Para a Edificação do Corpo de Cristo!! Mateus 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos maduros de Deus.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Três Princípios Essenciais- Watchman Nee
Já mencionamos como Deus tem sua vontade a respeito de todas as coisas, mas ele nada quer fazer independentemente. Agirá somente depois que a livre vontade da terra responda à sua vontade. Houvesse somente a vontade do céu, Deus não faria nenhum movimento; o movimento celestial será realizado na terra somente quando Deus estiver certo de que existe a mesma vontade sobre a terra. Isto é o que hoje chamamos de ministério da Igreja. Os crentes precisam conscientizar-se de que o ministério da Igreja não consiste meramente na pregação do Evangelho — certamente que isso é incluído, nãO haja engano nisto — mas também o ministério da Igreja inclui o trazer à terra a vontade que está nos céus. Mas como é que a Igreja faz isso? É orando aqui na terra. A oração não é uma coisa pequena, insignificante, não-essencial, como alguns têm a tendência de pensar. A oração é trabalho. A Igreja diz: “Deus, queremos tua vontade”, Isto é o que chamamos de oração. Depois que a Igreja conhece a vontade de Deus, ela abre a boca para pedi-la. Isto é oração. Se a Igreja não tem este ministério, ela não serve para muita coisa na terra.
Muitas orações devocionais, orações de comunhão e orações intercessoras não podem substituir a oração como ministério ou trabalho. Se todas as nossas orações são simplesmente devocionais ou consistem meramente em comunhão e pedidos, nosso orar é demasiadamente pequeno. A oração como trabalho ou ministério significa que permanecemos do lado de Deus, desejando o que ele deseja. Orar de acordo com a vontade de Deus é uma coisa muito poderosa. Para a Igreja, orar significa que ela descobriu a vontade de Deus e que agora a está proferindo. Orar não é só pedir a Deus, é também fazer uma declaração. Enquanto a Igreja ora, permanece do lado de Deus e declara que aquilo que o homem quer é o que Deus deseja. Se a Igreja assim o fizer, a declaração terá efeito imediato.
Vamos agora examinar os três princípios essenciais da oração encontrados em Mateus 18:18-20.
1. Declarando, a vontade de Deus
“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu” (v. 18). A quem se refere o texto? A Igreja, porque no versículo precedente o Senhor a menciona. Estas palavras são a continuação do versículo 17. Portanto, o significado do versículo 18, agora diante de nós, é: tudo o que a Igreja ligar na terra será ligado no céu, e tudo o que a Igreja desligar na terra será desligado no céu.
Encontramos aqui um princípio de suma importância: hoje Deus opera mediante a Igreja; ele não pode fazer nada do que deseja, a menos que o realize por meio da Igreja. Este é. um princípio por demais sério, Hoje Deus não pode fazer as coisas apenas por si mesmo, porque existe outro livre-arbítrio, sem cuja cooperação Deus não pode fazer nada. A medida do poder da Igreja hoje determina a medida da manifestação do poder de Deus, pois seu poder é agora revelado através da Igreja. Deus colocou-se na Igreja. Se ela puder chegar a uma alta e grande posição, a manifestação do poder de Deus também chegará a uma alta e grande posição. Se a Igreja for incapaz de alcançar tal posição, então Deus também não poderá manifestar seu poder em altura e grandeza.
Este assunto todo pode ser comparado ao fluxo da água em nossa casa. Embora a caixa d’água da companhia fornecedora esteja cheia, seu fluxo é limitado pelo diâmetro da torneira de nossa casa. Se uma pessoa deseja ter um fluxo maior de água, precisará alargar a bitola de sua torneira. Hoje, o grau da manifestação do poder de Deus é governado pela capacidade da Igreja. Assim como em tempos anteriores, quando Deus se manifestou em Cristo, sua manifestação foi tão grande quanto a capacidade de Cristo, assim, agora, a manifestação de Deus na Igreja é igualmente circunscrita — desta vez, à capacidade da Igreja. Quanto maior a capacidade da Igreja, tanto maior a manifestação de Deus e tão mais completo o seu conhecimento.
Precisamos ver que em todas as operações de Deus na terra hoje, primeiro precisa que a Igreja esteja do seu lado e, então, ele faz sua obra por meio dela. Deus nada fará independentemente; o que quer que ele faça hoje, o faz com a cooperação da Igreja. Ela é o instrumento por meio do qual Deus se manifesta.
Permita-me repetir que a Igreja é como uma torneira. Se a torneira é pequena, não poderá derramar muita água, ainda que a fonte seja tão abundante conto o rio Amazonas. Deus no céu tem o propósito de fazer algo, mas não o fará até que haja movimento na terra. São tantas as coisas que Deus quer ligar e desligar no céu! Muitas são as pessoas e coisas que o contradizem; Deus espera que todas estas sejam atadas. Muitas também são as pessoas e coisas espirituais, valiosas, proveitosas, santificadas, e de Deus; estas, ele deseja que sejam desatadas. Mas justamente aqui se levanta um problema: Haverá homem na terra que queira primeiro atar o que Deus deseja atar, e desatar o que ele tenciona desatar? Deus quer que a terra governe o céu; deseja que sua Igreja na terra dirija o céu.
Isto não quer dizer que Deus não seja Todo-poderoso, porque, de fato, ele é o Deus Todo-poderoso. Todavia, o poder de Deus só pode ser manifestado na terra através de um canal. Não podemos aumentá-lo, mas podemos impedí-lo. O homem não pode fazer crescer o poder de Deus; pode, contudo, obstruí-lo. Não podemos pedir que Deus faça aquilo que ele não quer fazer; podemos, porém, restringi-lo de fazer o que ele, deveras, quer fazer. Vemos realmente isto? A Igreja tem um poder pelo qual gerenciar o poder de Deus. Ela pode permitir que Deus faça o que ele deseja, ou proibir que ele o faça.
Nossos olhos precisam vislumbrar o futuro. Um dia Deus estenderá a Igreja para que seja a Nova Jerusalém e, naquele dia, sua glória será completa e desimpedidamente manifestada através da Igreja. Hoje Deus quer que a Igreja desate na terra antes que ele desate no céu; quer que ela ate na terra antes que ele ate no céu. O céu não começará a fazer as coisas. O céu apenas seguirá a terra em sua obra. Deus não começará primeiro; ele, em sua operação, somente segue a Igreja. Se este é o caso, que tremenda responsabilidade tem a Igreja!
Como indicamos anteriormente, o que Mateus 18:15-17 refere é apenas um caso particular; o que se lhe segue, entretanto, constitui um grande princípio. A situação particular é: um irmão pecou contra outro; não reconheces, porém, que pecou, nem confessa sua falta. Ao recusar ouvir a Igreja será considerado como um gentio e publicano. Ora, o irmão que pecou provável mente retrucará: “Quem são vocês? Se vocês (a igreja) me considerarem como gentio e publicano, não mais irei às reuniões. Se não puder ir às suas reuniões, haverá outras reuniões a que poderei frequentar”
Mas note aqui o que o Senhor Jesus diz: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu” Portanto, quando a Igreja julga uma pessoa como gentio, Deus no céu também o julga como, gentio. Quando a Igreja considera um irmão ofensor como publicano, Deus no céu, da mesma forma, considera o publicano. Em outras palavras, o que a Igreja faz na terra Deus fará no céu.
Temos aqui, portanto, tanto um caso particular como um princípio que o governa. Nosso Senhor está meramente citando o caso para provar o princípio geral que é: Tudo o que a Igreja faz na terra, Deus o faz igualmente nós. Se a Igreja trata um irmão como gentio e publicano, Deus no céu trata-o como tal. Este princípio é aplicável não somente a este caso; é aplicável a muitos outros. O incidente aqui apresentado serve apenas de exemplo.
A Igreja é o vaso escolhido de Deus no qual é colocada a sua vontade, de modo que a Igreja possa declarar a vontade divina na terra. Se a terra quer, o céu também quer. Se a Igreja deseja, Deus também deseja. Por esta razão, se Deus encontrar dificuldade na Igreja, o que pretende realizar no céu não será realizado na terra.
Muitos irmãos e irmãs carregam pesados fardos desde o amanhecer até o anoitecer. Estão sobrecarregados porque não oram. Quando uma torneira é aberta, a água corre; mas quando é fechada, a água é retida. Agora pense por uni momento. Qual pressão é maior, a gerada em soltar a água ou a gerada em reter a água? Todos sabemos que, quando a água é liberada a pressão é diminuída, ao passo que ao ser bloqueada, a pressão aumenta. Da mesma forma, quando a Igreja ora, é como abrir a torneira; quanto mais tempo está aberta, menor se torna a pressão. Pela mesma razão, se a Igreja não ora, é como obstruir a torneira; a pressão aumentará gradativamente. Sempre que Deus deseja fazer alguma coisa, coloca uni fardo sobre um irmão, uma irmã, ou sobre toda a Igreja. Quanto mais a Igreja orar cumprindo seu ministério, tanto mais leve se tornará seu fardo. Cada oração aliviará um pouco o seu fardo. Depois de orar dez ou vinte vezes, seu fardo interior será grandemente diminuído. Mas se a Igreja falhar em orar, sentirá a pesada carga e ficará tão sufocada que imaginará estar a morrer.
Em vista disso, irmãos e irmãs, sempre que se sentirem pesados e sufocados por dentro, fique bem claro que o motivo não é outro senão que vocês não têm cumprido seu ministério diante de Deus. Se o fardo dele está sobre vocês, orem por meia hora ou uma hora e encontrar-se-ão respirando mais normalmente de novo, porque a pressão foi grandemente aliviada.
Qual é então, o ministério de oração da Igreja? E Deus dizendo à Igreja o que ele deseja fazer, de modo que a Igreja na terra possa orar, expressando a vontade dele. Tal oração não é pedir que Deus faça o que nós queremos, mas pedir-lhe que faça o que ele deseja fazer. Que possamos ver que a Igreja deve declarar na terra à vontade de Deus no céu. A Igreja precisa declarar na terra que ela deseja a vontade de Deus. Se ela falhar nisso, será de muito pouco valor para Deus. Ainda que ela aja bem em outros assuntos, será de pouca utilidade para Deus, se for deficiente neste setor. O mais alto propósito da Igreja é permitir que a vontade de Deus seja feita na terra.
2. Harmonia no Espírito Santo
Vimos como a Igreja deve atar o que Deus deseja atar e desatar o que Deus deseja desatar. Como, porém, deve a Igreja realmente atar e desatar? “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (v. 19 ERA). O versículo precedente; dá ênfase à terra e ao céu; este versículo também, O versículo 18 fala do céu ligando ou desligando tudo que a terra liga ou desliga, e o versículo 19 também diz o mesmo, afirmando que o Pai celeste concederá tudo o que a terra pedir. Por favor, observem que o que o Senhor Jesus enfatiza aqui não é simplesmente um acordo no pedir qualquer coisa; é, antes, unanimidade na terra a respeito de tudo o que os crentes irão pedir. Ele não quer dizer que primeiro duas pessoas concordem na terra a respeito de certa coisa e então a peçam; não, o Senhor Jesus está dizendo que se vocês concordarem em tudo (harmonia no Espírito Santo), então qualquer ponto particular que lhe pedirem será concedido pelo Pai que está nos céus. Esta é a unidade do corpo, ou melhor, a unidade no Espírito Santo.
Se Deus não lidar com a carne do indivíduo, ele se considerará um super-homem, uma vez que, a seus próprios olhos, o céu deve dar-lhe ouvidos. Não, se você não está na unidade do Espírito Santo, nem está orando na harmonia do Espírito Santo, veja só se o céu o ouvirá em algo! Você pode orar, mas o céu não ligará o que você atar, nem atará o que você desligar, pois isso não é algo que você possa fazer por si mesmo. Se você pensa que pode fazê-lo sozinho, está alimentando uma tolice, porque o que o Senhor declara é isto: “. se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus.” Isto significa que, estando dois em harmonia a respeito de todo e qualquer assunto — sendo tão harmoniosos como a música — então, qualquer coisa que pedirem ser-lhes-á concedida pelo Pai celestial. Para fazer tal oração é preciso que as pessoas que oram, estejam sob a influência do Espírito Santo. Isto quer dizer que sou levado por Deus a um ponto em que nego todos os meus desejos e quero somente o que o Senhor quer, e um outro irmão, da mesma forma, é levado pelo Espírito Santo ao ponto de negar todos os seus desejos e querer somente a vontade do Senhor. Eu e ele, ele e eu, ambos somos levados a um ponto em que há harmonia tal como a que existe na música. Então tudo o que pedirmos Deus o fará no céu por nós.
Irmãos, não alimentem a fantasia de que simplesmente concordando a respeito de determinado pedido de oração (sem uma anterior harmonia no Espírito Santo), essa oração será atendida, Não é assim. Pessoas com idéias semelhantes muitas vezes entram em muitos conflitos. Meramente ter o mesmo objetivo não garante ausência de discórdia. Duas pessoas podem desejar pregar o Evangelho e ainda assim brigarem entre si. Duas pessoas podem desejar, de todo o coração, ajudar aos outros; não obstante, podem voltar-se um contra o outro. Identidade de propósito não significa necessariamente harmonia. Devemos estar cônscios de que não há possibilidade de harmonia na carne. Somente quando nossa vida natural é trabalhada pelo Senhor e começamos a viver no Espírito Santo eu vivendo em Cristo e você também vivendo em Cristo teremos harmonia; então sempre estaremos capacitados a orar de pleno acordo a respeito de determinado assunto.
Aqui, pois, estão duas facetas de uma só coisa: a primeira é estar em harmonia a respeito de Jesus enfatiza aqui não é simplesmente um acordo no pedir qualquer coisa; é, antes, unanimidade na terra a respeito de tudo o que os crentes irão pedir. Ele não quer dizer que primeiro duas pessoas concordem na terra a respeito de certa coisa e então a peçam; não, o Senhor Jesus está dizendo que se vocês concordarem em tudo (harmonia no Espírito Santo), então qualquer ponto particular que lhe pedirem será concedido pelo Pai que está nos céus. Esta é a unidade do corpo, ou melhor, a unidade no Espírito Santo.
Tenha em mente que a oração não é a primeira coisa a ser feita. A oração apenas segue os passos da harmonia. Se a Igreja deseja ter tal ministério de oração sobre a terra, todo irmão e irmã precisam aprender a negar a vida da carne diante do Senhor; doutra forma a Igreja não será eficaz. A palavra que o Senhor Jesus nos dá aqui é maravilhosíssima. Ele não diz que se a pessoa, pedir alguma coisa em seu nome, o Pai a ouvirá, nem diz o Senhor que orará para que o Pai responda. Ao invés disso, declara ele: “se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus.” Oh, se realmente concordarmos, as portas do céu se abrirão!
Aqui está um irmão que peca contra outro. Antes que a Igreja comece a lidar com ele, o irmão que foi ofendido vai com um ou dois irmãos a fim de levá-lo ao arrependimento. Estes dois irmãos vão ter com o irmão ofensor antes mesmo de a Igreja começar a tratar do seu assunto. Contudo, não é que estes dois irmãos discordem da Igreja; eles apenas vêem o assunto antes da Igreja, pois subseqüentemente a Igreja examina a situação exatamente do mesmo modo. Em outras palavras, esses dois irmãos têm o mesmo fundamento da Igreja. O que o Senhor quer dizer é que os dois representam a Igreja na terra. O que a Igreja vê está em perfeita concordância com o que aqueles dois irmãos vêem. Este é o ministério da oração. Precisam concordar em tudo, seja o que for, e precisam orar de comum acordo a respeito desse assunto particular.
O ministério de oração da Igreja consiste em orar na terra de modo a causar ação no céu. Precisamos lembrar-nos de que a oração, tal como apresentada em Mateus 18, definitivamente não faz parte da oração devocional ou da oração pessoal privada. Muitas vezes temos necessidades pessoais as quais levamos a Deus e ele nos responde. Há, na verdade, lugar para a oração pessoal. Da mesma forma, seguidamente sentimos a proximidade de Deus. Graças a Deus, ele ouve as orações devocionais. Estas também não podem ser desprezadas. Vamos até ao ponto de reconhecer que, se a oração de um irmão ou irmã ficar sem resposta, ou se alguém não sentir a proximidade de Deus, algo está errado. Temos de dar atenção à oração pessoal, bem como à oração devocional. Os crentes novos, em particular, não poderão correr a carreira que lhes está proposta, se forem deficientes nas orações pessoais e devocionais.
Mesmo assim, precisamos compreender que a oração não é apenas para nosso uso pessoal, nem somente para propósitos devocionais. A oração é um ministério, a oração é uma obra. Esta oração sobre a terra é o ministério da Igreja, bem como seu trabalho. E a responsabilidade da Igreja diante de Deus, pois a oração é o escoadouro do céu. Qual é a oração da Igreja? Deus deseja fazer certa coisa e a Igreja sobre a terra ora a esse respeito, em antecipação, para que isso se realize a para que se cumpra o propósito de Deus.
O ministério da Igreja é o ministério do corpo de Cristo, e esse ministério é a oração. Tal oração não é feita nem com objetivos devocionais, nem por necessidades pessoais; é mais para o “céu”. Agora, o que essa oração — o tipo de oração que temos à nossa frente — significa é: Eis um homem que perdeu a comunhão devido à sua recusa em ouvir a persuasão de um irmão, ou a advertência de dois ou três outros irmãos, e, finalmente, o julgamento da Igreja. Deus, portanto, desatará um julgamento sobre ele para que seja considerado como um gentio e publicano; contudo, Deus não agirá imediatamente, mas esperará até que a Igreja ore para esse fim e, então, fá-lo-á no céu. Se a Igreja tomar a responsabilidade de fazer tal oração sobre a terra chegará a ocasião em que a vida espiritual do ofensor secar-se-á, como se já não tivesse parte com Deus, Deus quer tomar tal atitude, mas espera que a Igreja ore.
Muitos assuntos estão amontoados no céu, muitas transações permanecem sem efeito, simplesmente porque Deus não consegue encontrar seu escoadouro na terra. Quem sabe quantos assuntos não terminados existem no céu, os quais Deus não pode executar porque a Igreja não tem exercitado seu livre-arbítrio de pôr-se ao lado dele para a realização do seu propósito! Entendamos que a tarefa mais nobre da Igreja, a maior tarefa que ela poderia executar, é a de ser o escoadouro de Deus na terra, Para a Igreja ser o escoadouro da vontade de Deus, deve orar. Tal oração não é fragmentária; é um ministério de oração — oração como obra. À medida que Deus dá visão e abre os olhos das pessoas para verem sua vontade, elas se levantam para orar.
O Senhor mostra-nos aqui que a oração individual é inadequada; são precisos pelo menos dois para orar. Se não percebermos isto, não saberemos a respeito de que o Senhor está falando. As orações apresentadas no Evangelho de João são todas pessoais. Dai encontrarmos palavra como esta:”. . . Tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (João 15:16 ERA). Não há condição estabelecida quanto ao número de pessoas. Em Mateus 18, porém, é dada uma condição numérica: pelo menos dois. “Porque onde estiverem dois reunidos em meu nome“, diz o Senhor. Aqui se necessita pelo menos de dois porque o assunto tratado refere-se à comunhão, Não é algo feito por uma pessoa, nem é uma só pessoa que serve como escoadouro de Deus, mas sim, duas.
O princípio de duas pessoas.é o princípio da Igreja, que também é o princípio do corpo de Cristo. Embora tal oração seja feita por duas pessoas, a “concordância” é indispensável. Concordar é estar em harmonia. Esses dois indivíduos precisam estar em harmonia, precisam permanecer no fundamento do corpo e precisam saber o que é a vida do corpo. Estes dois aqui não têm senão um alvo, que é dizer a Deus: Queremos que tua vontade seja feita na terra, como no céu, Quando a Igreja permanece em tal base e ora de acordo com ela, vemos que tudo o que pedirmos será concedido pelo Pai, que está no céu.
Quando verdadeiramente permanecemos sobre o fundamento da Igreja e aceitamos a responsabilidade do ministério da oração diante de Deus, a vontade de Deus será feita na Igreja em que estamos. Se assim não for, é vã nossa igreja. Tal oração, feita por poucos ou por muitos, terá poder, pois o grau da operação de Deus hoje é governado pêlo grau da oração da Igreja. A manifestação do poder de Deus não excederá à oração da Igreja. Hoje, a grandeza do poder. Deus está circunscrita pelo tamanho da oração da Igreja. Isto não significa, naturalmente, que o poder de Deus no céu tem somente o tamanho da nossa oração, pois, no céu, obviamente, seu poder é ilimitado. Somente na terra hoje é que a manifestação do seu poder depende de quanto a Igreja ora. Somente pela oração da Igreja pode-se medir a manifestação do poder de Deus.
Em vista disso, a Igreja deve fazer grandes orações e pedidos. Como pode a Igreja fazer pequenas orações. quando comparece diante do Deus de tal abundância? Ela não pode fazer pequeninos pedidos diante de um Deus tão grande. Vir à presença do grande Deus é esperar que grandes coisas aconteçam (Isaías 33:3). Se a capacidade da Igreja for limitada, ela não pode senão restringir a manifestação do poder de Deus. Reconheçamos que o assunto dos vencedores ainda não foi completamente resolvido e Satanás ainda não foi lançado no fundo do abismo. Por amor do seu testemunho, portanto, Deus precisa de um vaso através do qual possa realizar todas as suas obras. E necessário que a Igreja faça tremendas orações a fim de manifestar Deus. E este é o ministério da Igreja.
Irmãos e irmãs, ficam a pensar se Deus, visitando nossas reuniões de oração, pode confirmar que elas realmente cumprem o ministério de oração da Igreja. Precisamos ver que não é questão de freqüência; é, antes, questão de peso. Se realmente vemos a responsabilidade de oração da Igreja, não podemos deixar de confessar quão inadequada é a nossa oração e como temos restringido e impedido Deus de realizar a que ele deseja. A Igreja tem falhado em seu ministério! Quão lamentável é esta situação!
O ter Deus uma Igreja fiel ao seu ministério ou não depende da atuação do grupo de pessoas na presença dele, desqualificando-se ou tomando-se verdadeiros vasos na realização do seu propósito. Queremos assinalar que o que Deus procura é a fidelidade da Igreja ao seu ministério, o ministério da Igreja é oração — não da espécie comum, consistindo de pequenas orações, mas do tipo que prepara o caminho de Deus. E Deus quem primeiro deseja fazer certa coisa, mas a Igreja prepara o caminho com a oração de modo que ele possa ter uma estrada. A Igreja deveria ter grandes orações. Orações tremendas e fortes, Oração não é assunto sem importância diante de Deus. Se a oração for sempre centralizada no eu, em problemas pessoais e em pequenos ganhos ou perdas, onde estará o meio pelo qual manifestar-se o eterno propósito de Deus? Precisamos ser empurrados às profundezas neste assunto da oração.
“Dois concordarem” não é uma palavra superficial ou uma expressão leviana. Se não sabemos o que é o corpo de Cristo, nem permanecemos neste fundamento, embora consigamos reunir duzentas pessoas para orar seremos, contudo, ineficazes. Mas se de fato, vemos o corpo de Cristo e permanecemos no correto lugar no corpo — negando nossa carne e não pedindo para nós mesmos, mas que a vontade de Deus seja feita na terra — veremos quão harmoniosa é tal oração. Desse modo, aquilo por que oramos na terra será concedido pelo Pai que está no céu.
Por favor, observe que o versículo 18 inclui uma palavra muito preciosa: “tudo”; e o versículo 19 também apresenta a expressão igualmente preciosa: “qualquer coisa”. “Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.” O Senhor quer dizer na medida em que a terra ligar, o céu também ligará; e na medida em que a terra desligar, o céu também desligará. A medida da terra decide a medida do céu. Não deve haver medo de ter uma medida demasiadamente grande na terra, porque a medida no céu é sempre intrinsicamente maior do que a da terra e, portanto, não existe nenhuma chance de a medida da terra ultrapassar a do céu. O que o céu quer ligar invariavelmente é muito mais do que a terra deseja ligar, e o que o céu deseja desligar sempre excede ao que a terra desata. Tal ação de ligar e desligar está além da capacidade de qualquer pessoa.Só pode ser feito “se dois, concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem” e, então, “será feito por meu Pai, que está nos céus”.
Irmãos, o poder de Deus é para sempre, maior que o nosso poder. A água do reservatório da companhia indiscutivelmente tem mais volume do que a de nossas torneiras. A água no poço é sempre mais abundante do que a água em nosso balde. O poder celeste jamais poderá ser medido pela visão terrestre.
3. Estiverem Reunidos
“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí, estou eu no meio deles” (v. 20). Temos aqui o terceiro princípio, e o mais profundo deles também. No versículo 18, temos um princípio, no versículo 19 outro, e no versículo 20 ainda outro. O princípio dado no versículo 20 é mais amplo do que o do versículo 19. Por que diz o versículo 19 que “se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”? A resposta é apresentada no versículo 20. “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí, estou eu no meio deles” Por que há tanto poder na terra? Por que o orar em harmonia tem efeito tão tremendo? O que dá ao orar em harmonia de duas ou três pessoas, tanto poder? É porque sempre que somos chamados a reunir-nos no nome do Senhor, a presença do Senhor mesmo está aí. E este o motivo da unanimidade. O versículo 18 fala da relação entre a terra e o céu; o versículo 19 da harmonia na terra; o versículo 20, do motivo de tal harmonia.
Conscientizemo-nos de que somos chamados para reunir-nos. Não nos juntamos por nós mesmos. Reunir-nos por nós mesmos e sermos chamados para reunir-nos são duas coisas completamente diferentes. Sermos chamados para reunir-nos é sermos chamados pelo Senhor para reunir-nos em conjunto. Não vimos por nós mesmos; antes, o Senhor nos chamou. Muitos vêm a uma reunião com a atitude de observadores ou espectadores e, portanto, nada obtêm. Se alguém vem porque o Senhor lhe falou, esse tal terá um sentimento de perda, se não vier. As pessoas que são assim chamadas pelo Senhor para se reunirem são tímidas no nome do Senhor. Vêm por amor do nome do Senhor. Tais irmãos e irmãs podem dizer, onde quer que venham a se juntar: “Estamos aqui não por nós mesmos, mas pelo nome do Senhor, pelo amor de glorificar teu Filho”.
Graças a Deus, pois quando todos os irmãos e irmãs estão reunidos no nome do Senhor aí há concordância, aí há harmonia. No caso de virmos a uma reunião por amor de nós mesmos, ali não haverá, obviamente, nenhuma harmonia. Mas, se estivermos dispostos a querer aquilo que o Senhor quer e não o que nós queremos, e, se rejeitarmos o que o Senhor rejeita, então haverá concordância. Por isso os filhos de Deus estão sendo chamados pelo Senhor para estarem reunidos. São reunidos no seu nome, Diz o Senhor:
“Ai, estou eu no meio deles” É o Senhor que dirige tudo. Uma vez que ele está aí, dirigindo, iluminando, falando e revelando, então tudo o que for ligado na terra será também ligado no céu, e tudo o que for desligado na terra será desligado no céu. Isso acontece porque o Senhor opera juntamente com sua Igreja.
Conseqüentemente precisamos aprender a negar-nos a nós mesmos diante do Senhor. Cada vez que ele nos chama para nos reunirmos, deveríamos voltar-nos para o seu nome, pois o seu nome é maior do que todos os nomes. Todos os ídolos precisam ser esmagados. Assim, ele nos conduzirá.
Irmãos e irmãs, isto não é sentimento nem teoria, mas fato. Se a Igreja é normal, então, depois de cada reunião, ela sabe se o Senhor esteve presente. Quando o Senhor está presente, a Igreja é rica e forte. Durante tal tempo, ela pode ligar ou desligar. Mas, se o Senhor não está no meio dela, ele nada pode fazer. Somente a Igreja possui tal poder; o indivíduo simplesmente não o possui em si mesmo.
Que o Senhor nos conceda entendimento mais profundo e maior experiência na oração. A oração não é apenas pessoal ou devocional; precisa ser um trabalho e um ministério. Que o Senhor nos sustente com poder para que sempre que nos reunamos, trabalhemos em oração e cumpramos o ministério de oração da Igreja, a fim de que o Senhor possa fazer tudo o que ele deseja.
Unanimidade= Homo:Thimadón - Silvio Maria
Homós: mesmo.
Thimós: vontade, mente e propósito.
Leitura bíblica:
Rm 15:16“Para que unanimemente a uma só boca glorifiquem ao Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo.”
ICo 1:10“Rogo-vos irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vos divisões, antes sejais inteiramente unidos na mesma disposição mental e no mesmo parecer.”
Os quatro evangelhos nos contam como o Senhor Jesus despendeu três anos e meio para ensinar os seus discípulos.
Embora muitos de Seus ensinamentos estejam registrados nos evangelhos, Ele disse em João que tinha muitas coisas para dizer que os discípulos não podiam suportar, mas que ele morreria e ressuscitaria e voltaria em outra forma, como o Espírito da realidade, o Espírito da verdade.
Nos três anos e meio de seu ministério terreno, O Senhor Jesus passou muitos ensinamentos aos discípulos. Ele então partiu por meio de sua morte e voltou três dias depois para ficar com eles como o Espírito que da vida.
O Senhor Jesus ainda permaneceu com seus discípulos por quarenta dias.Logo após a sua morte e ressurreição, os ensinou ainda por quarenta dias no que diz respeito ao reino. Ensinando-os com relação ao reino de Deus.Logo após o Senhor ascendeu aos céus, deixando seus discípulos nesta terra. Agora logo após a ascensão de Cristo Jesus aos céus o que fizeram os discípulos do Senhor?
Conf. At 1:14“Todos estes perseveraram unânimes em oração.”Eles nada fizera senão orar, e a chave de sua oração foi a unanimidade.No original grego a palavra unanimidade homo/thimadón: homós= mesmo; Thimós vontade, mente e propósito.Todos tinham o mesmo propósito. Em Mt 18:15 O Senhor falou sobre dois ou três concordarem a respeito de qualquer coisa em oração, a palavra concordar neste versículo não é uma palavra tão enfática como unanimidade.
A palavra aqui é Sumphõneõ; sum: junto; Phõne: som, é como um sinfonia como algo harmonioso.No livro de atos dos apóstolos que deveria ser melhor dito os atos do Espírito Santo, os cento e vinte oraram juntos com uma só mente, com um só coração, com o mesmo propósito comum e com a mesma alma, como um só ser oraram em unanimidade.Amados irmãos sempre que oramos, com certeza devemos exercitar o nosso espírito, mas devemos também estar na mesma mente na mesma vontade, com o mesmo propósito comum em nossas almas e em nossos corações.Isso tudo nada mais nada menos quer dizer que todo o nosso ser deve estar envolvido. Os discípulos do Senhor Jesus logo após a sua ascensão estavam com uma só mente, com uma só vontade, com um único propósito comum na alma e no coração.Para eles a unanimidade queria dizer que todo o seu ser era um.Havia em todos eles um real envolvimento com a vontade de Deus.Nenhum outro livro da bíblia usa a palavra unanimidade tanto quanto os livros de Atos dos apóstolos. Em atos encontramos os três fatores essenciais os três fatores principais e primordiais para a expansão do evangelho do reino. Encontramos a oração, encontramos o Espírito Santo e encontramos a palavra de Deus.
Quero enfatizar aos amados irmãos que estão interessados na pregação das boas novas do reino de Deus, aqueles que estão interessados na pregação do evangelho, que se utilizarmos outros meios antes da oração antes da palavra e antes do Espírito Santo é usarmos de artifícios meramente humanos.
E é nesse ponto que nos voltamos a chave para a pregação das coisas do nosso Deus. A unanimidade é a chave é a realidade é a real vitalidade da oração do Espírito e da palavra do nosso Deus.Podemos orar muito, podemos buscar dons espirituais, podemos receber o enchimento do Espírito Santo e até adquirirmos muito conhecimento da palavra de Deus, contudo se estivermos carentes de unanimidade, ainda não conseguiremos ver a bênção do Senhor sobre o nosso trabalho.Para que o Senhor venha operar poderosamente em nossas cidades para que o Senhor venha operar poderosamente em nosso meio para que o Senhor venha operar em nossas famílias, não podemos estar carentes de unanimidade.Se tivermos, revelação da palavra de Deus, se tivermos conhecimento do propósito, eterno do Senhor, se conhecermos todas as dispensações, se obtivermos o batismo no Espírito Santo se orarmos com muito fervor e se contudo discordarmos entre nós, não há unanimidade.Se discordarmos entre nós não há unanimidade.A verdade é que não se pode ver entre nós os cristãos modernos a verdadeira unanimidade.
Seja conosco mesmo, seja com os irmãos, seja como casais, seja como famílias ou seja como cooperadores.Temos que nos arrepender pois ainda não somos unânimes.De certa forma, podemos ver que apartir do cap.15 de Atos vemos que a palavra unanimidade já não é mais usada, mas por que não é mais usada? Isto implica que de certa forma que a unanimidade já estava sendo perdida.E sabe por que a unanimidade estava sendo perdida, é simplesmente porque não havia um real envolvimento com a vontade de Deus.Em Atos 15, há a descrição de uma certa conferência dos apóstolos e presbíteros realizado em Jerusalém para resolverem o problema da circuncisão.Na minha bíblia diz uma reunião de apóstolos e presbíteros não foi uma reunião de toda a igreja.E também no final desse mesmo capítulo há uma grande desavença entre Paulo e Barnabé.
Podemos ver que através desses incidentes que a questão da unanimidade já estava se perdendo.A primeira epistola do novo testamento é Romanos.Depois de falar muito em termos doutrinários sobre a vida cristã e a vida da igreja, Paulo dirigido pelo Espírito Santo diz aos crentes em Roma que precisavam ser unânimes e todos falaram em a mesma coisa.Em Rm 15:6 nos diz:“Para que unanimamente, a uma boca glorifiqueis ao Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Ser unanimes inclui uma mente, uma vontade, um propósito, em uma só alma e um só coração.Devemos nos envolver com todo o nosso ser para então exteriormente termos uma só voz.Não podemos em nossas cidades continuarmos cheios de nossas opiniões, temos que levar á cruz todas as nossas opiniões, todos os nossos conceitos, todas as nossas preferências e nos rendermos a autoridade da palavra do nosso Deus, nos render a um real envolvimento com a vontade de Deus, ou jamais veremos o impacto da pregação do evangelho do reino em nossas cidades.A unanimidade revelada no novo testamento é algo grandioso.É por isso que Paulo tanto se esforçou para ensinar nas diversas localidades exortando os que deveriam se importar com a unanimidade.Eu sei que muitos não gostam desta mensagem. Muitos gostam de ser cristãos individualistas, mas quero lhes dizer que sozinhos ou divididos não somos muito inadequados para cumprir a vontade de Deus.
Como bem sabemos, havia muitos problemas na igreja em Corinto, e o verdadeiro problema, a verdadeira causa era a dissensão entre os irmãos.Era a divisão entre irmãos.Alguns diziam que eram de Paulo e o apreciavam.Outros diziam que eram de Apólo e provavelmente apreciavam a sua maneira de ensinar a bíblia.
Outros ainda apreciavam a Pedro.Amados irmãos isso é viver em desacordo isso é viver em desarmonia é desunião isso é dissensão no Corpo de Cristo Jesus.Há na epístola aos Coríntios pelo menos outros dez problemas oriundos da mesma fonte a desunião, opiniões diferentes, gostos pessoais, preferências pessoais e não falavam a mesma coisa.Paulo vendo a condição das igrejas muitas e muitas vezes exortou os irmãos a todos terem o mesmo parecer. A serem unanimes.Todos precisamos falar as mesmas coisas.
Todos nós precisamos estar envolvidos com a vontade de nosso Deus. O fato de um crente dizer que é de Paulo e de outro irmão dizer que é de Apólo indica claramente que não estão falando a mesma coisa e que estão em desacordo.E que não compreendem ainda a vontade de Deus.Todos nós cristãos, todos nós crentes, todos nós nascidos de Deus, todos nós filhos de Deus temos que dizer a uma só voz em alto e bom tom que todos nós, “somos de Cristo” temos de dizer: “ eu sou de Cristo” temos de dizer: “nós somos de Cristo Jesus.” amados irmãos sem isso e não digo com a intenção de desanimar ninguém, sem unanimidade sem dizermos que somos de Cristo Jesus estamos acabados, estamos em derrota.E o nome do Senhor Jesus não é glorificado. E satanás continuará levando vantagem na obra de Deus.Necessitamos com urgência de unanimidade para que haja satisfação no coração do nosso pai.
Não unanimidade como um lema, como algo vazio, sem expressão e sem vida. Unanimidade é o que cada localidade precisa, unanimidade é o que cada cidade necessita.Unanimidade é o que as nossas cidades tanto carecem.Não vamos pensar nos outros agora, mas vamos pensar em nós mesmos na nossa parte.Hoje a igreja ainda não tem manifestado todo seu poder e força porque carecemos de unanimidade.Quero dizer que sem unanimidade teremos bênção mas não a plenitude da bênção.
queremos ser como a igreja do 1º século, mas onde esta a unanimidade;
queremos ser como as igrejas na Coréia, mas onde esta a unanimidade;
queremos ser como as igrejas na China, mas onde esta a nossa unanimidade.
queremos ser como os vencedores da igreja de Filadélfia, mas onde esta a unanimidade, onde esta o real envolvimento com a vontade de Deus.
Ter reuniões de oração sem unanimidade nada significa;
Ter reuniões nas casas sem unanimidade para nada contribuem;
Sair para pregar as boas novas requer unanimidade; Reuniões de oração requer unanimidade;
Sem unanimidade todas as nossas ações serão como feno, palha e madeira, haverá muito corre, corre e fadiga mas será algo vão sem nenhum valor diante do nosso Deus.
Hoje em dia não é uma questão de copiarmos muitos métodos, hoje é a questão de termos o vinho novo com odres novos, é preciso ter a vida é preciso ter unanimidade, uma só alma um só coração.Quando houver unanimidade haverá a presença gloriosa do Senhor Jesus, haverá a genuína pregação do evangelho do reino, haverá dons, haverá cura, haverá manifestações do Espírito Santo, haverá alegria, haverá satisfação e haverá o cuidado de uns pelos outros.Que o Senhor venha restaurar a unanimidade no meio do seu povo. Unanimidade nas nossas casas, no nosso decidir, com nossos filhos, com nossa esposa.Se desejamos o mover de Deus em nossas cidades precisamos de unanimidade.Não interessa quem esta certo ou quem esta errado, temos de deixar as coisas de menino, precisamos de unanimidade.Precisamos ser um, ter a mesma mente de Cristo Jesus que era um com o Pai. Já é tempo de taparmos a boca de satanás.Estou utilizando este meio de comunicação (rádio ), porque sei que o Espírito Santo esta sobre toda a carne, para convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo, para levar todos a verdadeira obediência a Cristo Jesus.Utilizo esse meio de comunicação, porque a maneira mais proveitosa do Espírito convencer as pessoas é quando usamos a bíblia, é quando usamos a palavra do nosso Deus.Quero semear a palavra na mente e coração de homens desejosos de expressar, de exibir a vitória de Cristo Jesus sobre a carne, sobre o mundo, sobre o pecado e sobre satanás, em perfeita unidade com todo o povo de Deus.Encerrando quero dizer que não é possível ficarmos falando de unidade, que somos um só, estando divididos por nossas denominações e tão amadas doutrinas e costumes.
Não é possível vivermos uma vida dupla, fingindo sermos algo que não somos.Cada crente pode tomar o seu próprio caminho, só não podemos fingir ser algo que não somos. Se não atentarmos para os ensinamentos da palavra do nosso Deus o cristianismo continuará se dividindo a cada dia mais e mais.Gostaria que todos que estão ouvindo e lendo esta mensagem acatassem essas palavras ou iremos continuar nos dividindo mais e mais a cada dia, e O Senhor não terá como realizar a sua obra em nossas cidades.O que posso fazer como parte do corpo de Cristo Jesus é soar a trombeta.Não sou capaz de proteger a glória divina de Cristo Jesus, somente ele próprio é capaz de fazer isso.O que faço é trazer-lhes as verdades do nosso Deus é contar-lhes a verdade em amor. Não quero ensinar nada diferente do ensinamento dos apóstolos.O ensinamento dos apóstolos é a revelação do desejo do coração do Pai é a sua economia é o seu supremo propósito.Encerro dizendo que cada igreja em cada cidade é independente das demais, contudo todas as igrejas agem da mesma maneira segundo o ensinamento dos apóstolos.A prática de todas as igrejas, a expressão de Cristo de todas as igrejas deve ser uma só. Todas as igrejas devem estar na vontade do nosso Deus.Devemos todos crentes ser um em essência, devemos ser um em Cristo Jesus. Paulo diz em Gl 2:20:“Não mais eu, mas Cristo vive em mim.”Não mais eu:- não mais a minha mente para pensar;- não mais a minha boca para falar;- não mais a minha vontade obstinada.“não mais eu, mais Cristo vive em mim sendo um com meus irmãos.”Entre milhares e milhares de filhos de Deus em cada cidade, não devemos ter qualquer outra aparência, a não ser Cristo em nós a esperança da glória. Temos de ser a expressão de Cristo vivo, como um só homem em unanimidade, como um corpo bem ajustado com todo os demais irmãos.Precisamos admitir como filhos de Deus, de acordo com a verdade bíblica que Deus é um, que O Senhor Jesus é um, que O Espírito Santo é um e que o corpo de Cristo Jesus também é um.É tempo de despertarmos, é tempo de nos arrepender, é tempo de vermos um tremendo operar do nosso Deus em nossas cidades.Diante do tribunal de Cristo Jesus seremos inescusáveis por não obedecer-mos os seus mandamentos.Vamos tomar o caminho dos “uns”:Um só Deus;Um só Senhor;Um só espirito;Um só Cristo;Um só corpo;Uma só igreja;Um só testemunho;Uma só obra;Um só ensinamento.Uma só vontade, a vontade do nosso Deus.Em Fp 1:27 nos diz:“Lutando junto pela causa evangélica.”Não pressionem os outros a tomar este caminho, simplesmente tomemos este caminho de acordo com a revelação da palavra do nosso Deus.Hoje a igreja necessita urgentemente de um profundo arrependimento das obras mortas.Pensem bem:- quantas decisões são tomadas sem um verdadeiro compromisso com Cristo;- quanta música hoje é voltada para o eu e não para Cristo Jesus;- quantos ambientes falsos e religiosos visando apenas a aparência religiosa;- hoje em muitos lugares o que se tem é um culto ao egocentrismo;- quantas e quantas programações não tem inspiração do Espírito Santo;- quantas festas pagãs são comemoradas no meio cristão;- quantas mensagens que não exigem obediência na vida diária;- quantos títulos, posições e funções na igreja são nada mais nada menos que pura escolha humana e não pelo Espírito Santo. Gerando, mais inimizade, invejas e contendas no meio do povo de Deus.- Quantos conceitos errados de que a igreja é um prédio na rua tal, ou uma mera construção material;- Quanto hoje se exalta a bíblia e não a palavra viva inspirada e que deve ser guardada;- E o que se dizer dos seminários, escolas e denominações totalmente fora do padrão da Nova Aliança,do Novo Testamento;- E hoje a igreja é regida por um código civil mundano, terreno, diabólico e muitos crentes ainda acham que isso vai ajudar a igreja;- Quantos homens com títulos de “pastores” que são meros zeladores de “montes de materiais” e não edificam o templo vivo com pedras vivas;- Quantas orações pedindo e sempre pedindo. Quando iremos ministrar ao Senhor. Quando?- Quantos hoje só querem leitinho e mais leitinho. E rejeitam o alimento sólido;- E o que dizer do rol de membros e de homens colocando preço no seu próprio ministério e vendendo CDs evangélicos por dinheiro.-Que o Senhor abra os olhos do nosso coração.Amados irmãos por que o cristianismo se tornou degradado? Porque abandonamos o ensinamento dos apóstolos.Por isso é que existem muitos ensinamentos diferentes causando mais e mais divisão no corpo de Cristo Jesus.II Timóteo 2:19: nos diz :O Senhor conhece os que lhe pertencem.E mais:Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.(RA).“O Senhor conhece as pessoas que são dele.” E também: “Toda pessoa que diz que pertence ao Senhor precisa abandonar o pecado.” (NTLH).O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade. (RC).Extraído do Programa “para onde vamos como Igreja em Alegrete ? “Alegrete RS
Irmãos em Cristo Jesus.

Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"