domingo, 20 de maio de 2012

Restaurarás o Reino Agora?- Arcadio Sierra Diaz

Então, irmãos, quem escreve isto que aparece em Apocalipse? João, um dos doze apóstolos do Senhor Jesus Cristo. Quem escreveu o que temos lido anteriormente? Pedro, outro dos doze. Mas o curioso é que eles mesmos, João, Pedro, Mateus, Felipe, André, Tiago e demais discípulos, já chegada a hora da ascensão do Senhor, se aproximavam do Senhor para fazer uma pergunta. O Senhor os havia convocado a que se reunissem no monte das Oliveiras, mas eles, antes que o Senhor ascendesse ao céu, lhe fizeram uma pergunta. É possível que todos esses dias houvessem estado à expectativa de cada palavra, de cada movimento do Senhor depois de haver ressuscitado. Que glória, que dias aqueles! O que virá agora, João? O Que poderá suceder nestes dias, Pedro? e perguntaram diretamente a Ele. Se não for agora, poderemos ter outra oportunidade? "6 Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que
restaures o reino a Israel?" (At. 1:6). Eles, seus íntimos amigos e discípulos, tinham essa preocupação; eles sabiam acerca das promessas de Deus sobre o reino. E também criam que Jesus era o verdadeiro Rei messiânico; logo foram testemunhas de como o Senhor se entregou para que o matassem; que voluntariamente se entregou para que o julgassem e o levassem à cruz, pois também, Ele poderia esquivar e fugir com seus discípulos; ir longe. Pedro mesmo havia insinuado (cfr. Mateus 16:22). Tudo isso puderam estar eles pensando dias antes. Mas se deixou matar. Bom, ressuscitou. Aleluia! Mas, o que segue agora? Agora vemos que ele vai. Isto o que é? Há algumas coisas agora que não entendemos. Por isso perguntam ao Senhor ressuscitado e nas portas da ascensão, se ele ia restaurar o reino a Israel nesse tempo.A pergunta dos discípulos do Senhor Jesus, quanto à restauração do reino, é legítima e correta, tendo em conta que eles conheciam muito bem as profecias do reino messiânico prometido a Israel, reino para o qual seria restaurado o trono de Davi, e ocupado por um descendente direto dessa linhagem real. Mas o que ignoravam os discípulos do Senhor era que o Senhor Jesus haveria de chegar à glória do reino através da cruz e mediante a prévia edificação da Igreja, pois, como era (e segue sendo) a pauta em geral dos judeus, eles não viam na profecia bíblica senão uma só parousia do Messias. Os israelitas não tem vislumbrado ainda que na primeira vinda o Messias teria que submeter-se ao sofrimento e à morte, logo de sua ressurreição viria a glorificação, e mediante a vinda do Espírito Santo, conformar um corpo elite que estaria reinando com Ele, e por fim regressar em glória e poder a estabelecer o reino, conforme as Escrituras.Mas, irmãos, meditemos nisto. A eles, aos judeus, levaram cativos a Babilônia, e mesmo que um remanescente regressou em tempos dos medos-persas, seguiram sob o domínio estrangeiro; logo vem um terceiro império mundial governado pelos gregos, e seguem sob o domínio estrangeiro. Inclusive o historiador Flavio Josefo narra em um de seus livros, como receberam apoteoticamente a Alexandre O Grande em Jerusalém, mas ele não disse aos judeus: Venho a dar-lhes a liberdade, não; vocês seguirão sob meu jugo.*(2) Então nos tempos da Babilônia os judeus estavam abaixo do domínio estrangeiro; nos tempos dos medos-persas, também; abaixo do governo grego, também; abaixo dos romanos, também, e nada que Deus restaura o reino. Estava Deus fazendo algo para restaurar o reino? Claro que sim, mas a seu devido tempo. Já havia se manifestado o Rei, mas faltava algo. Seus discípulos não entendiam os movimentos de Deus, e por isso lhe perguntam: Senhor, restaurarás o reino a Israel neste tempo? Como quem diz: Vimos-te ressuscitar, vimos teu poder, como ressuscitastes, como transpassas as paredes, como te fazes invisível, como logo restauras tua visibilidade, como comes a vontade, como caminhas ou voas se quiseres; logo tu tens poder para restaurar o reino a Israel neste tempo. Cremos que tu és o Rei. O restaurarás? Já te vais. O que é que está impedindo? Eles não entendiam nada, irmãos, devido a que eles viam tudo isso através de uma lente muito humana, como pensando: Bom, o Senhor pode agora chamar para acertar contas a todos aqueles que o crucificaram; pode chamá-los ao jugo e subjugar a Pilatos e a todo o império romano, incluindo o césar romano. Aqui estamos nós para governar contigo. O que impede agora?
*(2) Flavio Josefo. Antigüidades dos Judeus. Tomo II. Cap. VIII, 5, p. 256.
Mas eles não sabiam que o reino de Deus é diferente. Ao reino de Deus tem que se ver e compreender profundamente; e a carne não pode ver nem muito menos entrar nesse reino. A mente carnal não pode compreender o reino de Deus.*(3) Quando o espírito de Adão morreu sem haver comido da árvore da vida, senão que em troca havia comido da árvore do conhecimento do bem e do mal, o espírito se apagou e, em contrapartida, começou a erguer-se e a crescer a alma; e quando a alma se engrandece, seu centro neurálgico é o ego, o eu. Esse constitui o centro da alma. Tu que opinas? Eu não quero Isso; eu prefiro este outro. Eu sou o que mando. Eu sou Hitler, e vou dominar o mundo. Essa é a alma humana. Por isso diz o Senhor: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me" (Mt. 16:24). Decide-se não fazê-lo, não pode seguir a Cristo; não o entende. O eu e Cristo não podem caminhar juntos a menos que haja uma renovação da alma. Diz Paulo que as coisas de Deus a carne não pode entender; ou seja, o homem natural ou o crente carnal;*(4) e a alma é a parte da carne quando não tem sido renovada. Falando do reino de Deus, disse o Senhor a Nicodemos que ninguém pode ver o reino, nem muito menos entrar nele a menos que nasça de novo para esse reino; deve experimentar um novo nascimento, de cima, para que possa a vida de Deus entrar em seu espírito e dar a vida incriada; e assim poderá ver coisas que nunca antes havia podido ver.*(5)
*(3) Cfr. 1 Coríntios 2:14
*(4) Cfr. 1 Coríntios 3:1-4
*(5) Cfr. João 3:1-7

Nós, pela misericórdia do Senhor, temos chegado a ter a vida de Deus, então podemos ver o reino de Deus; devemos, pois, ver o momento crucial que estamos vivendo, e não seguir navegando no barco de nossa alma. Embarquemo-nos com o Senhor; entremos no reino de Deus. Eles quiseram ver estabelecido o reino de Deus nesse tempo. Mas nesse momento quem poderia compreender? Quem conhecia a Cristo? Quem? Nem sequer eles mesmos o conheciam bem. Para eles conhecer a Cristo tiveram que receber o Espírito Santo no dia de Pentecostes; e quando eles receberam o Espírito no dia de Pentecostes, neles houve uma verdadeira revolução, e se lhes tirou dos olhos um grosso véu, e puderam ver a realidade de quem realmente eram eles, de quem era Deus e Seu Cristo, de quais são os propósitos de Deus.As vezes nós nem sequer nos assomamos a meditar nessa realidade e pensar no poder que temos. Diz Mateus 12:28: "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós". Isso só pode realizar uma pessoa que tenha o Espírito de Deus, e esteja dentro dos parâmetros do reino de Deus. Porque o outro reino, o das trevas, já está julgado e vencido; seus dias estão contados. O decreto já foi expedido contra Satanás e as hostes espirituais de impiedade. "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (Jo. 12:31). Diz o irmão Pember: "Esta sentença ainda não tem sido aplicada; mas acontecerá, aparentemente, quando Satanás for amarrado e lançado por mil anos ao abismo (aquela profundidade ardente no centro da terra), que, segundo a Escritura, é o cárcere dos que morrem perdidos. Assim, ele sofre a primeira morte durante o Milênio e, depois, a segunda, ao ser lançado no lago de fogo e enxofre (veja Is. 24:21,22; Ap. 20:1,2; 20:14)".6 Vemos que a sentença foi pronunciada, mas Satanás não tem sido destituído de seu cargo governamental nem despojado de seu título de príncipe deste mundo, até que seja acorrentado e lançado ao abismo; entretanto os vencedores na Igreja estão no reino de Deus, e representam o poder e a autoridade de Deus, sobre todas as trevas.
*(6) George Hawkins Pember. "As eras mais primitivas da terra". Cap. 2, pág. 59
Voltamos a Atos 1:6. Aí há algo que o Senhor nos quer dizer. "Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?" Ali não se reuniram quaisquer pessoas; se reuniram o Senhor e Seus discípulos mais íntimos. Perguntaram-lhe: "será este o tempo em que restaures o reino a Israel?" Como se dissessem, seguiremos nós sob o jugo romano? Isso era o que eles pensavam. Não temos por que especular, mas às vezes fico pensando coisas e me coloco na cena dos quadros bíblicos. Depois de três anos e meio de estarem escutando do Senhor tantas parábolas onde lhes dizia que era necessário que Ele se fosse e enviasse Seu Espírito e mais tarde voltasse para estabelecer Seu Reino, etc., e agora saem com essa pergunta. Bom, mas o Senhor, com paciência e muito amor, responde aparentemente com uma evasiva, dizendo: "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade". Não compete a vós saber os cronos ou os kairós, os tempos ou as épocas que o Pai pôs em sua exclusiva autoridade. O Pai tem tudo bem planejado; mas para que ocorra tudo o que vocês me estão perguntando, para que se estabeleça o reino, é necessário que o dia que regresse Cristo, todos o vejam e saibam todos quem é o que vem, e, por ele mesmo, muitos correrão a esconder-se debaixo das pedras e nas covas dos montes. E saberão perfeitamente quem vem. Naquele dia da pergunta, ninguém sabia quem era Jesus de Nazaré, só uns pouquinhos. Para isso era necessário que primeiramente ocorresse a extensão desse conhecimento entre os homens, e por isso lhes seguiu dizendo: " 8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra".A restauração do Reino e exaltação do Rei messiânico só tem desenvolvimento e final cumprimento segundo o plano eterno e a sabedoria de Deus. Ali o Senhor fala de tempos e épocas (cronos e kairós). Deus sabe exatamente quando deve ocorrer tudo; Ele e só Ele sabe o tempo. Cada coisa deve estar pronta, disposta, tanto na história secular como na Igreja, e ainda nos âmbitos espirituais da maldade. Deus vai se revelando e dispensando-se ao homem no curso da história, a fim de que o homem objeto de sua revelação e de sua luz, esteja atento às manifestações celestiais, e Deus tem um tempo apropriado para o cumprimento de Seus propósitos. A colheita não se pode recolher senão até que esteja madura, e Ele sabe quando estará madura. O reino não pode se manifestar antes que os acontecimentos, a Igreja, a sociedade, o aspecto político e econômico do mundo, a globalização, a apostasia, o estado moral humano estejam em seu ponto. Antes da segunda vinda de Cristo, Ele tem que haver terminado de formar um povo que há de reinar. Para isso é necessário que o Senhor qualificasse os Seus discípulos, começando pelos doze, com a vinda do Espírito Santo, e lhes foram abertos seus olhos, e receberam poder para testificar, por todas as nações e através do tempo, que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o Senhor que ressuscitou da tumba, e que há de vir a reinar. Quando eles formularam a pergunta sobre a restauração do reino, nesse momento o Senhor quis dizer com sua resposta: Agora, todavia não é o tempo; há tantas coisas que vocês devem saber; nada tem amadurecido, nem vocês mesmos; vocês mesmos devem abrir seus olhos, pois devem seguir semeando, " 8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra".A Bíblia diz que chegou esse poder a eles com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, e houve um tempo quando Pedro ia caminhando, e traziam os enfermos, mas havia tanto o que fazer, e seguramente não havia tempo para atender um por um, então somente com a sombra de Pedro, os enfermos eram curados pelo poder de Deus (cfr. Atos 5:12-16). Quando veio o Espírito Santo, Seus discípulos começaram a dar testemunho verdadeiro do que realmente é Jesus Cristo. Enquanto regresso, vós dareis testemunho realmente do que é o reino; dareis testemunho realmente de qual é o poder de Deus. Dareis testemunho primeiramente em Jerusalém (a localidade onde estavam residindo), dareis testemunho na Judéia (a província onde viviam), em Samaria (a província vizinha) e até os confins da terra, chegando a mensagem a todos os continentes da terra, e chegou até a Colômbia, a Bogotá, e a Sogamoso, a Cúcuta, a Santa Marta e a Barranquilla. Chegou a nós este testemunho do Senhor Jesus; e agora o Senhor tem estabelecido em nós Seu reino. Agora em nós há uma realidade do reino; logicamente que quando Ele vier vai haver uma manifestação, mas hoje nós já vivemos no reino. Se nós queremos participar das bodas do Cordeiro e do reino milenar, devemos reinar desde agora com Cristo; que Ele reine sobre nós, e assim nós estamos reinando, sendo vencedores. E todos os entes das trevas tremam ante o nome glorioso do Senhor Jesus Cristo." 9 Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.10 E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles11 e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir ". Ao ser glorificado, o Senhor Jesus começou a reinar, sentado à destra de Deus, até que todos seus inimigos sejam postos por estrado de Seus pés (cfr. Mt. 19:28; He. 1:3; 10:12; Ap. 3:21). A seu devido tempo regressará a esta terra cheio de glória, poder e majestade. Que o Senhor Jesus abra nossos olhos para que possamos vê-lo e vivê-lo, e levá-lo profundamente conosco a uma realidade.

El Buen Depósito- Gino Iafrancesco


  • EL BUEN DEPÓSITO 

    En el libro de Zacarías, profeta de la restauración, al igual que Hageo, leemos: “…he mirado, y he aquí un candelabro todo de oro, con un depósito encima, y sus lámparas encima del candelabro, y siete tubos para las lámparas que están encima de él; y junto a él dos olivos, el uno a la derecha del depósito, y el otro a su izquierda” (Zacarías 4:2,3). 

    Desde el Génesis hasta el Apocalipsis, el Libro de Dios nos habla del propósito y del plan divinos, su desarrollo y consumación, todo centrado en el Misterio de Cristo. Las semillas fundamentales que son sembradas en Génesis y el resto del Pentateuco, son cosechadas en el Apocalipsis. Todos los pasajes que encontramos en la Biblia, por el mismo Espíritu que los inspiró, están ligados al hilo central del propósito y del programa divinos. Dios busca reunirlo todo en Cristo para que Dios sea contenido y expresado en gloria a través del Hombre Corporativo, Su esposa, que se consuma en la gloriosa Nueva Jerusalem, morada mútua de Dios y los Suyos. 

    Es así que vemos la revelación del candelabro en Éxodo 25:31-40 y otros pasajes del Pentateuco, relacionada a la cita antedicha de Zacarías, ambientada en Hebreos 9:2 y Mateo 5:15, y consumada en los candeleros del Apocalipsis. Se nos representa a Cristo manifiesto en el Pueblo de Dios, que en el Antiguo Pacto de figuras y sombras era Israel, y que hoy es la Iglesia universal, el cuerpo de Cristo, expresado en la iglesia de cada localidad o ciudad, según el Nuevo Testamento de realidades espirituales. 

    La Luz de Dios, cuyo esplendor es Cristo, brilla por el aceite del Espíritu, desde el depósito de la revelación divina, con plenitud séptuple, a través del organismo único que es Su cuerpo, el cual se asienta en cada localidad como la iglesia del lugar, para alumbrar también desde Dios a este mundo en tinieblas. 

    El oro del candelero representa la naturaleza divina, que ha de formarse en Su pueblo labrada a martillo; es decir, bajo la Palabra viva de Dios y el golpeteo de las circunstancias moldeadoras. El candelero es de una sola pieza, porque la iglesia es una y debe manifestar las características y la unidad de la naturaleza divina en la comunión práctica y visible del Espíritu de Jesucristo que alumbra por Su iglesia en cada localidad, a los ojos del mundo, para que éste conozca y crea (Jn.17:20-23). 

    He allí la responsabilidad nuestra para colaborar con Dios conforme a Su palabra, y para no escandalizar al mundo con otros nombres y caracteres que el de Cristo, estorbando el propósito del Altísimo. 

    En Zacarías leíamos del depósito que alimenta al candelabro. El suministro proviene del depósito. La Iglesia ha recibido de Dios, por Jesucristo, mediante el Espíritu de la Palabra, un depósito que debe conservar. “Guarda el buen depósito por el Espíritu Santo que mora en nosotros”, escribía el apóstol Pablo a Timoteo antes de morir (2Tim.1:14); “Lo que has oído de mi ante muchos testigos, esto encarga…” (2Tim.2:2ª). Ya en su carta anterior le había escrito: “…guarda lo que se te ha encomendado” (1Tim.6:20). 

    El ministerio y la Iglesia en general no están, pues, colocados para distraerse en ocurrencias múltiples y disímiles, sino para recibir, contener, penetrar, disfrutar y también guardar, suministrar y expresar el buen depósito de Dios, según el suministro del Espíritu de la santa Palabra. Esto debe hacerlo la Iglesia y el ministerio en unidad y con luz plena, séptuple; no en división, ni en parcialidades incompletas que perjudican el testimonio de Jesucristo. 

    Según Efesios 1:22,23, la Iglesia es el cuerpo de Cristo, la plenitud de Aquel que todo lo llena en todo. De manera que el contenido primero y fundamental del depósito que hace brillar a la Iglesia, es Dios mismo; lo que Dios es, y lo que ha planeado y hecho. Éste Dios se nos ha revelado por el Hijo que es Jesucristo. El Espíritu nos suministra, pues, lo que es del Padre y Cristo (Jn.16:13-15; y 14:23). 

    En Cristo vemos, no solo a la naturaleza divina, sino también a la naturaleza humana perfecta. Vemos en Cristo Su kenósis o anodadamiento y despojamiento; vemos Su encarnación desde la concepción virginal en el vientre de la virgen María. Vemos Su nacimiento, Su crecer humano en estatura, gracia y sabiduría, vemos Sus pruebas y Su vivir humano perfecto, Sus muy significativas y abarcantes crucifixión, sepultura, resurrección, ascención, mediación, gobierno y regreso. Cada uno de estos ítems es riquísimo y se relaciona al depósito de la Iglesia. Lo es también la realidad, el suministro y la obra completa del Espíritu. 

    En esta breve panorámica a vuelo de pájaro del buen depósito que ha recibido la Iglesia, captamos que sus primeros y fundamentales contenidos son la verdad de Dios y el mismo Dios de la verdad; la verdad de Cristo y el mismo Cristo que es la verdad; la verdad del Espíritu y el mismo Espíritu de la verdad; la verdad de la salvación y la misma experiencia y realidad de la verdadera salvación y liberación. Vemos también que la plena salvación es la recuperación total de hombre para el propósito eterno de la Deidad. Ese propósito, y todo el programa de la economía, o dispensación, o administración del Misterio antes oculto en Dios, es también ahora contenido del depósito, pues la Luz Divina de la Sagrada Revelación nos muestra quien es Dios, qué quiere, y hacia dónde va; también nos muestra cómo va hacia el pleno desarrollo y cumplimiento en nosotros de Su meta. Aquí se incluye también todo el ingrediente profético. 

    La meta de Dios para con nosotros, la cual debe llegar a ser nuestra meta, es ítem fundamental del depósito y de la economía del Nuevo Testamento. El Evangelio y el Misterio de la Economía Divina están intimamente relacionados al hombre, como también a todas las cosas. Por lo tanto, la verdad acerca del hombre, el para qué y el cómo de su creación, su constitución tripartita, es decir, en espíritu, alma y cuerpo, su caída y condición, su recuperación completa en Cristo, su configuración individual y corporativa a Cristo en la Iglesia, su destino final, etc., todo esto cabe dentro de los ítems importantes del depósito. 

    Al lado del hombre, considéranse también todas las cosas; la verdad de la vieja y de la nueva creación, su estado y propósito; la realidad angélica, la obra y la caída de Lucero, sus ángeles y el mundo, junto con su juicio, por sus etapas. 

    Entonces, la mima Iglesia, como parte fundamental del programa divino, y como la edificación de Cristo, victoriosa en Él sobre las puertas del Hades, en su doble aspecto: universal y local, su naturaleza, función, practicalidad, etc., es ítem básico del depósito, pues éste depósito es el suministro especial para la luz de ella, y está relacionado a la función de la Iglesia inseparablemente. Entonces, todo lo relacionado al reino y a la consumación, con todas sus minucias mayores y menores, se relacionan al depósito. 

    Todas las doctrinas y minucias menores, que tienen su lugar secundario en la Palabra, en relación a lo más fundamental, de parte de Dios, no deben dejar de relacionarse por nosotros a lo primero y central, en su debido lugar y ubicación. Muchas veces, son estas minucias tratadas desubicadamente, las que distraen y perjudican la misión principal y fundamental de la Iglesia, según el propósito y la Palabra divinos. Descubramos, pues, el buen depósito, y ahondémosnos en él, guardándolo, porque sólo él es el suministro que hace brillar la Luz de Cristo en la Iglesia. 

    Ante el depósito de Dios no podemos pretender ser originales, ni individualistas. Debemos, más bien, recibir, conservar, penetrar y trasmitir corporativamente el río pleno del Espíritu de verdad de la Palabra, el buen depósito que nos ha confiado Dios, y el cual, conteniéndole a Él y a Su obra, es patrimonio de la Iglesia universal en pleno. La verdad es una, y nos necesitamos todos, unos a otros, en Cristo, para contenerla y expresarla completa y apropiadamente, cual casa espiritual de la plenitud de Dios (Ef.3:18,19). Nuestro individualismo, o nuestro provincialismo congregacional, ajenos a la realidad y plenitud del depósito, y a la edificación conjunta del cuerpo, perjudican y mutilan el testimonio de Jesucristo. Aunque la administración de cada iglesia particular de localidad es local, un candelero por ciudad, sin embargo, el oro y la luz de todos ellos son lo mismo universalmente, puesto que se refieren a la naturaleza y gloria divinas. 

    Todo esto es apenas una consideración panorámica e incompleta, que obviamente debe completarse y complementarse en y por el cuerpo de Cristo, mediante el Espíritu. 

    Gino Iafrancesco V., 1985, Bogotá, Colombia.

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"