sexta-feira, 14 de junho de 2013

Quem sou eu em Cristo? " Autor Desconhecido"

Pergunta: "Quem sou eu em Cristo?"

Resposta:
De acordo com 2 Coríntios 5:17: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” Há duas palavras gregas que são traduzidas “nova” na Bíblia. A primeira, neos, refere-se a algo que acabou de ser feito, mas há muitos outros em existência exatamente iguais. A palavra traduzida nova nesse versículo é a palavra kainos, a qual significa algo que acabou de ser criado e que não existe nada igual. Em Cristo, somos uma criatura completamente nova, assim como Deus criou os céus e a terra originalmente – Ele os criou do nada, e assim o faz conosco. Ele não simplesmente purifica o nosso velho ser; Ele cria um ser completamente novo, o qual passa a fazer parte de Cristo. Quando estamos em Cristo, somos “co-participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4). Deus, na pessoa do Seu Espírito Santo, passa a habitar em nossos corações. Estamos em Cristo e Ele em nós.

Quando estamos em Cristo e Ele em nós, somos regenerados, renovados e nascidos de novo, e essa nova criação se focaliza no espiritual, enquanto que a velha natureza se focaliza no carnal. A nova natureza está em comunhão com Deus, obediente à Sua vontade e dedicada ao Seu serviço. Essas são coisas que a velha natureza é incapaz de fazer ou de desejar fazer. A velha natureza é morta às coisas do Espírito e não pode se renovar. Na velha natureza, somos “mortos nos delitos e pecados” (Efésios 2:1), e ela só pode se tornar viva através de uma ressuscitação supernatural que acontece quando vimos a Cristo e somos habitados por Ele. Ele nos dá uma natureza nova e santa e uma vida incorruptível. Nossa velha vida, anteriormente morta para Deus por causa do pecado, está enterrada, e somos ressuscitados para que “andemos nós em novidade de vida” com Ele (Romanos 6:4).

Em Cristo, somos unidos a Ele e não mais escravos ao pecado (Romanos 6:5-6); somos vivos em Cristo (Efésios 2:5); conformados à Sua imagem (Romanos 8:29); livres da condenação e andamos não segundo a carne, mas segundo o Espírito (Romanos 8:1), somos também parte do corpo de Cristo com outros crentes (Romanos 12:5). O crente agora possui um novo coração (Ezequiel 11:19) e tem sido abençoado “com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”(Efésios 1:3).

Podemos nos perguntar por que tão frequentemente não andamos da maneira que acabamos de descrever, apesar de termos entregado nossas vidas a Cristo e de termos certeza da salvação. Isso é porque nossas novas naturezas estão habitando nos velhos corpos carnais e eles estão em guerra um com o outro. A velha natureza está morta, mas a nova natureza ainda tem que batalhar com a velha “tenda” onde habita. O mal e o pecado ainda estão presentes, mas o crente agora os enxerga de uma nova perspectiva, e eles não mais o controla como antes. Em Cristo, podemos agora resistir o pecado, enquanto que a velha natureza não podia fazer isso. Agora temos a escolha de alimentar a nova natureza através da Palavra, oração e obediência, ou de alimentar a carne quando negligenciamos essas coisas e praticamos o pecado.

Quando estamos em Cristo, “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8:37) e podemos nos regozijar em nosso Salvador, o qual torna todas as coisas possíveis! Em Cristo somos amados, perdoados e temos a promessa de salvação. Em Cristo somos adotados, justificados, redimidos, reconciliados e escolhidos. Em Cristo somos vitoriosos, somos cheios de alegria e paz, e temos o verdadeiro sentido para a vida. Que maravilhoso Salvador é Cristo!


Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/quem-em-Cristo.html#ixzz2WBM3UtZ0

domingo, 3 de fevereiro de 2013


Reimaginando o papel da mulher na igreja
Carta aberta
Frank Viola
Trad. Gabriella Mendes Haber


Este capítulo foi removido do livro Reimaging Church [traduzido pela Editora
Palavra como Reimaginando a igreja] em decorrência de limitações relativas ao
espaço, mas há uma nota no livro indicando este texto. Veja também God’s
View of a Woman.

A subjugação da mulher, de fato, é um sintoma da natureza caída do
homem. Se a obra de Cristo envolve quebrar a herança [consequências
inerentes] da queda, a implicação de sua obra para a libertação de mulheres é
evidente.

Suposições injustificadas por vezes são decorrentes do fato de que os
doze apóstolos originais eram homens. Mas de fato os discípulos do Senhor
desempenharam um triste papel em comparação às discípulas de modo
especial nas suas últimas horas; e foi às mulheres que ele confiou o privilégio
de levar à notícia de sua ressurreição. Ele tratou as mulheres de um modo
completamente natural, como pessoas reais. Ele transmitiu seu ensino para os
ouvidos ansiosos de Maria de Betânia, enquanto à mulher samaritana (dentre
todas as pessoas) ele revelou a natureza da verdadeira adoração. Os
discípulos ficaram surpresos ao encontrá-lo conversando com uma mulher:
para um professor religioso fazer isto era na melhor das hipóteses uma perda
de tempo e, na pior, um perigo espiritual.
F.F. Bruce.

Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos.
Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos
terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu
Espírito naqueles dias, e eles profetizarão ( Pedro citando o profeta Joel em
Atos 2:17-18, NVI).



Querida irmã,
Obrigado pela sua carta graciosa. Você fez um excelente
questionamento. Qual é a minha visão a respeito do papel da
mulher na igreja e como eu entendo as “passagens limitadoras” que parecem
restringir o seu ministério?
Para ser sincero, eu estou imensamente desinteressado em acrescentar
mais barulho à malfadada e furiosa guerra dos sexos de alguns círculos
cristãos. É por esta razão que eu tenho relutado para escrever sobre este
assunto. Contudo, eu ainda encontro mulheres que têm sido espiritualmente
colocadas em uma camisa de força pelo que eu considero uma interpretação
rígida de certos textos bíblicos. As histórias delas têm me provocado a andar
neste perigoso campo minado. E por causa delas, bem como por causa de
todas as minhas amadas irmãs em Cristo, eu lamento não ter feito isto antes.
Tendo dito isto, agora estou pronto para ter minhas orelhas
chamuscadas com a inquietação, pronto para o roer de unhas e ranger de
dentes que podem ser gerados pela minha resposta.
Então deixemos que esta carta acalme toda a controvérsia. Aqui,
querida irmã, está a resposta à sua questão. Aqui está a palavra final no
assunto:
Paulo se colocou claramente quando disser que sob nenhuma condição
e circunstância a mulher pode falar em um encontro da igreja. Ela não deve
nunca, jamais, sob nenhuma situação, dizer uma palavra na igreja. Ela deve
sem nenhuma exceção manter absoluto, total e completo silêncio.
A menos que...
Ela tenha a cabeça coberta!
Está claro agora? Eu acho que você está rindo, pois fui faceiro. Ainda
assim, eu estava tentando mostrar uma perspectiva. O fato é que Paulo parece
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se contradizer em relação a este assunto. As chamadas “passagens
limitadoras” são incrivelmente difíceis de interpretar. Considerando a sua
obscuridade, ninguém pode ser dogmático em relação ao que Paulo realmente
quis dizer quando as escreveu. Tendo isto em consideração, cada
interpretação destes textos tem deficiências. E eu irei admitir, sem
constrangimentos, que isto se aplica ao meu entendimento.
Para o bem daqueles que lerem esta carta “por cima do ombro”, as
“passagens limitadoras” são aqueles textos que parecem colocar alguma
restrição ao ministério das mulheres na igreja. Curiosamente, existem apenas
duas passagens desta natureza em todo o Novo Testamento. Aqui estão elas:
“As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas
estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa,
interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é indecente que as mulheres
falem na igreja”. (I Coríntios 14:34-35, Almeida Revista e Corrigida*).
“A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a
mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a
mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (I Timóteo 2:11-14, Almeida Revista e
Corrigida).
Antes de discutirmos estas duas passagens, deixe-me explicar como eu
cheguei às minhas conclusões.
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*N.daT. Quando não houver outra indicação, a tradução da Bíblia será a Almeida Revista e
Corrigida. No original, o autor utilizou a NASB – New American Standard Bible, que não tem
versão correspondente em Português.
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A verdade completa da Nova Aliança
Há muito tempo eu aprendi uma lição de grande valor: o Novo
Testamento nunca deve ser manuseado como um conjunto de doutrinas
flutuantes ou ensinos isolados. O Novo Testamento é um todo. É
essencialmente uma história. O que está na carta de Paulo e nas dos outros é
parte desta história.
A história do Novo Testamento contém uma mensagem consistente. É a
mensagem da Nova Aliança. Não inclui um novo conjunto de regras para
substituir as antigas.
A antiga aliança continha um conjunto de regras por meio dos quais
homens e mulheres deveriam pautar as suas vidas. Também delineava
distinções entre as pessoas – garantindo privilégios especiais para alguns.
Alguns eram respeitados como povo de Deus (judeus). Outros não eram povo
de Deus (gentios). Dentre aqueles do povo de Deus, alguns recebiam a honra
de estarem mais próximos a Deus (os sacerdotes). Os demais não recebiam
esta honra (o povo). Alguns recebiam funções ministeriais especiais (os filhos
de Arão). Outros recebiam funções menos importantes (os levitas). Outros
ainda não recebiam qualquer função (a congregação).
Quando Jesus Cristo entrou em cena, tudo isto mudou radicalmente.
Nosso Senhor inaugurou uma Nova Aliança que fez a antiga obsoleta. A Nova
Aliança acabou com as regras. Acabou com as distinções terrenas. E aboliu
classes especiais de pessoas que possuíam privilégios especiais.
Sob a Nova Aliança, a Lei de Deus é escrita no coração humano pelo
Espírito Santo. O Espírito veio habitar todo que clama pelo Salvador – incluindo
homens e mulheres. Incluindo judeus e gentios. Incluindo escravos e não
escravos.
Todas as distinções terrestres foram abolidas pela Nova Aliança. Todas
as classes ministeriais foram eliminadas. Possuir o Espírito significa ter acesso
a Deus – ninguém é excluído.
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Além disto, possuir o Espírito significa ter garantido o privilégio de
ministrar na Casa de Deus. O profeta Joel citado por Pedro fala, “Nos últimos
dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus
filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão
sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito
naqueles dias, e eles profetizarão” (Joel 2:28-29; Atos 2:17-18).
Gálatas 3:28 resume satisfatoriamente a Nova Aliança: “Nisto não há
judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque
todos vós sois um em Cristo Jesus”. Esta passagem sumariza o entendimento
de Paulo a respeito do efeito do evangelho em assuntos culturais como
racismo, escravidão e opressão de gênero. Gálatas 3:28 não se restringe à
“salvação”. Pelo contrário, há implicações sociais para todos.
Resumindo, a Nova Aliança apaga todas as distinções sociais e de
classe. E tem proporcionado a todos que recebem o Espírito que sejam
sacerdotes na casa de Deus. Isto inclui as mulheres.
Tendo dito isto, o que quer que signifiquem as “passagens limitadoras”,
não podem de modo algum derrubar a Nova Aliança. Nem podem contradizer a
verdade completa do Novo Testamento. Consequentemente, a ideia de que as
mulheres devem ser excluídas de falar na casa de Deus é uma brecha
catastrófica na Nova Aliança. Uma aliança que eliminou distinções terrestres e
trata a homens e mulheres como co-sacerdotes no reino de Deus.
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Irmãos em Cristo Jesus.

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Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"