos ajude! “Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam. Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus” (Lc 16.14-15).Deus não faz acepção de pessoas. Se um lider religioso, como Saulo de Tarso, por exemplo, se humilhar e jogar fora todos os seus trapos de justiça própria, Deus terá misericórdia dele.Graças a Deus, Jó finalmente chegou a uma confissão humilde e completa. Em Jó 42.5-6, ele diz: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”.Foi a partir desse momento que Deus começou a abençoá-lo poderosamente. Entretanto, foi somente depois que Jó orou por aqueles seus amigos atormentadores – orou por eles, não contra eles – que o Senhor lhe deu “uma porção dobrada”. “Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes” (Jó 42.10).Verdadeira Humildade de CoraçãoUma grande lição que aprendemos da experiência de Jó é esta: que independentemente dos anos de conversão que temos, do quanto Deus nos tem abençoado, do nível de santidade que tenhamos atingido –, Deus sempre quer que estejamos humildes diante dele. Se você foi salvo há quarenta anos, você deve se humilhar tanto quanto aquele bêbado ou aquela prostituta que vem ao altar agora clamando por salvação.“Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23.12). “Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (Lc 18.14).Você é um líder religioso? Você é um cristão “experimentado”? Tome cuidado, meu amigo, para manter-se muito humilde diante de Deus. Afinal de contas, talvez você não seja tão grande assim aos olhos de Deus. Jesus falou aos líderes religiosos do seu tempo: “Digo-lhes a verdade: Os publicanos e as prostitutas estão entrando antes de vocês no Reino de Deus” (Mt 21.31).Muito Cuidado com os Louvores dos HomensÉ extremamente perigoso obter uma posição em que você deseja os louvores dos homens ou aceita os elogios das pessoas. “Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único?” (Jo 5.44). “Ai de vocês, quando todos falarem bem de vocês, pois assim os antepassados deles trataram os falsos profetas” (Lc 6.26).Você é um cristão? Foi “convidado” para a festa do casamento? (Mt 22.1-14). Então, tenha cuidado para que não esteja muito ocupado com outras coisas e negligencie aquele humilde caminho de oração, no qual sua maior preocupação não é o que as pessoas pensam de você, e sim como você pode melhor agradar a Deus. “Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” é o que lemos em Mateus 22.14 e 20.16.Quando alguém o critica, ou quando algum sermão o “atinge”, não procure revidar nem se defender. Em vez disso, diga: “Bem, talvez haja aqui algo que Deus quer que eu veja neste assunto. Talvez aquela crítica severa tenha alguma verdade, afinal de contas”. “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido” (1 Pe 5.6).“Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (Tg 4.6). O próprio Deus resistiu a Jó até que Jó desistiu do seu orgulho e auto-justificação. Só depois que Jó humilhou-se e confessou totalmente foi que o Senhor lhe concedeu sua graça, seu favor, sua ajuda e a sua completa bênção.O Profeta Isaías Purificou-seIsaías era um profeta. Mas, um dia, teve uma visão da santidade de Deus e disse: “No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. . . Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.1,5).Graças a Deus que o Senhor encontrou Isaías exatamente na hora em que ele se humilhou e fez uma confissão completa: “Veja, isto [a brasa viva do altar] tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado” (Is 6.7). Mesmo um profeta tinha “culpa” e “pecado” que, até aquele momento, quando a luz da verdadeira presença de Deus brilhou no mais íntimo do seu coração, aparentemente não haviam sido percebidos.“Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês!” (Tg 4.8)

Christianity- What is it?- C.H.Mackintosh

Philippians 3
We have endeavoured to hold up the Bible as the Church's supreme and all-sufficient guide, in all ages, in all climes, and under all circumstances. We now desire to hold up Christianity in its divine beauty and moral excellence, as illustrated in this well-known passage of Holy Scripture. And be it observed that, as it was the Bible itself, and not any special system of theology deduced therefrom, that we sought to present to our readers; so now, it is Christianity, and not any peculiar form of human religiousness, that we desire to place before them. We are deeply thankful for this.
We dare not enter upon the defence of men or their systems. Men err in their theology and fail in their ethics; but the Bible and Christianity remain unshaken and unshakeable. This is an unspeakable mercy. Who can duly estimate it? To be furnished with a perfect standard of divinity and morals is a privilege for which we can never be sufficiently thankful. Such a standard we possess, blessed be God! in the Bible and in the Christianity which the Bible unfolds to our view. Men may err in their creed and break down in their conduct, but the Bible is the Bible still, and Christianity is Christianity still.
Now, we believe that this third chapter of Philippians gives us the model of a true Christian — nor as one endowed with extraordinary gifts, and privileged to see unspeakable visions. It is not to Paul, the apostle, nor Paul, the gifted vessel, that we look, but to Paul the Christian (John 17). "Our citizenship is in heaven;" and we should never be satisfied to propose to ourselves any lower object than Christ. It matters not in the least what a man's position may be. He may be only a scavenger, or he may be a prince, or he may stand at any one of the many gradations between these two extremes. It is all the same, provided Christ is his real, his only object. It is a man's object, not his position, that gives him his character.
Now Paul's one object was Christ. Whether he was stationary, or whether he travelled; whether he preached the gospel, or whether he gathered sticks; whether he planted churches, or made tents, Christ was his object. By night and by day, at home or abroad, by sea or by land, alone or in company, in public or private, he could say, "One thing I do." And this, be it remembered, was not merely Paul the laborious apostle, or Paul the raptured saint, but Paul the living, acting, walking Christian — the one who addresses us in these words, "Brethren, be ye followers together of me." Nor should we ever be satisfied with anything less than this. True, we fail sadly; but let us always keep the true object before us. Like the school-boy at his copy, he can only expect to succeed by keeping his eye fixed upon his head-line. His tendency is to look at his own last written line, and thus each succeeding line is worse than the preceding one. Thus it is in our own case. We take our eye off the blessed and perfect head-line, and begin to look at ourselves, our own productions, our own character, our interests, our reputation. We begin to think of what would be consistent with our own principles, our profession, or our standing instead of fixing the eye steadily upon that one object which Christianity presents, even Christ Himself.
But some will say, "Where will you find this?" Well, if it be meant, where are we to find it amongst the ranks of Christians, now-a-days, it might be difficult indeed. But we have it in the third chapter of the Epistle to the Philippians. This is enough for us. We have here a model of true Christianity, and let us ever and only aim thereat. If we find our hearts going after other things let us judge them. Let us compare our lines with the head-line, and earnestly seek to produce a faithful copy thereof. In this way, although we may have to weep over constant failure, we shall always be kept occupied with our proper object, and thus have our character formed; for, let it never be forgotten, it is the object which forms the character. If money be my object, my character is covetous; if power, I am ambitious; if books, I am literary; if Christ, I am a Christian. It is not here a question of life and salvation, but only of practical Christianity. If we were asked for a simple definition of a Christian, we should at once say, a Christian is a man who has Christ for his object. This is most simple. May we enter into its power, and thus exhibit a more healthy and vigorous discipleship in this day, when so many, alas! are minding earthly things.
We shall close this hasty and imperfect sketch of a wide and weighty subject, with a line or two on the Christian's Hope.
This, our third and last point, is presented in our chapter in a manner quite as characteristic as the other two. The standing of the Christian is to be found in Christ; the object of the Christian is to know Christ; and the hope of the Christian is to be like Christ. How beautifully perfect is the connection between these three things. No sooner do I find myself in Christ as my righteousness, than I long to know Him as my object, and the more I know Him, the more ardently shall I long to be like Him, which hope can only be realized when I see Him as He is. Having a perfect righteousness, and a perfect object, I just want one thing more, and that is to be done with everything that hinders my enjoyment of that object. "For our conversation [or citizenship, (Gr) not (Gr) Phil. 3:20], is in heaven; from whence also we look for the Saviour, the Lord Jesus Christ, who shall change our vile body, that it may be fashioned like unto His glorious body, according to the working whereby He is able even to subdue all things unto Himself."
Now putting all these things together, we get a very complete view of true Christianity. We cannot attempt to elaborate any one of the three points above referred to; for, it may be truly said, each point would demand a volume to treat it fully. But we would ask the reader to pursue the marvellous theme for himself. Let him rise above all the imperfections and inconsistencies of Christians, and gaze upon the moral grandeur of Christianity as exemplified in the life and character of the model man presented to our view in this chapter. And may the language of his heart be, "Let others do as they will, as for me, nothing short of this lovely model shall ever satisfy my heart. Let me turn away my eye from men altogether, and fix it intently upon Christ Himself, and find all my delight in Him as my righteousness, my object, my hope." Thus may it be with the writer and the reader, for Jesus' sake.

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"