quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

 A OUTRA BESTA

Extraído do blog Aproximação ao Apocalipse, postagem de em Fev 2014.

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão”. Ap. 13:11.

Comentários de crítica textual

Vamos abrir a palavra, irmãos. Hoje com a ajuda do Senhor chegamos já na segunda parte do capítulo 13 de Apocalipse. Apocalipse 13:11-18. Vamos fazer, como costumamos, uma leitura inicial desta versão de Reina-valera, revisão de 1960*, e realmente são poucos os ajustes ao texto grego que terá que se fazer aqui; de todos os modos façamo-lo. “11 E vi ( em Reina-valera ao invés de “E vi” se lê “depois vi”)  subir da terra outra besta”; a palavra que aqui se traduziu “depois”, realmente é a palavra “kai” que quer dizer: “e” ou “também”, ou “igualmente”; aqui ao se traduzir “depois”, dá a impressão como se cronologicamente fora uma continuidade; realmente a palavra é simplesmente  “kai”, ou seja, “e”: “11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão. 12 Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. 13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens; 14 e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava (a palavra poderia ser traduzida com mais exatidão: “extravia”) os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia”.

No verso seguinte, que vamos ler, o tradutor resumiu para ser um pouco mais estética a tradução, porque o apóstolo João utiliza três vezes a expressão “a imagem da besta”; assim completa neste versículo; aqui na primeira vez disse a frase completa; depois disse só “imagem”, depois se referiu a ela através do artigo “a adorassem”; mas João foi totalmente explícito; João citou três vezes “a imagem da besta”. Diz Reina-valera de 1960: “15 Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.”; o que João disse no grego foi: “lhe Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta”; a palavra “fôlego”, mais exatamente é “espírito”, é a palavra “pneuma”; no sentido mais íntegro é “ infundir espírito à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse”; volta e acrescenta “para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.”; a frase final: “e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” (Ele volta a mencionar pela terceira vez: “a imagem da besta”).

E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, 17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule (a palavra é literalmente “calcule”, faça a conta) o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. Assim dizem os mais antigos e a maioria dos manuscritos; uns pouquíssimos manuscritos, um de Ticônio, outro do códice C e alguns outros minúsculos dizem: seiscentos e dezesseis, mas os mais antigos todos dizem: seiscentos e sessenta e seis. A razão pela qual dizem seiscentos e dezesseis é por causa de Nero; quando se diz Neron Kaiser; quando se somam as letras com seu valor numérico tanto em hebraico como no grego, Neron Kaiser , ou seja o César Nero, dá seiscentos e sessenta e seis; só que em latim não se diz Neron com n, mas se diz Nero; ao faltar a letra n, dá seiscentos e dezesseis. Por isso alguns  dos manuscritos, muito poucos, dizem seiscentos e dezesseis; quando Ireneu existia acontecia isso; porque ele é muito próximo à João, porque Ireneu foi discípulo de Policarpo, que por sua vez foi discípulo de João; já no tempo do próprio Ireneu, em seus próprios escritos, diz que algumas cópia de manuscritos erradamente diziam seiscentos e dezesseis, mas ele, que tinha falado com os que conheceram João, que foram Policarpo e Papias, ele sabia que era seiscentos e sessenta e seis. Assim dizem a maioria dos manuscritos e os mais antigos. De todas as maneiras é bom que os irmãos saibam que alguns poucos dizem seiscentos e dezesseis; certamente para adaptá-lo à codificação de César Nero em latim, porque em hebraico dá certo, em grego dá certo; em latim dá só seiscentos e dezesseis. Como Ticônio escreveu em latim, ele fez essa adaptação assim. Então, irmãos, isto era o comentário de crítica textual, crítica baixa,  não é verdade? Crítica textual, ou seja, do texto.

Relação de Apocalipse e Daniel

Agora, passemos a considerar a exegese do que estamos vendo. nos lembremos em primeiro lugar de que esta passagem se encontra na segunda parte de Apocalipse. A primeira parte apresenta o esqueleto básico, que vai do capítulo 1 ao capítulo 11; e logo, do capítulo 12 até o 22, que é a segunda parte, começa a dar os detalhes do que na primeira parte se mencionou à grandes traços. Já a besta que sobe do abismo foi mencionada no capítulo 11, na passagem  das duas testemunhas; mas pode ser que alguém ficará sem saber qual é esta besta que sobe do abismo; então na segunda parte entra já com mais detalhe a descrever esta besta. Eu tinha recomendado aos irmãos, que para que pudéssemos entender melhor Apocalipse, que estudássemos o livro de Daniel, porque as figuras que aparecem no livro do Apocalipse têm seu início em Daniel. Apocalipse é o último livro da Bíblia; não o último que se escreveu, porque realmente João escreveu primeiro Apocalipse quando estava em Patmos, e logo, quando retornou a Éfeso, escreveu o evangelho e as epístolas; mas João é o que termina toda a Bíblia. Todos os outros escritores foram anteriores a João; João foi o último escritor inspirado, e de fato o Apocalipse é o livro que culmina a Bíblia. Havemos dito que a Bíblia sem Apocalipse seria uma história sem conclusão; o Apocalipse é o que dá conclusão  à Bíblia, e tudo o que aparece em Apocalipse tem seu início no resto da Bíblia, de Gênesis até o final.

Conotações da palavra “a besta”

De maneira que este assunto das bestas, para se poder entender em Apocalipse, temos que considerar Daniel. Vocês recordam que em Daniel capítulo 7 aparecem quatro grandes bestas que saem do mar. Uma primeira besta representando ao império babilônico, aquele leão com asas de águia, os caldeus e os assírios, as duas asas do império babilônico; logo veio uma segunda besta semelhante a um urso que se elevava mais de um lado que do outro, que são os medos e os persas, porque os persas eram mais fortes que seus aliados os medos; uma terceira besta semelhante a um leopardo, o império grego, ao que lhe saíram quatro asas, porque ao morrer Alexandre o grande, ele dividiu entre seus quatros gerais o reino; e a quarta besta de Daniel 7 era uma besta terrível, que se refere ao império romano; e diz que dessa quarta besta saíram dez chifres, e no meio desses dez chifres saiu um chifre blasfemo que falava grandes coisas, que pensou em trocar os tempos e a lei, que perseguia os Santos do Altíssimo; ou seja, é o anticristo, o filho de perdição, o homem de pecado, ou a besta, como lhe chamam.

Vejamos que, quando se fala da palavra “a besta”, tem uma conotação muito mais ampla; a besta significa todo esse império, toda essa civilização, claro que encabeçada por um personagem; então sempre que falamos da besta temos que levar em conta dois aspectos: o aspecto de civilização, o aspecto de império, e necessariamente junto com os dois, o aspecto do emcabeçamento desse império; ou seja, a besta é todo o império.

Estas quatro bestas são, pois, 1) o Império Babilônico; mas lógico, o império babilônico era encabeçado por Nabucodonosor, logo por Nabonido, logo por Evil-Merodak ou por Belssazar; então o rei da Babilônia encabeçava o império babilônico; 2) o mesmo passava com o Império Persa, Ciro encabeçava o império persa, depois Cambises, depois Esmerdis Bardilla, depois Dario Hispastes, depois Xerxes, depois Artaxerxes; mas todos eles eram o rei da Pérsia; 3) o mesmo passou com a Grécia; o império grego é toda uma civilização, mas o que encarnava a direção do império grego era Alexandre o Grande, esse primeiro chifre que foi quebrado e saíram quatro em seu lugar, os quatro generais de Alexandre, que dividiram o império) o mesmo passa com o Império Romano; o império romano foi que muitos séculos; o império romano foi o que mais durou; a quarta besta de Daniel 7 era a besta mais terrível, mas os Césares: Julho César, César Augusto, Tibério, Calígula, Claudio, Nero e todos os outros que vieram depois, são o império romano. Depois veio o Papa e ocupou o lugar que antes ocupavam os imperadores, ou pelo menos pretendia a autoridade de ungi-los.

Origem do supremo pontificado de Roma

Constantino se fez cristão, transladou-se para Constantinopla, e um dos sucessores de Constantino, que se chamou Graciano, ele renunciou à coroa imperial no sentido do título religioso de supremo pontífice; o supremo pontificado da Babilônia tinha sido herdado pelos reis de Pérgamo; tinham chegado à cidade de Pérgamo onde estava o trono de Satanás; ali se adorava a serpente queue se chamava Esculápio; e logo o título de supremo pontífice, o mesmo que tinha passado da Babilônia à Pérgamo, passou ao imperador romano, e o imperador romano era o supremo pontífice; todos foram herdando. Quando o imperador Graciano, sucessor de Constantino, não imediato, recusou o título de supremo pontífice, então Dâmaso, bispo de Roma, assumiu esse título para si mesmo; de maneira que o supremo pontificado da Babilônia, que passou à Pérgamo e aos Césares de Roma, continuou através do papado; e de fato o papado romano não é hoje como era no passado; o papado foi também político. Todos os Estados Pontifícios tinham seus exércitos, pretendia nomear,  inclusive, aos reis, e inclusive, a um imperador, Henrique IV, da França, tratou de tirar-lhe a obediência dos súditos, até que o imperador teve que se humilhar ante o Papa romano, e descalço pedir perdão a Gregório VII, o Papa Hildebrando; ou seja que Roma, pelo papado e os imperadores, a prostituta sobre a besta, segue em continuação à identidade da antiga besta; e dessa quarta besta saem os dez chifres, que é a mesma situação na estátua de Daniel 2, que são os dez dedos da estátua. A cabeça de ouro corresponde ao leão, a primeira besta; os peitos de prata correspondem ao urso, a segunda besta; o ventre e as coxas de bronze da estátua, correspondem ao leopardo alado, a Grécia; e as duas pernas de ferro da estátua corresponde a Roma, uma besta horrível; mas das duas pernas de ferro saem dez dedos, mescla de ferro com barro, que se chama em Daniel um reino dividido; não é ele quem chama assim; ele recebe isso de Deus; um reino mas dividido, ou seja, a situação do que antes foi o império romano convertido agora em uma multidão de países, mas fazendo alianças entre si;  ele chama de “um reino”; ainda que sejam muitos, porque se aliarão mas não se unirão; entretanto, é um reino. Essa é a situação atual, mas que se projeta a dominar o mundo inteiro; e como na vez passada dizíamos, já no projeto da constituição do planeta terra está dividido o mundo em uma federação de dez setores, e esses dez setores conformando o governo do mundo; é um desenvolvimento.

Os Estados Unidos na profecia

Daniel nos diz que são só quatro bestas, e que depois receberão o reino os Santos do Altíssimo; ou seja que os dez chifres e o anticristo se consideram como a prolongação ou o desenvolvimento da quarta besta de Daniel capítulo 7. Quando vamos ao Apocalipse 13, o que estudamos na vez passada do verso 1 até o verso 10, vimos como todas essas coisas que caracterizavam às bestas anteriores como o leão, como o urso, como o leopardo, aparecem mescladas e sintetizadas na besta final; tinha boca de leão, tinha pés de urso, tinha corpo de leopardo; e víamos que é a influência e a síntese, o ecletismo das civilizações anteriores juntas para a parte final, para o governo final. A besta final será uma síntese de todo o humanismo, de todo a contribuição das civilizações humanas mescladas em um governo mundial; mas então a gente diz: Senhor, se nós, por tantas coisas que estão acontecendo, damo-nos conta de que seu reino está realmente perto, Israel já está outra vez em sua terra, o sistema do 666 já está bem adiantado, as coisas já estão “no ponto”, então o que acontece com o resto da civilização? Que lugar tem na profecia? Já vimos que a China tem seu lugar nos reis do Oriente; ali estão os reis do Oriente, ali está a China, pode ser Vietnã, pode ser o Japão, Camboja, o extremo Oriente; vemos que a Rússia já está lá, Europa está, o rei do sul também está, está o mundo muçulmano, inclusive o terceiro mundo associado, Venezuela associado com o mundo muçulmano através do petróleo, a OPEP; vemos o Ocidente, mas e quanto a América? Quanto aos Estados Unidos? o mundo ocidental? Será que não há lugar nenhum? Um império tão grande como o que é hoje em dia os Estados Unidos, e não tem lugar na profecia? será que Deus não sabia nada disso?

Mas olhem o que diz aqui. Estamos em Apocalipse 13:11; justo no capítulo 13. Estados Unidos da América nasceu com o número 13 desde o começo: 13 estados, as 13 estrelas, as 13 raias iniciais da bandeira; se você olhar o dinheiro dos Estados Unidos, ali aparece o selo dos Estados Unidos; aparece aquela águia com 13 flechas, com 13 plumas; o número 13 sempre identificou aos Estados Unidos; e claro que quando João escreveu, ele, pois, escreveu sem capítulos, mas quando o que ele escreveu se dividiu por seções, caiu justamente no número 13 esta outra misteriosa besta.

Então olhem o que diz aqui: “11 E vi outra besta”; além do império mundial que vem da antigüidade no oriente médio e Europa, ou seja, o velho mundo, além disso, Deus lhe mostrou outra besta. Disse-lhes no princípio que deverá se levar em conta os dois aspectos: o aspecto de império, que é o da besta, e o aspecto da liderança, que é o rei. Porque aqui vamos ver primeiro o aspecto da besta, ou seja, o aspecto imperial, o aspecto político; já mais adiante veremos que esta besta se identifica com o falso profeta.

O aspecto imperial da besta da terra

Aqui no capítulo 13, A esta outra besta com chifres de cordeiro que fala como dragão não é chamada ainda de “o falso profeta”; aqui está se falando sobre o aspecto imperial; já no capítulo 16 aparece essa trindade satânica: o dragão, a besta, e o falso profeta, que deles saíam três espíritos imundos para reunir a todos para a batalha do Armagedom; levar os reis da terra para reuní-los para pelejar contra Cristo. Já no capítulo 19 aparece outra vez o falso profeta que fazia sinais diante da primeira besta. Percebemos, pois, de que esta segunda besta que aparece aqui em Apocalipse 13 é o mesmo falso profeta; só que há um aspecto imperial, e há também um aspecto final que será encabeçado por um personagem. Assim como a besta foi muita gente, mas no final será o anticristo, uma pessoa, assim também esta outra besta é um império mas no final será uma pessoa; será como dizer: o João Batista do falso Cristo, do anticristo; como João Batista foi o que preparou o caminho à Cristo, assim o anticristo que se fará passar por Cristo de Deus e se sentará no templo de Deus como Deus, ele também tem seu precursor, que lhe prepara o caminho que é o falso profeta; mas o falso profeta está identificado com esta segunda besta que aparece aqui em Apocalipse 13.

Então vamos nos deter no que nos diz desta besta, primeiro no aspecto imperial, e olhemos se não foi assim e se agora mesmo ante nossos olhos não é assim a história. Diz: “11 E vi outra besta que subia da terra”; subia já não do mar como as outras, mas sim da terra. As pessoas que estão no mundo, as nações, são consideradas como o mar, mas o Senhor nos tira; a Igreja são os tirades do mar; e aqui aparece esta outra besta, este outro império, mas este outro império já não é o velho mundo, este outro império já não é Babilônia, já não é Pérsia, já não é o Egito, nem Assíria, anteriores a Babilônia, nem tampouco é a Grécia, nem tampouco é Roma, porque esses já estão aqui na primeira parte de Apocalipse 13; é outro império que está diante dele, associado com ele, seu aliado; são os Aliados do Ocidente; Deus o vê aqui: “E tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como dragão”. Vemos que esta besta era supostamente cristã; aparentemente era uma civilização cristã; as outras eram abertamente pagãs, mas aqui aparece um império que parece ser cristão, com dois chifres de cordeiro; e o que é que surgiu no Ocidente depois do desenvolvimento que houve na Europa? surgiu a Inglaterra e surgiu os Estados Unidos; isso é o que veio depois da civilização ocidental européia. O que surgiu depois deles e frente a eles, e ao lado deles, e trabalhando juntos e trabalhando agora para um governo mundial? O que surgiu? O império anglo-americano, os ingleses e os americanos; eles não são católico romanos; eles dizem que são protestantes, dizem queue são cristãos, mas essa é uma cristandade nominal, não é um verdadeiro império cristão. Os chifres são de cordeiro, mas fala como dragão, ou seja é pseudo-cristão; por isso se chama esse personagem que encabeçará a parte final “o falso profeta”. Aqui não aparece ainda como o falso profeta; aqui fala da besta; terá que se comparar com as outras bestas que sempre foram impérios, foram reino; e claro, dirigidos por uma pessoa.

Ocidente prepara a plataforma do anticristo

“12 Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença”. Aqui vemos que é outro império, outra civilização que surge frente à que havia; a que havia, a final, era Roma; depois de Roma sobrevém o reino dividido, a situação atual do Ocidente, e na presença do Ocidente surge a outra; uma frente à outra, e não brigando, não; associadas; a Aliança do Ocidente, a aliança ocidental com a América. Note como diz: “Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença”. Aí está a outra, está a Europa, está a Comunidade Européia, preparando-se já para colocar seu personagem, mas junto com eles à frente, associados, está esta outra besta, supostamente cristã, mas que fala como dragão, que tem o mesmo objetivo globalista de pôr a plataforma ao anticristo; aparece aí, “e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.”; ou seja, a primeira besta. A outra besta, a que prepara o ambiente da globalização para o anticristo, e isso não é o que vemos com nossos próprios olhos agora? de onde é que surge esse assunto do código de barras para controlar primeiro os mantimentos, as mercadorias, mas logo às pessoas? Quem são os que estão dirigindo tudo? Não é o Ocidente? Não é o Ocidente o que lidera isto? e lidera em conivência com a Europa Ocidental. Diz: “e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.”. Significa que o Ocidente, tanto a Europa como a América, é o que está preparando a plataforma do anticristo; é uma preparação; primeiro a nível que já se vê muito claro, digamos, imperial, de civilização; mas aparecerá um personagem final que dirigirá isto para o campo religioso; isto é uma mescla do econômico, do político e do religioso.

antes de que possa haver o religioso tem que haver um instrumento de coesão, porque Satanás não vai ser adorado opcionalmente, não; quem não o adorar vai perder a cabeça; mas então antes de que se possa forçar o sistema religioso, tem queue se preparar algo político; os dez chifres têm que dar autoridade à besta; este falso profeta  tem que preparar, fazer que a terra o adore; mas antes de que se possa dar o político, tem queue se dar o econômico; não se poderá comprar nem vender; ou seja, através de um acerto econômico forçarão uma unidade política, e quando já a economia forçar a política, virá o religioso; porque através da abertura econômica, através das novas realidades econômicas se necessitam entidades políticas que se adaptem à nova realidade da inter-relação econômica, da globalização; porque agora são nações. Uma coisa é o internacional, outra coisa é o global. O internacional passa ao global através do econômico; antes havia autarquias, cada nação se bastava para si mesmo, agora não; agora estão dependendo uma da outra; portanto, os estados nacionais ficaram insuficientes para controlar o governo mundial; necessita-se uma entidade mundial que se corresponda com a realidade econômica, que é a que está sendo usada para criar a plataforma política e a econômica; é a plataforma que vai criar a religiosa. Não vai se chegar ao religioso enquanto você ainda for independente econômica e politicamente. Quando já não puder ser independente no sistema globalista, aí sim as pessoas estarão prontas para serem, por coerção, obrigadas a adorar a este personagem mundial; ele não forçará nada primeiramente; a primeira metade da semana setenta são pactos internacionais.

Fogo do céu

O Senhor disse que era necessário atar o joio em molhos para queimá-los; não disse isso na parábola do trigo e o joio? Bom, o que é todo este mundo de globalismo, de abertura econômica, de inter-relação, de transferência eletrônica de recursos, etc., pactos de comércio, o Alca? Podemos pôr um montão de nomes; esse é o joio sendo atado em molhos para ser queimado. Então essa é a primeira parte; a primeira parte é econômica, a segunda parte é política; uma vez que controlem a subsistência das pessoas, já vão ser obrigados a adorar religiosamente; porque o Senhor é adorado voluntariamente, e Ele não quer o que não seja voluntário; mas o diabo não, ele quer obrigar a ponto da morte, não é assim? Assim está fazendo o diabo. Então olhem o que diz no verso 13:

“13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens”. Os homens ficam assustados pelo poderio do fogo do céu que tem esta outra besta, esta segunda besta com chifres de cordeiro; dizendo-se civilização cristã; até os presidentes são protestantes; mas fala como dragão; tudo vai, não segundo a Bíblia, mas segundp à globalização do anticristo; não viram aqui? “E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens”. Quem são os que controlam as nações com fogo do céu? Como parou a segunda guerra mundial? Quem foi o que pôs  bombas em Hiroshima e Nagasaki? Não foi América?  E aí venceram; todo mundo dizia, o que vamos fazer? Não podem nos dar trabalho e nos acabam. Quem entrou no Panamá, ou em Granada, ou na Líbia? Ou no Afeganistão? Ou em qualquer outra parte com fogo do céu? Sempre é a América. América é a que faz descender fogo do céu, e todo mundo fica atemorizado. Iraque, quem o fez? A América do Sul? Se olharmos a história onde há outro império que seja pseudo-cristão e que tenha a mesma autoridade que tem a Europa, e que faz descer fogo do céu? Onde há outro? Busque-o em outra parte, onde há? Não há outro; temos que ver à luz da história.

antes de que as coisas acontecessem, lógico que havia cumprimentos tipológicos, sempre foi assim; as profecias de Daniel foram cumpridas parcialmente, tipológicamente, por Antíoco Epifanes; mas logo Jesus tomou e as pôs para o futuro; de onde Antíoco Epifanes foi somente uma figura, a besta que era, mas não é e será; ou seja que a verdadeira já não é a tipología, a não ser a definitiva; vem depois, no final.

Adiantamentos tipológicos da besta

De maneira que sempre há um adiantamento tipológico. Notem que Nabucodonosor também fez uma grande estátua de seu deus Marduk, e fez que todo mundo a adorasse, e o que não a adorasse, morria; e queriam que Daniel a adorasse, e queriam que também o fizessem esses três jovens amigos de Daniel. Bom, isso é uma figura; já desde o começo quis fazer uma imagem da besta para ser adorada; ainda no tempo quando João escreveu isto, já esse mesmo espírito tratava de fazer isso; ou seja, quando o diabo quer chegar a algo, ele tenta fazer fora de tempo e se cumpre parcialmente algo; não é o definitivo, é sua primeira intenção.

Note que Nero foi o primeiro 666; e como Nero se suicidou, os historiadores da época de Nero, diziam que não havia se suicidado, e que ia voltar outra vez, e falavam de Nero redivivo, ou seja revivido, e diziam que Domiciano, que era César no tempo de João, era esse Nero revivido; e assim como houve esse Nero revivido, os imperadores colocavam uma estátua de si mesmos e se faziam adorar; e o sacerdócio pagão era o que colocava essas estátuas em todas as cidades do império romano, especialmente na Ásia Menor, especialmente em Esmirna, e faziam adorar ao imperador através da estátua. Já estamos vendo esse mesmo espírito, querendo fazer as coisas através de uma estátua física; a fez primeiro Nabucodonosor, fez também Nero e Domiciano; em outra época, Antíoco Epifanes colocou a estátua de si mesmo; ele disse ser Theo Epífanes, ou seja, ele disse que ele era Júpiter Olímpico; fez uma estátua dele e a pôs no Lugar Santo do templo em Jerusalém e fez sacrificar porcos no altar do templo santo. Não recordam que assim diz a história?

Os dois chifres de cordeiro

Significa que o final já teve seus cumprimentos típicos; por isso quando lemos estes capítulos podemos ver a parte tipológica; mas na parte tipológica não terminou tudo. Se você olhar o tempo atual, o tempo atual se ajusta à profecia, inclusive mais que os cumprimentos tipológicos, amém, irmão?  Você encontrou algum outro império depois dos impérios europeus? Começaram por lá os impérios no Egito, esse é o norte da África; Assíria, é na Ásia; Babilônia é na Ásia; Pérsia é na Ásia;  cada vez vão se aproximando mais, mas a Grécia já é a Europa; Roma já é a Europa. Mas depois disso você viu na história levantar-se algum outro império além dos europeus, que são os últimos? Não há outro, irmão, não há outro, a não ser a Inglaterra e Estados Unidos da América; dois chifres de cordeiro, porque são civilizações que se disseram cristãs. Os ingleses fizeram uma oferenda para comprar o códice sinaítico; é um país cristão que se interessa pela Bíblia; no princípio se apoiaram na Bíblia, mas agora o mesmo príncipe é ocultista. No princípio os Estados Unidos começou com os tripulantes do Mayflower; o navio Mayflower. Foram 52 famílias de peregrinos, os pais originais que fugiam das guerras de religião na Europa, e vieram aos Estados Unidos e fundaram uma nação cristã para que houvesse liberdade; mas prestem atenção em que depois não vai haver liberdade, mas cresceu com o cristianismo. Estados Unidos chegou a ser uma potência do Ocidente pelo Cristianismo; seu poder foi cristão; por isso seus chifres são de cordeiro, mas resulta falando como dragão, resulta em acordo com Satanás.

Roma: a besta que foi ferida

Apocalipse 16 diz que da boca do dragão, a besta e o falso profeta saíam três espíritos imundos para reunir os reis da terra e reuní-los para a batalha do Armagedom; e os quais dirigiam isto? o dragão, a besta e o falso profeta. Significa que o Ocidente está sendo dirigido por Satanás para a globalização, para a plataforma de seu filho da perdição, o anticristo. Quem está trabalhando? América e Europa, e mais a América; porque se você falar de ti mesmo quem te vai acreditar? Mas foi João Batista o que falou de Jesus, e assim é o falso profeta o que fala da besta, e aparece aqui no verso 14: “14 e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra, (não é a mesma besta, é outra besta, é outro império, mas associado, trabalhando em comum acordo; a Aliança do Ocidente, a Aliança Atlântica) mandando aos moradores da terra (notem) que façam imagem à besta que tem a ferida de espada e viveu.” Nos versos 12 e 14 diz que agora é a besta a que tinha a ferida de espada e viveu. Quando lemos a primeira parte, era uma das cabeças que foi ferida, mas agora é a última besta a que foi ferida. por que? porque o Egito não foi ferido, nem Assíria, nem Babilônia, nem Pérsia, nem Grécia; mas Roma sim foi ferida; a Roma pagã caiu e foi substituída pela Roma sacra e papal; o que era o império romano pagão chegou a ser o sacro império romano com os imperadores cristãos com Carlo Magno, a dinastia carolíngia,  Carlos V, etc. com os Papas; e então essa besta, no princípio, quando lhe descrevia, era uma das cabeças; ou seja, o império romano que era uma das partes da civilização humana; uma dessas cabeças era o império romano, mas agora é a última, porque depois de Roma não há outro.

Mas Roma tem um servidor que Daniel não nos havia dito isso, mas nos disse Deus por João; sem tirar a outra besta, nos mostrou seu servo; já sabemos quem está servindo à globalizalção, e olhem onde leva as coisas: “engana os moradores da terra com sinais que lhe permitiu fazer”. Se no econômico e no político é assim, imaginem no religioso; imagine a confusão religiosa, imagine o ecletismo, imagine a fusão, através da nova era, de todas as religiões e todas as confissões; imagine isso. Porque aqui leva não só a comprar e a vender, mas também a adorar; pois aqui está misturado o religioso com o econômico e com o político.

O papel da ONU

e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta”. Claro que em um primeiro sentido uma imagem pode ser algo físico; a imagem que fez Nabucodonosor foi uma imagem física de seu deus Marduk; e fazia que todos os súditos do império adorassem à imagem; foi físico; Antíoco Epifanes também fez uma imagem de si mesmo e se chamou Júpiter Olímpico e a pôs no templo de Jerusalém e o profanou; também foi algo físico; os imperadores romanos também faziam a estátua  deles mesmos e mandavam que fossem adoradas, mas não somente isso é uma imagem. A palavra imagem abrange muitas coisas e não podemos apenas dar somente um significado à palavra imagem; a palavra imagem não é só algo físico; sem negar que pode haver algo físico, sem negar isso, terá que se deixar mais espaço para entendimento da palavra “imagem”. O que é uma imagem? Uma imagem é uma representação, e esta besta mundial é o império mundial que abrange toda tribo, língua e nação; por isso é mundial; tem uma representação, não só física, não só material.

Onde está representada a civilização atual hoje? Onde se tomam as decisões globais hoje? Nas Nações Unidas; as Nações Unidas são a representação de todas as nações do mundo, e todas as medidas de tipo global se tomam nas Nações Unidas. O que são as Nações Unidas? A representação de todo o mundo, do sistema global; por isso os Estados Unidos não quer fazer as coisas sozinho, sempre procura aliados Através da ONU; se a ONU der o requisito, eles atuam em nome da ONU; mas fixem-se em como esta imagem serve à besta, se dão conta? E como a outra besta, a de chifres de cordeiro, também serve à besta. No fim, toda organização econômica, política, religiosa mundial, tudo vai servir ao diabo e ao anticristo, tudo. Isso é o que está acontecendo agora, olhe por onde você o olhar; no religioso, no político, no econômico, tudo está se unificando e globalizando para que haja um governo luciferiano mundial. Todos lhe servem; servem-lhe o Ocidente, serve-lhe a ONU, ele quer que todo mundo entre nesse culto.

Antes você trabalhava e lhe davam seu dinheiro, agora não; agora o põem em um banco, e te dão um cartão para que outro administre o seu dinheiro. Sabem o que aconteceu na Argentina? Com um só decreto as pessoas ficaram sem direito de usar suas economias; um só decreto do Presidente fez o curralzinho financeiro, e tudo o que você ganha, que é dele, você não o tem, não pagam a você, pagam a um sistema, e você o retira aos pouquinhos; mas realmente eles são os que trabalham com seu dinheiro; um só decreto fez que as pessoas não tivessem acesso ao que era deles, por que? porque Satanás está criando uma situação econômica para controlar. Pelo que ele mais teme é da gente independente, a pessoas que acreditam em Deus, a pessoas que não precisam depender do sistema; isso é o que eles não querem. Fazem todo o possível para controlar, controlar e controlar cada vez mais. Teremos que estar em alerta e não nos deixar enredar nessa rede, porque diz a Bíblia que haverá uma rede; mas que o justo passará. Rede foi desdobrada aos nossos passos, diz a Bíblia: o ímpio tende a rede, mas o justo passa de largo. Oxalá passemos de largo diante desta rede que o diabo já tem bem desdobrada.

Infusão de espírito à imagem da besta

“15 Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta”. Se tomarmos no sentido físico, sempre o ocultismo usou as estátuas, as figuras para que os demônios atuem; até uma estátua de uma virgem que chora e um montão de coisas, não é verdade? Sempre foi normal no ocultismo. Não diz São Paulo em 1ª Coríntios 10 que os que adoram os ídolos, adoram aos demônios? A mesa dos ídolos se chama mesa dos demônios; ou seja que os demônios usam a idolatria; lógicamente que há uma idolatria física. Essa palavra imagem é a que aparecia na moeda. Quando perguntaram ao Senhor se era lícito dar tributo à César, ele disse: me dêem uma moeda, e perguntou: De quem é esta imagem? Ou seja, a imagem era uma imagem do imperador mas que estava na moeda, e aqui vemos também a moeda sendo utilizada; ou seja o dinheiro, já não vai ser o dinheiro de moedas e notas. Antes era a troca, logo se fez que o sal fosse a moeda, depois, o cobre, logo o ouro, depois os cheques, o papel moeda, agora são os cartões de crédito, até que por fim vai ser a marca da besta; muito prático porque já não lhe podem assaltar nem te levar ao caixa para tirar o dinheiro, mas sim cada qual vai ser obrigado a levar essa marca na frente, ou na mão direita; vai ser algo físico que tem um sentido espiritual e uma aplicação mais ampla.

Uma mão marcada é algo físico, a frente marcada é algo físico; mas o que representa essa marca? A palavra do grego que se traduz marca é Charagma, com a mesma letra com que se escreve Cristo; essa palavra aplicava ao selo onde aparecia o rosto do imperador; ou seja que ter a fronte marcada embora seja algo físico, representa que seu pensamento concorda com o espírito globalista satânico do anticristo. Que sua mão esteja marcada pode que seja algo físico, que através de uma pequeno chip eles podem seguir por satélite, e o satélite pode dar a ordem de te matar; isso já existe; então também significa que seu trabalho, seu trabalho, pertence ao anticristo; está vivendo para o diabo, para o sistema; como os antigos israelitas fazendo tijolos para faraó, agora é fazendo tijolos para o anticristo, pensando como ele e trabalhando para ele; eles cada vez estão dominando mais às pessoas.

Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse”. Se for, e será uma parte, digamos a parte física, será um milagre ocultista como já aconteceram milagres em outras épocas; milagres de estátuas falando, vírgens chorando e sangrando e todas essas coisas, mas também no sentido mais amplo, ou seja na imagem, na representação do globo estão as ordens; ali se dá a ordem para que aquele que não se submeter à globalização, simplesmente morra.

A marca da besta

Já lhes contei a outra vez que vi uma notícia no Tempo, de Remará, que traziam para a Colômbia um navio cheio de guilhotinas, mas não para cortar papel, mas para cortar cabeças. O que faziam vindo guilhotinas para a Colômbia? Eu acredito que o que a guerrilha pede são metralhadoras; mas quem pedirá guilhotinas? Tiveram-nas que jogar ao mar porque estavam por afundar; mas vejam que é uma notícia que saiu na época; numa equena coluna jornalística, mas fala muito. “e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.”; os que não adorasse à imagem da besta, ou seja, a essa representação do império mundial; dá a ordem de matar ao que não se submeter.

“16 Y E fez que a todos, (todos, aqui nem os grandes milionários ficam fora, inclusive eles estão colaborando) pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal (um Charagma, ou seja um selo de propriedade) na mão direita, (na física, mas que representa seu trabalho, para quem trabalha) ou na fronte; (como pensa, e também fisicamente) 17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse (três coisas ou uma das três) o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”. São três coisas que teremos queue levar em conta: a marca, é o Charagma, o selo; o nome ou o número; que ninguém pudesse comprar nem vender, Se dão conta? É o controle da economia. Aqui primeiro veio Makro da Holanda, e no começo só podia comprar e vender o que tivesse o cartão; claro, como ninguém comprava, então agora abriram venda sem cartão; mas isso mostra qual é o espírito, se dão conta? Agora se fazem propaganda na televisão: Olhem, estão fazendo fila? por que você está pagando com dinheiro? por que não paga com cartão? mas com cartão também se terá que fazer fila; isso é pura mentira; preparando totalmente as pessoas para que não controlem suas próprias coisas, e sabe porque? as pessoas aceitam; ai eles atropelam, e se ninguém protesta, seguem atropelando.

Eu recordo quando lá nos Seguros Sociais e no INTRA começaram a dizer que já não vão pagar mais a ti, mais vão  te dar uma conta no banco e te dão um cartão; somente houve na época duas pessoas que protestaram; no Seguro foi Alejandro Pacheco, que depois saiu daí, e no INTRA, a doutora Amparito; ela disse: me pagam com dinheiro como sempre, eu não tenho que ir e vir ao banco, perdendo tempo; me pagam no escritório; e ela conseguiu que lhe paguassem com dinheiro; ela fez isso; mas outros, inclusive os cristãos, não fizeram; porque e se me expulsarem, e depois não me pagarem? e é assim que o diabo vai tomando passos atropelados; ele atropela, e isso vai  fazer com que ninguém possa comprar nem vender. No mundo econômico, as lojinhas, mercadinhos, vendinhas estão se acabando, e tudo é através de grandes supermercados e de grandes coisas, e logo já não será com dinheiro, mas com transferência eletrônica de recursos que agora está em cartões mas daí passa à marca; através da marca, simplesmente passa a mão e um scanner e aparecem todos os teus dados e aparece sua conta corrente, então aí se tira do teu e se transfere ao supermercado. Parece muito prático, não é verdade?  Mas o que receber a marca não terá repouso de dia, nem de noite, e terá úlceras; a bateria que se usa para os chips, produz úlceras, e a Bíblia diz que quem tem essa marca terá úlceras. Que bom que o Senhor nos avisou de todas estas coisas; as coisas que devem acontecer logo. “para que ninguém pudesse comprar ou vender”. É bom ter coisas, como pés de manga, como uma pequena horta, como poços artesianos, como pequenas propriedades; porque se não puder comprar, pode comer; isso é o que eles não querem, e cada vez as leis vão tratar de impedir que você possa ter algo em que possa ser independente de seu sistema, mas nós já sabemos, temos que procurar ser o mais independentes do sistema que possamos; que Deus nos ajude; Ele nos guardará.

Seu número será 666

“18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule (terá que contar; a palavra é “calcule”, ou seja, com contas, a palavra vem de “pedras”; antes se contava com pedras, assim como os chineses contam com bolinhas, os ábacos, não é verdade? Então esse é o verbo que se usa aqui; terá que se contar, terá que se fazer a conta, não aparece aberta, terá que calculá-la) o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. Este será o número final que identificará o nome dessa pessoa. Na história várias pessoas apareceram já com este número; são os cumprimentos típicos; não é o cumprimento definitivo. Pessoas que estão nessa linha; o primeiro: Nero César, porque sempre o nome dos imperadores era com o César, é 666; mas os títulos que depois teve o papado e que até hoje tem o papado, também dão 666; inclusive no princípio do império romano. Dizia Ireneu que era o reino latino, porque ele identificou essa quarta besta; é o reino latino, e a palavra latinos se diz: lateinos. Ireneu fez o cálculo, lateinos 666; o aplicou a Roma, ao Império Romano, ao papado, vicarius filii dei é 666, logo também diclvx 666; ordinarius ovilis cristi pastor, todos são títulos papais também dão 666; ou seja que o 666 sempre esteve no império romano; tei tão, que esse era outro nome que eles tinham, dá 666; agora, o código de barras dá 666; esses dois numerous pequenos mais larguinhos são 666, por que? porque é do sistema sexagesimal dos sumérios; os sumérios não eram decimais, eles trabalhavam com o 6, tudo eles contavam em 6, e esse sistema é o que se utiliza agora em computadores e tudo, e por isso aparece o 666, ou seja, que o 666 está aparecendo por muitas partes, porque certamente há um anticristo definitivo; mas disse João: “Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora” (1ª João 2:18). Isso significa que há um definitivo final e há outros que trabalham sob esse mesmo espírito, que estão nessa mesma onda. Terá queue se seguir analisando os personagens finais; todos os personagem que apareça na Europa querendo governar, todos os que queiram trabalhar em pró de algo mundial, devemos fazer a análise, lendo seus números, porque o Senhor nos deu isto para com entendimento calcularmos. Temos que estar alertas; tudo o que pareça global, ecumênico, interbancário, intereconômico, interpolítico; de todas as coisas que são joio atado em molhos, teremos que fugir. Diz Provérbios 1:17: “Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave”. Significa que se a ave ver que estão colocando a armadilha, não vai passar ali; então que o Senhor nos abra os olhos para que se o ímpio arme a rede, nós passemos de largo.

Valor numérico das letras

As letras têm valor numérico; no hebraico, cada letra tem seu valor numérico; por exemplo Alef, é o número 1, Bet, é o número 2, Guimel é o número 3, Dálet é o número 4, Hei é o número 5. Também no grego cada letra tem um valor: Alfa é o 1, Beta é o 2, Gama é o 3, Delta é o 4, Epsilon é o 5; tão logo chega aos 10, passa dos 10 aos 20, do 30 aos 40, aos 50, até o 100; logo vai de 100 aos 200, aos 300. Vocês podem ver aqui comigo no Salmo 119; o Salmo 119 é um salmo onde aparecem as letras hebraicas; inclusive se você tiver um lápis ou uma caneta, à frente da letra, ponha o valor numérico. No Salmo 119 você vê que diz: Alef, então coloque o 1, isso vale 1; depois Bet, vale 2; depois Guimel vale 3; o Salmo 119 está dividido em 22 seções que são as 22 letras do alefato hebreu; diz-se alefato porque começa pelo Alef. Em grego se diz alfabeto porque começa com Alfa; em espanhol se diz alfabeto porque começa A, b, c, d. Salmo 119: alef vale 1, bet vale 2, guimel vale 3, dálet vale 4, hei vale 5, vau, a letra vau é como uma vírgula larga, essa vale 6; e vocês vêem na Internet www, o duplo v, é a letra vau, 666; na Internet www ponto tal, vauvauvau, 666.

Vocês vêem o baloto ( símbolo de uma lotérica), está uma mão assim: um seis, outros seis e o outros seis. O 6 aparece por muitas partes. Zain vale 7, jato vale 8, tet vale 9; yod, essa é a j que é como um apóstrofo, que é a letra menor, essa vale 10; depois de yod vem caf que é a k, vale 20; depois lambam vale 30, mem 40, nun 50, sámec 60, ayin 70, p 80, tsade 90, cof 100, resh 200, sem 300 e tau 400. A palavra Roma em hebraico se diz Romiti, e também dá 666; Nero César: 666.

Irmãos, até o Bill Gates dá 666. Isto é para estar completamente alertas.

Irmãos, hoje o irmão Richard escutou a notícia de que hoje o primeiro homem já fez mercado com o chip na mão direita, essa é a notícia de hoje. Também clonaram a primeira mulher e a chamaram Eva.

vamos fazer o exercício : Roma se escreve em hebraico com as letras reshvaumemyodtau e yod; agora escrevamos seu respectivo número: Resh, 200; vau, 6; mem, 40; yod, 10; tau, 400, e yod 10, total 666. Se dão conta como se faz? Cada letra tem um valor numérico, Roma é Romiti. busca-se cada letra com seu equivalente em número, ou seja que se calcula, somando.

Façamos outro exercício com o Vicarius Filii DeiVicarius: A letra v vale 5 em latim, o i vale 1, a c vale 100, o outro i 1, o outro v, 5; isso soma 112. Filiio primeiro i vale 1, a l, 50; outros dois i, 2; isso soma 53; 112 mais 53 são 165. Dei: o d vale 500, e o i, 1. Total 666. E Diclvx é outro dos títulos que usam também em Roma, e dá 666, de acordo ao valor numérico de cada letra.

encontrou-se em hebraico, em caldeu, em grego, em latim, porque são as letras que têm valor numérico; você as contas e te dá exatamente; até o nome do Bill Gates aparece com 666. É um personagem misterioso norte-americano que está pagando vacinas.
Irmãos, vamos parar aqui. Oremos. ?

Continua com: As primicias.


Versão da Bíblia usada na tradução para o português JFA RA.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

TU E TUA CASA, O cristão no lar.

C. H. Mackintosh

( Trecho retirado do Artigo "Tu y Tu Casa" De C. H Mackintosh, logo teremos todo o livro traduzido para o Português)



Existem duas casas que ocupam um lugar muito proeminente nas páginas inspiradas: a casa da Deus e a casa do servo de Deus. Deus atribui uma grande importância a sua casa, e justamente porque é sua. Sua verdade, sua honra, seu caráter e sua glória estão comprometidos no caráter de sua casa. Por tal motivo, é seu desejo que a expressão do que Ele é se manifeste com total clareza no que lhe pertence.

     Se Deus tem uma casa, ela terá que ser certamente uma casa piedosa, Santa, espiritual e elevada; uma casa pura e celestial. Deverá ter todos estes caracteres, não meramente de uma maneira abstrata, ou seja, quanto à sua posição e princípios, mas também no aspecto prático. Sua posição abstrata se apóia no que Deus tem feito dela e no lugar onde a colocou; mas seu caráter prático acha seu fundamento no andar prático daqueles que formam parte essencial da mesma aqui embaixo.

    Muitas almas podem estar dispostas a compreender a verdade e a importância dos princípios atinentes à casa de Deus; mas são poucos, comparativamente falando, os que prestam suficiente atenção aos princípios que devem reger a casa do servo de Deus; mesmo que ao formular-se a pergunta: «Qual é a casa que se segue em importância à casa de Deus?» responde-se sem hesitações: «A casa do servo de Deus.»

     Dado que não há nada comparável a deixar que a Santa autoridade da Palavra de Deus atue sobre a consciência, citarei algumas passagens da Escritura que porão de manifesto, de uma maneira clara e terminante, os pensamentos de Deus a respeito do que deve ser a casa de um de seus filhos.



A casa do crente no Antigo Testamento


Noé e sua casa

     Quando a iniqüidade do mundo antediluviano tinha chegado a seu cume, e o Deus justo, que estava por devastar toda esta cena de corrupção com a robusta corrente do julgamento, teve que decidir o fim de toda carne, estas gratas palavras soaram para ouvidos de Noé: “Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração.” (Gênesis 7:1).

     Se dirá sem dúvida, e com razão, que Noé era um tipo de Cristo, a cabeça justa de toda a família de salvos, salvos em virtude de sua união com Ele. Admito plenamente. Mas isso não tira que se veja, na história do Noé, outra coisa além de um caráter típico; deduzo daqui e de outras passagens análogas um princípio que, desde o começo deste escrito, queria estabelecer com a maior clareza, a saber: que a casa de cada servo de Deus é, em virtude de sua relação com Ele, posta em uma posição de privilégio e, consequentemente, de responsabilidade[1].

     Este princípio tem infinitas conseqüências práticas; e isso é o que, com a bênção de Deus e por sua graça, propomo-nos examinar no presente escrito. Mas o que devemos fazer em primeiro lugar é tratar de estabelecer a veracidade do dito por meio da Palavra de Deus. Se simplesmente fôssemos levados a raciocinar por analogia, o princípio em questão seria facilmente demonstrado; pois que pessoa que conhece o caráter e os caminhos de Deus poderia acreditar que Deus atribui uma imensa importância ao que concerne a Sua própria casa, e que não atribui nenhuma, ou quase, à de seu servo? Seria impossível! Isso não é do caráter de Deus, e Deus só pode trabalhar de forma consistente consigo mesmo.

   Mas não podemos nos limitar a tratar esta questão tão séria e tão profundamente prática por pura analogia e meras deduções. A passagem recém chamada é tão somente o primeiro de uma série de vários textos que constituem provas diretas e positivas do que desejo fazer compreender. Em Gênese 7:1 achamos as significativas palavras“Tu e tua casa” inseparavelmente unidas. Deus não revelou a Noé uma salvação sem proveito para sua casa. Jamais contemplou tal coisa. A mesma arca que foi aberta para ele, foi aberta também para os seus. por que? Porque tinham fé? Não; Mas porque Noé tinha, e porque eles estavam unidos a ele. Deus deu a Noé, por assim dizê-lo, um salvo-conduto que teria que servir para ele e para sua família. Repito-o, isto não debilita absolutamente o caráter típico de Noé. Eu vejo nele este caráter; mas vejo também nele, pessoalmente, este princípio, Ou seja, que quaisquer que sejam as circunstâncias, não podemos separar um homem de sua casa. O fazê-lo implicaria certamente a mais violenta confusão e a mais baixa desmoralização. A casa de Deus é posta em uma posição de bênção e responsabilidade, porque ela está unida a Ele; e a casa do servo de Deus está, pela mesma razão, ou seja, por estar unida a ele, em uma posição de bênção e responsabilidade. Tal é nossa tese.

Abraão e sua casa

A segunda passagem que quero citar se refere à vida de Abraão. “E O Senhor disse: Encobrirei eu a Abraão o que vou fazer... ? Porque eu sei que mandará a seus filhos e a sua casa depois de si, que guardem o caminho do Senhor, fazendo justiça e juízo, para que faça vir O Senhor sobre Abraão o que falou a respeito dele” (Gênese 18:17-19).

   
Aqui não se trata de uma questão de salvação, mas sim de comunhão com o pensamento e os propósitos de Deus. Que o pai cristão note e pese solenemente o fato de que quando Deus procurava um homem a quem pudesse revelar seus conselhos secretos, escolheu àquele que possuía a simples característica de mandar “a seus filhos e a sua casa” que guardem o caminho do Senhor.

     Esto não pode deixar de demonstrar, a uma consciência delicada, um aguçado princípio; pois se houver um ponto em relação ao qual os cristãos faltaram mais que qualquer outro, é no dever de mandar a seus filhos e a sua casa que sirvam ao Senhor. Eles certamente não tiveram a Deus diante de seus olhos a este respeito; pois, ao considerar todas as Escrituras referentes aos caminhos de Deus a respeito de Sua casa, encontro que em todos eles há uma característica invariável: Deus exerce seu poder sobre o princípio da justiça. Ele estabeleceu firmemente e mantido inquebrantavelmente sua Santa autoridade. Não importa o aspecto ou o caráter exterior da casa de Deus, o princípio essencial de seus entendimentos com ela é imutável: “Seus testemunhos são muito firmes; a santidade convém à sua casa, OH Senhor, pelos séculos e para sempre”(Salmo 93:5). O servo deve sempre tomar a seu Professor como modelo; e se Deus governa sua casa com um poder exercido em justiça, assim devo eu governar a minha; pois se, em algum detalhe, difiro de Deus em minha conduta, devo evidentemente estar mal nesse detalhe; isto está claro.

  Mas Deus não somente governa sua casa como dissemos, e sim também a ama, aprova e honra com sua confiança àqueles que o imitam. Na passagem chamada, ouvimo-lo dizer: «Não posso encobrir meus propósitos a Abraão.» por que? Por causa de sua graça e fé pessoais? Não; simplesmente porque “mandará a seus filhos e à sua casa”. Um homem que sabe mandar assim a sua casa, é digno da confiança de Deus. Esta é uma assombrosa verdade, cujo fio alcançará, espero, a consciência dos pais cristãos. A maioria de nós, ai!, ao meditar Gênese 18:19, faríamos bem em nos prosternar diante Daquele que pronunciou e escreveu esta palavra, e exclamar: «Que fracasso de minha parte, que vergonhoso e humilhante fracasso!»

  A que se deve? A que se deve que faltamos à solene responsabilidade que nos há tocado com respeito ao governo de nossa casa? Acredito que há uma só resposta a esta pergunta: a razão é que não temos feito efetivo, pela fé, o privilégio conferido a esta casa, em virtude de sua associação conosco. É notável que nossas duas primeiras passagens nos apresentam, com absoluta exatidão, as duas grandes divisões de nosso tema, Ou seja: o privilégio e a responsabilidade. No caso de Noé, a palavra era: “Tu e tua casa”, em relação com a salvação. No caso do Abraão, era: “Tu e tua casa” com relação ao governo moral. A relação é de uma vez notável e formosa, e o homem que falta em fé para se apropriar do privilégio, faltará em poder moral para levar a cabo a responsabilidade.

    Deus considera a casa de um homem como parte de si mesmo, e o homem não pode, mesmo que no menor grau, seja em princípio,  seja em prática, desconhecer esta relação sem sofrer graves danos e sem causar prejuízos ao testemunho.

     Pois bem, a pergunta para a consciência de um pai cristão, é esta: «Conto com Deus para minha casa; e governo minha casa para Deus?» Esta é, certamente, uma pergunta solene; entretanto, é de se temer que muito poucos cristãos sentem sua importância e gravidade.

    Pode ser que meu leitor se sinta disposto a demandar um maior número de provas bíblicas que o que se argumentou até agora, quanto a nosso direito de contar com Deus para nossas casas. Vou, pois, prosseguir com as entrevistas bíblicas.

Jacó e sua casa

     Leiamos uma passagem com referência à história de Jacó: “Disse Deus a Jacó: levanta-te e sobe a Betel.” Estas palavras parecem ter sido dirigidas a Jacó pessoalmente; mas ele jamais pensou, nem por um momento, em desligar-se de sua família, nem quanto ao privilégio nem quanto à responsabilidade; por isso se acrescenta. “Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos e mudai as vossas vestes. 3 Levantemo-nos, e subamos a Betel” (Gênese 35:1-3). Aqui vemos que um chamado feito a Jacó, põe toda sua casa sob uma responsabilidade. Jacó foi chamado a subir à casa de Deus, e a pergunta que se apresenta imediatamente à sua consciência, é: «Está minha casa em um estado conveniente para responder a tal chamado?»

A casa do servo de Deus no livro de Êxodo

     Nos remetemos agora aos primeiros capítulos do livro de Êxodo, onde vemos que tão somente uma das quatro objeções de Faraó a deixar que  Israel fosse plenamente liberto, referia-se especificamente aos meninos (Êxodo 10:8-9): “Respondeu-lhe Moisés: Havemos de ir com os nossos jovens e com os nossos velhos; com os nossos filhos e com as nossas filhas, com os nossos rebanhos e com o nosso gado havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao Senhor.” A razão pela qual deviam tomar os meninos e a todos os que estavam com eles, era que tinham que celebrar uma festa solene ao Senhor. Naturalmente poderiam dizer: «OH, o que é que estas criaturinhas poderiam compreender a respeito de tal festa? Não temeriam que pudessem se tornarem formalistas?» A resposta de Moisés é simples e decisiva: Temos que ir com nossos meninos, etc. (V. 9) porque é nossa festa solene para o Senhor.

     Os pais israelitas não tinham a idéia de que deviam procurar uma coisa para si mesmos e outra para seus filhos. Não suspiravam por Canaã para eles e pelo Egito para seus filhos. Como poderiam nutrir-se do maná do deserto ou do fruto do país da promessa, enquanto seus filhos estivessem se alimentando dos melões, das cebolas e os alhos do Egito (Números 11:5)? Impossível! Nem Moisés nem Aarão teriam compreendido tal maneira de atuar. Eles sentiam que um chamado de Deus dirigido a eles, era um chamado dirigido a seus filhos, e, além disso, se não tivessem estado plenamente convencidos disso, logo que teriam saído do Egito por um caminho, seus filhos os teriam feito retornar por outro. Que tal teria sido o caso, Satanás bem sabia; por isso pôs na boca de Faraó esta objeção: “Não será assim; agora, ide vós, os homens, e servi ao Senhor” (Êxodo 10:11). Isto é precisamente o que muitos cristãos professos fazem, ou melhor, tratam de fazer na atualidade. Professam sair do Egito para servir ao Senhor, mas deixam ali seus meninos. Professam ter realizado o “caminho de três dias” pelo deserto; em outras palavras, professam ter deixado o mundo, estar mortos ao mundo, e ressuscitados com Cristo, como quem possui uma vida celestial, e como herdeiros de uma glória celestial, a qual constitui sua esperança. Mas deixaram seus filhos atrás, nas mãos de Faraó, ou seja, de Satanás [2]. Têm renunciado ao mundo para si mesmos, mas não puderam fazê-lo para seus filhos. Por isso, no dia do Senhor, eles se revestem da profissão de estrangeiros e peregrinos; cantam hinos, pronunciam orações e ensinam princípios, dando mostras de serem pessoas muito avançadas na vida celestial e que, por sua experiência real, tocam as fronteiras de Canaã (em espírito, naturalmente, já estão ali); mas ai, na segunda-feira pela manhã, cada um de seus atos, cada um de seus hábitos, cada um de seus objetivos contradiz sua profissão da véspera! Seus filhos são formados para o mundo. O alcance, o objeto e o tipo de educação[3] que recebem, assim como a escolha de sua carreira, é de caráter totalmente mundano, no sentido mais certo e estrito do termo. Moisés e Aarão não poderiam admitir tal maneira de atuar, como tampouco um coração moralmente sincero e uma mente reta poderiam aceitar isso.

     Eu não deveria ter para meus filhos nenhum outro princípio, nenhuma outra porção nem nenhuma outra perspectiva que a que tenho para mim mesmo; nem tampouco deveria prepará-los com vistas a outras coisas. Se Cristo e a glória celestial são suficientes para mim, também o são para eles; mas então a prova de que eles são suficientes para mim devem ser inequívoca. O caráter de um pai ou de uma mãe cristãos deveria ser tal que não desse lugar à menor sombra de dúvida quanto ao verdadeiro propósito que abriga em sua alma ou ao objeto positivo de seu coração. O que pensaria meu filho se lhe dissesse que meu desejo ardente é que seja partícipe de Cristo e do céu, quando, ao mesmo tempo, educo-o para o mundo? O que acreditará? O que é que exercerá a mais poderosa influência em seu coração e em sua vida: minhas palavras ou meus atos? Que a consciência responda e que sua resposta seja reta e franca: que proceda das mais íntimas profundezas da alma, e que demonstre indisputavelmente que a questão foi compreendida em toda a sua força e gravidade. Acredito verdadeiramente que veio o tempo para que os cristãos procurem atuar na consciência uns dos outros.

     Deve ser evidente para todo homem de oração que observa com atenção o estado atual do mundo cristianizado, que este apresenta um aspecto muito doentio; que seu tom está miseravelmente baixo; em outras palavra, que deve ter em si algo radicalmente mau. Quanto ao testemunho relativo ao Filho de Deus, ai!, É algo que raramente, muito raramente, leva-se em conta! A salvação pessoal parece constituir, para noventa e nove por cento dos cristãos professos, tudo o que lhes interessa, como se fôssemos deixados aqui embaixo para ser salvos, e não, como salvos, para glorificar a Cristo.

     Pois bem, com afeto e também com fidelidade, queria perguntar a meus leitores se grande parte do fracasso no testemunho prático para Cristo não se poderia atribuir justamente ao descuido do princípio que achamos comprometido nestas palavras: “Tu e tua casa”? Estou convencido de que este descuido tem muito haver a respeito. Uma coisa é certa: muito de mundanismo, de confusão e de má moral tem acontecido no nosso meio, porque nossos filhos foram deixados no Egito. Muitos dos que, há dez, quinze ou vinte anos atrás, tomaram na Igreja uma posição eminente de testemunho e de serviço, e que pareciam estar de todo coração dedicados à obra do Senhor, agora tornaram atrás de uma maneira tão lamentável que não têm a força para manter suas cabeças acima d’água, e menos ainda para ajudar a outros a manterem-se de pé. Tudo isto profere uma forte voz de advertência para os pais cristãos que formaram uma familia: Guardem-se de deixar seus filhos no Egito. Mais de um coração de pai quebrantado, neste presente tempo, ficou sumido em prantos e gemidos por não ter sido fiel no governo de sua casa. O tal deixou seus meninos no Egito, em um tempo mau de suculentas ilusões; e agora que com uma real fidelidade, talvez, e uma séria afeição, atreve-se a deixar deslizar umas palavras nos ouvidos daqueles que cresceram a seu redor, ele não encontra a não ser corações indiferentes que fazem ouvidos surdos à suas advertências, por outro lado se aferram com decisão e com vigor ao Egito no qual ele os deixou por sua incredulidade e inconseqüência. Este é um fato duro, cujo só a menção poderia atormentar a mais de um coração; mas a verdade deve ser declarada; pois embora pudesse ferir alguns, bem pudera ser uma saudável advertência para outros [4].

A casa do servo de Deus no livro de Números

     Mas devo prosseguir com as provas bíblicas. No livro de Números, os “meninos” ainda nos são apresentados. Já vimos que o verdadeiro propósito de uma alma em comunhão com Deus era sair com seus filhos do Egito. Eles deviam ser tirados dali a todo custo; mas nem a fé nem a fidelidade dos pais cristãos terminavam ali. Devemos contar com Deus não somente para tirá-los do Egito, mas também para introduzi-los em Canaã. A este respeito, Israel falhou de uma maneira notável, pois, quando os espias voltaram de Canaã, o povo, para ouvir seu desalentador relatório, pronunciou estes tristes acentos: “Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” (Números 14:3). Terríveis palavras eram estas. De fato, não faziam a não ser comprovar, no que toca a eles, o que tão ardilosa e perversamente Faraó havia predito em relação a esses mesmos meninos: “Replicou-lhes Faraó: Seja o Senhor convosco, se eu vos deixar ir a vós e a vossos pequeninos! Olhai, porque há mal diante de vós” (Êxodo 10:10).

    A incredulidade justifica sempre a Satanás e faz a Deus mentiroso, em tanto que a fé, pelo contrário, justifica sempre a Deus e faz a Satanás mentiroso; e assim como é invariavelmente certo que conforme a nossa fé será feito, também é igualmente certo que a incredulidade colherá o que semeou. Assim ocorreu com Israel, desventurado, por causa de sua incredulidade. “Dize-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor, certamente conforme o que vos ouvi falar, assim vos hei de fazer: 29 neste deserto cairão os vossos cadáveres; nenhum de todos vós que fostes contados, segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, que contra mim murmurastes, 30 certamente nenhum de vós entrará na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 31 Mas aos vossos pequeninos, dos quais dissestes que seriam por presa, a estes introduzirei na terra, e eles conhecerão a terra que vós rejeitastes. 32 Quanto a vós, porém, os vossos cadáveres cairão neste deserto;” (V. 28-32). “Limitaram ao Santo de Israel” quanto a seus meninos (Salmo 78:41; V.M.). Era um grave pecado, e nos foi mencionado para nossa instrução.   

     Quão Freqüentemente o coração dos pais cristãos raciocina sobre a maneira de tratar com seus filhos, em lugar de situar-se simplesmente sobre o terreno de Deus a respeito deles. Pode argüir-se que «não podemos fazer cristãos os nossos meninos». Mas não se trata disso. Não somos chamados A «fazer» algo deles; esta é a obra de Deus e de Deus somente; mas se Ele nos diz: «Levem a seus meninos convosco», recusaríamos lhe obedecer? Ou ainda: «Eu não quero fazer de meu filho um religioso formalista, nem poderia facer dele um verdadeiro cristão»; mas se Deus, em sua infinita graça, me diz: «Eu considero sua casa como parte de ti mesmo e, ao te abençoar, abençoo a ela.» Deveria eu, por incredulidade de coração, recusar esta bênção, sob o pretexto do temor ao legalismo ou de minha impossibilidade de comunicar a verdade? Deus nos guarde de semelhante extravio!

     Regozijemo-nos, porém, com um gozo vivo e sincero, pelo que Deus nos abençoou com uma bênção tão rica e abundante que não só se estende a nós, mas também a todos aqueles que nos pertencem; e, posto que a graça nos acordou pra esta bênção, deixemos que a fé lance mão dela e a aproprie para nossa família[5].

     Recordemos que o meio de provar que sabemos gozar de uma bênção, é sermos fiéis à responsabilidade que ela impõe. Dizer que conto com Deus para levar meus filhos à Canaã e, ao mesmo tempo, educá-los para Egito, é uma perniciosa ilusão. Minha conduta põe de manifesto que minha profissão é uma mentira, e não deveria me assombrar se, em suas justas dispensas, Deus permite que colha os frutos amargos de meus caminhos.

    A conduta é a melhor prova da realidade de nossas convicções, e, nisto, assim como em todas as demais coisas, esta Palavra do Senhor é solenemente verdadeira: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele” (João 7:17). Mas Freqüentemente queremos conhecer a doutrina antes de fazer Sua vontade, e a conseqüência disso é que somos deixados na mais profunda ignorância. Fazer a vontade de Deus respeito à nossos filhos, é considerá-los tal como Deus o faz: como parte de nós mesmos, e educá-los em conseqüência. Não é simplesmente esperar que eles mais tarde se manifestem como filhos de Deus, a não ser considerá-los como aqueles que já foram introduzidos em uma posição de privilégio, e tratar com eles segundo este princípio, em todo respeito.

     Se poderia concluir dos pensamentos e atos de muitos pais cristãos que, A seus olhos, seus filhos não são mais que gentios que não têm, para o presente, nenhum interesse em Cristo nem nenhuma relação com Deus absolutamente. Isto, certamente, é errar terrivelmente o alvo divino. Não se trata aqui da tão Freqüentemente debatida questão do batismo dos meninos ou dos adultos. Não; trata-se simples e unicamente de uma questão de fé no poder e nos alcances desta palavra tão particularmente cheia de graça: “Tu e tua casa”; uma palavra cuja força e beleza se farão cada vez mais evidentes a nós à medida que avancemos neste breve escrito.


    No capítulo 16 do livro de Números, V. 26-27, vemos ainda as crianças consideradas como inseparavelmente unidas à seus pais, e isso em uma circunstância das mais solenes. E Moisés “f E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados. 27 Subiram, pois, do derredor da habitação de Corá, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram, e se puseram à porta das suas tendas, juntamente com suas mulheres, e seus filhos e seus pequeninos.”. Todos estes meninos descenderam vivos ao abismo e os tragou a terra, não por estar pessoalmente associados à rebelião, a não ser por causa de sua identidade com seus pais rebeldes. Seja em bênção,  seja em julgamento, Deus trata aos filhos como sendo um com seus pais. Poderia-se perguntar: por que? E Deus responde em Êxodo 34:6-7: “Tendo o Senhor passado perante Moisés, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.” Algumas pessoas poderiam encontrar dificuldade no fato de conciliar esta passagem com a de Ezequiel 18:20, onde se diz: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará o pecado do pai, nem o pai levará o pecado do filho; a justiça do justo será sobre ele, e a impiedade do ímpio será sobre ele.” Neste último versículo, o pai e o filho são considerados em sua própria capacidade individual e, em conseqüência, são julgados segundo o estado moral de cada um individualmente. Aqui se trata de uma questão absolutamente pessoal.

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"