'O Senhor irá se ausentar para sempre? E Ele não será mais solicitado? Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração?' (Salmos 77:7)
1. A presunção é uma das grandes armadilhas do diabo, em que muitos dos filhos dos homens são levados. Eles, então, se prevalecem sobre a misericórdia de Deus, de maneira a esquecer totalmente de Sua justiça. Embora Ele tenha declarado expressamente, 'Sem santidade nenhum homem verá ao Senhor', ainda assim, eles alimentam a esperança de que, no fim, Deus irá sobrepujar Sua palavra. Eles imaginam que eles podem viver e morrer em seus pecados, e, não obstante, 'escaparem da condenação do inferno'.
2. Mas, embora existam muitos que são destruídos pela presunção, existem muitos mais que perecem pelo desespero. Eu quero dizer, pela falta de esperança; por pensar que é impossível que eles possam escapar da destruição. Muitas vezes, tendo lutado contra seus inimigos espirituais, e sempre dominados, eles entregam suas armas, e não lutam mais, uma vez que não têm mais esperança da vitória. Sabendo, através de experiência melancólica, que eles não têm poder em si mesmos, para auxiliar a si próprios, e tendo nenhuma expectativa de que Deus irá ajudá-los, colocam-se debaixo de seu fardo. Não se esforçam mais; já que eles supõem que isto seja impossível que alcancem.
3. Neste caso, como em milhares de outros, 'o coração conhece sua própria amargura, mas um estranho não se intromete com sua aflição'. Não é fácil para estes, conhecerem o que eles nunca sentiram. Porque, 'quem conhece as coisas de um homem, a não ser o espírito do homem que está nele?'. Quem conhece, a não ser, através de sua própria experiência, o que este tipo de espírito errante quer dizer? Em conseqüência, existem poucos que sabem como compreender os sentimentos daqueles que estão debaixo desta desagradável tentação. Existem poucos que têm devidamente considerado o caso; poucos que não estão iludidos pelas aparências. Eles vêem os homens seguirem em direção ao pecado, e tomam por certo, que eles estão sendo meramente presunçosos: Enquanto que, na realidade, ele vem de um princípio completamente contrário; -- eles estão em desespero apenas. Tanto eles não têm esperança, afinal, -- e, enquanto este é o caso, eles não se esforçam, decerto, -- quanto eles têm alguns intervalos de esperança, e, enquanto ele dura, eles 'se esforçam pelo domínio'. No entanto, esta esperança logo acaba: Eles, então, cessam de se esforçarem, e 'são feitos cativos de satanás e de vontade dele'.
4. Este é freqüentemente o caso, com respeito àqueles que começam a seguir bem, mas logo se cansam na sua estrada celeste; em particular, com aqueles que, uma vez, 'viram a glória de Deus na face de Jesus Cristo', mas, que, mais tarde, afligiram Seu Espírito Santo, e naufragaram na fé. De fato, muitos destes, correram em direção ao pecado, como um cavalo dentro da batalha. Eles pecam com pulso forte, como a suprimir completamente o Espírito Santo de Deus; de modo que Ele os entrega às luxúrias de seus próprios corações, e permite que eles sigam a própria imaginação deles. E estes, que estão assim desesperados, podem ser completamente estúpidos, sem tanto terem medo, quanto tristeza, ou prudência; extremamente sossegados e despreocupados com respeito a Deus, ou céu, ou inferno; para os quais, o deus deste mundo não contribui com pouco, cegando e endurecendo seus corações. Mas ainda, até mesmo esses não seriam tão negligentes, não fosse pela desesperança. A grande razão porque eles não têm tristeza ou cuidado, é porque eles não têm esperança. Eles verdadeiramente acreditam que eles têm desafiado a Deus, de tal forma, que 'Ele não mais poderá ser solicitado'.
5. E, ainda assim, nós não devemos desistir completamente, mesmo destes. Nós temos conhecido alguns, mesmos daqueles despreocupados, a quem Deus tem visitado novamente, e os tem restaurado para seu primeiro amor. Mas nós podemos ter muito mais esperança por aqueles apóstatas que não são negligentes, que ainda estão apreensivos; -- aqueles que ficariam satisfeitos, se pudessem escapar da armadilha do diabo, mas pensam que isto é impossível. Eles estão completamente convencidos de que eles não podem salvar a si mesmos, e acreditam que Deus não irá salvá-los. Eles acreditam que eles têm 'encarcerado sua bondade no desprazer', irrevogavelmente. Eles se fortificam ao acreditar nisto, pela abundância de motivos; e a menos que essas razões sejam claramente removidas, eles não podem esperar por qualquer livramento.
E com o objetivo de aliviar essas almas desesperançadas e desamparadas, que eu proponho, com a assistência de Deus: --
I. Inquirir qual os principais motivos, destes que induzem tantos apóstatas a lançarem fora a esperança; e suporem que Deus se esqueceu de ser gracioso. E,
II. Dar uma resposta clara e completa a cada um deles.
I
Em Primeiro Lugar, eu vou inquirir quais as principais razões, que induzem tantos apóstatas a pensarem que Deus se esqueceu de ser gracioso. Eu não quero dizer todas as razões; porque inumeráveis são as que tanto o próprio coração pecaminoso deles, quanto a velha serpente irão sugerir; mas as principais delas; -- aquelas que são mais plausíveis e, portanto, mais comuns.
1. O primeiro argumento, que induz muitos apóstatas a acreditarem que 'o Senhor não mais poderá ser solicitado', é esboçado da mesma razão da coisa: 'Se', dizem eles, ' um homem se rebela contra um príncipe terreno, muitas vezes, ele morre, por causa da primeira ofensa; ele paga com sua vida, pela primeira transgressão'. Ainda assim, se o crime for possivelmente extenuado, através de alguma circunstância favorável, ou, se uma forte intercessão for feita por ele, sua vida pode ser devolvida. Mas, se, depois de um perdão completo e livre, ele for culpado de se rebelar, uma segunda vez, quem se atreveria a interceder por ele? Ele não deve esperar por misericórdia além. Agora, se alguém se rebela contra um rei terreno, depois de ter sido perdoado livremente, uma vez, ele não pode, com alguma plausibilidade da razão, esperar ser perdoado, uma segunda vez; assim sendo, qual deve ser o caso daquele que, depois de ter sido perdoado livremente pela rebelião contra o grande Rei no céu e terra, rebela-se contra Ele novamente? O que pode ser esperado, a não ser aquela 'vingança que virá sobre ele ao extremo?'.
2. Este argumento, esboçado da razão, eles reforçam, através de diversas passagens das Escrituras. Um dos mais fortes destes, é aquele que ocorre na Primeira Epístola de João: (I João 5:16) 'Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore'. Por esta razão, eles argumentam: 'Certamente, eu não dizer que ele deva suplicar por ela, é equivalente a, eu dizer que ele não deve suplicar por ela'. Assim, o Apóstolo supõe que aquele que cometeu este pecado, esteja, de fato, em um estado desesperado! Tão desesperado, que nós não podemos, nem mesmo orar por seu perdão; nós não podemos pedir pela vida dele. E o que podemos razoavelmente supor ser um pecado para a morte, do que uma rebelião obstinada em busca de um perdão completo e livre?
'Considere, Em Segundo Lugar', dizem eles, 'aquelas passagens terríveis na Epistola de Hebreus'; uma das quais ocorrem, no sexto capítulo, e a outra no décimo. Para começar com o último:
(Hebreus 10:26-31) 'Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto castigo maior, cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo!'.
Agora, aqui não está expressamente declarado pelo Espírito Santo, que nosso caso é desesperado? Não está declarado que, 'se, depois de nós termos recebido o conhecimento da verdade', depois de o termos experimentalmente conhecido, 'nós pecamos terrivelmente', -- o que, sem dúvida, o fizemos, e isto, repetidas vezes, -- 'resta outro sacrifício, para o pecado, do que buscar pelo julgamento e indignação flamejante, que deverá devorar os adversários?'.
"E não é esta passagem, no sexto capítulo, exatamente paralela com isto? (Hebreus 6:4) 'Porque é impossível que os que já foram iluminados, uma vez, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, -- se eles se tornaram apóstatas'; (literalmente, e recaíram) 'sejam, outra vez, renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério'".
"É verdade, que alguns são da opinião de que é improvável que essas palavras sejam tomadas literalmente, como denotando absoluta impossibilidade; mas, tão somente, uma dificuldade muito grande. No entanto, não parece que temos alguma razão suficiente para descartarmos o sentido literal; já que ele nem sugere algum absurdo, nem contradiz quaisquer outras Escrituras. Estas, então", dizem eles, "eliminam toda esperança; vendo que nós, indubitavelmente, 'testamos do dom celestial, e fomos feitos parceiros do Espírito Santo?'. Como é possível 'nos renovarmos novamente para o arrependimento'; para uma mudança inteira no coração e vida? Vendo que nós temos crucificado para nós mesmos, 'o filho de Deus novamente, e o exposto à vergonha declarada?'".
"Uma passagem ainda mais terrível do que esta, se possível, é aquela no décimo-segundo capítulo de Mateus: (Mateus 12:31-32) 'Portanto, eu vos digo: Todo o pecado, e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro'". Exatamente paralelo a essas, são aquelas palavras de nosso Senhor, que são recitadas, através de Marcos: (Marcos 3:28-29) 'Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem; qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo'
O julgamento de alguns, é que todas essas passagens apontam para um e o mesmo pecado; que não apenas as palavras de nosso Senhor, mas aquelas de João, concernentes ao 'pecado para a morte', e aquelas de Paulo, concernentes 'crucificarem, para si mesmos, o filho de Deus novamente', esmagando com os pés, o Filho de Deus, e o fazendo, a despeito do Espírito da graça, todas se referem à blasfêmia contra o Espírito Santo'; o único pecado que nunca deverá ser perdoado. Quer pratiquem ou não, deve ser permitido que esta blasfêmia seja absolutamente imperdoável; e que, conseqüentemente, por causa desses que têm sido culpados disto, Deus 'não será mais solicitado'.
3. Para confirmar esses argumentos, esboçados da razão e Escrituras, eles apelam de fato. Eles perguntam: "Não é verdade que esses que decaíram da graça justificadora, que 'naufragaram da fé', aquela fé, da qual, vem a salvação presente, perecem sem a misericórdia? Quão menos, pode escapar quem decaiu da graça santificadora! Os que naufragaram daquela fé, por meio da qual eles são limpos de toda poluição da carne e espírito! Alguma vez, existiu um exemplo de um ou outro desses sendo renovados novamente para o arrependimento? Se houve alguma instância desta, alguém poderia estar inclinado a acreditar que aquele pensamento de nosso poeta não seja extravagante:-- 'Até mesmo Judas lutou para abrandar seu desespero. A esperança quase floresceu nas sombras do inferno'".
II
Estes são os principais argumentos esboçados da razão, das Escrituras, e dos fatos, por meio dos quais, os apóstatas estão acostumados a justificarem a si mesmos, ao jogarem fora a esperança; em suportem que Deus tem 'encarcerado sua bondade no desprazer'. Eu os tenho proposto, em toda sua intensidade, para que possamos formar um julgamento melhor, concernente a eles, e experimentar se cada um deles não pode receber uma resposta clara, completa e satisfatória.
1. Eu começo com aquele argumento que é tomado da natureza da coisa: 'Se um homem que se rebela contra um príncipe terreno, pode possivelmente ser perdoado, na primeira vez; existe esperança de que ele obtenha um segundo perdão, se depois de um perdão completo e livre, ele se rebelar novamente? Não. Ele deve esperar morrer, sem misericórdia. Agora, se ele que se rebela novamente contra um rei terreno, não pode buscar por um segundo perdão, como poderá buscar pela misericórdia aquele que se rebela, pela segunda vez, contra o grande Rei dos céus e terra?'.
2. Eu respondo: Este argumento, esboçado da analogia entre as coisas terrenas e celestes, é plausível, mas não é sólido; e por esta razão clara: A analogia não tem lugar aqui: Não existe analogia ou proporção entre a misericórdia de alguns filhos dos homens e aquela do mais sublime Deus. 'No que vocês irão se comparar a mim, diz o Senhor?'. Ao que, seja céu quanto na terra? Quem, ou 'o que ele é, em meio aos deuses, que deva ser comparado ao Senhor?'. 'Eu digo que vocês são deuses', diz o salmista, falando para os magistrados supremos. Tal é a dignidade e poder de vocês, comparados àqueles dos homens comuns. Mas o que eles são para o Deus do céu? São como uma bolha sobre a onda. O que é o poder deles, em comparação ao Seu poder? O que é a misericórdia deles, comparada com Sua misericórdia? Por isto, aquela palavra confortável, 'Eu sou Deus, e não homem; portanto, a casa de Israel não será destruída'. Porque Ele é Deus, e não homem; 'por conseguinte, suas compaixões não falham'. Ninguém pode, então, inferir que, porque um rei terreno não irá perdoar alguém que se rebele contra ele, uma segunda vez, portanto, o Rei do céu não o fará. Sim, Ele o fará; não apenas sete vezes apenas, ou até setenta vezes sete. Não; fossem suas rebeliões multiplicadas como as estrelas do céu; fossem elas mais em número do que os cabelos de sua cabeça; ainda assim, 'volte para o Senhor, e Ele terá misericórdia de você; e para nosso Deus, e Ele irá perdoá-lo abundantemente'.
3. "Mas João não nos tira esta esperança, por meio do que ele disse do 'pecado para a morte? Dizer que 'eu não digo que ele deva suplicar por ela', não é equivalente com, 'eu digo que ele não deve suplicar por ela?'. E isto não implica que Deus não determinou ouvir aquela súplica? Que ele não dará vida a tal pecador, não, nem através da oração de um homem justo?'".
4. Eu respondo: 'Eu não digo que você deva suplicar por ela', certamente significa que ele não deve suplicar por ela. E, sem dúvida, implica que Deus não dará vida para aqueles que cometeram este pecado; que a sentença deles está feita, e que Deus determinou que não será revogada. Ela não poderá ser alterada, nem mesmo, através daquela 'oração fervorosa efetiva', que, em outros casos, 'teria muito valor'.
5. Mas eu pergunto, Primeiro, qual é o pecado que é para a morte? E, em Segundo Lugar, qual é a morte que aqui está anexada a ele?
E, Primeiro, qual é o pecado que é para a morte? Há muitos anos, eu perguntei a algumas das pessoas mais experientes nas coisas de Deus, do que qualquer outra que eu tenha visto, o que vocês entendem por 'pecado para a morte', que é mencionado na Primeira Epístola de João? E eles responderam: "Se alguém está enfermo, em meio de nós, ele é levado para os presbíteros da Igreja; e eles oram por ele, e a oração da fé salva o doente; e o Senhor o restaura. E, se ele cometeu pecados, que Deus está punindo, por meio daquela enfermidade, eles estão perdoados dele. Mas, algumas vezes, nenhum de nós pode orar para que Deus possa reerguê-lo. E nós somos constrangidos a dizer a ele: 'Nós estamos temerosos que você tenha cometido um pecado para a morte'; um pecado que Deus determinou punir com a morte; nós não podemos suplicar por sua reparação. Nós ainda não conhecemos qualquer instância de tal pessoa restaurada".
Eu não vejo absurdo, afinal, nesta interpretação da palavra. Parece ser um significado (pelo menos) da expressão, 'um pecado para a morte'; um pecado que Deus tem determinado punir através da morte do pecador. Se, por conseguinte, você cometeu um pecado deste tipo, e seu pecado apossou-se de você; se Deus está o punindo, através de algumas doenças severas, de nada adiantará orar pela sua vida; você está irrevogavelmente sentenciado a morrer. Mas observe! Isto não tem relação com a morte eterna. Isto, de forma alguma, significa que você está condenado a morrer a segunda morte. Não; isto preferivelmente implica o contrário: O corpo está sendo destruído, para que a alma possa escapar da destruição.
Eu mesmo, durante o curso de muitos anos, tenho visto numerosos exemplos disto. Eu conheci muitos pecadores (principalmente, apóstatas notórios, do mais alto grau de santidade, tais que deram muitos motivos para os inimigos da religião blasfemarem), aos quais Deus tem interrompido, no meio da jornada deles; sim, antes que eles tivessem vivido metade de seus dias. Esses, eu entendo, pecaram 'um pecado para a morte'; em conseqüência do que, eles foram removidos; algumas vezes, mais rapidamente, e algumas vezes, mais vagarosamente, através de um golpe inesperado. Mas, na maioria desses casos, observa-se que 'a misericórdia regozija-se sobre o julgamento'. E as próprias pessoas foram completamente convencidas da bondade, tanto quanto da justiça de Deus. Elas reconheceram que Ele destruiu o corpo, com o objetivo de salvar a alma. Antes que eles partissem disto, Ele curou a apostasia deles. De modo que eles morreram, para que vivessem para sempre.
Um exemplo muito notável disto ocorreu muitos anos atrás. Um jovem mineiro [das minas de carvão], em Kingswood, próximo a Bristol, foi um pecador eminente; e, mais tarde, um santo eminente. Mas, pouco a pouco, ele renovou sua familiaridade com seus velhos companheiros, que, vagarosamente, forjaram sobre ele, até que ele declinou de toda sua religião, e foi, duas vezes mais, um filho do inferno do que antes. Um dia, ele estava trabalhando em uma mina com um jovem sério que, de repente clamou: 'Ó, Tommy, que homem você foi uma vez! Como suas palavras e exemplo fizeram com que muitos amassem e praticassem as boas obras! E o que você é agora? O que aconteceria a você, se você fosse morrer, da maneira como está?'. 'Não, Deus me livre!', disse Thomas, 'porque, então, eu poderia ir para o inferno abruptamente! Oh! Vamos clamar a Deus!'. Eles assim fizeram, por um tempo considerável; primeiro um, depois o outro. Eles clamaram a Deus com clamores fortes e lágrimas; lutando com Ele, com orações fortes. Depois de algum tempo, Thomas irrompeu: 'Agora eu sei que Deus curou minha apostasia. Eu sei novamente, que meu Redentor vive, e que Ele tem me lavado de meus pecados com o próprio sangue. Eu desejo ir com ele'. Instantaneamente, parte da mina desabou, e o esmagou até a morte. Quem quer que tu sejas que tenhas pecado 'um pecado para a morte', coloca isto para o coração! Pode ser que Deus vá requerer tua alma de ti, em uma hora, quando tu não procuraste por isto! Mas, se Ele o fizer, existe misericórdia no meio do julgamento: tu não deverás morrer eternamente.
6. "Mas o que você poderá dizer daquela outra Escritura, a décima de Hebreus? Ela deixa alguma esperança para os apóstatas notórios, de que eles não deverão morrer eternamente; de que eles poderão sempre recuperar o favor de Deus, ou escapar do inferno? (Hebreus 10:26-29) 'Se nós pecarmos obstinadamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, resta nenhum outro sacrifício para os pecados; mas uma certa expectativa horrível pelo julgamento, e uma indignação veemente, que deverá devorar os adversários. Ele que desprezou a lei de Moisés morreu sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanta punição dolorosa mais, você supõe, se acha merecedor aquele que pisou no Filho de Deus, e que considerou o sangue da aliança, por meio do qual ele foi santificado, uma coisa impura, e menosprezou o Espírito da graça?'".
7. "E não se trata da mesma coisa, ou seja, o estado desesperado e irrecuperável dos apóstatas obstinados; completamente confirmado, através daquela passagem no sexto capítulo? (Hebreus 6:4) 'É impossível para os que foram iluminados uma vez; foram parceiros, do Espírito Santo,-- e caíram', -- assim está no original, -- 'renová-los para arrependimento;vendo que eles crucificaram a si mesmos o Filho de Deus novamente, e o expuseram à vergonha declarada'".
8. Essas passagens me parecem paralelas, uma a outra, e merecem nossa mais profunda consideração. E com o objetivo de entendê-las, será necessário saber:
(1) Quais são as pessoas das quais se fala aqui?
(2) Qual o pecado que eles cometeram, que tornou o caso delas quase, se não, completamente desesperado?
Esses, tão somente, 'provaram o dom celeste', remissão dos pecados, eminentemente assim chamada. Esses 'foram feitos parceiros do Espírito Santo', ambos da testemunha e frutos do Espírito. Este caráter não pode, com alguma propriedade, ser aplicado a qualquer um, a não ser aqueles que foram justificados.
E eles foram santificados também; pelo menos, no primeiro grau, tanto quanto todos que receberam remissão dos pecados. Assim também, a segunda passagem expressamente: 'aqueles que consideraram o sangue da promessa, por meio do qual ele foi santificado, uma coisa impura'.
Assim sendo, esta Escritura diz respeito, tão somente, àqueles que foram justificados, e, pelo menos em parte, foram santificados. Conseqüentemente, todos vocês que nunca estiveram assim 'iluminados' com a luz da glória de Deus; todos que nunca 'provaram do dom celestial'; que nunca receberam remissão de pecados; todos que nunca 'foram feitos parceiros do Espírito Santo'; da testemunha e fruto do Espírito; -- em uma palavra, todos que nunca foram santificados pelo sangue da aliança eterna, vocês não são referidos aqui. Por mais que outras passagens das Escrituras possam condenar vocês, certamente, vocês não serão condenados, quer pelo sexto ou décimo capítulos de Hebreus. Porque ambas essas passagens falam completamente e unicamente de apóstatas da fé, a qual eles nunca tiveram. Portanto, quaisquer que sejam os julgamentos denunciados nessas Escrituras, eles não são denunciados contra vocês. Vocês não são as pessoas aqui descritas, contra as quais apenas eles foram pronunciados.
Nós inquirimos a seguir: De qual pecado, as pessoas aqui descritas foram culpadas? Com o objetivo de entender isto, nós podemos lembrar que, sempre que os judeus prevaleceram sobre um cristão para apostatar-se, eles requereram que ele declarasse, em termos expressos, e isto em assembléia pública, que Jesus de Nazaré era um impostor; e que ele não sofreu qualquer punição que seus crimes justamente mereciam. Este é o pecado que Paulo denomina enfaticamente, na primeira passagem. 'cometer apostasia'; 'crucificando o Filho de Deus novamente, e o expondo à vergonha declarada'. Isto é o que ele denomina em Segundo lugar, considerando o sangue da aliança uma coisa impura; pisando sobre o Filho de Deus, e menosprezando o Espírito da graça'. Agora, qual de vocês abandonou a religião que antes professava? Qual de vocês 'crucificaram o Filho de Deus novamente?'. Nenhum: nem um de vocês, assim, 'expuseram o Senhor a uma vergonha declarada'. Se vocês renunciaram expressamente aquele 'sacrifício único pelo pecado', não existirá pecado algum restante; de modo que vocês devem ter perecido sem misericórdia. Mas este não é o caso de vocês. Nenhum de vocês renunciou assim aquele sacrifício, por meio do qual o Filho de Deus fez uma penitência completa e perfeita pelos pecados de todo o mundo. Por pior que vocês sejam, vocês estremecem ao pensar: por conseguinte, aquele sacrifício ainda permanece para vocês. Venham, então; atirem fora seus medos desnecessários! 'Venham corajosamente para o trono da graça'. O caminho ainda está aberto. Vocês devem novamente 'obter misericórdia, e encontrar graça para socorrer em tempo de necessidade'.
9. "Mas as palavras notórias do próprio nosso Senhor, não nos tira toda a esperança de misericórdia? Ele não diz: 'Toda maneira de pecado e blasfêmia deve ser perdoada ao homem: Mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não deverá ser perdoada. E quem quer que fale uma palavra contra o Filho do homem, ela deverá ser perdoada nele: Mas quem quer que fale uma palavra contra o Espírito Santo, ela nunca poderá ser perdoada nele; nem neste mundo, nem no mundo que há de vir?'".
"Portanto, está claro que, se nós temos cometido este pecado, não existe lugar para a misericórdia. E não se trata da mesma coisa repetida por Marcos, quase nestas mesmas palavras? 'Verdadeiramente eu lhes digo' (Um prefácio solene! Sempre denotando grande importância ao que se segue), 'que todos os pecados deverão ser perdoados aos filhos dos homens, e as blasfêmias, por mais que eles possam blasfemar: Mas, aquele que blasfema contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas está debaixo da sentença da condenação eterna'".
Quão imenso é o número daqueles que têm, mais ou menos, se afligido, com respeito a esta Escritura! Que multidão, neste reino, tem estado perplexa, acima da medida, concernente ao mesmo relato! Mais ainda; existem poucos que verdadeiramente estão convencidos do pecado, e se esforçam seriamente para salvar suas almas; que não têm sentido alguma inquietação, pelo temor que tenham cometido, ou possam cometer este pecado imperdoável. O que tem freqüentemente aumentado a inquietação deles, é que eles dificilmente poderiam encontrar algum conforto neles. Seus conhecidos, mesmo os mais religiosos deles, não entenderam mais do assunto do que eles mesmos; e eles não puderam encontrar escritor algum que tivesse publicado alguma coisa satisfatória sobre o assunto. De fato, nos 'Sete Sermões', do Sr. Russel, que eram comuns ,em meio deles, existe um, expressamente escrito sobre isto; mas ele fornece uma pequena satisfação a um espírito preocupado. Ele fala sobre isto e aquilo, mas diz nada: ele se esforça, mas perde o ponto, finalmente.
Mas existiu no mundo uma prova mais deplorável da pequenez do discernimento humano, mesmo naqueles que têm corações honestos, e são mais desejos do conhecimento da verdade? Como é possível que alguém que leia sua Bíblia possa permanecer uma hora em dúvida concernente a ela, quando o próprio nosso Senhor, na mesma passagem acima citada, tem tão claramente nos dito que blasfêmia é esta? 'Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo (Porque diziam: Tem espírito imundo)' (Marcos 3:29-30). Isto, então, e tão somente isto, (se nós permitimos que nosso Senhor entenda seu próprio significado) é a blasfêmia contra o Espírito Santo: O dizer que ele que tem um espírito impuro; o afirmar que Cristo forjou seus milagres, através do poder de um espírito pecaminoso; ou, mais particularmente, que 'Ele expulsou demônios, através de Belzebu, o príncipe dos demônios'. Agora, vocês se consideram culpados disto? Vocês têm afirmado que ele expulsou demônios, através do príncipe dos demônios? Não mais do que você cortar a garganta de seu próximo, e botar fogo em sua casa. Quão terrivelmente, então, vocês têm estado temerosos, onde não existe medo! Rejeitem esse terror vão; permitam que seu medo seja mais racional, daqui para frente. Estejam temerosos de dar lugar ao orgulho; temerosos de consentir na ira; temerosos de amar o mundo e as coisas do mundo; temerosos dos desejos tolos e danosos; mas nunca mais estejam temerosos de cometer a blasfêmia contra o Espírito Santo! Vocês não correm mais o risco de fazer isto, do que o sol de cair do firmamento.
10. Vocês não têm, então, motivo das Escrituras para imaginarem que 'o Senhor tem se esquecido de ser gracioso'. Os argumentos esboçados disto, vocês vêem, são de nenhum peso, são totalmente inconclusivos. E existe algum peso mais do que tem sido traçado da experiência ou dos fatos?
Este é um ponto que pode exatamente ser determinado, e com a mais extrema certeza. Se for perguntado: "Algum apóstata real encontrou misericórdia de Deus? Alguém que 'naufragou da fé e da boa consciência', recuperou o que eles tinham perdido? Vocês conhecem; vocês viram alguma instância de pessoas que encontraram redenção no sangue de Jesus, e que, mais tarde, tornaram-se apóstatas, e, ainda assim, foram restaurados, -- 'renovados no arrependimento?'". Sim, verdadeiramente; e não um, ou cem apenas, mas, eu estou persuadido, diversos milhares. Em todo lugar onde o braço do Senhor foi revelado, e, muitos pecadores convertidos a Deus, existem diversos edificados que 'voltaram atrás no santo mandamento entregue a eles'. Porque a grande parte desses 'teria sido melhor nunca terem conhecido o caminho da retidão'. Ela apenas aumenta a condenação deles, vendo que eles morreram em seus pecados. Mas existem outros que 'olham para ele que eles tinham trespassado, e lamentam', recusando-se a serem confortados. Mas, mais cedo ou mais tarde, Ele certamente erguerá a luz de seu semblante sobre eles; Ele fortalecerá os abatidos, e confirmará os joelhos fracos; Ele os ensinará a dizer: 'Minha alma magnífica o Senhor, e meu espírito se regozija em Deus, meu Salvador'. Inumeráveis são as instâncias deste tipo, dos que caíram, mas agora estão de pé. Realmente, está tão longe de ser uma coisa incomum para um crente cair e ser restaurado, que, preferivelmente, é incomum encontrar algum crente que não esteja consciente de ter sido um apóstata de Deus, em um grau maior ou menor, e, talvez, mais do que uma vez, antes que estivesse estabelecido na fé.
"Mas aqueles que caíram da santificação da graça, eles têm sido restaurados para a bênção que eles tinham perdido?". Esta também é uma questão de experiência; e nós temos tido a oportunidade de repetir nossas observações, durante um considerável curso de anos, e de um extremo ao outro do reino.
1o. Nós conhecemos um grande número de pessoas, de todas as idades e sexo, desde a mais tenra infância à idade mais avançada, que deram todas as provas de que a natureza da coisa admite, de que eles foram 'santificados completamente'; 'limpos de toda poluição da carne e espírito'; que eles 'amaram o Senhor, seu Deus, com todo seu coração, e mente e alma, e forças'; que eles continuamente apresentaram' suas almas e corpos 'como um sacrifício santo e aceitável para Deus'; em conseqüência do que, eles 'se regozijaram, sempre mais, oraram sem cessar; em todas as coisas dando graças'. E este, e não outro, é o que nós acreditamos ser a santificação verdadeira e bíblica.
2o. Uma coisa comum para esses que estão assim santificados, é acreditarem que eles não podem cair; é suporem que são os 'pilares no templo de Deus; e que não cairão mais'. Contudo, nós temos visto alguns dos mais fortes deles, depois de um tempo, movidos de sua firmeza. Algumas vezes, repentinamente; mas, mais freqüentemente, através de graus vagarosos, eles têm cedido à tentação; o orgulho, a ira, ou desejos tolos têm novamente brotado em seus corações. Mais ainda; algumas vezes, eles têm perdido a vida de Deus extremamente, e o pecado tem readquirido o domínio sobre eles.
3o. Ainda assim, diversos desses, depois de estarem completamente conscientes de sua queda, e, profundamente envergonhados diante de Deus, têm sido novamente preenchidos com seu amor -- e não apenas aperfeiçoados nele, mas firmados, fortificados, e estabelecidos. Eles têm recebido a bênção que eles tinham antes com abundante crescimento. Mais do que isto: muitos que tinham caído, tanto da justificação, quanto da graça santificadora, e tão profundamente, que dificilmente foram classificados em meio aos servos de Deus, foram restaurados, (mas raramente, até que eles tivessem sido chacoalhados, como aconteceu, sobre a boca do inferno), e isto muito freqüentemente, de imediato, restituindo tudo o que tinham perdido. Eles recuperaram imediatamente a consciência do favor de Deus, e a experiência de Seu puro amor; em um só momento, eles receberam, mais uma vez, a remissão dos pecados, e muitos, em meio deles, foram santificados.
Mas que nenhum homem afirme desta longanimidade de Deus, que Ele tem dado a qualquer um a licença para pecar. Nem alguém ouse continuar no pecado, por causa dessa instância extraordinária da misericórdia divina. Esta é a presunção mais desesperada, e mais irracional, e que conduz à destruição extrema e irrevogável. Em toda minha experiência, eu não tenho conhecido um que fortificou a si mesmo no pecado, pela presunção de que Deus iria salvá-lo, no final; que não estivesse miseravelmente desapontado, e sujeito a morrer em seus pecados. Fazer da graça de Deus um encorajamento para o pecado é o caminho certo para o inferno mais baixo! As considerações precedentes não foram designadas a esses filhos desesperados da perdição; mas para aqueles que sentem 'a lembrança de seus pecados os afligindo; o fardo deles intolerável'. Nós colocamos diante desses uma porta aberta de esperança. Permita que eles entrem, e dêem graças ao Senhor; permita que eles saibam que 'o Senhor é gracioso e misericordioso; longânime, e de grande bondade'. 'Veja o quão alto os céus estão da terra! Tão longe Ele irá colocar os pecados deles de si mesmos'. "Ele não será sempre repreensivo; nem Ele manterá sua ira para sempre". Apenas coloquem em seus corações, que 'eu darei tudo para todos, e a oferta deverá ser aceita'. Dêem a Ele todo seu coração! Que tudo que esteja em vocês continuamente clame: 'Tu és meu Deus, e eu serei grato a ti; tu és meu Deus, e eu louvarei a Ti'. 'Este Deus é meu Deus para sempre e sempre! Ele será meu guia até a morte'.
[Editado por Michael Anderson, estudante da Northwest Nazarene College (Nampa, ID), com correções de George Lyons para a Wesley Center for Applied Theology.]
Para a Edificação do Corpo de Cristo!! Mateus 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos maduros de Deus.
domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O Templo de Deus- Gino Iafrancesco
Traduzido do Livro "El templo de Dios" de autoria de Gino Iafrancesco, pelos irmãos da cidade de Jaguarão-RS. A medida que for sendo traduzido será postado aqui no Filho Varão.
CAPÍTULO I
O MOMENTO DA EDIFICAÇÃO DA CASA DE DEUS
UM PLANO PROGRESSIVO DE REVELAÇÃO
Começamos este ano uma nova série às sextas-feiras. Os irmãos sabem que no NT há muitas classes de reuniões. Há reuniões para compartilhar, há reuniões de oração, reuniões de estudo e de outras coisas e há também reuniões de ensino e reuniões da obra. Diz a escritura que os apóstolos, todos os dias, dentro e fora das casas, não cessavam de ensinar, de pregar a Jesus Cristo. Essas são reuniões de ministério da palavra. Separamos, com a ajuda do Senhor, e entregando-a a Ele, a reunião das sextas, para que seja uma reunião de ensino da palavra. Os irmãos que vem as sextas, por favor, não levem uma impressão parcial de que é o único tipo de reunião que existe. Há muitas outras reuniões outros dias na localidade e com toda a liberdade. Mas separamos essas reuniões das sextas feiras colocando-a sempre nas mãos do senhor para que se Ele assim quer e aprova com seu espírito, então estejamos esquadrinhando a palavra do senhor.
O senhor quer que a comunhão da igreja, a palavra de Cristo abundem e que o compartilhar da igreja seja na palavra de Cristo. Os irmãos sabem que ainda que o Senhor seja imutável, sua revelação e seu dispensar é progressivo. Ele se propôs encher toda a terra com o conhecimento de sua glória. Ele não será mais glorioso do que quando começou. O Deus não se pode agregar nada à sua essência, entretanto, sua revelação para suas criaturas é progressiva. Ele foi revelando-se progressivamente e quando se completou o cânon das escrituras, com a revelação completa, também depois que a fé foi uma vez dada para sempre aos santos, ainda assim o Espírito Santo nessa única fé a igreja, aprofundando nela à medida que passam os séculos e a igreja de Deus, pelo espírito, sendo guiada a toda verdade, vai entendendo cada vez mais e cooperando com Deus em seu plano, em seu programa.
Há coisas que na palavra do senhor começaram a revelar-se através de pequenos indícios que logo foram desenvolvidos pelo senhor para com seu povo. Também na história da igreja o Espírito Santo começou a mostrar algumas outras coisas e depois foi mostrando mais. E se nós damos lugar a ele, o espírito do senhor irá nos mostrar cada vez mais, não coisas novas no sentido de uma revelação fora da fé que uma só vez foi dada aos santos, mas uma compreensão cada vez mais ajustada, mais profunda e mais rica do que Ele quis dar ao seu povo. De fato, essa rota é imutável da parte dele e já está estabelecido que seria assim. Ele já tipificou o reino dos céus como o crescimento de uma plantinha. Essa semente que é a fé uma vez dada aos santos, a palavra completamente centrada na primeira geração apostólica, devia produzir primeiramente a erva, depois a espiga, depois os grãos verdes nas espigas, depois grãos maduros para colheita. Então, isso quer dizer que o espírito santo estaria cada vez mais nos conduzindo toda a sua igreja à maturidade em Cristo, até o plano de Deus. O espírito Santo sempre dirige até o cumprimento do plano de deus.
A REVELAÇÃO DA CASA SE DEU EM BETEL
Sabemos pelas escrituras como na ocasião na qual deus começou a revelar sobre os patriarcas, falou a Jacó em hebreu e deu-lhe os primeiros indícios de seu plano de edificar para si mesmo uma casa. Entretanto o conceito de casa parecia muito simples naquela primeira revelação, quando Jacó pos-lhe o nome de Betel. Já aqui com os irmãos e em outros lugares estudamos o assunto da edificação do tabernáculo. Ali o conceito de Betel foi um pouco mais desenvolvido. Avançamos um pouco porque já era hora de que deus passasse do simples para algo mais complexo.
E deus não parou sua edificação, a edificação continua e a edificação é a edificação da igreja. Assim como a tipologia passou do simples ao medianamente complexo e ao mais complexo, assim ao final e através da tipologia o senhor está revelando aspectos diferentes da edificação que Ele quer realizar. Também é necessário que continuemos na mesma linha do Espírito de Deus, que é uma linha de edificação conforme o programa de Deus. Logo, como numa época vimos o assunto de Betel e logo mais vimos o assunto do tabernáculo, agora necessitamos passar uma pouco mais adiante, ao assunto do templo, até que eventualmente cheguemos ao assunto da Nova Jerusalém, que é a consumação final. Porém, não se pode ir de golpe, mas por partes, progressivamente. Então, vamos iniciar a série, com a ajuda do senhor, acerca do templo de Deus. Betel e o tabernáculo foram a base, mas, no que se refere ao templo, temos algo mais complexo. Mas não podemos começar pelo templo, tínhamos que começar por Betel e logo a seguir com o tabernáculo, e ainda assim o Espírito Santo não parou, mas continuou.
A SOMBRA DOS BENS VINDOUROS
Então, aos irmãos que desejem acompanhar-me com suas bíblias, peço que abram no livro que fala precisamente dessa época, que é 1 Reis, considerando que aqui nessa versão como 1 Reis, pois em outras é considerado como terceiro livro de Reis, pois originalmente os livros de Samuel forma chamados primeiro e segundo Reis. Abrimos o capítulo 6 de 1 Reis. Com a ajuda do senhor, vamos fazer um seguimento, que esperamos seja minucioso, para que possamos aproveitar os detalhes. Certamente que a interpretação tipológica é obrigada nesses casos, já que no NT o autor da epístola aos Hebreus, possivelmente Lucas, disse que as coisas que estavam na lei ou na tora, ou seja, no AT, principalmente no Pentateuco, mas também na Torá, abarca o AT em geral, que todas essas coisas eram sombra dos bens vindouros. Ainda a história dos patriarcas, a história de Israel foram alegorias e exemplos. Isso ensina o NT. Logo, quando estamos lendo os livros históricos, em primeiro lugar estamos lendo história, mas o NT nos deu a chave para interpretar essa história com um sentido alegórico, pois era uma história na qual Deus estava alegorizando, com a qual Deus está exemplificando e tipificando seu filho. Então, vemos no NT que nos autoriza e creio até mesmo que nos obrigue a ler com chave tipológica as passagens do AT, especialmente onde Deus é tão minucioso em muitos detalhes, que se não tivessem um sentido espiritual, não haveria necessidade de tanta minúcia. Entretanto, se houve minúcias por parte do Espírito, é porque Deus tem algo a dizer. É como está escrito em Romanos 16: 25-28, que o mistério que estava oculto em Deus deve ser dado a conhecer com as escrituras do AT, segundo o mandamento do Deus eterno, como diz ali.
OS PRINCIPAIS TRAÇOS DA CASA DE DEUS
Então vamos ler com a chave do NT, do novo pacto, estes capítulos históricos. Vamos ler a história e por detrás da história ler o sentido espiritual, que o NT ensina que tem a história do AT. Iniciaremos fazendo uma leitura dos primeiros catorze versos. Fazemos uma leitura inicial para ter uma visão panorâmica dos principais traços da casa de Deus. Depois de fazermos a leitura panorâmica, então voltaremos verso por verso, para entrarmos no sentido. Inicialmente lemos 1 Reis 6: 1-14:
‘’ E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zif (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR. E a casa que o rei Salomão edificou ao SENHOR era de sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de altura. E o pórtico diante do templo da casa era de vinte côvados de comprimento, segundo a largura da casa, e de dez côvados de largura diante da casa. E fez para a casa janelas de gelósias fixas. E edificou câmaras junto ao muro da casa, contra as paredes da casa, em redor, tanto do templo como do oráculo; e assim lhe fez câmaras laterais em redor. A câmara de baixo era de cinco côvados de largura, e a do meio de seis côvados de largura, e a terceira de sete côvados de largura; porque pela parte de fora da casa, em redor, fizera encostos, para que as vigas não se apoiassem nas paredes da casa. E edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam. A porta da câmara do meio estava ao lado direito da casa, e por caracóis se subia à do meio, e da do meio à terceira. ¶ Então veio a palavra do SENHOR a Salomão, dizendo: Quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, a qual falei a Davi, teu pai, e abitarei no meio dos filhos de Israel e não desampararei o meu povo de Israel. Assim edificou Salomão aquela casa e a acabou.
CELEBRAÇÃO ESPIRITUAL DAS FESTAS
Há muitas coisas nessa primeira parte. Voltemos ao primeiro verso. Meus irmãos recordam de 1 Coríntios 5:7, onde o Apóstolo Paulo diz: ‘’porque a nossa páscoa, que é cristo, já foi sacrificada por vós. Então celebremos, não com velha levedura, nem com levedura de malícia e maldade, mas sim com pães sem levedura, de sinceridade e de verdade’’. Então aí nos damos conta de como Paulo está usando a linguagem da festa da páscoa, que ia junto aos ázimos e das primícias, mas está aplicando isso a uma celebração espiritual própria do NT. Portanto, no NT, a festa da páscoa está tipificando um aspecto fundamental de Cristo, o qual é muito rico e que deve ser tipificado com outras festas e outras coisas. O ciclo das festas começa com a festa da páscoa. Ali diz Deus em Êxodo 12: ‘’para vós este, o mês de Abib, será o primeiro mês do ano. Então, havia um sentido espiritual, que todo o ciclo de festas representa diferentes aspectos de Cristo e do trabalho e da gestão da economia de Cristo com seu povo, que está tipificado nas festas. Havia datas e ordens e associações de umas com outras e distâncias de umas e outras , que representam realidades espirituais.
Quando estamos vendo o assunto das datas, não entender somente o sentido cronológico, mas sim que além do sentido histórico gramatical, há o espiritual. Não passemos por alto, então, os detalhes das datas, porque o interessante não é somente entender o significado, mas captar o princípio espiritual que revela esse significado, com que o senhor quer governar a edificação de sua casa.
UM SENTIDO ESPIRITUAL EM CRONOLOGIA
Há um princípio espiritual que é revelado no significado e esse sentido espiritual é uma delicadeza de Cristo em nosso interior que está simbolizada, representada com alguns detalhes às vezes, uma pequena frase utilizada pelo Espírito Santo para fazer consciente em teu espírito uma delicadeza do caráter de Cristo. Então ponhamos atenção nesses detalhes. Em primeiro lugar diz: E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zive (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR.
Sei que não sou o primeiro e não serei o último que me pus a fazer uma cronologia da história bíblica e quando me pus a fazer essa cronologia e os irmãos sabem que na biblioteca de casa há muitos livros, aproximação a Crônicas, de onde se tira uma cronologia com os dados inspirados que aparecem na mesma bíblia desde gênesis, com os anos dos respectivos nascimentos patriarcas antediluvianos e sua morte, até o dilúvio, porque a bíblia traz muitos dados históricos e tu podes fazer o seguimento. Quando fiz o quadro cronológico com os dados da bíblia, e não dados fora dela, encontrei que não coincidia.Com Salomão fiz essa revisão várias vezes somando os períodos de uns anos com outros, com os anos de tal juiz, com os anos que estiveram fora. Isso me dava mais de 480. Passava alguns séculos. Pensei que fazia mal os cálculos, porque era mais coerente que eu me equivocasse do que a bíblia.
Entretanto, resulta que os filhos de deus e historiadores que também se interessaram neste aspecto cronológico encontraram o mesmo problema que encontrei. Não encontrava uma solução e ao irmão Watchman Nee, da China, sucedeu a mesma coisa. Ele fala sobre isso num livro chamado ‘’ Examinando as Escrituras’’.No entanto, o Espírito do Senhor deu a ele a solução do enigma. Isso eu não recebi diretamente, então reconheço que aprendi com o irmão Watchman Nee. Ele contabilizou o tempo e resultava nas mesmas datas que eu havia achado, então ele passou a contar somente o tempo que Deus reinava sobre Israel e não quando reinava os filisteus, os midianitas ou outros de fora. Portanto, somando o tempo que deus realmente reinava sobre Israel, por alguns dos juízes, aí sim, ao somar-se os períodos, aí sim somavam 480. Mas se tu somas quando os opressores de Israel, seja filisteus ou medianitas ou Edom, todos esses que aparecem em juízes e outros lugares,então a conta não fecha. Logo me dei conta que a cifra tinha um sentido espiritual e não s, somente um sentido histórico cronológico. Por quê? Porque para Deus não conta o tempo durante o qual ele não reina. Tempo perdido. Era como se não houvesse passado esse tempo. Para Deus, o tempo que realmente contava era o que Ele era rei sobre Israel e Israel lhe obedecia.
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A CASA DE DEUS
Quando eles se rebelavam e Deus os colocava sob a opressão de outros como castigo, esse tempo em que Deus não estava sendo aceito por seu povo, em seu povo andava em outros caminhos, esse tempo não contava para Deus, não tinha significado. Logo, o que tinha significado era o tempo que ele realmente estava reinando. Então quando se completaram 480 anos no templo de deus, chegou o momento de edificar a casa. Esse 480 é muito signficativo, em primeiro lugar porque está formado por três números que são significativos na bíblia, que são 6,10 e 8, que vamos ver aparecer várias vezes nos detalhes das medidas da casa. Observem que o número 6 é o número do homem e o número 10 é o número das nações, que conforma o número 60, mas se fosse 6 x 10, que são 60, juntando as nações da humanidade, ainda não seria casa de Deus, se não estivesse mesclado com o número 8, que o número da ressurreição, que é o número de Cristo. Assim como o número do Anticristo é 666, o número de Cristo é 888 e o número 8 é o número da ressurreição. Repetidas vezes o 8 e números combinados com o 8 fazem referência à ressurreição. O 6 refere-se à humanidade e 10 refere-se às nações e 480 é a combinação do número do homem, com o número das nações e o número de Cristo, da ressurreição de Cristo.
Não há casa de deus entre os homens sem a ressurreição de cristo. Ou seja,a casa de Deus só pode ser edificada a partir da ressurreição de cristo com todos os homens. Enquanto não se completasse esse processo, esses 480 anos , seria como se dissesse: enquanto Cristo não ressuscite e restaure em si a humanidade e um novo homem, não há casa de Deus. Então, o número não é somente cronológico, é um número com sentido espiritual, porque se fores seguir a história cronológica não vais encontrar 480 anos, número esse que só encontras se levar em conta os detalhes espirituais. Aí sim, dá.
PRIMEIRO O FUNDAMENTO, DEPOIS A EDIFICAÇÃO
A bíblia é um livro primeiramente espiritual, ainda que relate coisas históricas. Não fala de todas as coisas históricas que interessam aos historiadores, mas as interessam a Deus. Se alguém quer estudar história, pode consultar um livro de Arqueologia e outras coisas, mas se quer estudar Deus na história, então já é outro assunto. Diz: ‘’E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel’’ . E outra vez o quatro, porque o terceiro é outra vez o número da ressurreição. O Senhor resuscitou ao terceiro dia, ou seja, a casa de Deus não começou a ser edificada no primeiro ano, nem no segundo, nem no terceiro. Tinha que passar pelos três primeiros, assim como Israel tinha que esperar 3 dias antes de cruzar, como o senhor tinha de esperar 3 dias para a ressurreição. Assim, tinham que passar tinham que passar esses 3 dias para ressurreição de Cristo, então depois foram 4, o número da criação. A criação foi envolvida na ressurreição de Cristo. Então, ali começa dizendo: ‘’ ao quarto ano do princípio do reino de Salomão sobre Israel’’, começou ele a edificar a casa de Jeová’’. Porque não começa a edificação no primeiro mês, mas no sehundo. Isto é muito interessante, porque não se pode sem base, porque não se pode edificar sem fundamento.
O primeiro é o mês de Abib. O senhor disse ao seu povo: ‘’ Este mês será o princípio dos meses, para vós será o primeiro dos meses do ano. (Êxodo 12:2). ‘’ Vós saístes hoje do Mês de Abib (Êxodo 13:4). O que chamam aqui de semana santa. Ou seja, realmente, a chamada semana santa é o ano novo aos olhos de Deus na Bíblia. Que diz Deus a seu povo? Para vós este será o primeiro mês ano e o mês em que se celebrava a páscoa com os pães ázimos e as primícias. Esse era o mês de Abib, o primeiro mês. O segundo mês, que era o mês de Zif, era o mês de começo de edificação da casa. Porque quando aparece a casa começando a ser edificada no segundo mês, significa que não pode edificar sem fundamento, que é Cristo e a obra de Cristo e isto é um princípio muito importante que devemos ter em conta. Não podemos edificar a casa de Deus, sem estarmos em uma medida com cristo. Às vezes queremos edificar uma casa ecumênica, descuidando as delicadezas de Cristo. Então não vai resultar na casa de Deus, mas na guarida babilônica do mundo.
PRIMEIRO A DOUTRINA DE CRISTO
Observem que o apóstolo Paulo, ainda que é chamado, com justiça, de apóstolo do amor, diz frases tão sérias como esta referindo-se à doutrina de Cristo ‘’Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.( 2 Jo 10-11)’’.
Vemos que o apóstolo do amor não é um apóstolo ingênuo. Ele sabia que assuntos tratar primeiro,mas com relação a pessoa de Cristo, para depois tratar do relativo a igreja, porque se começamos a misturar na igreja qualquer espírito de anticristo com erro, relativo ao Pai, ao Filho e à obra do filho e o Espírito Santo, não se vai edificar a casa de Deus, mas sim do enganador.
Quando na tipologia, como no livro de números, por exemplo, o povo do senhor tinha que marchar, tinha que passar de uma instância a outra, de uma situação espiritual a outra. Deus havia estabelecido uns cuidados com relação ao avanço do povo de Deus e nesses cuidados havia dito: primeiramente se deve tratar daquilo que é relativo à arca e trasladar a arca com os devidos cuidados, então depois se tem de tratar dos paães e da mesa dos pães. Depois disso se trata do candeeiro e do altar de ouro e o incensário.
Observem que não começa com orar juntos,não. Pois aqui todos temos a unidade de deus, então vamos orar com budistas, rosacruzes e cristãos dizem alguns. Isso é ecumenismo. Aqui em Bogotá, a cada dia 19 há reunião ecumênica com gente de todas as religiões. Disso resulta que se muda a ordem de Deus e se pões primeiro a andar o incensário, antes da arca. É uma babilônia, uma mescla de espíritos, então o senhor não quer que nos misturemos com isso. Antes de oferecer incenso, tem que estar em seu lugar o candeeiro, a mesa e a arca. Vemos então que deus estabeleceu uma ordem nas coisas espirituais e a proeminência cabe à arca. A arca representa Cristo, logo tudo que representa a Cristo deve ser tratado em primeiro lugar, antes de qualquer outra coisa.
CONSULTAR A PALAVRA DE DEUS
Podem aparecer muitos grupos e todos podem dizer que somos cristãos e perguntarem por que não estamos todos juntos. Isso é o que quer Satanás. Ele quer nos meter na mesma panela, para que quando estivermos todos ali, com toda a ingenuidade e boa vontade da nossa parte, começa a introduzir doutrinas erradas, para roubar o que é de Deus para um falso profeta ou para o anticristo. Então, por isso, o senhor não permite que se façam as coisas de qualquer maneira, mas como Ele ordenou. Vocês recordam,que Davi tinha uma boa intenção, ele queria um avivamento no meio do povo. Nos narra também em Crônicas, nos narra Samuel e nos diz que ele consultou o povo se eles queriam ter a arcano meio deles e, claro, todo mundo queria ter a arca. Então, organizaram uma festa, não faltaram emoções religiosas. O povo estava de acordo, estavam de acordo as emoções,a arca foi posta no carro de bois e estavam todos em festa. Quem iria imaginar que no meio dessa festa e emoções de adoração e de danças diante de deus estavam provocando a ira do senhor? Quem iria imaginar? Somente se poderia saber pela palavra. Naquela ocasião não foram suficientes as emoções, não foi suficiente o acordo do povo. Era a palavra que mostrava onde estava o erro, não o acordo. As emoções estiveram presentes, mas quando Uza meteu a mão, caiu morto e Davi se perguntou: então como vou trazer a arca? Mas se houvesse consultado antes, evitaria muitos problemas, mas se a gente não faz a pergunta de como se deve trazer a arca, se embarca em coisas que são da multidão, às vezes movidos por emoção, boa vontade, bons desejos. Mas a palavra de deus dizia diferente e isso era justamente o que não se levou em conta, ou seja, substituiu-se a direção de deus pelo voto da maioria e pelo bem estar geral, sentimento agradável e religioso da maioria.
O SUTIL ENGANO DO CULTO BABILÔNICO
Por isso não tem credenciais para substituir a clara palavra de Deus. Então o Senhor estabeleceu uma ordem de prioridades nos assuntos e nessa ordem de prioridades, o primeiro é a arca. Primeiro temos que tratar o relativo a Cristo. Como vamos edificar a igreja com pessoas com pessoas que não estão em Cristo ou estão em outro espírito? O apóstolo Paulo fala claramente em 2 Co 11:3-4:
‘’Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.’’ O problema é que a outro evangelho e a outro espírito, bem o recebeis, bem o tolerais e não dicernes que há outro Jesus, outro espírito, outro evangelho disfarçado no meio da parafernália do show religioso, porque há culto babilônico. Aí aparecem cânticos e danças e o que menos imaginamos é que se está pregando outro Cristo. Logo, tínhamos que ter cuidado com o relacionado a Cristo, antes de entrar e composições com grupos que se dizem cristãos. Nós devemos ver se estão ou não em cristo e tomara que possamos discernir.
A REDENÇÃO ANTES DA IGREJA
Por essa razão a casa não podia ser edificada no primeiro mês, o mês de Abib, porque essa prioridade corresponde a Cristo e sua obra . Apenas no segundo mês, o mês de Zif, aí começa a edificação da casa, significa que não se pode começar a edificação com as coisas relativas à casa, antes de começar a edificar com o relativo a Cristo. Primeiro é a arca, o relativo ao filho de Deus, enquanto filho de Deus com o Pai, enquanto divino, enquanto humano. Logo então vem o relativo à sua obra e participação nossa com sua obra. A expiação e depois o relativo à expiação e então agora sim a pessoa está em Cristo e está no evangelho, então sim está na Igreja. Agora sim podemos passar do primeiro mês para o segundo e começar a edificar a casa. Entretanto, não se pode edificar a casa sem primeiro constatar que o fundamento foi evidentemente colocado, o qual é Jesus Cristo.
A PRIORIDADE É A ARCA
Aos irmãos que são acostumados a ir visitar e ter comunhão com outros irmãos sugiro que antes de falar da igreja, falemos de Cristo. Então sim, a conseqüência natural é pertencer a mesma igreja. Mas se não, vamos pegar os tesouros da casa de Deus, os vasos próprios do ministério e vamos entregá-los à Babilônia e a Babilônia vai se enriquecer e vai enriquecer o sistema fora de Cristo, com as coisas da casa de Deus e vão colar-se às coisas da Babilônia, como aconteceu a Ezequias que abriu seus tesouros aos emissários da Babilônia e então vieram aqueles da Babilônia e disseram: ‘’queremos isso,mas não aqui e sim lá na Babilônia, para enriquecer nossas orgias, não queremos os aqui, queremos os vasos lá e por isso Deus admoestou por Isaías a Ezequias e lhe disse: Mostraste todos os tesouros aos emissários da Babilônia? E ele disse: sim, os mostrei todos, não deixei de mostrar nada. Então agora eles vão vir e vão levar estes tesouros para a Babilônia (3). Por isso diz a Escritura: ‘’ Aquele que abre demasiado a porta busca sua ruína’’ (Prov 17:19). Por isso mais adiante vamos ver que a casa de deus tem certos pórticos, muros e janelas e não se pode entrar na casa de Deus por qualquer lugar, mas sim pela porta e a porta tem medidas especiais e somente entrando por essa porta se pode estar dentro da casa. Não se pode tratar o relativo à Igreja, a inclusividade da igreja, quem está dentro, quem está fora, quem está entrando, quem está meio fora,sem primeiro entender o relativo a Cristo e à salvação.
A arca e a mesa dos pães primeiro, depois o assunto do candeeiro. Não se pode começar a tratar da Igreja e misturar as coisas, porque todo mundo vai dizer: ‘’ sim, a igreja, nós somos a igreja. Mas, qual é seu conteúdo? São o tabernáculo, mas o que tem no santíssimo? A arca. Não, não, lá temos uma cabeça de burro,como diziam alguns cristãos. Deve-se ter a arca primeiro. Eu creio que essa delicadeza é necessário que tenhamos e não sejamos ingênuos, porque existem portas, pórticos na casa de Deus e existem guardas nas portas e não é porque entendemos que o corpo de Cristo é um, que vamos confundir a unidade do corpo com o ecumenismo da Babilônia, que não é o mesmo.
O ESPÍRITO DA VERDADE
Primeiro precisamos aprofundar em Cristo e entronizar a arca devidamente. Uma vez que a arca, todo o relativo a Cristo está claramente definido e formado em nós, então temos com que discernir o Cristo pregado e o espírito e o evangelho pregado por outros é ou não é o espírito de Deus e o dos apóstolos. O apóstolo João disse: ‘’ Nisso distinguimos o espírito da verdade e o espírito do erro. O espírito da verdade nos ouve, ouve os apóstolos do NT (2)’’ 1 Jo 4:6. O Cristo apostólico é o cristo da Bíblia. Há muitas pessoas falando Jesus Cristo. Os espíritas falam do grande mestre Jesus, os rosacruzes falam de Jesus, os Testemunhas de Jeová, que negam sua divindade, falam de Jesus. Os unitários, que negam a permanência pessoal como filho com o Pai, falam dele também, mas realmente o negam ao dizer que não há senão a pessoa do Pai, não a do Filho com o Pai. Então, confessando-o por fora, o negam por dentro. As testemunhas de Jeová, confessando-o por fora, negam sua divindade por dentro. Os gnósticos se chamam cristãos e se apresentam como Igreja Cristã Gnóstica e põem primeiro ‘’cristã’’ e depois o sobrenome gnóstica. Porém, a igreja gnóstica cristianóide ou pseudocristã não é cristã. Se é cristã, não pode ser gnóstica e se é gnóstica não pode ser cristã. É pseudocristã.
Neste assunto da casa de Deus, temos que ter esta prioridade, a prioridade de Cristo. Temos que estar nisso primeiro com muita claridade.O primeiro que a igreja deve fazer é conhecer a Cristo. Conhecê-lo em tudo o que Ele revelouo que Deus revelou, o que o Espírito revelou, o que a palavra revelou, o que os apóstolos confessaram a acerca de Cristo em todos os seus aspectos: sua eternidade, sua divindade, sua humanidade, sua obra na cruz,a sua expiação,a justificação a ressurreição e a vinda. Essas coisas são essenciais. Não é bom nos abrirmos ao ecumenismo descuidando-nos disso. Há uma ordem de prioridades que devemos aprender dessas datas, dessa data que diz que no Mês de Zif, que é o mês segundo, começou a edificar a casa de Jeová, ou seja, não antes de desfrutar a festa da Páscoa, dos ácimos, das primícias, somente depois se podia edificar.
Uma pessoa que não nasceu de novo, não pode nem sequer entrar ou ver o Reino de Deus (Jo 3: 3-5). Organizações haverá muitas com personalidade jurídica, títulos, edifícios, mas não haverá discernimento espiritual do governo de Deus se não se nasce de novo. As coisas espirituais são discernidas no espírito, pelo novo nas cimento. Se a pessoa não recebe a Jesus como filho de Deus,conforme a confissão apostólica, porque pode ser um cristianismo nominal, não se é ainda um membro da casa, não se entrou pela porta e as janelas são muitas. Por dentro são largas, não por fora. Por fora são estreitas. Vamos nos deter um pouco nas janelas. Estamos vendo agora as datas, o significado espiritual das datas da edificação da casa de Deus. Não se pode edificar a casa de Deus sem o fundamento suficiente. Então por hoje, vamos nos deter neste primeiro aspecto.
CAPÍTULO I
O MOMENTO DA EDIFICAÇÃO DA CASA DE DEUS
UM PLANO PROGRESSIVO DE REVELAÇÃO
Começamos este ano uma nova série às sextas-feiras. Os irmãos sabem que no NT há muitas classes de reuniões. Há reuniões para compartilhar, há reuniões de oração, reuniões de estudo e de outras coisas e há também reuniões de ensino e reuniões da obra. Diz a escritura que os apóstolos, todos os dias, dentro e fora das casas, não cessavam de ensinar, de pregar a Jesus Cristo. Essas são reuniões de ministério da palavra. Separamos, com a ajuda do Senhor, e entregando-a a Ele, a reunião das sextas, para que seja uma reunião de ensino da palavra. Os irmãos que vem as sextas, por favor, não levem uma impressão parcial de que é o único tipo de reunião que existe. Há muitas outras reuniões outros dias na localidade e com toda a liberdade. Mas separamos essas reuniões das sextas feiras colocando-a sempre nas mãos do senhor para que se Ele assim quer e aprova com seu espírito, então estejamos esquadrinhando a palavra do senhor.
O senhor quer que a comunhão da igreja, a palavra de Cristo abundem e que o compartilhar da igreja seja na palavra de Cristo. Os irmãos sabem que ainda que o Senhor seja imutável, sua revelação e seu dispensar é progressivo. Ele se propôs encher toda a terra com o conhecimento de sua glória. Ele não será mais glorioso do que quando começou. O Deus não se pode agregar nada à sua essência, entretanto, sua revelação para suas criaturas é progressiva. Ele foi revelando-se progressivamente e quando se completou o cânon das escrituras, com a revelação completa, também depois que a fé foi uma vez dada para sempre aos santos, ainda assim o Espírito Santo nessa única fé a igreja, aprofundando nela à medida que passam os séculos e a igreja de Deus, pelo espírito, sendo guiada a toda verdade, vai entendendo cada vez mais e cooperando com Deus em seu plano, em seu programa.
Há coisas que na palavra do senhor começaram a revelar-se através de pequenos indícios que logo foram desenvolvidos pelo senhor para com seu povo. Também na história da igreja o Espírito Santo começou a mostrar algumas outras coisas e depois foi mostrando mais. E se nós damos lugar a ele, o espírito do senhor irá nos mostrar cada vez mais, não coisas novas no sentido de uma revelação fora da fé que uma só vez foi dada aos santos, mas uma compreensão cada vez mais ajustada, mais profunda e mais rica do que Ele quis dar ao seu povo. De fato, essa rota é imutável da parte dele e já está estabelecido que seria assim. Ele já tipificou o reino dos céus como o crescimento de uma plantinha. Essa semente que é a fé uma vez dada aos santos, a palavra completamente centrada na primeira geração apostólica, devia produzir primeiramente a erva, depois a espiga, depois os grãos verdes nas espigas, depois grãos maduros para colheita. Então, isso quer dizer que o espírito santo estaria cada vez mais nos conduzindo toda a sua igreja à maturidade em Cristo, até o plano de Deus. O espírito Santo sempre dirige até o cumprimento do plano de deus.
A REVELAÇÃO DA CASA SE DEU EM BETEL
Sabemos pelas escrituras como na ocasião na qual deus começou a revelar sobre os patriarcas, falou a Jacó em hebreu e deu-lhe os primeiros indícios de seu plano de edificar para si mesmo uma casa. Entretanto o conceito de casa parecia muito simples naquela primeira revelação, quando Jacó pos-lhe o nome de Betel. Já aqui com os irmãos e em outros lugares estudamos o assunto da edificação do tabernáculo. Ali o conceito de Betel foi um pouco mais desenvolvido. Avançamos um pouco porque já era hora de que deus passasse do simples para algo mais complexo.
E deus não parou sua edificação, a edificação continua e a edificação é a edificação da igreja. Assim como a tipologia passou do simples ao medianamente complexo e ao mais complexo, assim ao final e através da tipologia o senhor está revelando aspectos diferentes da edificação que Ele quer realizar. Também é necessário que continuemos na mesma linha do Espírito de Deus, que é uma linha de edificação conforme o programa de Deus. Logo, como numa época vimos o assunto de Betel e logo mais vimos o assunto do tabernáculo, agora necessitamos passar uma pouco mais adiante, ao assunto do templo, até que eventualmente cheguemos ao assunto da Nova Jerusalém, que é a consumação final. Porém, não se pode ir de golpe, mas por partes, progressivamente. Então, vamos iniciar a série, com a ajuda do senhor, acerca do templo de Deus. Betel e o tabernáculo foram a base, mas, no que se refere ao templo, temos algo mais complexo. Mas não podemos começar pelo templo, tínhamos que começar por Betel e logo a seguir com o tabernáculo, e ainda assim o Espírito Santo não parou, mas continuou.
A SOMBRA DOS BENS VINDOUROS
Então, aos irmãos que desejem acompanhar-me com suas bíblias, peço que abram no livro que fala precisamente dessa época, que é 1 Reis, considerando que aqui nessa versão como 1 Reis, pois em outras é considerado como terceiro livro de Reis, pois originalmente os livros de Samuel forma chamados primeiro e segundo Reis. Abrimos o capítulo 6 de 1 Reis. Com a ajuda do senhor, vamos fazer um seguimento, que esperamos seja minucioso, para que possamos aproveitar os detalhes. Certamente que a interpretação tipológica é obrigada nesses casos, já que no NT o autor da epístola aos Hebreus, possivelmente Lucas, disse que as coisas que estavam na lei ou na tora, ou seja, no AT, principalmente no Pentateuco, mas também na Torá, abarca o AT em geral, que todas essas coisas eram sombra dos bens vindouros. Ainda a história dos patriarcas, a história de Israel foram alegorias e exemplos. Isso ensina o NT. Logo, quando estamos lendo os livros históricos, em primeiro lugar estamos lendo história, mas o NT nos deu a chave para interpretar essa história com um sentido alegórico, pois era uma história na qual Deus estava alegorizando, com a qual Deus está exemplificando e tipificando seu filho. Então, vemos no NT que nos autoriza e creio até mesmo que nos obrigue a ler com chave tipológica as passagens do AT, especialmente onde Deus é tão minucioso em muitos detalhes, que se não tivessem um sentido espiritual, não haveria necessidade de tanta minúcia. Entretanto, se houve minúcias por parte do Espírito, é porque Deus tem algo a dizer. É como está escrito em Romanos 16: 25-28, que o mistério que estava oculto em Deus deve ser dado a conhecer com as escrituras do AT, segundo o mandamento do Deus eterno, como diz ali.
OS PRINCIPAIS TRAÇOS DA CASA DE DEUS
Então vamos ler com a chave do NT, do novo pacto, estes capítulos históricos. Vamos ler a história e por detrás da história ler o sentido espiritual, que o NT ensina que tem a história do AT. Iniciaremos fazendo uma leitura dos primeiros catorze versos. Fazemos uma leitura inicial para ter uma visão panorâmica dos principais traços da casa de Deus. Depois de fazermos a leitura panorâmica, então voltaremos verso por verso, para entrarmos no sentido. Inicialmente lemos 1 Reis 6: 1-14:
‘’ E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zif (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR. E a casa que o rei Salomão edificou ao SENHOR era de sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de altura. E o pórtico diante do templo da casa era de vinte côvados de comprimento, segundo a largura da casa, e de dez côvados de largura diante da casa. E fez para a casa janelas de gelósias fixas. E edificou câmaras junto ao muro da casa, contra as paredes da casa, em redor, tanto do templo como do oráculo; e assim lhe fez câmaras laterais em redor. A câmara de baixo era de cinco côvados de largura, e a do meio de seis côvados de largura, e a terceira de sete côvados de largura; porque pela parte de fora da casa, em redor, fizera encostos, para que as vigas não se apoiassem nas paredes da casa. E edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam. A porta da câmara do meio estava ao lado direito da casa, e por caracóis se subia à do meio, e da do meio à terceira. ¶ Então veio a palavra do SENHOR a Salomão, dizendo: Quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, a qual falei a Davi, teu pai, e abitarei no meio dos filhos de Israel e não desampararei o meu povo de Israel. Assim edificou Salomão aquela casa e a acabou.
CELEBRAÇÃO ESPIRITUAL DAS FESTAS
Há muitas coisas nessa primeira parte. Voltemos ao primeiro verso. Meus irmãos recordam de 1 Coríntios 5:7, onde o Apóstolo Paulo diz: ‘’porque a nossa páscoa, que é cristo, já foi sacrificada por vós. Então celebremos, não com velha levedura, nem com levedura de malícia e maldade, mas sim com pães sem levedura, de sinceridade e de verdade’’. Então aí nos damos conta de como Paulo está usando a linguagem da festa da páscoa, que ia junto aos ázimos e das primícias, mas está aplicando isso a uma celebração espiritual própria do NT. Portanto, no NT, a festa da páscoa está tipificando um aspecto fundamental de Cristo, o qual é muito rico e que deve ser tipificado com outras festas e outras coisas. O ciclo das festas começa com a festa da páscoa. Ali diz Deus em Êxodo 12: ‘’para vós este, o mês de Abib, será o primeiro mês do ano. Então, havia um sentido espiritual, que todo o ciclo de festas representa diferentes aspectos de Cristo e do trabalho e da gestão da economia de Cristo com seu povo, que está tipificado nas festas. Havia datas e ordens e associações de umas com outras e distâncias de umas e outras , que representam realidades espirituais.
Quando estamos vendo o assunto das datas, não entender somente o sentido cronológico, mas sim que além do sentido histórico gramatical, há o espiritual. Não passemos por alto, então, os detalhes das datas, porque o interessante não é somente entender o significado, mas captar o princípio espiritual que revela esse significado, com que o senhor quer governar a edificação de sua casa.
UM SENTIDO ESPIRITUAL EM CRONOLOGIA
Há um princípio espiritual que é revelado no significado e esse sentido espiritual é uma delicadeza de Cristo em nosso interior que está simbolizada, representada com alguns detalhes às vezes, uma pequena frase utilizada pelo Espírito Santo para fazer consciente em teu espírito uma delicadeza do caráter de Cristo. Então ponhamos atenção nesses detalhes. Em primeiro lugar diz: E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zive (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR.
Sei que não sou o primeiro e não serei o último que me pus a fazer uma cronologia da história bíblica e quando me pus a fazer essa cronologia e os irmãos sabem que na biblioteca de casa há muitos livros, aproximação a Crônicas, de onde se tira uma cronologia com os dados inspirados que aparecem na mesma bíblia desde gênesis, com os anos dos respectivos nascimentos patriarcas antediluvianos e sua morte, até o dilúvio, porque a bíblia traz muitos dados históricos e tu podes fazer o seguimento. Quando fiz o quadro cronológico com os dados da bíblia, e não dados fora dela, encontrei que não coincidia.Com Salomão fiz essa revisão várias vezes somando os períodos de uns anos com outros, com os anos de tal juiz, com os anos que estiveram fora. Isso me dava mais de 480. Passava alguns séculos. Pensei que fazia mal os cálculos, porque era mais coerente que eu me equivocasse do que a bíblia.
Entretanto, resulta que os filhos de deus e historiadores que também se interessaram neste aspecto cronológico encontraram o mesmo problema que encontrei. Não encontrava uma solução e ao irmão Watchman Nee, da China, sucedeu a mesma coisa. Ele fala sobre isso num livro chamado ‘’ Examinando as Escrituras’’.No entanto, o Espírito do Senhor deu a ele a solução do enigma. Isso eu não recebi diretamente, então reconheço que aprendi com o irmão Watchman Nee. Ele contabilizou o tempo e resultava nas mesmas datas que eu havia achado, então ele passou a contar somente o tempo que Deus reinava sobre Israel e não quando reinava os filisteus, os midianitas ou outros de fora. Portanto, somando o tempo que deus realmente reinava sobre Israel, por alguns dos juízes, aí sim, ao somar-se os períodos, aí sim somavam 480. Mas se tu somas quando os opressores de Israel, seja filisteus ou medianitas ou Edom, todos esses que aparecem em juízes e outros lugares,então a conta não fecha. Logo me dei conta que a cifra tinha um sentido espiritual e não s, somente um sentido histórico cronológico. Por quê? Porque para Deus não conta o tempo durante o qual ele não reina. Tempo perdido. Era como se não houvesse passado esse tempo. Para Deus, o tempo que realmente contava era o que Ele era rei sobre Israel e Israel lhe obedecia.
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A CASA DE DEUS
Quando eles se rebelavam e Deus os colocava sob a opressão de outros como castigo, esse tempo em que Deus não estava sendo aceito por seu povo, em seu povo andava em outros caminhos, esse tempo não contava para Deus, não tinha significado. Logo, o que tinha significado era o tempo que ele realmente estava reinando. Então quando se completaram 480 anos no templo de deus, chegou o momento de edificar a casa. Esse 480 é muito signficativo, em primeiro lugar porque está formado por três números que são significativos na bíblia, que são 6,10 e 8, que vamos ver aparecer várias vezes nos detalhes das medidas da casa. Observem que o número 6 é o número do homem e o número 10 é o número das nações, que conforma o número 60, mas se fosse 6 x 10, que são 60, juntando as nações da humanidade, ainda não seria casa de Deus, se não estivesse mesclado com o número 8, que o número da ressurreição, que é o número de Cristo. Assim como o número do Anticristo é 666, o número de Cristo é 888 e o número 8 é o número da ressurreição. Repetidas vezes o 8 e números combinados com o 8 fazem referência à ressurreição. O 6 refere-se à humanidade e 10 refere-se às nações e 480 é a combinação do número do homem, com o número das nações e o número de Cristo, da ressurreição de Cristo.
Não há casa de deus entre os homens sem a ressurreição de cristo. Ou seja,a casa de Deus só pode ser edificada a partir da ressurreição de cristo com todos os homens. Enquanto não se completasse esse processo, esses 480 anos , seria como se dissesse: enquanto Cristo não ressuscite e restaure em si a humanidade e um novo homem, não há casa de Deus. Então, o número não é somente cronológico, é um número com sentido espiritual, porque se fores seguir a história cronológica não vais encontrar 480 anos, número esse que só encontras se levar em conta os detalhes espirituais. Aí sim, dá.
PRIMEIRO O FUNDAMENTO, DEPOIS A EDIFICAÇÃO
A bíblia é um livro primeiramente espiritual, ainda que relate coisas históricas. Não fala de todas as coisas históricas que interessam aos historiadores, mas as interessam a Deus. Se alguém quer estudar história, pode consultar um livro de Arqueologia e outras coisas, mas se quer estudar Deus na história, então já é outro assunto. Diz: ‘’E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel’’ . E outra vez o quatro, porque o terceiro é outra vez o número da ressurreição. O Senhor resuscitou ao terceiro dia, ou seja, a casa de Deus não começou a ser edificada no primeiro ano, nem no segundo, nem no terceiro. Tinha que passar pelos três primeiros, assim como Israel tinha que esperar 3 dias antes de cruzar, como o senhor tinha de esperar 3 dias para a ressurreição. Assim, tinham que passar tinham que passar esses 3 dias para ressurreição de Cristo, então depois foram 4, o número da criação. A criação foi envolvida na ressurreição de Cristo. Então, ali começa dizendo: ‘’ ao quarto ano do princípio do reino de Salomão sobre Israel’’, começou ele a edificar a casa de Jeová’’. Porque não começa a edificação no primeiro mês, mas no sehundo. Isto é muito interessante, porque não se pode sem base, porque não se pode edificar sem fundamento.
O primeiro é o mês de Abib. O senhor disse ao seu povo: ‘’ Este mês será o princípio dos meses, para vós será o primeiro dos meses do ano. (Êxodo 12:2). ‘’ Vós saístes hoje do Mês de Abib (Êxodo 13:4). O que chamam aqui de semana santa. Ou seja, realmente, a chamada semana santa é o ano novo aos olhos de Deus na Bíblia. Que diz Deus a seu povo? Para vós este será o primeiro mês ano e o mês em que se celebrava a páscoa com os pães ázimos e as primícias. Esse era o mês de Abib, o primeiro mês. O segundo mês, que era o mês de Zif, era o mês de começo de edificação da casa. Porque quando aparece a casa começando a ser edificada no segundo mês, significa que não pode edificar sem fundamento, que é Cristo e a obra de Cristo e isto é um princípio muito importante que devemos ter em conta. Não podemos edificar a casa de Deus, sem estarmos em uma medida com cristo. Às vezes queremos edificar uma casa ecumênica, descuidando as delicadezas de Cristo. Então não vai resultar na casa de Deus, mas na guarida babilônica do mundo.
PRIMEIRO A DOUTRINA DE CRISTO
Observem que o apóstolo Paulo, ainda que é chamado, com justiça, de apóstolo do amor, diz frases tão sérias como esta referindo-se à doutrina de Cristo ‘’Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.( 2 Jo 10-11)’’.
Vemos que o apóstolo do amor não é um apóstolo ingênuo. Ele sabia que assuntos tratar primeiro,mas com relação a pessoa de Cristo, para depois tratar do relativo a igreja, porque se começamos a misturar na igreja qualquer espírito de anticristo com erro, relativo ao Pai, ao Filho e à obra do filho e o Espírito Santo, não se vai edificar a casa de Deus, mas sim do enganador.
Quando na tipologia, como no livro de números, por exemplo, o povo do senhor tinha que marchar, tinha que passar de uma instância a outra, de uma situação espiritual a outra. Deus havia estabelecido uns cuidados com relação ao avanço do povo de Deus e nesses cuidados havia dito: primeiramente se deve tratar daquilo que é relativo à arca e trasladar a arca com os devidos cuidados, então depois se tem de tratar dos paães e da mesa dos pães. Depois disso se trata do candeeiro e do altar de ouro e o incensário.
Observem que não começa com orar juntos,não. Pois aqui todos temos a unidade de deus, então vamos orar com budistas, rosacruzes e cristãos dizem alguns. Isso é ecumenismo. Aqui em Bogotá, a cada dia 19 há reunião ecumênica com gente de todas as religiões. Disso resulta que se muda a ordem de Deus e se pões primeiro a andar o incensário, antes da arca. É uma babilônia, uma mescla de espíritos, então o senhor não quer que nos misturemos com isso. Antes de oferecer incenso, tem que estar em seu lugar o candeeiro, a mesa e a arca. Vemos então que deus estabeleceu uma ordem nas coisas espirituais e a proeminência cabe à arca. A arca representa Cristo, logo tudo que representa a Cristo deve ser tratado em primeiro lugar, antes de qualquer outra coisa.
CONSULTAR A PALAVRA DE DEUS
Podem aparecer muitos grupos e todos podem dizer que somos cristãos e perguntarem por que não estamos todos juntos. Isso é o que quer Satanás. Ele quer nos meter na mesma panela, para que quando estivermos todos ali, com toda a ingenuidade e boa vontade da nossa parte, começa a introduzir doutrinas erradas, para roubar o que é de Deus para um falso profeta ou para o anticristo. Então, por isso, o senhor não permite que se façam as coisas de qualquer maneira, mas como Ele ordenou. Vocês recordam,que Davi tinha uma boa intenção, ele queria um avivamento no meio do povo. Nos narra também em Crônicas, nos narra Samuel e nos diz que ele consultou o povo se eles queriam ter a arcano meio deles e, claro, todo mundo queria ter a arca. Então, organizaram uma festa, não faltaram emoções religiosas. O povo estava de acordo, estavam de acordo as emoções,a arca foi posta no carro de bois e estavam todos em festa. Quem iria imaginar que no meio dessa festa e emoções de adoração e de danças diante de deus estavam provocando a ira do senhor? Quem iria imaginar? Somente se poderia saber pela palavra. Naquela ocasião não foram suficientes as emoções, não foi suficiente o acordo do povo. Era a palavra que mostrava onde estava o erro, não o acordo. As emoções estiveram presentes, mas quando Uza meteu a mão, caiu morto e Davi se perguntou: então como vou trazer a arca? Mas se houvesse consultado antes, evitaria muitos problemas, mas se a gente não faz a pergunta de como se deve trazer a arca, se embarca em coisas que são da multidão, às vezes movidos por emoção, boa vontade, bons desejos. Mas a palavra de deus dizia diferente e isso era justamente o que não se levou em conta, ou seja, substituiu-se a direção de deus pelo voto da maioria e pelo bem estar geral, sentimento agradável e religioso da maioria.
O SUTIL ENGANO DO CULTO BABILÔNICO
Por isso não tem credenciais para substituir a clara palavra de Deus. Então o Senhor estabeleceu uma ordem de prioridades nos assuntos e nessa ordem de prioridades, o primeiro é a arca. Primeiro temos que tratar o relativo a Cristo. Como vamos edificar a igreja com pessoas com pessoas que não estão em Cristo ou estão em outro espírito? O apóstolo Paulo fala claramente em 2 Co 11:3-4:
‘’Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.’’ O problema é que a outro evangelho e a outro espírito, bem o recebeis, bem o tolerais e não dicernes que há outro Jesus, outro espírito, outro evangelho disfarçado no meio da parafernália do show religioso, porque há culto babilônico. Aí aparecem cânticos e danças e o que menos imaginamos é que se está pregando outro Cristo. Logo, tínhamos que ter cuidado com o relacionado a Cristo, antes de entrar e composições com grupos que se dizem cristãos. Nós devemos ver se estão ou não em cristo e tomara que possamos discernir.
A REDENÇÃO ANTES DA IGREJA
Por essa razão a casa não podia ser edificada no primeiro mês, o mês de Abib, porque essa prioridade corresponde a Cristo e sua obra . Apenas no segundo mês, o mês de Zif, aí começa a edificação da casa, significa que não se pode começar a edificação com as coisas relativas à casa, antes de começar a edificar com o relativo a Cristo. Primeiro é a arca, o relativo ao filho de Deus, enquanto filho de Deus com o Pai, enquanto divino, enquanto humano. Logo então vem o relativo à sua obra e participação nossa com sua obra. A expiação e depois o relativo à expiação e então agora sim a pessoa está em Cristo e está no evangelho, então sim está na Igreja. Agora sim podemos passar do primeiro mês para o segundo e começar a edificar a casa. Entretanto, não se pode edificar a casa sem primeiro constatar que o fundamento foi evidentemente colocado, o qual é Jesus Cristo.
A PRIORIDADE É A ARCA
Aos irmãos que são acostumados a ir visitar e ter comunhão com outros irmãos sugiro que antes de falar da igreja, falemos de Cristo. Então sim, a conseqüência natural é pertencer a mesma igreja. Mas se não, vamos pegar os tesouros da casa de Deus, os vasos próprios do ministério e vamos entregá-los à Babilônia e a Babilônia vai se enriquecer e vai enriquecer o sistema fora de Cristo, com as coisas da casa de Deus e vão colar-se às coisas da Babilônia, como aconteceu a Ezequias que abriu seus tesouros aos emissários da Babilônia e então vieram aqueles da Babilônia e disseram: ‘’queremos isso,mas não aqui e sim lá na Babilônia, para enriquecer nossas orgias, não queremos os aqui, queremos os vasos lá e por isso Deus admoestou por Isaías a Ezequias e lhe disse: Mostraste todos os tesouros aos emissários da Babilônia? E ele disse: sim, os mostrei todos, não deixei de mostrar nada. Então agora eles vão vir e vão levar estes tesouros para a Babilônia (3). Por isso diz a Escritura: ‘’ Aquele que abre demasiado a porta busca sua ruína’’ (Prov 17:19). Por isso mais adiante vamos ver que a casa de deus tem certos pórticos, muros e janelas e não se pode entrar na casa de Deus por qualquer lugar, mas sim pela porta e a porta tem medidas especiais e somente entrando por essa porta se pode estar dentro da casa. Não se pode tratar o relativo à Igreja, a inclusividade da igreja, quem está dentro, quem está fora, quem está entrando, quem está meio fora,sem primeiro entender o relativo a Cristo e à salvação.
A arca e a mesa dos pães primeiro, depois o assunto do candeeiro. Não se pode começar a tratar da Igreja e misturar as coisas, porque todo mundo vai dizer: ‘’ sim, a igreja, nós somos a igreja. Mas, qual é seu conteúdo? São o tabernáculo, mas o que tem no santíssimo? A arca. Não, não, lá temos uma cabeça de burro,como diziam alguns cristãos. Deve-se ter a arca primeiro. Eu creio que essa delicadeza é necessário que tenhamos e não sejamos ingênuos, porque existem portas, pórticos na casa de Deus e existem guardas nas portas e não é porque entendemos que o corpo de Cristo é um, que vamos confundir a unidade do corpo com o ecumenismo da Babilônia, que não é o mesmo.
O ESPÍRITO DA VERDADE
Primeiro precisamos aprofundar em Cristo e entronizar a arca devidamente. Uma vez que a arca, todo o relativo a Cristo está claramente definido e formado em nós, então temos com que discernir o Cristo pregado e o espírito e o evangelho pregado por outros é ou não é o espírito de Deus e o dos apóstolos. O apóstolo João disse: ‘’ Nisso distinguimos o espírito da verdade e o espírito do erro. O espírito da verdade nos ouve, ouve os apóstolos do NT (2)’’ 1 Jo 4:6. O Cristo apostólico é o cristo da Bíblia. Há muitas pessoas falando Jesus Cristo. Os espíritas falam do grande mestre Jesus, os rosacruzes falam de Jesus, os Testemunhas de Jeová, que negam sua divindade, falam de Jesus. Os unitários, que negam a permanência pessoal como filho com o Pai, falam dele também, mas realmente o negam ao dizer que não há senão a pessoa do Pai, não a do Filho com o Pai. Então, confessando-o por fora, o negam por dentro. As testemunhas de Jeová, confessando-o por fora, negam sua divindade por dentro. Os gnósticos se chamam cristãos e se apresentam como Igreja Cristã Gnóstica e põem primeiro ‘’cristã’’ e depois o sobrenome gnóstica. Porém, a igreja gnóstica cristianóide ou pseudocristã não é cristã. Se é cristã, não pode ser gnóstica e se é gnóstica não pode ser cristã. É pseudocristã.
Neste assunto da casa de Deus, temos que ter esta prioridade, a prioridade de Cristo. Temos que estar nisso primeiro com muita claridade.O primeiro que a igreja deve fazer é conhecer a Cristo. Conhecê-lo em tudo o que Ele revelouo que Deus revelou, o que o Espírito revelou, o que a palavra revelou, o que os apóstolos confessaram a acerca de Cristo em todos os seus aspectos: sua eternidade, sua divindade, sua humanidade, sua obra na cruz,a sua expiação,a justificação a ressurreição e a vinda. Essas coisas são essenciais. Não é bom nos abrirmos ao ecumenismo descuidando-nos disso. Há uma ordem de prioridades que devemos aprender dessas datas, dessa data que diz que no Mês de Zif, que é o mês segundo, começou a edificar a casa de Jeová, ou seja, não antes de desfrutar a festa da Páscoa, dos ácimos, das primícias, somente depois se podia edificar.
Uma pessoa que não nasceu de novo, não pode nem sequer entrar ou ver o Reino de Deus (Jo 3: 3-5). Organizações haverá muitas com personalidade jurídica, títulos, edifícios, mas não haverá discernimento espiritual do governo de Deus se não se nasce de novo. As coisas espirituais são discernidas no espírito, pelo novo nas cimento. Se a pessoa não recebe a Jesus como filho de Deus,conforme a confissão apostólica, porque pode ser um cristianismo nominal, não se é ainda um membro da casa, não se entrou pela porta e as janelas são muitas. Por dentro são largas, não por fora. Por fora são estreitas. Vamos nos deter um pouco nas janelas. Estamos vendo agora as datas, o significado espiritual das datas da edificação da casa de Deus. Não se pode edificar a casa de Deus sem o fundamento suficiente. Então por hoje, vamos nos deter neste primeiro aspecto.
Assinar:
Postagens (Atom)
Irmãos em Cristo Jesus.

Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"