terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dízimo: Lei ou Graça ou oquê?- James Almeida

Artigo enviado pelo irmão James Almeida

Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor, amados irmãos!

Gostaria imensamente de compartilhar de vossas valorosas contribuições, acrescentando, retirando, concordando ou negando, todo ou em parte, este estudo relativo aos DÍZIMOS.
A única intenção deste trabalho é esclarecer e edificar os milhões de crentes brasileiros que estão sendo explorados por pastores inescrupulosos, com respeito ao ato de dizimar.
Primeira Parte
Durante anos, temos visto as doutrinas ao redor do assunto do dinheiro, numa indução consideravelmente perversa. Certa vez, um ministro disse: "O segredo do verdadeiro poder sobre o diabo é o dízimo" e "O segredo de uma contínua relação com Deus é o dízimo."
O que é por demais preocupante é que numa igreja com cerca de 200 pessoas, ninguém hesitava, nem parecia reconhecer, que o legítimo Evangelho de Cristo estava sendo comprometido.
Peguem suas Bíblias, abandonem suas opiniões e vejamos o que ela realmente diz sobre este assunto.
1 - O dízimo antes da lei não era rotineiro, mas voluntário.
Os dois exemplos do dízimo antes da lei (em Gênesis) foram eventos únicos e voluntários, envolvendo mais do que dinheiro. O exemplo de Abraão foi o do dízimo entregue uma vez apenas, dos despojos de uma guerra (Hebreus 7:2; Gênesis 14:20). Visto como Abraão havia feito um voto de não tomar pessoalmente qualquer despojo dessa guerra, (Gênesis 14:22-24), aparentemente ele dizimou o que pertencia aos outros... ou o que poderia depois lhe pertencer. Nada existe na Escritura dizendo que Abraão tenha dado o dízimo de sua renda ou riqueza, em tempo algum.
Abraão recebeu uma bênção e em seguida deu o dízimo, aparentemente fora de um hábito social, sem qualquer mandamento divino para fazê-lo. (Gênesis 14 e Hebreu 7:1).
O exemplo único de Jacó, de dizimar, foi prometido SE Deus fizesse algo por ele, e a Escritura não esclarece se Jacó de fato o cumpriu (Gênesis 28:22). De qualquer maneira, estes dois exemplos esclarecem que o dízimo antes da lei não era obrigatório, mas voluntário. Visto como a Escritura só registra incidentes dessa uma única vez em que o dízimo foi dado (antes da lei), fica claro que essa não era uma prática rotineira... Também, tendo em vista que Jacó prometeu dizimar o que ele já possuía e lucrava (quer dizer, possuía totalmente, não em crédito ou mercadoria baseados em hipóteses), entende-se que ele pretendia dizimar sobre os lucros. Isso é importante e sobre os lucros discutiremos mais tarde.
Os que procuram tornar o dízimo estritamente baseado em dinheiro, obrigatório e rotineiro, afirmando ter ele existido "antes da lei", não estão ensinando como ele realmente foi dado, "antes da lei". Notem ainda as seguintes escrituras mostrando a natureza voluntária de como se ofertava antes da lei (Êxodo 35:5, 21,22,24, 29).
Alguns mestres da obrigação de dizimar usam as Escrituras exigindo que se TRAGA, em vez de DAR o dízimo, a fim de provar que este é obrigatório. Como veremos mais tarde, o dízimo na lei era obrigatório, enquanto as passagens que mencionam o dízimo ANTES DA LEI dizem que este era DADO.
Algumas considerações sobre Melquisedeque
Muito tem sido criado sobre o misterioso Rei de Salém (Jerusalém), em Gênesis 14, pelos mestres do dízimo obrigatório. A realidade, porém é que, no tempo de Abraão, dizimar era uma prática pagã e um hábito voluntário especial de aceitar uma regra criada. Usar o argumento de que o dízimo é hoje obrigatório porque Abraão o deu a Melquisedeque é ridículo, pelas seguintes razões:
- Primeira, Abraão dizimou voluntariamente os despojos de guerra, não a sua riqueza pessoal.
- Segunda, não havia qualquer ordem dada por Deus no sentido dele dizimar.
- Terceira, Abraão já havia sido abençoado pela vitória que Deus lhe dera (Hebreus 7:2; Gênesis 14:20,22,24). Nada existe na Escritura que diga ter sido a bênção sobre Abraão o resultado do seu dízimo.
- Quarta, o dízimo de Abraão foi um exemplo único.
A questão do sacerdócio de Melquisedeque é puramente judaica. Não é assunto gentílico, visto como os gentios nada tinham a ver com o sacerdócio levítico. Foram os judeus que tiveram problema em aceitar Cristo como o Sumo Sacerdote, porque Ele era da Tribo de Judá e não da Tribo de Levi, da qual os judeus haviam sido doutrinados que os sacerdotes deveriam sair. Essa é a razão do autor de Hebreus ter discutido amplamente o assunto em sua Epístola. Os judeus, obviamente, não podiam entender o sacerdócio de Cristo e o autor de Hebreus tentou explicá-lo. Lembrem-se que os levitas pagavam o dízimo do dízimo aos sacerdotes. O autor de Hebreus tentou explicar aos judeus que a Tribo de Levi ainda não havia nascido, estava no seio de Abraão e que eles, de fato, pagaram o dízimo ao sacerdócio eterno de Melquisedeque, ao qual pertencia Cristo, para assim reconhecer, mesmo indiretamente, o sacerdócio de Melquisedeque. O autor estava tentando mostrar aos judeus que o sacerdócio levítico era ineficiente e temporário, enquanto o de Melquisedeque era eterno e melhor. Os levitas ainda não nascidos, ao pagar o dízimo através de Abraão, não justificam uma doutrina obrigatória do dízimo, pelas quatro razões supracitadas.
É difícil os gentios entenderem estes assuntos, por serem eles basicamente irrelevantes à sua aceitação de Cristo. Os gentios não precisam tornar-se judeus para se tornarem cristãos e Paulo deixou claro ser errado colocar sobre eles o fardo das questões e obrigações judaicas.
Posso garantir que a legítima significação do aparecimento de Melquisedeque em Gênesis 14 é porque Abraão havia arriscado a vida para resgatar o seu sobrinho Ló. Este é o primeiro relato bíblico de alguém tentando salvar um homem, com total altruísmo. Lembrem-se que Abraão não poderia reter os despojos de guerra e recusou-se a fazê-lo. Sua única motivação para essa guerra foi salvar o sobrinho. Após o registro desse primeiro ato de altruísmo, repentinamente o Rei de Salém aparece com pão e vinho comunhão. Abraão passara no teste por ter querido sacrificar-se pelo próximo. Mais tarde, ele estaria concordando em sacrificar o próprio filho Isaque e temos aqui novamente um tipo de Cristo em forma de sacrifício e promessa.
Isso não faz muito mais sentido bíblico do que tentar torcer a Escritura, a fim de fazer parecer que Melquisedeque quis ensinar a obrigatoriedade do dízimo, especialmente em vista dos demais assuntos discutidos neste documento?
Segunda Parte
O dízimo no Velho Testamento era limitado aos alimentos produzidos pelos agricultores e pecuaristas.
Na Bíblia a palavra "Dízimo" nunca aparece isolada, mas sempre como "dízimo do alimento". O dízimo bíblico era sempre estritamente definido e limitado pelo próprio Deus. Os legítimos dízimos bíblicos, portanto, eram sempre:
1. Somente taxados sobre os alimentos;
2. Somente sobre as fazendas e os rebanhos;
3. Somente dos israelitas;
4. Somente de quem morava na Terra Santa, dentro das fronteiras nacionais de Israel;
5. Somente vigorando nos termos do Antigo Pacto;
6. Somente podendo receber aumento da mão de Deus.
Desse modo,
1. Itens não alimentícios não podiam ser dizimados;
2. Animais caçados e peixes não podiam ser dizimados;
3. Quem não fosse israelita não podia dizimar;
4. Alimentos que viessem de fora da Terra Santa não podiam ser dizimados;
5. Os dízimos legítimos não podiam acontecer, caso não existisse um sacerdócio levítico;
6. Os dízimos não podiam vir de coisa alguma feita pela mão do homem, como adquirido em caça ou pescado nas águas.
Quando se usa a expressão "dizimar tudo", conforme Levítico 27:30, precisa ser levado em conta que esse tudo se referia:
1. Da terra (Levítico 27:30); do rebanho (Levítico 27:32);
2. Do grão e do vinho (Números 18:27,28);
3. Do grão, vinho e óleo (Deuteronômio 12:17; 14:23; Neemias 13:5);
4. Do aumento da sementeira (Deuteronômio 14:22);
5. Do solo (Neemias 10:37);
6. Do alimento (Malaquias 3:10 e Mateus 23:23).
Negociantes, tais como carpinteiros (Jesus), pescadores (Pedro) e fabricantes de tendas (Paulo) não eram qualificados como pagadores de dízimos, visto como sua renda provinha da habilidade manual, em vez da prosperidade pela bênção pessoal de Deus sobre o que provinha de Sua Terra Santa. Trabalhadores diaristas nas fazendas não dizimavam porque os seus patrões já o faziam, pagando dízimos sobre os produtos colhidos.
A Lei da herança e da "porção dobrada" (Deuteronômio 27:17) eventualmente forçaria muitos israelitas a buscarem as cidades, para ali ganharem a vida como comerciantes.
O dízimo no Velho Testamento nunca era dado em dinheiro. Ele até podia ser cambiado por dinheiro, visto como não era dinheiro (Deuteronômio 14:24-26).
No Velho Testamento o dízimo "pertencia ao Senhor", por ter crescido na Terra de Deus, dentro das fronteiras de Israel, através do labor de um israelita. Se tais condições não fossem preenchidas, então ele não "pertencia ao Senhor".
Os dízimos não tinham outro propósito que não fosse o de sustentar os levitas que serviam os sacerdotes, os quais davam 1/10 dos seus dízimos aos sacerdotes. Era um pecado usar o dízimo para "qualquer outra finalidade". O "propósito do dízimo" nunca mudou. O dízimo jamais foi dado aos anciãos e aos pregadores na igreja. Será que os anciãos e os pregadores atuais não estariam "roubando a Deus", recebendo o dízimo e em seguida usando-o para um propósito totalmente diferente daquele usado na Antiga Aliança?
O dízimo do Velho Testamento, como quase tudo a que se refere o Livro de Levítico, era "santo" ou "muito santo" ao Senhor.
1. Ele só era "santo" porque provinha do que crescia na Terra Santa, através do povo de Deus na Antiga Aliança.
2. Era santo por ser um estatuto de adoração cerimonial.
3. A Igreja do Novo Testamento rejeita tudo o mais de Levítico, igualmente chamado "santo" ou "muito santo".
4. A Israel no Velho Testamento era ordenado não compartilhar os seus estatutos com nenhuma outra nação (inclusive a guarda do sábado e o dízimo) (Êxodo 23:32; 34:12,15; Deuteronômio 7:2).
5. O dízimo não era dado aos profetas nem aos rabinos. Por ser "santíssimo" ele podia se dado somente aos levitas (Números 18:9; Neemias 10:37). Seu único propósito era o de sustentar os levitas, os quais serviam aos sacerdotes. Embora os levitas fossem guardas, cantores, padeiros, artesãos e curtidores de animais, eles não eram sacerdotes.
O dízimo jamais foi usado para os missionários ou para pagar as despesas do Templo. Embora os sacerdotes recebessem 1/10 do dízimo, eles tinham outros meios de sustento (Números 18).
Quanto a Malaquias 3:8: "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas", esta passagem pertence ao Velho Testamento, ao contexto da Antiga Aliança e nunca é citada na Nova Aliança (da Igreja). Comparem Malaquias 2:8-10; 3:7 e 4:4 com Neemias 10:28-29 e Deuteronômio 27:26.
Em Malaquias os sacerdotes tinham roubado Deus. Especialmente em Malaquias 1:6; 2:1 e 3:3, ele se dirige aos sacerdotes desonestos. Estes haviam roubado os dízimos dos levitas e as melhores ofertas de Deus. Neemias 13:10 diz: "Também entendi que os quinhões dos levitas não se lhes davam, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para a sua terra". Vemos aqui que os sacerdotes tinham roubado os dízimos dos levitas, por isso a adoração no Templo havia cessado e estes voltaram à sua terra. (Ver Neemias 13:4-13; Malaquias 1:6-14 e 2:1 a 3:7).
Uma observação aos modernos cobradores do dízimo: Paulo diz em Gálatas 3:1: "Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las".
A audiência de Malaquias vivia sob as ordenanças da Antiga Aliança, as quais englobavam BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES [Será que os pregadores atuais estão conscientes de que também estariam sujeitos às maldições e não somente às bênçãos?]. As maldições gerais de Deuteronômio 27:26 foram reafirmadas pelos israelitas em Neemias 10:28, 29. Especialmente os sacerdotes já haviam sido amaldiçoados várias vezes em Malaquias, por quebrarem sua especial "Aliança em Levi" (Malaquias 2:1-10).
Malaquias 3:10: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes". Este dízimo era exclusivamente em alimentos. Este verso é totalmente mal compreendido e mal usado.
É muito fácil provar pela Palavra de Deus que "todos os dízimos" nunca foram para o Templo:
a) As cidades dos levitas devem ser levadas em consideração e Jerusalém não era uma delas. Os levitas e os sacerdotes moravam nas cidades dos levitas com as suas famílias e rebanhos. (Ver Números 35; Josué 20 e 21; 1 Crônicas 6; Números 13:10 e Malaquias 1:14). Israel era comandado a trazer os seus dízimos, primeiro às cidades levíticas. (Ver Neemias 10:37,38 e 2 Crônicas 31:15,19). Não faz sentido ensinar que 10% do dízimo eram levados ao Templo, quando a maioria dos levitas e sacerdotes não residia em Jerusalém.
b) As 24 áreas de percurso dos levitas e sacerdotes também devem ser consideradas. A partir dos Reis Davi e Salomão, eles foram divididos em 24 famílias. Essas divisões também foram postas em prática, no tempo de Malaquias, por Esdras e Neemias. Visto como somente uma família oficiava no Templo por uma semana, durante um certo tempo, não havia razão alguma para que TODOS os dízimos fossem enviados ao Templo, enquanto 98% destes eram destinados para alimentar os que se encontravam nas cidades levíticas (1 Crônicas 24:26; 28:13,21; 2 Crônicas 8:14; 23:8; 31:2; 15:19; 35:4,5,10; Esdras 6:18; Neemias 11:19,30; 12:24; 13:9-10; Lucas 1:5).
c) Por conseguinte, logo que o contexto das cidades levíticas, as 24 famílias de sacerdotes, os filhos menores, as viúvas, Números 18, 2 Crônicas 31, Neemias 10:13 e todo o livro de Malaquias forem avaliados, poder-se-á concluir que somente 1% a 2% de todo o dízimo eram entregues normalmente no Templo de Jerusalém (Neemias 13:4-13 e Malaquias 1:6 a 2:10)
d) Portanto, Deus estava apenas ordenando aos sacerdotes para trazerem toda a porção dos dízimos, porque eles a haviam roubado dos levitas, tendo mantido o melhor para si mesmos, enquanto ofereciam ao Senhor animais mancos e enfermos. (Ver Neemias 13:4-13; Malaquias 1:6 e 2:10).
A Igreja tem sido definida como uma organização e edifício local. Nesse caso, o único paralelo com o Templo do Velho Testamento (no qual habitava o Senhor) é agora o corpo dos crentes individuais, o Corpo de Cristo (onde Deus habita agora, conforme 1Coríntios 3:16, 17 e 6:19). NÃO existe paralelo algum com o edifício do Templo do Velho Testamento. Mais uma vez, lamentavelmente, os dízimos jamais foram usados para sustentar as atividades missionárias, especialmente fora das fronteiras da Terra Santa de Israel.
A Igreja não é um armazém, um edifício ou uma organização para receber e armazenar dízimos e alimentos. E o Novo testamento também não a chama assim. Ela é a assembléia dos sacerdotes cristãos. Durante vários séculos, após o calvário, os cristãos nem sequer tinham um edifício próprio onde pudessem adorar, pois o Cristianismo era uma religião ilegal. Eles recusavam-se a chamar os seus locais de adoração de "edifícios eclesiásticos", de "tabernáculos", ou "templos", etc. É um erro traduzir a palavra grega "ekklesia" como "igreja".
RESUMO:
1. Não existe paralelo algum entre os levitas do Velho Testamento e os líderes eclesiásticos do Novo Testamento. Os levitas eram apenas servos dos sacerdotes (Números 18:21-25; Neemias 10:37). Os sacerdotes do Velho Testamento recebiam apenas 1/10 de todos os dízimos dos levitas (Números 18:21-25; Neemias 10:37).
2. Os sacerdotes do Velho Testamento recebiam apenas 1/10 de todo o dízimo dos levitas (Números 18:25, 26; Neemias 10:38). Esse procedimento já não é usado em parte alguma no Cristianismo.
3. Os apóstolos em Atos 2 não recebiam dízimos, mesmo porque ainda estavam voluntariamente contribuindo para o sustento do Templo, por alguns anos mais, conforme é visto em Atos 15 e 21.
4. Os apóstolos em Atos não ficaram ricos, ensinando a doutrina do dízimo; eles compartilhavam sua riqueza com cada membro da Igreja, o que não acontece hoje em dia entre os ministros que ensinam o dízimo.
Hoje, as classes mais pobres e iletradas são as maiores vítimas das pessoas inescrupulosas, sendo facilmente enredadas na mágica do "fique rico depressa", tanto na loteria como no dízimo. Contudo, isso não funciona para a vasta maioria! De fato, pode ser obviamente demonstrado que Malaquias 3:10 não funciona! As estatísticas do Internal Revenue Service americano têm comprovado que os muito mais ricos são os que pagam as menores porcentagens à caridade, enquanto os paupérrimos dão a maior. Se Malaquias 3:10 realmente funcionasse com os cristãos da Nova Aliança, então os milhões de cristãos dizimistas pobres escapariam da pobreza, tornando-se o grupo de pessoas mais ricas deste mundo, em vez de permanecerem na pobreza. A teologia da prosperidade, cujos líderes são os mais ávidos dos dízimos, funciona exclusivamente para eles mesmos.
Qual o princípio usado pelos atuais pregadores do dízimo? Alguns afirmam que as leis morais ainda são válidas, enquanto os estatutos e condenações terminaram no Calvário. Entretanto, o ato de dizimar era um estatuto cerimonial de adoração e todos os outros de Levítico foram abolidos. Por que, então, só o dízimo permaneceu intocado??? Outros dizem que Deus repetiu em termos de graça aquilo que Ele desejava que a Igreja soubesse após o Calvário. Então, mais uma vez o dízimo não foi repetido. Deus disse a Israel no Pacto Antigo que dizimasse para sustentar o sacerdócio levítico e diz, meridianamente, que o sacerdócio levítico foi substituído pelo sacerdócio de cada crente (Hebreus 7:5,12,18,19; 4:16; 1Pedro 2:9 e Apocalipse 5:10).
Israel e os dízimos do Velho Testamento falharam miseravelmente em aperfeiçoar o Doador ou produzir missões. O sistema comprovou ser ineficiente, tendo sido substituído pela liderança do Espírito Santo, através da graça e das ofertas dadas por amor às almas perdidas. (Hebreus 7:18; 2Coríntios 3:10-18 e 2Coríntios 8). O dízimo era a base financeira do antigo sistema sacrifical já extinto, permitindo que este funcionasse. Quando tal sistema foi abolido, o seu aparelho de sustentação também o foi. Agora já não é necessário que haja dízimos para sustentar os sacerdotes para ouvir confissões e para outros sacrifícios... Por isso Hebreus diz, claramente, em 7:12; que "mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei".
Quanto ao argumento [sobejamente usado pelos cobradores do dízimo) de que o mesmo foi praticado antes da lei mosaica, este é extremamente fraco. Provérbios 3:9 diz: "Honra ao SENHOR com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos". Deus aqui não cita o dízimo, mas os ganhos do crente, que podem ser compartilhados com os pobres e com os necessitados físicos e espirituais.
Quanto às primícias, estas eram totalmente separadas dos dízimos. Enquanto as primícias e os primogênitos iam diretamente para as mãos dos sacerdotes (Números 18:12, 13, 17, 18), os dízimos iam diretamente para os levitas nas cidades levíticas (Números 18:21-24 e Neemias 10:37)... Os sacerdotes recebiam apenas 1/10 dos dízimos, conforme antes explanado.
O dízimo nunca foi um pilar [como a guarda do sábado] para os israelitas. Assim como não deve ser para os cristãos... A Igreja primitiva usou os recursos voluntários de mulheres, crianças, escravos e soldados, para espalhar o Evangelho de Cristo ao mundo conhecido, em menos de uma geração, um dos princípios do Novo Testamento.
Quanto à passagem de Mateus 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas"... Esta passagem fala das coisas importantes da lei. Jesus promoveu o dízimo, sim... porque Ele era judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4). Em Mateus 23:2, 3, Ele mandou que os Seus discípulos obedecessem a todas as (milhares de) coisas ordenadas pelos escribas e fariseus. Isso porque o povo os considerava como os legítimos intérpretes da lei. Este é um texto relativo à Antiga Aliança - antes do Calvário - e não um texto da Nova Aliança, pois o próprio Jesus também falou "A lei e os profetas duraram até João" (Lucas 16:16). Do mesmo modo como Jesus não mandou que os enfermos gentios curados por Ele fossem se apresentar diante dos sacerdotes judeus, também não os instruiu a dizimarem pelo sistema levítico.
Não é possível que os crentes da Nova Aliança queiram se colocar sob as maldições da Antiga Aliança. A verdade é que os cristãos de hoje estão, SIM, "roubando Deus", deixando de carregar o fardo da preocupação pelas almas perdidas , estão roubando-O das almas que Ele poderia ganhar, se fossem mais interessados em Missões.
Deus já não habita em templos. As pessoas é que são a Casa de Deus e o Corpo de Cristo. Mesmo com tanta "revelação" grassando, hoje em dia, na igreja, eles não conseguem entender isso e continuam a buscar no Velho Testamento a ,extinta, glória do Templo.


Certa igreja gastou milhares de dólares na aquisição de aparelhos eletrônicos de som e em computadores. Mas não pôde ajudar um cristão carente, o qual, por motivo de doença, não dispunha de uma pequena quantia para não perder o seu veículo utilitário. A obra de Cristo e do Corpo de Cristo é mais do que os cofres da igreja e seus edifícios. Ela deve ser compartilhada com as necessidades das PESSOAS, em muitos níveis diferentes, onde quer que estas se encontrem.


Quem gasta dinheiro num ministério de presos, está gastando-o para Cristo. Quem alimenta o próximo faminto, está alimentando a obra de Cristo. Conquanto a igreja local não deva ser negligenciada, não existe qualquer Escritura dizendo que todo o dinheiro destinado a Deus tenha de entrar na igreja, para os cofres dos ministros. Muitos pregadores e igrejas até parecem pensar que o simples fato de dar para o Senhor é dar para eles. Certa vez escutei um deles dizer: "Se alguém à sua esquerda ou à sua direita precisar de pneus ou de muletas para o seu filho, você precisa dar o dízimo, antes de pensar nessas coisas". Esse pastor nunca leu a 1 Timóteo 5:8, que diz: "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel"... Como se ajudar o irmão ou satisfazer as necessidades da família não fossem a verdadeira obra de Deus! Leiamos a história do Bom Samaritano. Quantos estão pagando aos outros para fazerem a sua obra. Estão pagando aos outros para que esses ministrem em seu lugar. Muitos estão dizimando por medo da ridícula "Maldição de Malaquias"', deixando o seu vizinho passar necessidade. Eles acham que somente após terem conseguido a sua "chuva de bênçãos financeiras" poderão ajudar os carentes. Essas igrejas procuram ainda a glória do Templo judaico, esquecendo a glória do templo do Novo Testamento... o Corpo de Cristo, que vive e respira.


Muitos "dizimistas fiéis" têm deixado de ajudar um casal de idosos carentes, a fim de darem o dízimo na igreja, porque ali sua ação será registrada, enquanto o ato de dar ao próximo ficará em segredo. Contudo Cristo nos mandou dar em secreto. Hoje existem incontáveis gigantescos edifícios eclesiásticos e todo tipo de ministério cristão na Mídia e na Internet, etc. Com toda essa construção de coisas será que o Cristianismo melhorou? Recentemente, quando via um certo programa "cristão" na TV, em casa, precisei desligar o aparelho, quando entrou um descrente, com vergonha da escandalosa petição mercenária de dinheiro. Por essas e outras é que só ligo a TV para ver o Jornal Nacional ou então novelas, para não precisar "me envergonhar do Evangelho, que antes era o poder de Deus e agora é dos pastores malaquianos"...


A desculpa é que o mundo não vai escutar a mensagem do evangelho, a não ser que você seja rico e bem sucedido, o que é uma tolice. Cristo não tinha onde reclinar a cabeça e mesmo assim as multidões afluíam para Ele. João Batista vivia como um eremita e mesmo assim as multidões corriam para ele. Muitos cristãos, no Livro de Atos, vendiam o que possuíam, para que as pessoas carentes tivessem o necessário. Mesmo assim, a mensagem deles foi tremendamente bem sucedida. Pelo que sei, nenhum dos apóstolos ficou conhecido como um bem sucedido homem de negócios, mas, mesmo assim, eles entregaram muito bem a sua mensagem.
A Bíblia ensina que nada há de errado com a prosperidade ou o sucesso obtidos, contanto que sejam apropriadamente manuseados.
Fraternalmente.
James

O Dízimo, tim tim por tim tim- Silvio Maria

Este artigo é parte de uma conversa que tivemos via e-mail com alguns irmãos da cidade de Rio Grande-RS sobre o assunto “dízimo”, e é publicado no blog http://www.alimentosolido.blogspot.com/ com o título:

"A SUPERSTIÇÃO DO DÍZIMO, O MITO DO DEVORADOR

"Paz do Senhor, irmão P. e irmã I.!!!
Fiquei muito feliz em ler aquilo que me escrevestes e me alegro muito em poder compartilhar com os irmãos aquilo que Deus tem mostrado à Sua Igreja ao longo das gerações. Afinal de contas, nós só podemos aprender mais do amor de Deus se tivermos comunhão com todos os santos (Efésios 3:18). Quero ressaltar que a minha vontade não é ter comunhão com os irmãos em doutrinas ou em coisas espirituais, mas em Cristo. Ele é a essência de tudo o que é espiritual.Também não me considero qualificado para falar sobre qualquer coisa, ainda mais quando se trata de um assunto tão "enervado" quanto o dízimo. Só podemos reconhecer que o Senhor Jesus é que tem "as palavras de vida eterna" (João 6:68). Só Ele pode falar, e nós só podemos escutar. Que os nossos corações amem mais e mais as Suas palavras.O nosso assunto hoje é o dízimo, e para falarmos sobre essa questão do dízimo é necessário ter em mente duas coisas:= Tudo o que há no Velho Testamento é figura (ou sombra) do Cristo que é plenamente revelado para nós no Novo Testamento (Col 2:17; Heb 8:5; Heb 10:1).Desde aquele animal que foi morto por Deus para que Adão e Eva tivessem vestes de peles (Gênesis 3:21); passando pelo Cordeiro Pascoal cujo sangue foi passado nas vergas das portas e cuja carne foi comida pelos filhos de Israel; e incluindo todas as cerimônias, e leis, e Salmos e Profecias do Velho Testamento, TUDO fala do Senhor Jesus Cristo. E no caso do dízimo não há exceção.= O segundo ponto que devemos lembrar é que Deus sempre quis uma nação de sacerdotes. Ele sempre desejou encontrar um povo que pudesse servi-lO em sua presença como uma só pessoa. Desde Israel isso foi assim.
Deus não queria que apenas os levitas e os da casa de Arão fossem sacerdotes, como vemos em Êxodo 19:6: "vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel".Israel deveria ser um reino de sacerdotes, mas eles falharam. Devido ao incidente do bezerro de ouro, só os levitas e a descendência de Arão puderam servir ao Senhor como sacerdotes.
Isso ficou assim até que veio Jesus, o Salvador. Por meio do sacrifício de Cristo Jesus, Deus hoje pode NOVAMENTE ter a Sua nação de sacerdotes, a Igreja. (1 Pedro 2:9; Apocalipse 1:6; 5:10; 20:6)
Por isso é que, nas cartas às Sete Igrejas do Apocalipse, Deus declara que ODEIA as obras e a doutrina dos nicolaítas, ou seja, daqueles que dominam sobre o povo [a palavra nicolaíta vem do grego nikao (dominar sobre)+ laos (povo ou laicado)=os nicolaítas são essa classe clerical (padres, pastores, sacerdotes) que toma para si o serviço sacerdotal, transformando-se em mediadores entre Deus e o povo, e impedindo o povo de Deus de exercer o sacerdócio de todos os crentes e tornando-o passivo e eternamente imaturo].= Sabemos que a Bíblia é dividida em Velho e Novo Testamento, por causa da Nova e da Velha Aliança.A Velha Aliança, a Lei, é a salvação por meio das obras. Na Lei, Deus diz: "Obedeça, e viverás".A Nova Aliança, da Graça, é a salvação gratuita pela fé em Cristo Jesus. Na graça, Deus diz: "Crê, e viverás".No e-mail que eu recebi, foram levantadas algumas questões que pretendo, se Deus permitir, responder na ordem em que foram trazidas.(questão 1) Abrão deu o dízimo a Melquisedeque. Isso prova que o dízimo não é da Lei, e que, portanto, devemos dar o dízimo.Ora, sendo que Deus é onisciente, Abrão TINHA que dar o dízimo a Melquisedeque.Isso para que, centenas de anos depois, o apóstolo Paulo pudesse explicar que o sacerdócio de Levi (o da lei) é menor que o de Melquisedeque (o de Cristo), como vemos em Hebreus 7:1-10:"1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou,2 para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz;3 sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente.4 Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos.5 Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão;6 entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.7 Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior.8 Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive.9 E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão. 10 Porque aquele ainda não tinha sido gerado por seu pai, quando Melquisedeque saiu ao encontro deste."Porque, sendo que Levi (estando nos lombos de Abrão) ofertou a Melquisedeque (que é feito semelhante ao Filho de Deus), logo Levi é menor que Melquisedeque. E, assim, Paulo prova que a lei é menor do que o sacerdócio da graça de Cristo!Esse é o significado e o objetivo da oferta dizimal de Abrão: dar provas irrefutáveis de que a lei é menor do que Cristo.Além disso, podemos destacar outros detalhes:= Abrão dizimou sobre os despojos de guerra, e não sobre aquilo que plantara ou frutificara;= Abrão só o fez UMA única vez;= Abrão o fez a Cristo, e não para sustentar a uma denominação.E, se queremos dar dízimos porque Abrão o fez, devemos também circuncidar a nós, aos nossos filhos, e aos nossos servos, assim como aos estrangeiros. Pois a circuncisão também foi praticada por Abraão (Gn 17:9-14).O dízimo dado por Abrão só aconteceu uma vez e era totalmente diferente do dízimo da lei mosaica, pois seu objetivo era totalmente diferente.(questão 2) Jacó também falou em dízimo em Gênesis 28:22. Portanto, o dízimo não é da Lei, e devemos cumpri-lo.Nesse momento, é válido lembrarmos uma coisa. Existem dois tipos de Aliança que podemos fazer com Deus: de Lei, ou de Graça.A lei exige que façamos algo para sermos salvos. Aquele que cumprir TODA a Lei será salvo por meio dela, mas aquele que tropeçar em UM só dos seus preceitos, pereçerá. Deus nunca teve a intenção de salvar ninguém por meio da lei, mas Ele fez uso dela pelo seguinte motivo:
"Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus." (Romanos 3:19)
E, assim, "todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3:23-24)Ou seja, Deus outorgou a Lei "tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus." (Romanos 3:26)Mas porque eu estou falando tudo isso sobre a Lei e a Graça? Porque eu estou dizendo que Deus não quer salvar ninguém pela Lei, mas sim pela graça?Vamos ler Gênesis 28, começando no versículo 12. Jacó está sonhando:"E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Perto dele estava o Senhor e lhe disse: Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido. Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus ."Aqui vemos que Deus interpela Jacó e lhe promete duas coisas: terra e descendência. Deus não pede nada em troca. É de graça. É uma Aliança baseada na Graça de Deus.A mesma coisa aconteceu com Abrão. Deus prometeu a Abrão terra e descendência, e Abrão "creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça."(Gn 15-6). Esse "creu, e isso lhe foi imputado por justiça" não é nada mais do que o mesmo evangelho que nos foi anunciado (ver Gálatas 3:8).Então, o que vemos aqui é Deus reafirmando com Jacó a mesma aliança que foi feita com seu avô Abraão: se tu creres, viverás. Deus não pediu nada em troca. Foi Graça.Agora podemos continuar a leitura de Gênesis, a partir do versículo 18:"Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. E ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel. Fez também Jacó um voto, dizendo: SE Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, ENTÃO, o Senhor será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo."
Aí vemos Jacó cometendo um grande erro. Deus já havia feito uma promessa a Jacó em sonhos sem pedir nada em troca. Mas Jacó achou que isso não era o suficiente e quis prometer dar algo em troca também. Ele prometeu três coisas: "o Senhor será o meu Deus", "a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus" e "de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo". Essa Aliança que Jacó quis fazer com Deus chama-se Lei. A promessa de Deus, nessas condições, não seria concedida gratuitamente, mas mediante o cumprimento dessas três coisas que Jacó disse.Jacó foi arrogante, e quis tratar com Deus na base da "troca", ignorando a bendita promessa que Deus já havia feito a Abraão.Depois que ele fez essa promessa, vemos que Deus não fala nada, Ele não quis saber dos dízimos de Jacó. Logo no versículo seguinte vemos Jacó chegando ao Oriente, onde conhece Labão, o sogro. Lá, ele foi enganado, explorado por muitos anos, chegou a fugir do seu sogro e o próprio Deus, lutando com ele, rompeu o tendão da sua coxa, deixando-o manco. Deus o fez passar por isso para que o seu ego ficasse mais fraco, e para que mais tarde ele pudesse dizer as seguintes palavras a seu irmão:"Quando Esaú olhou em volta e viu as mulheres e as crianças, perguntou:– Quem são esses que estão com você?– São os filhos que Deus, na sua bondade, deu a este seu criado – respondeu Jacó"(Gênesis 33:5)Jacó não confiou mais em si mesmo, nem na sua capacidade de ser fiel nos dízimos. Ele apenas descansou na bondade incondicional do Senhor, e como podemos ver em Heb 11:21, ele ainda era um homem quebrado quando, antes de morrer "abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão(símbolo da sua humildade diante de Deus), adorou."Deus não se agrada do cristão que espera ser amado por Deus pelo fato de ser um grande dizimista. Ele quer que nos aproximemos dEle sabendo que "estas são as coisas que Deus deu por Sua bondade".O filho que agrada o coração de Deus não é aquele que "está agitado e preocupado fazendo muitas coisas" para Cristo (Lc 10:41), mas é aquele que se assenta a seus pés e OUVE o que ele ensina.(questão 3) O Dízimo na LeiTendo visto que o dízimo de Abrão teve apenas o objetivo de demonstrar a superioridade de Cristo sobre a Lei; e que o dízimo de Jacó foi ignorado, antes Deus o quebrantou, para que fosse humilde na sua presença, cabe a nós verificarmos o que a Lei nos fala sobre o dízimo.Sabemos que a Lei não pode justificar a ninguém, mas quando Israel disse: "tudo o que Deus mandar faremos" (Ex 24:7), foi necessário que lhes fossem dados os inúmeros preceitos da Lei, para que reconhecessem a necessidade de um Salvador que, cumprindo a Lei, os desse vida e paz com Deus (Aleluia!!!).Uma questão interessante é que cada passagem bíblica sobre dízimo sempre contém instruções cerimoniais. Agregados aos dízimos lá estão as ofertas alçadas, os bodes, os sacerdotes, os levitas, o templo, etc.O dízimo não era dinheiro, em coerência com todos os textos bíblicos sobre o assunto, o dízimo era alimento.Isso mesmo, o povo trazia animais perfeitos para a casa do tesouro com três utilidades básicas: ser consumido pelo próprio dizimista perante o Senhor (Deut 14:23); sustentar o clero (Num 18:24) e socorrer os necessitados (Deut 14:28,29).Vamos fazer a leitura de Deuteronômio 14:22-29. Assim diz a Palavra do nosso Deus:"Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo. E, perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o Senhor, teu Deus, todos os dias."Aqui vemos que o dízimo era para ser comido pelo dizimista na presença de Deus no lugar determinado por Deus, o Templo. Continuando:"Quando o caminho te for comprido demais, que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que o Senhor, teu Deus, escolher para ali pôr o seu nome, quando o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado, então, vende-os, e leva o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que o Senhor, teu Deus, escolher. Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho, ou bebida forte, ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa;"Essa passagem desfaz o argumento dos que dizem "o dízimo não era dinheiro porque naquela sociedade era tudo trocado em forma de alimentos". Aqui vemos que Deus fazia questão de que o dízimo fosse alimento, porque aquilo devia ser comido na presença de Deus no lugar determinado, uma vez por ano (e não mensalmente, como é o salário de muitos que dominam as ovelhas de Cristo). Continuando:"porém não desampararás o levita que está dentro da tua cidade, pois não tem parte nem herança contigo. Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade. Então, virão o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem."Aqui vemos onde entram os levitas. Eles recebiam a mesma quantia destinada ao estrangeiro, ao órfão e à viúva porque eles não tinham herança de terra, nem podiam trabalhar em outra coisa senão na tenda da congregação. Hoje vemos muitos homens, que se intitulam sacerdotes e levitas, serem sustentados de forma regalada e luxuosa enquanto o irmão órfão, a irmã viúva e o irmão necessitado são esquecidos.Agora, uma pequena pergunta: se os pregadores são tão zelosos no assunto "dízimo", se eles pregam de maneira tão grave sobre isso, então porque eles não falam nada sobre o dizimista comer do seu próprio dízimo, e sobre o dizimista ofertar aos pobres e necessitados? Muito suspeito.
A SUPERSTIÇÃO DO DÍZIMO, O MITO DO DEVORADORPode o homem comprar uma benção? É triste a situação daqueles que dão dez por cento de sua renda para uma denominação e ficam aguardando por uma benção, geralmente de abastança.
A superstição é uma ferramenta perfeita nas mãos de líderes religiosos. Na Idade Média as pessoas acreditavam que comprando indulgências iriam diretamente para o céu. Quanto dinheiro o clero medieval amealhou explorando a superstição de milhares de sinceros! Hoje, líderes religiosos árabes enganam jovens humildes com a Doutrina da Guerra Santa. Eles criaram a supestição que garante o céu aos que morrerem em combate.
Assim também o é hoje: algumas pessoas estão tão aterrorizadas pelo mito do "devorador" contado pelos seus líderes religiosos que esquecem os outros irmãos necessitados, pensando que a oferta vale mais quando é dada a um "pastor".
Hoje, cristãos sinceros deixam de comprar gêneros de primeira necessidade, deixam seus filhos sem leite e voLtam à pé para casa, para pagar dízimos às suas igrejas.
Põem dez por cento de seus salários num envelope, participam de correntes disso e daquilo, lançam-no na salva de ofertas e saem aliviados. "Agora Deus vai me abençoar. Já cumpri a minha parte". A superstição é tão forte que alguns chegam a pagar dízimo com cheques pré-datados afim de se livrarem da maldição.
Devorador é para quem está na lei. Hoje a Bíblia diz que devemos nos sujeitar A DEUS, resistir ao Diabo, e ele fugirá de nós.A superstição é a contramão da graça. A superstição manda cumprir exigências a fim de se livrar das conseqüências. A graça já nos fez conseqüências do amor de Cristo. Ele tomou a iniciativa na cruz declarando que somos livres!!!Por meio dessas testemunhas, podemos ver que o dízimo do Velho Testamento é diferente do tão pregado dízimo das denominações. Hoje não se prega mais o comer na presença de Deus com alegria, não se prega a ajuda aos necessitados e a comunhão com os irmãos na presença de Deus. Hoje a ênfase é em sustentar a obra, pagar a manutenção do templo, a água, a luz da casa do "pastor", "sustentar o sacerdote".
Ora, no Velho Testamento, os dízimos iam para a Casa dos Tesouros do Templo. Hoje nós somos o edifício e a casa espiritual de Deus: "também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo ." (I Pd 2:5)Ora, no Velho Testamento, era necessário que pelos dízimos se sustentassem aqueles que serviam na tenda da congregação. Hoje, todos nós somos sacerdotes e servimos a Deus como uma pessoa só (1 Pedro 2:9; Apocalipse 1:6; 5:10; 20:6).Nós sabemos que nós não estamos na Lei. Lá na Lei eles tinham que dar o dízimo, sim. Para eles era algo literal. Mas para nós que estamos na Graça, o dízimo é sombra de Cristo!!!Sim, isso mesmo!!! O dízimo também é sombra e figura de Cristo!!! Se os holocaustos e todas as coisas do tabernáculo e da lei são sombra de Cristo, porque o dízimo é pregado como sendo dízimo? Porque só o dízimo é literal para nós? Muito estranho.= Em Êxodo, no capítulo 12, vemos que um cordeiro é morto e que seu sangue é passado nas vergas das portas; isso aconteceu para que o Senhor olhe para a justiça que está no sangue de Cristo e não haja condenação para os que estão debaixo do sangue do cordeiro, que é Cristo.Nesse mesmo capítulo vemos que a carne do cordeiro também é comida pelos que estavam dentro da casa. Isso significa que o cordeiro não só morreu pelos nossos pecados, mas também que ele se torna vida dentro de nós. Para nós cristãos, isso é símbolo do Espírito Santo que Ele fez habitar em nós.Bem, o dízimo é a mesma figura daquele cordeiro. As duas coisas tem o mesmo significado.Existe outra passagem em Deuteronômio que fala sobre dízimo. Está em Deuteronômio capítulo 12, versículos 6,7,11,12."6A esse lugar fareis chegar os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta das vossas mãos, e as ofertas votivas, e as ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. 7Lá, comereis perante o Senhor, vosso Deus, e vos alegrareis em tudo o que fizerdes, vós e as vossas casas, no que vos tiver abençoado o Senhor, vosso Deus. 11Então, haverá um lugar que escolherá o Senhor, vosso Deus, para ali fazer habitar o seu nome; a esse lugar fareis chegar tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta das vossas mãos, e toda escolha dos vossos votos feitos ao Senhor, 12e vos alegrareis perante o Senhor, vosso Deus, vós, os vossos filhos, as vossas filhas, os vossos servos, as vossas servas e o levita que mora dentro das vossas cidades e que não tem porção nem herança convosco."Aqui vemos uma cena: o dizimista traz para o templo animais perfeitos (simboliza Cristo). Esses animais são para holocaustos (totalmente queimado - Jesus na Cruz) e dízimos (comidos pelo dizimista, familiares, levitas, servos... - Cristo sendo vida dentro de nós para que possamos ter comunhão com nossos irmãos).Podemos ver, queridos hermanos, que Deus não está querendo nos exigir que demos o dízimo. Ele quer que vejamos Cristo como tudo para nós . Como o holocausto para o perdão dos pecados e como o dízimos que serão comidos na comunhão com os irmãos.(questão 4) A fala de Jesus sobre o dízimo em Lucas 11Com tudo o que já vimos sobre Lei e Graça, podemos ver que ele estava falando para fariseus. Homens que viviam na Lei. Ou que pelo menos tentavam viver pela Lei."O Senhor, porém, lhes disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!"Podemos ver que eles davam o dízimo, mas não estavam dando direito!! Porque seria melhor se eles esmolassem (socorressem os necessitados) do que desprezarem a justiça e o amor de Deus. Naquele tempo, segundo estudos arqueológicos, as melhores casas e palácios pertenciam ao sumo-sacerdote em Jerusalém. Hoje a coisa não é diferente: líderes religiosos espoliam o povo de Deus, enchem seus celeiros, constroem grandes casas, e até fazem lipoaspiração à custa das ofertas dos cristãos enquanto que no meio da Igreja há pessoas que não têm o que comer."Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?" Isaías 58:6(questão 5) A citação de Paulo em I Coríntios 9:14: "Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho"Mas não podemos também parar no versículo 14. Devemos ir até o 18:"Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho; eu, porém, não me tenho servido de nenhuma destas coisas e não escrevo isto para que assim se faça comigo ; porque melhor me fora morrer, antes que alguém me anule esta glória. Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho ! Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada. Nesse caso, qual é o meu galardão? É que, evangelizando, proponha, de graça, o evangelho, para não me valer do direito que ele me dá. "Segundo a Bíblia, os pastores não são aqueles que dominam o rebanho (nicolaítas), mas são aqueles que servem o rebanho (ministros).Creio que não é necessário comentar muito sobre isso. Se um irmão realmente é chamado para pastor. Se Deus de fato pôs no seu coração o desejo de edificar, alimentar e consolidar algum irmão em Cristo, A ÚLTIMA COISA QUE ELE VAI FAZER É PEDIR DINHEIRO.Nessa passagem de I Coríntios nenhuma quantia é estipulada, nem dia de oferta é determinado como é hoje a prática nas denominações. Deus espera para que ofertemos, Ele não precisa apressar ninguém "para que a obra seja feita."ConclusãoO nosso desejo, nesses anos que temos caminhado com o Senhor, é que os irmãos sejam edificados e que sejam libertos dos fardos e jugos denominacionais.Vocês verão, amados irmãos, que "amar uma denominação é o maior obstáculo pra amar os irmãos" (W. Nee).Pelo e-mail que recebi, pude ver que vocês estão conscientes do sistema religioso que está existindo junto com a vida da Igreja. Esse sistema é criado por homens, segue as tradições e conveniências dos homens, e faz concessões à carne. Esse sistema divide o corpo de Cristo em várias denominações e placas, e isso não agrada ao nosso Deus, posto que somos um só Corpo.Isso é expressado perfeitamente em I Coríntios:"Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais."Porque Paulo está falando de forma tão forte com os irmãos. O que o leva a uma indignação tão grande? Vejamos:"Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um ."Não é isso que vemos hoje? Uns dizem "eu sou católico", outros "eu sou evangélico", "eu sou batista", "eu sou assembleiano". Acaso o Corpo de Cristo está dividido?Somos um com os nossos irmãos e temos comunhão com todos os que são salvos pela fé em Cristo Jesus, mas não podemos unir o nosso nome ao das denominações. Com todo o temor que temos em Deus declaramos que aquele que ama as denominações conhece pouco de Deus, é carnal, é criança em Cristo. Entendam bem irmãos, não falo contra os irmãos que tanto amo, mas sim contra esse sistema que distorce a Palavra de Deus e divide o Corpo de Cristo para satisfazer ao homem.Hoje Deus chama você para assumir a posição de um sacerdote. Saia do jugo desses que se dizem pastores, mas que querem manter as ovelhas sob o seu jugo! Abandone o sistema denominacional, cerimonial, religioso, e qualquer reunião que seja em nome de uma "Igreja" e não em nome de Cristo.Hoje Deus coloca diante de você uma decisão. Hoje Deus quer provar se você ama mais ao Senhor, ou se você ama a denominação, ou o culto, ou o pastor, ou determinada pessoa que está lá nos cultos..."...o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo:O Senhor conhece os que lhe pertencem.E mais:Aparte-se da iniqüidade todo aquele que professa o nome do Senhor."(II Tim 2:18)"Ouvi outra voz do céu, dizendo: sai do meio dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos "(Apocalipse 18:4)Que Deus abençoe os irmãos com essa palavra.Rogo-te, irmão P., que leve também essas palavras para que a irmã I. as leia.Quero que saibam, irmãos, que a nossa comunhão é em Cristo Jesus; e que embora certas palavras possam parecer "radicais", são fundamentadas na Palavra, no suor e sangue de muitos irmãos do passado, e nos ombros de servos amados de Deus, que deram a vida para que nós possamos ser livres do jugo dos homens e da divisão.Se o Senhor permitir, quero ter comunhão com os irmãos, em qualquer ocasião.Um abraço muito sincero

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"