sábado, 3 de abril de 2010

A Oração que Atrai a Atenção de Deus- Edgar H Lewellen

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar (...) eu perdoarei (...) e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14)

O Propósito e a Importância da Oração
Cameron V. Thompson, no seu livro The Master Secrets of Prayer (“Os Principais Segredos da Oração”), usou esta ilustração: “Uma pobre alma ingressou na escola de oração depois de chegar ao inferno. Pediu alívio para a sua agonia; foi rejeitada. Pediu que um mendigo advertisse os seus irmãos; foi-lhe recusado. Dirigiu sua oração a Abraão, um homem; não conseguia localizar Deus. Não ousou pedir para sair, pois entendia claramente que estava além de qualquer esperança. Ele é o homem que não orava na terra, não foi respondido no inferno e que continuará sofrendo, porque tentou aprender a orar tarde demais” (Veja Lucas 16.19-31).

Ao vermos a decadência moral e o afastamento de Deus na sociedade e na igreja, nenhum cristão sério duvida da necessidade de um poderoso avivamento, vindo dos céus, que abalará a igreja atual até os seus alicerces. Isso trará uma purificação e uma outorga de poder que virarão as nações pelo avesso, de tal modo que o nosso modo de vida atual será visto como totalmente inaceitável diante de um Deus santo. Isso se torna cada vez mais urgente, “tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” (Hb 10.25; Ap 22.12).

Torna-se imperativo, portanto, para a igreja de Jesus dobrar os seus joelhos em obediência e oração. A cultura hoje está tão embriagada com sexo e diversões obscenas, tão orgulhosa de sua “mente aberta” e liberal que qualquer pensamento mais sério a respeito de Deus é totalmente excluído. A.W.Tozer tinha razão quando disse: “O mundo ocidental segue rindo e se divertindo, enquanto caminha diretamente para o inferno”.

A Relação entre Oração e Avivamento
Wesley Duewel, no seu livro Revival Fire (Fogo do Avivamento), diz: “Na história da Igreja, cada vez que veio um avivamento, primeiro houve um período prolongado de oração e busca da face de Deus por alguns dos seus filhos”. É por isso que queremos entender qual a oração que consegue obter a atenção de Deus. Sabemos que há uma relação íntima entre oração e obediência. Podemos perguntar: “O que é mais importante?” ou: “O que vem antes, a obediência ou a oração?” Para isso, precisamos olhar na Escritura e ver o que Deus diz.

O Trabalho de Deus: O Espírito Santo nos Atrai
À medida que Deus atrai o homem e se revela a ele, este tem a oportunidade de aceitá-lo e segui-lo, o que resulta em perdão e salvação; ou rejeitá-lo, com o resultado da eterna separação do seu amor (Mc 16.16). Aqueles que atenderem ao seu chamado encontrarão perdão, alegria indescritível e maravilhosa comunhão com Cristo, seu Salvador. “A bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento” (Rm 2.4). Essa é a razão para a cruz! (Veja também Jr 31.3; Jo 6.44; 12.32).

Davi disse: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Sl 42.1).

Deus disse: “Derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca” (Is 44.3). Também: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13).

Nosso Trabalho: Somente Nossa Obediência é Aceitável a Deus

A Escritura nos mostra claramente que o trabalho e a carga do Espírito Santo é levar-nos a Cristo, revelando assim seu amor, sua beleza e sua santidade. Isso resulta em nós duas coisas: seguirmos a ele bem de perto e obedecermos-lhe completamente, abandonando tudo nas nossas vidas que não vem dele (1 Sm 15.22; Ml 3.7; Jr 7.23; 2 Co 10.5).

Nosso Meio de Comunicação com Ele – A Oração

Ele nos atrai. Nós desejamos segui-lo em completa obediência. Queremos conhecer aquele que nos amou e nos libertou do pecado. Nosso maior desejo, agora, é estar na sua presença e ter comunhão com ele. Isso é oração.

Observe: Samuel, quando ainda menino, orou assim no templo: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve” (1 Sm 3.9-10; veja também Hb 4.16 e Fp 4.6).

Nota: O exercício ou o ato de orar significa muito pouco se não estiver acompanhado de um espírito submisso e obediente.

Como nos Aproximamos de Deus?
“Se o meu povo (...) se humilhar e orar...” (2 Cr 7.14)

Em humildade. Em Lucas 18.14, lemos que aquele “que se exalta será humilhado, mas o que se humilha será exaltado”. Uma pessoa orgulhosa vê somente a si mesma, a seus feitos e a suas conquistas, e isso a torna cega para as suas falhas e pecados. Um homem humilde vê a si mesmo como Deus o vê e não fica feliz com o que vê, o que o força a se voltar para Cristo (Lucas 18.13 ; 1 Pe 5.5).

Cuidado com os Bloqueios
Nas Escrituras, Deus afirma que ouve as orações dos seus filhos somente se as mãos deles estiverem limpas e os corações puros (Sl 66.18; 24.3-5; Is 1.15). Acredita-se em geral que o Deus de amor sempre tem o seu ouvido aberto para os clamores dos seus filhos. No entanto, através de todas as Escrituras Deus diz o contrário.

O primeiro capítulo de Isaías, do início ao fim, trata com essa situação. Muitos dos filhos de Deus andavam pelos seus próprios caminhos, confiando na sua relação com Jeová como um cartão de crédito válido para receber bênçãos do Senhor “à vontade”. Não pareciam compreender que eram descritos por Deus como um povo “carregado de iniqüidade”, com uma cabeça “toda doente”, tendo “contusões e chagas inflamadas” desde a planta do pé até à cabeça (Is 1.4-6). Deus rejeitou seus sacrifícios e sua adoração por serem hipócritas e disse: “Quando estendeis as vossas mãos em oração, escondo de vós os meus olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço...” (Is 1.15).

Entretanto, mesmo diante desse tipo de evidente frieza, desobediência e rejeição dos seus apelos, Deus lhes disse: “...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Is 1.18-19).

Os cristãos hoje em dia estão iludidos quando pensam que, enquanto estiverem orando e praticando as formas exteriores de adoração, eles têm o direito de ir para Deus com suas necessidades, grandes ou pequenas, e que Deus tem a obrigação de ouvir e atendê-los. Contudo, ele diz muito claramente que se houver pecado no meu coração “o Senhor não me ouvirá” (Sl 66.18). Ele ouvirá, sim, os clamores daqueles que realmente querem voltar para ele (Ml 3.7) e que estão determinados a andar com ele de ora em diante. Somente o nosso Deus poderia ser tão amoroso, paciente e pronto a perdoar.

Leia as suas palavras em Oséias 14.4: “Eu curarei a infidelidade deles e os amarei de todo o meu coração, pois a minha ira desviou-se deles” (NVI).

Que Lugar Tem a Oração em Relação ao Avivamento?

Leonard Ravenhill, no seu livro Revival Praying (“Orando Para Avivamento”), faz uma pergunta que precisa ser respondida hoje. “Estamos nós, os que ainda temos as brasas vivas no nosso altar, nos comparando com os altares apagados das igrejas vizinhas, ao invés de avaliar o ardor de oração dos santos de gerações passadas? O mundo alardeia o seu poder atômico, alguns cultos se vangloriam do seu poder satânico, mas onde estão aqueles que buscam o poder do Espírito Santo?”

Com freqüência, substituímos a oração por excessivas atividades religiosas, quando Deus deseja gravar dentro de nós o “aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46.10). Alguém disse que quando Deus pretende exercer grande misericórdia sobre o seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo à oração. Somente quando alguns dentre o povo de Deus se dispõem a orar até que Deus quebre o casulo da zona de conforto do homem é que podemos esperar uma visitação do trono de Deus. Isso pode levar dias, ou até meses, mas a promessa de Deus será cumprida: “Derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca” (Is 44.3).

Brian Edwards disse: “Os homens que Deus usou em avivamentos sempre tiveram um elevado conceito de Deus e foram hipersensíveis ao pecado, muito antes do avivamento começar. Provavelmente, a nossa falta de oração hoje, juntamente com a ausência de santidade nas vidas dos líderes cristãos, tem convencido a Deus de que não estamos muito sérios quando pedimos que nos mande um avivamento”.

Oração nas Hébridas

Duncan Campbell [evangelista no avivamento das Hébridas em 1949] relatou os acontecimentos nos dias que antecederam o avivamento:

Era a reunião semanal de oração. Tinha havido uma intensa oposição ao Evangelho no vilarejo e, embora muitos tivessem vindo de outros locais para participarem das reuniões, havia pouquíssimos da própria localidade. Um líder da igreja sugeriu que fossem orar, e umas trinta pessoas se dirigiram para a casa de um fazendeiro simpatizante. A oração era difícil, mas, lá pela meia-noite, Duncan voltou-se para o ferreiro local que até então estivera calado e lhe disse: “Sinto que chegou a hora de você orar”.

O homem orou por cerca de meia hora, porque em avivamentos o tempo não é levado em conta, e finalmente encerrou sua oração com um desafio ousado: “Deus, tu não sabes que a tua honra está em jogo? Tu prometeste derramar torrentes em terra seca, mas isso não está acontecendo”. Por um momento, houve uma pausa, mas em seguida, ele concluiu: “Deus, a tua honra está em jogo, e eu te desafio a cumprir os teus compromissos de aliança”.

“Naquele momento”, lembra Duncan Campbell, “toda aquela casa de pedra tremeu como uma folha”. Um dos presbíteros achou que era um terremoto, mas Duncan se lembrou de Atos 4.31: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos...” Duncan Campbell ministrou a bênção, e eles saíram da casa. Eram duas horas da madrugada, mas todo o vilarejo estava aceso, incendiado por Deus. Homens e mulheres carregavam cadeiras e perguntavam se havia lugar para eles na igreja! (De Revival, A People Saturated With God, de Brian Edwards – Avivamento, Um Povo Saturado por Deus).

Pergunta: Será que temos uma base em oração para poder desafiar Deus dessa maneira?

Pode Alguém Orar pelo Avivamento?
A resposta é sim! Entretanto, a pergunta deveria ser: Quem pode mover Deus para que envie o avivamento? No Salmo 24.3-5, o salmista pergunta: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração” – aquele que está totalmente entregue a ele. Ou seja, quem está qualificado para orar é aquele que perscrutou o seu coração diante de Deus, recebeu purificação e agora está apto a chamar a presença do Espírito de Deus sobre o seu povo.

No versículo cinco, ele afirma que tal pessoa será ouvida e receberá a bênção do Senhor. Isso se refere ao poder do Espírito Santo. É a bênção, não uma bênção. Aqui o nosso relacionamento pessoal com Deus assume uma importância primordial. Deus ouve as orações daqueles que têm um relacionamento com ele por meio do sangue e não estão em divergência com um irmão ou uma irmã em Cristo. Divergência sempre causará um bloqueio na nossa oração (Mt 5.23-24).

Alguém disse: “Corações manchados que comandam mãos manchadas não podem utilizar os recursos de Deus”. A pergunta é: O nosso relacionamento com Deus é pra valer? Estamos prontos a pagar o preço do avivamento? Sabemos que a oração é dispendiosa e exigente. Em outras palavras, requer perseverança. Implica negar-se a si mesmo – morrer todos os dias, voluntariamente.

Deus Responderá Nossas Orações?
Como filhos de Deus, podemos escolher entre orar eficazmente e apresentar desculpas. Freqüentemente, escolhemos a saída humana e mais simples, oferecendo desculpas por nosso fracasso em tocar em Deus. Por exemplo, é porque estamos cansados. Não tivemos tempo para orar. Apontamos para a frieza ou os problemas na nossa família e igreja, ou para a época em que vivemos como motivos da nossa falta de oração. Até mesmo alguns pastores e missionários são ousados a ponto de pôr a culpa em Deus, dizendo que já que Deus é soberano, não deve ter chegado a sua hora de descer do céu com fogo.

Será que não é porque o “nosso armário está vazio”? Porque a frieza tomou conta de nós? Será que o pecado embotou a nossa sensibilidade à voz de Deus? Temos tantos deuses deste mundo que não há mais tempo nem energia. Se abrigarmos na nossa vida algo que sabemos ser pecado, isso definitivamente nos impedirá de orarmos a Deus (Sl 66.18). Isaías disse ao povo de Deus: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2).

Se Elias estivesse aqui, ele bradaria: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” (1 Rs 18.21). Deus diz para todos aqueles que estão famintos por ver o fogo de Deus descer sobre a sua igreja hoje: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 19.13). No Evangelho de Mateus, Cristo diz: “Pedi, e dar-se-vos-á...” (7.7). Paulo nos diz que “tudo é vosso” (1 Co 3.21).

Oração Desesperada

Quando realmente queremos que Deus venha, descobrimos que verdadeira oração é trabalho. Satanás dedicará todos os seus esforços no sentido de impedir-nos de tocar o trono de Deus. Há um preço a pagar – um preço, talvez, de longas horas, noites sem dormir, sondagens do coração e, possivelmente, de “faxinas” da nossa casa interior (Sl 66.18).

Oração significa negar a si mesmo e, talvez, colocar de lado as coisas das quais gostamos ou que gostaríamos de fazer, a fim de dar a Deus tempo para implantar a carga do seu Espírito nos nossos corações. É nesse ponto que começamos a desfrutar da vitória à medida que começamos a obedecer plenamente aos toques interiores do Espírito, deixando o Espírito Santo tomar o controle.

Agora, o nosso Pai ouvirá as nossas orações. Não é o que o presbítero no avivamento das Hébridas quis dizer quando exclamou: “Amigos, é muita falsidade ficar esperando e orando, esperando e orando, se os nossos corações não estão em dia com Deus”?

Duncan Campbell afirmava que “desejar o avivamento é uma coisa; expectativa confiante de que nosso desejo será atendido é outra! Deus freqüentemente leva o seu povo ao ponto de desespero antes que ele envie o avivamento; somente então é que eles aprendem que ‘sem mim nada podeis fazer’” (João 15.5). Que Deus nos dê pessoas desesperadas!

Conclusão
Deus está buscando uma pessoa e um povo que sejam sérios, sedentos e desesperados por uma poderosa visitação divina sobre nós.

1. Ele exige que as mãos e os corações de tais pessoas sejam limpos diante de Deus e diante dos homens (Sl 24.1-5).

2. Uma vez que as condições estabelecidas em 2 Crônicas 7.14 sejam atingidas, Deus procura aqueles que vão orar, esperar e confiantemente aguardar que Deus cumpra a sua promessa.

Acreditamos que Deus cumprirá a sua promessa de voltar-se para nós, se nós nos tivermos voltado a ele total e incondicionalmente? (Ml 3.7). A resposta é Sim, ele será fiel à sua promessa! Deus está mais ansioso para vir ao seu povo num maravilhoso avivamento de purificação e visitação divina do que o seu povo está para se entregar totalmente a ele!

Se realmente queremos ver Deus descer com fogo purificador sobre nós e sobre todo o seu povo, será que estamos prontos a nos gastar por muito tempo diariamente em oração? Lembremo-nos de que Deus nos pediu para nos humilharmos diante dele e orarmos. Então Deus ouvirá do céu (2 Cr 7.14).

De Revival – God’s Proven Method of Awakening His Church (Avivamento – Método Provado de Deus para o Despertamento da Sua Igreja), de Edgar H Lewellen.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cristo é a Nossa Justiça- Levi Cândido

Artigo enviado pelo irmão levi Cândido, Barueri-SP


“Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm 5:18; 6:6-7; 8:1)

Houve um tempo em que estávamos em Adão. Como descendentes deste cabeça universal da raça humana, todos nós herdamos uma natureza corrompida, conseqüentemente, recebemos todas as implicações do pecado sobre nós. Quando Adão caiu em pecado, não pecamos pessoalmente, pois ainda não existíamos, todavia, como membros de sua linhagem, caímos com ele em adotar e endossar a sua rebelião contra Deus ao cometermos pecados pessoais. Éramos por isso, inimigos de Deus por causa de nossas obras malignas, separados da comunidade de Israel, estranhos à aliança da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Por natureza, éramos filhos da ira, estávamos sob a condenação eterna e merecíamos, indiscutivelmente, a justa sentença condenatória de Deus. “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, -pela graça sois salvos, Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.”(Ef 2:4; Is 53:6 ; 1ª Pe 2:24).
O Justo Filho de Deus, Cristo, Ele que não conheceu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca, sim, Ele que era no princípio o Verbo, um com Deus, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai, o Sempiterno Deus, Se manifestou em semelhança de carne pecaminosa a fim de condenar o pecado em Sua própria carne, tornando-se Justiça de Deus para nós. “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” (Rm 8:3; 4:25; 2ª Co 5:19). “Merecíamos a condenação, mas Ele nos justificou; merecíamos o inferno, mas Ele nos livrou; graça, absolutamente graça!” “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Rm 3:24-26).
Aleluia! Não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus! “Pagamento duplo, a justiça de Deus não pode demandar; primeiro da mão sangrenta do meu Penhor, e então, novamente da minha.” “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2ª Co 5:21) “A justiça de Cristo, declarada na alta corte de justiça, é nossa absolvição, completa e final.” Foi dentro deste contexto que nosso amado irmão Gino Iafrancesco declarou: “Deus não vai cobrar de você o que aceitou cobrar do Cordeiro!” Cristo Jesus Se nos tornou da parte de Deus nossa completa salvação: passada, presente e futura. Cristo mesmo é a dinâmica de todas as exigências de Deus. “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,” (1ª Co 1:30) Irmãos e irmãs, não temos mais sabedoria alguma; agora, Cristo é nossa sabedoria. Não temos mais justiça alguma; agora, Cristo é nossa justiça. Não temos mais santificação alguma; agora, Cristo é nossa santificação. Não temos mais redenção alguma; agora, Cristo é nossa redenção. Cristo Se nos revela como resposta a todas as exigências de Deus. “Todas as nossas fontes são Nele” (ver Sl 87:7), o que equivale a dizer que sem Ele nada podemos e nada temos a não ser condenação eterna. Mas graças a Deus, ao que nos concerne o Senhor levará a bom termo, pois a Sua misericórdia dura para sempre e aos Seus propósitos Ele não renunciará. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.” (Rm 8:28-34) Glória Deus! Temos agora um Sumo Sacerdote diante de Deus, Cristo Jesus! Irmãos e irmãs precisamos considerar: a salvação de Deus é Cristo Jesus, a santificação é o crescimento de Cristo em nós, enquanto a glorificação é a transformação à semelhança de Cristo. Assim, temos o supremo propósito de Deus revelado: Cristo “revelado” em nós (Gl 1:15-16), Cristo “vivendo” em nós (Gl 2:20) e Cristo sendo “formado” em nós (Gl 4:19). Aleluia! Inseridos em Cristo pela soberana graça de Deus, fomos participantes da morte e ressurreição de Seu Filho e, deste modo, fomos sidos altamente favorecidos no Amado, no qual recebemos a plena justificação e vida, segundo a riqueza de sua graça, para louvor da sua glória. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,” (Ef 1:3) Graças a Deus por Jesus Cristo, Autor e Consumador de nossa fé. “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.! (Gl 2:20; Rm5:1; Jr 23:6) Amém!

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"