quinta-feira, 2 de outubro de 2014

URIM E TUMIM
Por: Gino Iafrancesco

Oração.

  Graça e paz irmãos. Vamos orar. Querido pai celestial, Senhor que nos tem amado com amor eterno, que nos tem tirado da morte; quando estávamos mortos em delitos e pecados, nos deste vida Senhor, porque nos amaste primeiro; ninguém poderia fazer nada por si mesmo. Senhor, te agradecemos que nos tenha trazido até aqui; limpa-nos com teu precioso sangue de tudo o que somos, também de todas as nossas faltas; Senhor, concede-nos olhar a ti, porque somente no teu filho Senhor, estamos completos. Concede-nos descansar de nós mesmos, Senhor nessa provisão completa que tu nos dás; que possamos Senhor, estar atentos a ti em espírito, para ser alimentados e tocados por ti; nos confiamos, tal como somos, em tuas mãos, mas pelo sangue do Senhor Jesus. Fala-nos com o que queres falar por tua palavra; que te conheçamos a ti em tua revelação por tua palavra; essa palavra que nos fala de ti, Senhor; Tantas coisas e capítulos tem ela, mas tudo nos fala de ti; deixa-nos ver-te em tua palavra, e conquista nossos corações; surpreende-nos e a maravilha-nos, Senhor, para que sejamos atraídos e te sigamos, e não queiramos estar longe de ti, mas unidos a ti em todo tempo e para sempre. Abençoa Senhor, a palavra que lemos em tua presença, e sejas tu  aquele que pelo teu Espírito ressalte em nosso coração; que nosso coração seja  terra que bebe da água do céu e produza fruto para ti. Confiamos tudo isto em tuas mãos, porque é uma obra que só tu pode fazer; Em nome do Senhor Jesus, Amém!  

Introdução

    Irmãos, nesta manhã estaremos nesta primeira sessão, compartilhando algo da palavra que é muito rico, e que muito provavelmente só podemos ver uma parte; não é a intenção nem nesta reunião, nem sequer no acampamento, aprofundar tudo, porque há muitas outras coisas para receber através de outros irmãos também; não é a intenção tocar em tudo, mas pelo menos aquilo que pudermos, com a graça do Senhor.
    Eu não sei se todas as bíblias de vocês tem concordância, mas para os que tem concordância, quero começar citando os versículos da concordância; vamos nos ater nestes versículos juntos.  A concordância que tenho aqui, não é a exaustiva mas a breve. Agradecemos muito ao Senhor por nosso irmão C.P. Denyer, que dedicou dez anos de sua vida para fazer esta concordância desta versão Reina e Valera, que é a que eu tenho aqui; Há outras, mas esta nos ajuda muito; Assim aproveitamos o trabalho de dez anos de nosso irmão que reuniu estas palavras chave que vamos estudar neste dia. Então os convido a abrir a concordância na letra "U", até o final; agora vamos à palavra "Urim"; Lá onde diz "Urim" na concordância breve, embora há algumas concordâncias que não a tem; bom, podem tomar nota com lápis; aqui aparecem três versículos; claro que como é uma concordância breve, não aparecem todos; mas depois, nas notas de rodapé, quando estamos lendo as que estão na concordância breve, lá aparecem outras, amém!

Tipologia

   Então anotemos estes versos e vamos ler estes versos antes de comentá-los; vamos ler atentos ao Senhor. Se pedirmos ao Senhor que ele nos dê luz, que nos dê sabedoria, Ele nos dará; Ele disse: Peça a Deus. Estas são palavras da Bíblia que se referem a algo muito importante que está no peito do Sumo Sacerdote, muito entrelaçado com o que está sobre os ombros do Sumo Sacerdote. Sabemos que este Sumo Sacerdote é figura do Senhor Jesus, e de quem nos fala a Palavra de Deus, é do Filho de Deus, que nos mostra a Deus, amém? E também nos realiza nele. Então, embora a princípio poderia parecer


dez anos de nosso irmão que reuniu estas palavras chave que vamos estudar neste dia. Então os convido a abrir a concordância na letra “U”, até o final; agora vamos à palavra “Urim”; Lá onde diz “Urim” na concordância breve, embora há algumas concordâncias que não a tem; bom, podem tomar nota com lápis; aqui aparecem três versículos; claro que como é uma concordância breve, não aparecem todos; mas depois, nas notas de rodapé, quando estamos lendo as que estão na concordância breve, lá aparecem outras, amém!

Tipologia

   Então anotemos estes versos e vamos ler estes versos antes de comentá-los; vamos ler atentos ao Senhor. Se pedirmos ao Senhor que ele nos dê luz, que nos dê sabedoria, Ele nos dará; Ele disse: Peça a Deus. Estas são palavras da Bíblia que se referem a algo muito importante que está no peito do Sumo Sacerdote, muito entrelaçado com o que está sobre os ombros do Sumo Sacerdote. Sabemos que este Sumo Sacerdote é figura do Senhor Jesus, e de quem nos fala a Palavra de Deus, é do Filho de Deus, que nos mostra a Deus, amém? E também nos realiza nele. Então, embora a princípio poderia pareceruma coisa estranha, lembrem-se, vamos ler acerca do Senhor Jesus e da formação do Senhor Jesus no Corpo de Cristo.
  Olhemos a primeira palavra: Êxodo capítulo 28, versículo 30; está neste capítulo o relativo às vestiduras dos sacerdotes; e lembrem-se que estes sacerdotes, o sacerdócio, são figura de Cristo, amém? Leiamos isto com esta perspectiva. A palavra do Senhor nos diz que as coisas que se escreveram antes, para nosso ensino se escreveram; e que estão escritas para nós, os que alcançamos os últimos dias; nos diz que estas coisas são figuras, são sombra, são tipo. Não estamos somente com um interesse arqueológico de saber como se vestiam os antigos sacerdotes hebreus; deixemos esses interesses para os que seguem, são legítimos também, mas nosso interesse é espiritual, nosso interesse é conhecer algo mais a Cristo, e não somente que conheçamos de Cristo exteriormente, mas para que o Cristo que nos mostra a Palavra, se forme em nós.
  O que vamos ler em primeiro lugar, parece que não tem nada a ver conosco, mas sim, tem muito que ver, e tem que ver com a formação de Cristo em nós, e tem que ver com o governo de Cristo no espírito e segundo o Espírito. Então vamos ver primeiro os versos, para familiarizar-nos com eles, e deixemos que eles nos toquem, amém? Não tudo o que o Espírito Santo tem falado eu vou dizer; talvez apenas algumas coisas. O Senhor me conceda a graça de dizer; mas pode ser que a você que está lendo, o Espírito Santo fale mais, toque mais, e depois temos que completar as coisas entre todos com a ajuda do Senhor.



Parte das vestiduras sacerdotais, da tipologia e colaboração.

  Então vamos a Êxodo capítulo 28; fixem-se em que não vou ler todas as vestiduras sacerdotais neste momento, mas esta parte onde está o Urim e Tumim: Êxodo 28, verso 15; vamos ler a partir deste versículo, para poder ter o contexto completo do Urim: “Farás”. Aqui Deus pede a Seu Povo que lhe faça um peitoral com certas características onde se colocará Urim e Tumim; e o povo de Israel fazia estas coisas, que eram figuras externas; mas quando Deus disse: “Farás”, significa que para que Cristo se forme em nós neste aspecto específico, que com sua ajuda vamos começar a considerar, necessitamos colaborar com Ele. Ele disse: “Farás”; havia dito que lhe fizéssemos um altar, que lhe fizéssemos incensário, que lhe fizéssemos candeeiro e outras coisas; todas estas coisas são espirituais. Não é que Deus seja um desses antiquários que gosta de ter móveis raros; mas é uma figura; disse que Moisés escreveu tudo isto para testemunho do que se havia de dizer; e já no Antigo Testamento foram escritas por Moisés de maneira figurada; mas Moisés não trabalhava só para sua época, mas para que Deus usasse o que ele escreveu no que se havia de dizer. Hoje é o tempo do qual se havia dito; não apenas o dia de “hoje”, mas o “hoje” do Novo Testamento.

  Então desde o versículo 15; "Farás"; ali já estamos envolvidos; isto não se fará sem a nossa colaboração; e claro, nós sozinhos tampouco podemos fazer. Deus disse: O que guardar minhas obras até o fim; nós devemos guardar as obras dele; Ele é o que faz, mas o faz conosco (com nós);
por isso disse que façamos algo, mas é algo que Ele desenhou, que se refere a obra Dele em nós; mas quando disse antes, outras que vai dizer depois, e todas elas juntas nos vão revelando a plenitude de Cristo e do propósito eterno de Deus. Então, embora vemos isto, sabemos que não é tudo, mas que é importante, está lá; devemos cooperar com Deus na obra de Deus; ser colaboradores de Deus.


Peitoral do juízo

“Farás também o peitoral do juízo de obra primorosa” o peitoral do juízo, e agora também disse que esse peitoral do juízo é de obra primorosa; não se pode ser algo descuidado, mas algo primoroso. Devemos colaborar com Deus, fazer-lhe, porque não nascemos agora em Adão já perfeitos, mas que em Adão nascemos; claro que o primeiro homem Deus fez perfeito, mas ele se vendeu ao poder do pecado, e quando ele se reproduziu, todos nascemos torcidos; então agora é necessário colaborar com Deus para que isto se endireite, para que Ele nos restaure e nos faça conforme o que planejou; então é necessário colaborar para fazer ao Senhor, em colaboração com Ele, o peitoral do juízo. Primeiro sublinhemos as palavras chaves: esse peitoral está relacionado com o juízo; e muitas vezes nós não julgamos segundo o ponto de vista de Deus, mas do nosso, com preconceito, com o que Satanás tem obtido e confundido nossas mentes, porque realmente não é lavagem cerebral o que nos faz o diabo, mas ele suja nosso cérebro; não somos lavados; ele não nos lava, ele nos suja, nos faz perder o juízo. O que o Senhor quer é formar o juízo. O que o Senhor quer é formar o juízo de Seu Filho, que está representado aqui neste peitoral.
  Vocês lembram aquela passagem de Isaías 11 que diz que Ele não julgará pela vista de seus olhos, nem arguirá pelo o que ouçam os seus ouvidos, mas que julgará com justo juízo; e será justo, porque não é só, mas Ele com seu Pai, e o Pai com Ele; então Ele não será enganado, e também Ele quer formar-se em nós, para que também nós não nos enganemos, nem sejamos enganados, nem enganemos, não só a outros, mas a nós mesmos; porque esse é o problema; porque não somente enganamos a outros, mas que nos enganamos a nós mesmos; e Deus quer formar a Seu Filho em nós para que julguemos as coisas em Cristo, e a partir de Cristo; e ele nos vai dando certos elementos, e isso tem que receber nossa colaboração. O Senhor Jesus disse: Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; mas por outra parte ele disse que dos ímpios ninguém entenderá; e alguns pensam que estão entendendo mas ainda estão sem entender a Deus. Jesus disse: Vem a hora que qualquer que os mate, pensará que está prestando serviço a Deus; muitos estão colocando bombas para matar mulheres e crianças nos supermercados, e explodem, pensando que servem a Deus. Isso quer dizer que às vezes perdemos o juízo, e não julgamos com justo juízo, porque Satanás entenebreceu nosso entendimento, não se quer falar só do aspecto intelectual, porque também se está falando aqui da diadema na frente que tem uma lâmina de ouro: que






diz: Santidade a Yahveh; mas aqui agora se fala do peitoral, do coração; isso significa fazer Deus uma obra em nosso coração, para que possamos ser formados a imagem de Cristo; para isso fomos criados; e isso foi o que distorceu e prejudicou Satanás. E agora o Senhor tem que formar a Seu Filho em nós, para que vejamos as coisas a partir da vista de Deus, as conheçamos segundo Deus, segundo o Espirito, porque há maneiras diferentes de conhecê-las e mal entendê-las. 


Conhecendo segundo o Espírito

  Vocês lembram aquela passagem de 2ª aos Coríntios, do apóstolo Paulo, onde ele diz: E se ainda conhecemos Cristo segundo a carne, já não o conhecemos assim, ou seja, que há uma maneira de tratar de interpretar as coisas segundo a carne, segundo nosso juízo; e por isso diz Paulo: pecam, por seu próprio juízo. Então aqui o que o Senhor está querendo dizer é que devemos despojar-nos de nossa própria prudência, renunciar a nosso próprio juízo, mas não para ficarmos sem juízo, mas pedir ao Senhor que ele grave o Seu em nós, para julgar segundo o Espírito, segundo Cristo. Se não aprendermos a conhecer a Deus em Espírito, como vamos ser ovelhas? O que caracteriza as verdadeiras ovelhas de Deus é que conhecem o Senhor segundo o Espírito, e ao estranho não seguirão, porque não conhecem a voz dos estranhos, mas a voz do Pastor; ou seja, que o Senhor tem que forjar-se em nosso espírito, em nosso coração, em nosso entendimento, para que as coisas sejam verdadeiramente dadas no plano do Espírito, da Nova Criação; e esse é o verdadeiro plano da edificação de Deus; o próprio Senhor deve revelar-se a nós. E o Pai diz: todos teus filhos serão ensinados por Deus; o Urim e Tumim

“Semáforo”

  Perdoe-me o Senhor por usar esta seguinte palavra tão baixa, mas não estou encontrando outra melhor; se trata de um "semáforo" muito mais perfeito que esses que há por aí nas cidades; os semáforos das cidades só tem três cores: o verde, o amarelo e o vermelho; o verde nos diz que podemos passar; o amarelo nos diz que é pra ir freando com muitíssimo cuidado, e em algumas ocasiões dá pra passar, mas em outras é quase vermelho; não é vermelho mas é quase vermelho; e em outras é vermelho e tem que frear e não passar; isso é como um Urim e Tumim super rudimentar. O Urim e Tumim do Senhor é como um "semáforo" que não tem só três cores, mas que tem doze pedras preciosas que refletem a luz de muitas maneiras e muitas cores e que tem combinação umas com as outras. Sabem o que significa a palavra "Urim e Tumim"? A palavra Urim Tumim é uma palavra que vem do hebreu. A primeira "Urim", significa "luzes"; e "Tumim" significa"perfeições".
Às vezes não temos as luzes, mas às vezes temos a luz, embora seja apenas um pouco; necessitamos que nos siga trazendo luz, e que conheçamos ao Senhor realmente, porque as coisas às vezes são tão sutis.

Aparências

  Imagine, estava por vir o Enoque de Deus; mas Caim colocou o nome "Enoque" a seu filho; o mesmo nome, mas que diferença há entre Enoque e Enoque; o Enoque de Caim é uma coisa, o Unuk, a cidade dos Sumérios mais antigos, mesmo antes do Enoque de Set, aquele profeta que caminhou com Deus; em contrapartida, a cidade cainita de Enoque (Unuk, Uruk, Warca) nasceu quando Caim saiu da presença de Deus, e foi criando uma cidade segundo seu gosto, segundo seu próprio juízo, e edificou uma cidade chamada pelo nome de seu filho "Enoque". Mas o outro Enoque tinha o mesmo nome (iluminado), e quem iria imaginar que os dois teriam o mesmo nome, e às vezes pensamos que é um mesmo Enoque; às vezes não nos lembramos de que há dois que se chamam da mesma maneira, que tem o mesmo nome por fora, mas a diferença enorme está por dentro; a diferença é que o Enoque de Caim foi o que seguiu a linha de Caim, dos iluminados de Satanás, que isso é o que quer dizer "Enoque",iluminado; mas há um Enoque iluminado por Deus, sétimo desde Adão, da linha de Set, que caminhou com Deus, e Deus o levou. Satanás faz que as coisas sejam parecidas, e se alguém não as julga segundo o Espírito e a Palavra de Deus, conhecendo a Deus, é enganado.Aparências

  Imagine, estava por vir o Enoque de Deus; mas Caim colocou o nome "Enoque" a seu filho; o mesmo nome, mas que diferença há entre Enoque e Enoque; o Enoque de Caim é uma coisa, o Unuk, a cidade dos Sumérios mais antigos, mesmo antes do Enoque de Set, aquele profeta que caminhou com Deus; em contrapartida, a cidade cainita de Enoque (Unuk, Uruk, Warca) nasceu quando Caim saiu da presença de Deus, e foi criando uma cidade segundo seu gosto, segundo seu próprio juízo, e edificou uma cidade chamada pelo nome de seu filho “Enoque”. Mas o outro Enoque tinha o mesmo nome (iluminado), e quem iria imaginar que os dois teriam o mesmo nome, e às vezes pensamos que é um mesmo Enoque; às vezes não nos lembramos de que há dois que se chamam da mesma maneira, que tem o mesmo nome por fora, mas a diferença enorme está por dentro; a diferença é que o Enoque de Caim foi o que seguiu a linha de Caim, dos iluminados de Satanás, que isso é o que quer dizer “Enoque”,iluminado; mas há um Enoque iluminado por Deus, sétimo desde Adão, da linha de Set, que caminhou com Deus, e Deus o levou. Satanás faz que as coisas sejam parecidas, e se alguém não as julga segundo o Espírito e a Palavra de Deus, conhecendo a Deus, é enganado.

Também há dois Lameques: um Lameque que era pela linha de Caim, que veio a ser aquele Lameque terrível, pai da bigamia, da poligamia, que dizia que se Caim iria ser vingado sete vezes, ele iria ser vingado setenta vezes sete. E o pai de Noé se chamava da mesma maneira que Lameque. Por fora pareceria que todavia há um só Lameque na Bíblia. Alguns acadêmicos sem o Espírito pensam que era o mesmo Lameque, e que eram dois documentos distintos que se referiam a mesma pessoa, mas não, a Bíblia é inspirada por Deus, não há confusão de documentos na Bíblia, mas sim há confusão na mente de alguns acadêmicos que não tem o Espírito; é algo muito diferente. O Senhor que deu a inspiração à Bíblia disse: As Escrituras não podem ser quebradas; não podemos lançar culpa à Biblia, nem ao Senhor por nossos maus entendimentos; Deus falou bem; nós somos os que entendemos mal; e sobre tudo se adicionamos, se retiramos ou somamos; assim nós vamos seguir enganando a nós mesmos e a outros, e podemos nos converter em instrumentos de Satanás. Há, pois, outro Lameque  que foi o pai de Noé, que é diferente do outro Lameque; são dois Lameques; São dois Enoques, são dois Lameques; tem o mesmo nome, mas não são a mesma coisa; por que deixou Deus estes exemplos na Bíblia? Precisamente para que nós não nos deixemos enganar; mas seremos enganados sem o toque e a revelação de Deus, e sem a formação espiritual de Cristo em nossos corações. E Deus se refere a nossa participação: “Farás também o peitoral” lá onde se põem as pedras, onde aparecem as luzes e as perfeições.

Reflexo conjunto

Às vezes, como que por fora nós queremos que as coisas sejam assim e assim, mas dentro de nós sabemos que há algo que não está em harmonia, que não se parecem com a harmonia das luzes e das perfeições do reflexo das doze pedras preciosas, que não tem luz própria, mas que foram desenhadas para refletir juntas a única Luz que recebem , a Luz de Deus; a Luz de Deus chega à essas doze pedras, e embora essas doze pedras são diferentes e cada uma recebe uma impressão desde um ângulo, e a outra está em outro ângulo e vai receber outra impressão da mesma luz, tem que juntar todas as luzes e todas as perfeições para interpretar com equilíbrio o assunto. Tinha que consultar a Deus através do Urim Tumim, tinha que olhar o “semáforo” só que este semáforo” tem doze pedras que refletem a luz, cada uma segundo sua própria função; e todas essas pedras tem que mostrar juntas as perfeições de Cristo, Sua multiforme graça e sabedoria. A palavra “perfeição” vocês sabem com quem está relacionada.

Se lembram de Efésios? Sabem o que diz Efésios? A medida do varão perfeito, o corpo todo, todas as doze pedras, o corpo todo tem que crescer à medida do varão perfeito; às vezes nós vamos mais além da medida, ou nós ficamos mais aquém da medida; então não há todavia perfeições; todavia as perfeições de Cristo, o equilíbrio de Cristo, não se forma em nós, e vamos a um extremo ou nós vamos a outro extremo; me entendem irmãos? Não vamos ler somente de gemologia, mas do Senhor Jesus formado na Igreja, a medida do Varão Perfeito, a medida de Cristo. Então por isso a segunda palavra é “Tumim”, perfeições; mas não pode haver Tumim sem Urim; Urim é luzes; e o que é o contrário de luzes? Escuridão; e o que é o contrário de perfeições? Imperfeições. Nós vamos para lá ou para lá, mas nos falta aqui, ou nos falta lá; e para que o Senhor possa polir tudo isso na medida, necessitamos colaborar e dizer-lhe: Senhor, me consagro a ti, não quero ser enganado por mim mesmo, nem quero ser desequilibrado, não quero estar inclinado para cá nem para lá, não quero esconder nada, quero ser transparente para que tua luz possa entrar, refletir e harmonizar com as luzes de outros irmãos porque a graça e a sabedora de Deus são multiformes, e por isso são doze pedras, mas as doze pedras tem que concordar. Urim e Tumim é como o Concílio de Jerusalém que conclui e diz: Tem parecido bem ao Espírito Santo e a nós, havendo chegado a um acordo...Não impormos outras coisas, mas apenas estas mínimas necessárias. Devemos encomendar-nos a Deus e logo estar atentos a Luz de Deus pelas pedras preciosas que são os doze Apóstolos do Novo Testamento; e no Antigo Testamento são o testemunho das Doze Tribos que se representam nestas doze pedras. As pedras representam aos Apóstolos, e eles tinham seus nomes nas pedras; e representam também as tribos de Israel; cada tribo era uma pedra, e todas juntas são Urim e Tumim. Se trata do discernimento do corpo no Espírito; como diz a palavra: arraigados Nele, para que sejais capazes, como diz em Efésios 3, de compreender com todos os santos as medidas de Cristo. Os que estão na nova vida, os que estão movendo-se no Espírito, os santos, são capacitados para compreender com todos os santos quais sejam as medidas de Cristo; medidas de profundidade, de comprimento, de largura, de altura, entende? De altura, porque às vezes somos muito curtos de vista, ou não temos a extensão de Cristo, ou às vezes somos muito estreitos de coração, não temos a largura, a amplitude (largura em português, mas amplitude em espanhol, pois "la anchura de Cristo", em espanhol, é largura em português, largura é amplitude, e por isso, como há aqui irmãos do Brasil, digo das duas maneiras).

  O que é isso do comprimento, a largura, profundidade e altura? Essas são as medidas de Cristo; então Cristo tem que forjar Suas medidas em nós; e o fará, se cooperarmos com ele; quer dizer, Aquele que quer ser meu discípulo, tome sua cruz e siga-me; então aí, quando tu te consagras, Ele pode trabalhar o coração; e trabalha o coração de cada um para que possa concordar com o coração dos outros, e também compreender juntos; esse é o arco íris que formam essas distintas pedras com distintas cores. Marcos olha daqui, Lucas de lá, Mateus daqui, João de lá, mas todos estão vendo desde seu ângulo a Cristo; mas Cristo é tão rico, tão grande, que necessita ser visto de muitos ângulos.

Exemplos de ângulos nas bem aventuranças

  As mesmas Bem Aventuranças são vistas de ângulos diferentes por Mateus e Lucas, e não é que seja uma contradição; só que a zafira é uma pedra simétrica e a calcedônia é uma pedra meio complicada; e as duas são preciosas, mas cada uma reflete a luz, a multiforme graça e a multiforme sabedoria, de ângulos diferentes; mas essas pedras tem que estar juntas para que se veja este lado de Cristo e também o outro lado. Vamos dar um exemplo: Se você for às Bem Aventuranças como conta Mateus, e for às Bem Aventuranças como conta Lucas, você vê que Mateus e Lucas são duas pedras distintas, e as duas são preciosas, as duas refletem a luz; mas a luz do Senhor é tão rica e tem tantos ângulos e arestas que é necessário vê-la de muitos ângulos; e nós pensamos que nosso ângulo é o único, como se diz por aí: a última coca-cola no deserto; e não é assim. Nós temos visto um lado, e outros irmãos tem visto outro lado; e necessitamos da plenitude de Cristo vista legitimamente de todos os ângulos da terra.
  Então, Mateus havia sido rico, e quando ele fala dos pobres, tem que adicionar algo que também está no Espírito de Cristo, porque Deus não exclui os ricos; então diz: "Bem Aventurados os pobres em espírito"; mas Lucas diz simplesmente: "Bem Aventurados os pobres", ponto; isso dos pobres em espirito é verdade para alguns, mas simplesmente pobres em geral, também é verdade para a maioria, porque Lucas está com outro pano de fundo, é outra pessoa, tem uma história diferente, e ele começou a conhecer a Cristo, e se fixou em uns detalhes, e claro, Mateus se fixou em outros detalhes.
    Ninguém se fixou na exceção das regras matrimoniais, mas Mateus sim; não sabemos que coisas teriam acontecido, de que coisas teria sabido, para lembrar-se e fixar-se na exceção, salvo neste caso; esse “salvo” ou exceto, não menciona Marcos, não menciona Lucas, não menciona João, não menciona Paulo; mas Mateus menciona da boca de Jesus duas vezes: Em Mateus 5 e em Mateus 19 menciona  o regime da exceção; parece que os outros não estavam tão interessados em registrar a condição que o Filho de Deus havia estabelecido no regime ordinário do assunto do matrimônio, divórcio e recasamento, mas Jesus também havia estabelecido uma exceção; mas as vezes, se eu não estou muito interessado nessa exceção, é uma exceção, é uma exceção que talvez não vou mencionar; mas graças a Deus que Mateus mencionou da boca de Jesus, e solucionou um montão de problemas a um montão de cristãos, porque se fixou em algo que outros não se fixaram, porque Deus colocou Mateus nesse ângulo, e a Lucas em outro ângulo.
  Quando Mateus diz: "Bem Aventurados os que tem fome e sede de justiça porque eles serão saciados", Lucas diz: "Bem Aventurados os que tem fome e sede", não diz só de justiça, mas de pão, fome de pão, sede de água, que também é verdade; o Senhor não somente se preocupou pela justiça, mas também pela saúde, pela boa alimentação. Como vamos dizer ao necessitado: - O Senhor te abençoe-, mas o deixamos ir com fome, com sede. Não há contradição, mas é que um captou as coisas a partir de seu ângulo, mas Lucas tinha uma sensibilidade social diferente à de Mateus, porque Mateus havia sido publicano, mas Lucas médico, vê? Mateus só menciona as bem-aventuranças, mas Lucas também os ais.

Conjugando as cores na brancura de Cristo

  O ângulo de Nicodemos era um, o ângulo da samaritana era outro; e Jesus disse a Nicodemos o mesmo que à samaritana, mas o disse de duas maneiras diferentes. A Nicodemos disse: se não nascer de novo, não pode entrar no reino dos céus; nascer de novo, nascer da água e do Espírito, e essa água pode ser símbolo do batismo, mas também símbolo da água viva do Espírito de Deus; e o que disse à samaritana? Traga o teu marido e vem aqui; e ela disse: não tenho marido. E começa a conversação; vocês recordam; mas lhe disse esta frase: a água que eu te darei, o que beber dela, não terá mais sede; de que estava falando? Da mesma coisa. Qual é o pano de fundo do que disse a Nicodemos? É o novo nascimento, é a vida no Espírito, que também é o fluir da água vida; Falou do mesmo, mas a cada um se mostrou segundo sua necessidade. Nicodemos era um homem religioso mas que não havia nascido de novo, e a samaritana era uma mulher pecadora que necessitava ser consolada, ser saciada, e também nascer de novo; se dão conta do que quer dizer a multiforme graça e a multiforme sabedoria? É o reflexo de Cristo a pessoas em distintas condições, que estão com distintos panos de fundo, com distintos problemas, e cada um está vendo as coisas desde seu próprio ponto de vista; e o Senhor chega com sua luz, e quando essa pedra está sendo talhada e começa a ter condições de refletir a luz que recebe, uma reflete a luz de cor vermelha como o rubí, outras azul como a Zafira, ou amarelo, ou alaranjado como uma classe de Topázio; e no fim, é a mesma luz, pois a luz inclui todas as cores, e todas as cores do arco- íris estão dentro da mesma luz; mas quando passa por aqui, como este tem ferro, a reflete vermelha, e como este tem cromo, a reflete verde, mas o outro tem vanádio e também a reflete verde, mas não é o mesmo verde, como quando vemos todos esses verdes, olhem quantos verdes há; mas se todos os verdes forem iguais, só veríamos uma mancha verde; mas veja este verde mais amarelinho, outro mais escurinho, olhem o da palma do coco, o verde da folha da bananeira, o desta árvore e o do outro, o do pasto; multidão de verdes; e assim é o Senhor, Sua graça e sua sabedoria multiforme só se pode conhecer plenamente no contexto e concerto do corpo único de Cristo, onde a plenitude de Cristo
se forma, e que então apareça a harmonia entre os apóstolos, que são distintos num mesmo concílio. Tem parecido bem ao Espírito Santo e a nós, e a carta apostólica diz a conclusão do Urim Tumim, porque havia uma consulta.
  Será que se pode comer morcilha? Se pode comer qualquer frango que nos servem? Uns dizem que sim, outros que não; por fim, chegou-se a uma conclusão: Urim: Luzes; Tumim: perfeições. Havendo chegado a um acordo, a formação de Cristo no corpo, distintas luzes mas uma só luz. Eu sou a luz diz Jesus, mas também diz: vós sois a luz; a luz em Jesus é branca, que inclui todas as cores; mas está repartida nos apóstolos; por aqui é vermelha, por aqui é alaranjada, por aqui é amarela, por aqui é verde, etc... e às vezes parece que se contradizem, mas realmente não se contradizem, um está falando de um aspecto, e outro está falando de outro aspecto. Somos nós que não entendemos bem, mas na luz branca se conjugam todas as matizes. O problema é que nós queremos fazer a denominação perfeita de nosso matiz, independentes totalmente dos demais membros do corpo de Cristo, e assim deixamos de conhecer a Cristo como Ele é, e as perfeições do Filho nós escurecemos; mas devemos chegar todos juntos, como corpo, à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, à medida da estatura de Varão Perfeito que é Cristo, a medida que conjuga muitas medidas de comprimento, de largura, de profundidade e altura. Luzes e perfeições, isso é o que quer dizer Urim Tumim, que no Antigo Testamento era uma figura, mas a realidade espiritual é a formação de Cristo no corpo para representar toda a Palavra de Deus na Igreja, a última palavra de Cristo formando-se na Igreja.   

Julgando com justo juízo

  Por isso diz a carta aos Efésios: a fim de que sejais capazes de compreender com todos os santos, as medidas de Cristo, e o amor de Cristo que excede todo entendimento; e por isso tem que consultar ao Senhor, para ver que luzes nos dá o Senhor; e não consultar somente só, mas juntos, orando e submetendo o assunto a Deus, e depondo nosso próprio juízo natural, para que conheçamos o juízo de Deus, o do Espírito do Pai e do Filho, que é o Espirito Santo; conhecendo segundo o Espírito, e ao Espirito segundo a Palavra; o Espirito Santo, não outro espírito com minúscula, mas o Espírito de Deus com maiúscula; que a Igreja comece a ter um discernimento ajustado e exato das coisas, não caricaturizado com acréscimos ou diminuições para ridicularizar; o Senhor não nos permite ridicularizar. É um grande perigo chamar a nosso irmão louco (fatuo); quem o faz está exposto a gehena de fogo, mesmo que temporalmente. Então é necessário aprender a julgar com justo juízo, segundo a Palavra, segundo o Espirito, segundo o consenso do corpo quando está no Espirito, porque não estamos promovendo um concílio sem a Palavra e sem o Espirito. Primeiro é o Espirito e a Palavra, e então os que estão no Espirito e andam segundo a Palavra, e por isso tem um consenso verdadeiramente espiritual, porque chegaram a ter as mesmas luzes, e então chegaram a declarar as mesmas perfeições de Cristo.
  Então por isso essas palavras: “peitoral do juízo”; isso é o que está fazendo o Senhor na terra com a Igreja; primeiro trabalhando com cada pessoa, e logo: se dois ou três de vós se põem de acordo, mas não acordo na mentira, não acordo na máfia, nem na bandidagem, nem na calunia, nem na distorção, mas de acordo em Cristo. O que ligares na terra, será ligado no céu; porque isso já não provém de nossos problemas, mas provém da formação de Cristo; as coisas provém da formação de Cristo; as coisas provém da formação de Cristo na comunhão do Espirito; Ali é onde Cristo  vai se formando, e essa palavra é séria, e essa palavra tem autoridade em Deus porque tem a natureza de Cristo, é conforme a palavra de Cristo; e os irmãos que estão no Espírito e procuram andar no Espírito a discernem segundo o Espirito. Como diz a Escritura: julgando o espiritual pelo espiritual, discernindo espiritualmente, porque existem os preconceitos, existem as mentiras, existem as calúnias; existe Enoque e Enoque; parece que foram o mesmo, mas não; tem que perguntar: Qual Enoque? O do Caim ou o de Set? Qual Lameque?, O de Caim ou o de Set? Um Lameque foi o pai da poligamia, o violento; se dão conta, irmãos?
    É verdade que necessitamos o Urim Tumim do Novo Testamento; e o que nos liga com o Novo Testamento são essas palavras chave como estas que estamos lendo aqui. A primeira palavra chave: "O peitoral do juízo"; aqui a palavra "juízo" não quer dizer necessariamente uma crítica negativa, destrutiva, não, aqui a palavra "juízo" significa julgar com justo juízo; às vezes o juízo declara inocente ao que nós injustamente declaramos culpável, e culpável ao que se declara inocente. Juízo não é prejuízo, juízo é ver culpabilidade ou não, se é verdade ou se é mentira, se é exagerado ou não. Porque o falso testemunho é tão parecido com a verdade, mas é falso; Embora  se diz Enoque, não é o Enoque de Set; Embora se diz Lameque,  não é o Lameque de Set, mas é o de Caim.


Falsos Testemunhos

  Fixem-se com que juízos acusaram a Jesus Cristo: -Este disse que construiria o Templo em três dias; mas em quarenta e seis anos foi levantado este Templo, mas ele disse que o levantaria em três dias-. Agora, disse ou não disse? Mas quem o entendeu bem? E quem quis entender mal? Porque às vezes, de propósito entendemos mal para poder acusar e justificar nossas ações.
  Quando acusavam Paulo, o que diziam? – Este homem é uma peste, vai por todas as partes, vai por todas as sinagogas dividindo os judeus, levantando-se contra Moisés e contra a circuncisão. - Era uma peste? Não; ía pelas sinagogas dizendo que não é necessário guardar a Lei de Moisés nem circuncidar-se? Não exatamente assim. Se tu ler Gálatas, parecerá que disse, mas não disse no sentido de Tértulo, mas no sentido do Espirito Santo, que a lei não justifica, nem se recebe o Espirito Santo pela lei, mas ela é útil para ensinar, redarguir, e o Espirito cumpre e magnifica a lei; O que é diferente do falso testemunho de Tértulo, que estava em seu negócio de advogado, e lhe pagavam para que fizesse com que olhassem para Paulo como uma peste; para isso o pagavam, e usavam frases que pareciam verdade, mas tiradas do contexto e tiradas do verdadeiro Espirito. Assim são os falsos testemunhos.

  Vocês creem que os falsos testemunhos vão vir com cara de diabo, com chifres, com tridente? Qualquer um se daria conta de que este é o diabo; mas vem como anjos de luz; é tudo tão sutil, e se não se consulta com Deus, vai ser enganado. Às vezes somos cumplices em certos pecados, e por isso se juntam as aves de mesma plumagem. É necessário ser muito cuidadosos irmãos. Este peitoral do juízo quer dizer discernir as coisas no coração a partir da luz de Deus, a luz refletida através de distintos ministérios, de distintos membros do corpo, que estão em distintos ângulos e cada um reflete a luz de uma cor distinta, mas essas luzes são harmônicas, se complementam uma com a outra e nos mostram a Cristo com equilíbrio, não em desequilíbrio, porque no desequilíbrio há injustiça. É como preparar uma fórmula que era para ser um remédio, mas o que fazemos é um veneno porque colocamos demais deste elemento e não colocamos este que esquecemos e resultou num veneno ao invés de um remédio; Isso é não ter em conta as medidas reais e exceder (desmedirmos) em algumas coisas e calar em outras, sabendo-as, e não pormos atenção quando ouvirmos o latido, como de um cachorro em nossa consciência.

  Então os ímpios não compreenderão; os justos compreenderão, os limpos de coração verão a Deus. Aquele que quer fazer a vontade de Deus, ou seja que depende realmente de Deus, que o que quer  é o de Deus, então esse conhecerá se a doutrina é de Deus, ou se fala por sua própria conta.

  Enlace do Peitoral com o Éfode

  Outra palavra que está muito relacionada, e a vemos nos outros versículos da concordância, porque apenas estamos vendo as palavras principais, justamente é o enlace que enlaça o peitoral com o éfode. Vemos como também se conjugam as argolas do éfode com as do peitoral, por onde passa o cinto sacerdotal a altura do peito; e outros detalhes, como aquelas tranças que sustém e mantém um com o outro, dois ou três, trançados às pedras do éfode; também o detalhe das argolas do peitoral, todo entrelaçado, com equilíbrio entre uma coisa e outra; não só esta nem só aquela; não só o do ombro, não só o do peito, mas o do peito com o do ombro; também os entrelaçados por tranças de ouro, não de pelo de cabra.

Ilustrações nos livros de Samuel, Sofonias e Ezequiel

  Então olhem aqui onde se diz "Urim", em 1º Samuel 28:6, quando Saul foi consultar uma adivinha; olhem que perigo quando Deus não responde a pessoa; se mete em bruxaria. 1º Samuel, capítulo 28; vamos ler desde o 3, somente umas palavras, até o 6: "E já Samuel era morto, e todo o Israel o tinha chorado, (Samuel era quem recebia a palavra de Deus, e não deixou cair em terra nenhuma de Suas palavras; isso  caracterizou o ministério de Samuel, que foi o de edificação da monarquia e o início dos profetas, dos Nebiim; e diz: “e lhe haviam sepultado em Ramá, sua cidade. E Saul havia desterrado os encantadores  e adivinhos. Se ajuntaram, pois, os filisteus e vieram e acamparam em Sunem; e Saul ajuntou a todo o Israel, e acamparam em Gilboa. (Todos estes nomes tem significado). E quando viu Saul o acampamento dos palestinos (porque filisteus é a palavra: philistmn, que quer dizer palestino, é a mesma coisa; os palestinos são os filisteus) teve medo, e se turbou seu coração em grande maneira. E consultou Saul a Yahveh”, e esta palavra: consultar, é muito importante, tem a ver com o Urim Tumim, e ele consultou, mas não consultou sobre a base adequada, se dão conta? Para consultar a Deus, é necessário vir sobre a base adequada; se vens sobre uma base inadequada, com assuntos irresolutos, Deus não responde e não há direção de Deus, porque há assuntos que não foram resolvidos. 

    Segue dizendo: "mas Yahveh não lhe respondeu nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então Saul disse a seus criados: Busca-me uma mulher que tenha o espírito de adivinhação." Se foi para o lado de Caim, o lado da serpente, porque Deus guardou silêncio; Deus não quer guardar silêncio, Deus quer que tenhamos o céu aberto, que tenhamos Seu Espírito de sabedoria e de revelação, mas olhem o que aconteceu em Ezequiel 14.
  Vamos lá para Ezequiel 14, que está intimamente relacionado, “vieram a mim (ou seja, a Ezequiel) alguns dos anciãos de Israel, e se sentaram diante de mim”. Ou seja, eles fizeram todo o teatro de fazer as coisas, como se tivessem feito retamente; vieram “consultar” Deus, entre aspas, por meio de Ezequiel, mas isso era só o teatro, aparência, não era a realidade do coração; não era, não era o coração, mas para não aparecer assim tão desconectados, fizeram todo o teatro, mas Deus não gosta de teatro mas o coração limpo. Deus disse assim a Ezequiel: “E veio a mim a palavra de Yahveh dizendo: filho do homem, estes homens tem posto seus ídolos em seu coração, e tem estabelecido o tropeço de sua maldade diante de seu rosto”; eles já decidiram, eles dizem que vem consultar, mas eles já decidiram de antemão, antes de ouvir a resposta à consulta, eles não tinham boa vontade para a luz e a verdade, mas para o que eles estabeleceram a partir de sua maldade. Então o que diz a Escritura? Diz o Senhor assim, verso 3 do capítulo 14: Acaso devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles? Ou seja, Deus não se deixa consultar porque não estão sobre a base de buscar sinceramente a verdade e de depor o juízo próprio e sua própria justiça e prudência, e deixar que seja a luz de Deus que ilumine as coisas.
    Vou ser consultado por eles? Se eles já estabeleceram de antemão o que escolheram, não amam a mim, amam seus ídolos, eles querem isto, isto e isto; mencionou uma pluralidade de ídolos, mas fizeram o teatro de consultar a Deus, mas estavam aferrados ao que queriam. Acaso iria Deus responder esta consulta? Nem sequer falou com eles, como não falou com Saul. Então Saul se voltou para o espiritismo; se dão conta, irmãos, de quão delicado é isto? Isto tem a ver com consulta; o Urim Tumim era consultado para que o juízo de Deus apareça, mas se não se consulta, ou se  consulta sobre base errada, não há resposta, não há luzes nem há perfeições.

  Vamos a Sofonías, a esse pedacinho que nos falta; todo este livro é tremendo, mas vou ler algumas frases do contexto para sublinhar uma palavra especial; diz assim desde o cap.1 v.2, para chegar ao v.6: "Destruirei por completo todas as coisas da face da terra, diz Yahveh. Destruirei os homens e as bestas, destruirei as aves do céu e os peixes do mar, e cortarei aos ímpios; e destruirei os homens de sobre a face da terra, diz Yahveh. Estenderei minha mão sobre Judá e sobre todos os habitantes de Jerusalém, e exterminarei deste lugar os restos de Baal, (não estava todo Baal, mas havia uns restos, e nem sequer esses restos o Senhor queria ver) e o nome dos ministros idólatras com seus sacerdotes; e aos que sobre os telhados se prostram ao exército do céu, e aos que se prostram jurando por Yahveh e jurando por Malcã; (eram misturas) e aos que deixam de seguir a Yahveh ( e olhem esta frase) e aos que não buscaram a Yahveh, nem lhe consultaram.

  Quantas vezes ouvimos coisas, e nos alegramos porque agora podemos atuar de certa maneira; mas essas coisas são assim de verdade? Notem-no, assim o dizem, mas a questão é esta: O que diz Deus? Tem consultado a Deus? Tem perguntado a Deus? Tem se despojado de preconceitos, e quer conhecer o que Deus tem para dizer? Ou somente julgas pelo o que ouvem teus ouvidos, e como tu também tens problemas parecidos, então se juntam as aves de mesma plumagem. Irmãos, é necessário consultar a Deus, a Deus, de coração sincero, e consultar-lhe não com preconceitos estabelecidos; É necessário dizer a Deus: -Senhor, não quero ter nenhum ídolo diante de mim, nem pela direita, nem pela esquerda, nem este, nem o outro, nenhum; quero ver as coisas a partir de seus olhos, dependo de ti-, porque diz o Senhor: filho meu, não te apoies em tua própria prudência, confia-te de Yahveh completamente, de todo teu coração e Ele endireitará tuas veredas; mas se não o fazemos, não somos limpos de coração. Acaso,
diz o Senhor, hei de ser consultado pelos que tem estabelecido seu próprio tropeço em seus corações? O mundo tem uma história longa de confusões criadas por Satanás, com preconceitos, com falsos testemunhos assim, alongando o nariz, pondo grandes lunares nas orelhas pontiagudas, e assim caricaturas das coisas, -Ah! Mas se vocês souberem o que nós sabemos-insinuam para sugerir imagens.  Faz 20 anos que estamos aguentando-dizem nebulosamente sem fatos concretos; e quantas coisas cabem lá! O que especificamente, quando, que dia, como, havia algumas testemunhas, como foi a coisa? Houve oportunidade para a descarga? Se dão conta? Mas se eu quero e me alegro, me faço cúmplice; Deus nos guarde a todos. Os guarde a vocês de tudo; até de mim os guarde o Senhor; consultem ao Senhor mesmo, para que Deus possa mostrar Suas luzes e Suas perfeições. Vamos parar aqui.

  No nome do Senhor Jesus. Não nos deixe enganar a nós mesmos, ou enganar ou pretender enganar; ajuda-nos a expor tudo à Tua luz, que tua luz e tua perfeição, a perfeição de Cristo, possa nos corrigir e possa nos julgar, possa nos moldar e  possa nos levar a um consenso segundo Teu Espírito, segundo a multiforme sabedoria de Deus e a multiforme graça de Deus desde os distintos ângulos. Senhor, reina Tu e reinem Teus interesses sobre os nossos, no nome de Jesus, amém e amém.


Gino Iafracesco V., 29 de junho 2012; Sasaima, Cundinamarca, Colômbia.
        
“Extenderei minha mão sobre...os que se apartam de seguir após Jeová, e aos que não buscaram a Jeová, nem lhe consultaram”.

                                                                                         Sofonias 1:4ª, 6

“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a Igreja...escrever por intermédio deles: Os apóstolos e os anciãos e os irmãos, aos irmãos...Por quanto temos ouvido que alguns que  saíram dentre nós, aos quais não demos ordem, vos tem inquietado com palavras, perturbando vossas almas, mandando circuncidar-se e guardar a lei...Porque tem parecido bem ao Espírito Santo, e a nós, não impormos nenhuma carga mais que estas coisas necessárias: nos tem parecido bem, havendo chegado a um acordo”

                                                                 Atos dos Apóstolos 22ª, 23ª, 24, 25ª, 28










RÚBEN
odem
sardio

NATANAEL

Elul
Bethulah
Virgem
SIMEÃO
pitheda
topázio

TIAGO A.

Quisleu
Kesith
Sagitário
LEVI
berequet
berilo

TOMÁS

Bul
Akrab
Escorpião
JUDÁ

nefek
esmeralda

ANDRÉ

Rebyhy
Aish
Câncer

sapir
zafira

TIAGO Z.

Zive
kimah
Touro
NAFTALI

yahalom
crisopraso

TADEU

Tebete
Gedi
Capricórnio
GADE

Ieshem
Jacinto

SIMÃO Z

Sabate
Scheat
Aquário

ASER

Shebu
Calcedônia

JOÃO

Sivã
Thaumim
Géminis
ISSACAR

ejelama
ametista

MATIAS

Adar
Dagim
Piscis
ZEBULOM

tarshish
crisólito

MATEUS

Etanim
Mozanaim
Libra
JOSÉ

shoham
sardônica

FILIPE

Hamyshy
Arieh
Leão
BENJAMIM

yasfe
jaspe

PEDRO

Abibe Nisã
Taleth
Áries

E ligarão o peitoral, com os seus anéis, aos anéis do éfode por cima, com um cordão de azul, para que esteja sobre o cinto de obra esmerada do éfode; e nunca se separará o peitoral do éfode.
Assim Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante do Senhor continuamente.
Também porás no peitoral do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar diante do Senhor: assim Arão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do Senhor continuamente.


                                                                                                                                                                                                     Êxodo 28:28-30


Depois pôs-lhe o peitoral, pondo no peitoral o Urim e o Tumim;

                                                                                                                                                    levítico 8:8


E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.

                                                                                                           Números 27:21

E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste junto às águas de Meribá.
Aquele que disse a seu pai, e à sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos; pois guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança.
Ensinaram os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel; puseram incenso no teu nariz, e o holocausto sobre o teu altar.
Abençoa o seu poder, ó Senhor, e aceita a obra das suas mãos; fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais
se levantem.

                                                                       Deuteronômio 33:8-11



                                                                                                                                                                                                     O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o Senhor teu Deus.
O Senhor te confirmará para si como povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor teu Deus, e andares nos seus caminhos.
E todos os povos da terra verão que é invocado sobre ti o nome do Senhor, e terão temor de ti.
E o Senhor te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu solo, sobre a terra que o Senhor jurou a teus pais te dar.
                                                                                             Deuteronômio 28:8-11
   
                                                                                                                                                                               



  E consultou Saul a Jeová; mas Jeová não lhe respondeu nem por sonhos, nem por Urim , nem por profetas.

                                                                                                       1 Sm 28:6


  "E o governador lhes disse que não comessem das coisas mais santas, até que houvesse sacerdote para consultar com Urim e Tumim" 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

A APOTEOSE DO CORDEIRO
  Extraído do Blog Aproximação ao Apocalipse, Cap 24

“Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra”. Apocalipse  5:6.

COMO UM FILHO DO HOMEM, O REI DA GLÓRIA

Irmãos; vamos continuar com a ajuda do Senhor em sua presença, a consideração deste livro que nos faz bem-aventurados.
Bem aventurado todo aquele que ouve as palavras deste livro do Apocalipse, e as guarda. Hoje chegamos à consideração do capítulo 5. No capítulo 4 vimos a descrição sumária do apóstolo João a respeito da cena celestial; uma cena que era necessário apresentar para que os seguintes capítulos da revelação tivessem um maior sentido. No capítulo 4 nos descreveu o trono de Deus com seus vinte e quatro anciãos, os quatro seres viventes, a adoração da criação à Deus por causa de Sua criação. No capítulo 5 também temos adoração, já não somente a Deus, mas também ao Cordeiro, e já não somente pela criação, mas também pela redenção. Este capítulo 5 é extremamente importante; e para entendê-lo, devemos recordar aquelas passagens que na introdução desta seção estivemos vendo; e quisera eu que comecemos primeiro, em Daniel 7, onde em poucas palavras nos resume algo que aqui com muito mais detalhe nos descreve. Há frases que de maneira sintética nos dizem o assunto central e logo nos detalham em outros lugares como neste caso de Apocalipse. Em Daniel 7:13, diz o profeta: “13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. 14 Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído”. Esta visão aparece no capítulo 7 de Daniel, onde Deus lhe mostra outros reino, outros impérios que aconteceriam na história da humanidade, como o da Babilônia, representado por aquele leão; como o do Medo-Pérsa representado por aquele urso; como o da Grécia representado por aquele leopardo; como o de Roma representado por essa besta, a qual no final saem dez chifres dela e dentre os quais surge um chifre blasfemo referindo-se ao anticristo; ou seja, do que foi o império romano surgiria a situação atual dos reino dentre os quais está gerando um governo mundial. Mas logo aparece um reino estabelecido Por Deus, um reino dos Santos do Altíssimo; e o curioso é que ao referir-se a esse reino, Daniel não apresenta somente a segunda vinda, mas apresenta a ascensão e a segunda vinda em conjunção. Por isso vos rogo que olhem comigo de novo ali o verso 13: “Olhava eu na visão da noite, e eis aqui com as nuvens do céu vinha um como um filho do homem, que veio (não diz até a terra, não diz até o monte das oliveiras, a não ser) até o Ancião de dias, (ao Pai) e lhe fizeram aproximar-se diante dele”. Quando o senhor Jesus depois de morto e ressuscitado subiu aos céus, a vista de suas testemunhas, seus discípulos, uma nuvem lhe cobriu e da nuvem Ele foi à mão direita do Pai. Então aqui quando aparece nas nuvens do céu, Ele aparece vindo até o Ancião de dias. Claro que depois da mão direita do Pai, Ele também virá nas nuvens e das nuvens recolherá a seus escolhidos nas nuvens e virá também com todos os Santos à terra; mas esta vinda nas nuvens que aparece aqui em Daniel 7:13, começa com a ascensão; o reino do Senhor começa da ascensão. Já em sua vida pública já estava o rei, mas estava em suas provas; já passou as provas, então ressuscitou e ascendeu, subiu às nuvens e voltará nas nuvens a continuar estabelecendo seu reino aqui na terra; mas Ele já subiu nas nuvens, já foi à mão direita do Pai e já se sentou, e como disse o Senhor Jesus: “Toda potestade me é dada nos céus e na terra” (Mt.28:18); Ele subiu para receber toda potestade. Como em uma das parábolas Ele disse que se foi longe a receber o reino (Lc. 19:12); ou seja, Ele recebe o reino à mão direita do Pai e ali já exerce o reino; como diz em Hebreus, já vemos ele coroado de glória e majestade; seu corpo está sendo preparado para segui-lo nesta posição e vencer como Ele venceu e assentar-se com Ele como Ele se assentou com seu Pai tendo vencido.

Mas a questão chave é esta: Ele morreu, ressuscitou e ascendeu e foi apresentado, diz o verso 13, e lhe fizeram aproximar-se diante do Ancião de dias; o Filho diante do Pai. E o que aconteceu quando o Filho foi recebido em glória? “7 Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. 10 Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória” (Sl. 24:7,10). Ele recebeu do Pai, glória e honra, para que todos honrem ao Filho como honram ao Pai. Neste capítulo 5, vamos ver como aquela adoração que se dirigia a Deus assim que divindade, agora é também dirigida ao Cordeiro assim que Verbo encarnado, como homem, para que todos honrem ao Filho como honram ao Pai.

No capítulo 4 está como se honra ao Pai; no 5 está como se honra ao Filho como ao Pai. Os versos 13 e 14 de Daniel 7 resume o desenvolvimento dos selos e como os selos continuam com as trombetas e as trombetas continuam com as taças. Diz Daniel: “14 E foi dado domínio, glória e reino”; como disse Jesus: toda potestade me é dada nos céus e na terra; e como disse São Pedro, e como disse São Paulo: foi feito Senhor e Cristo. Quando o apóstolo Pedro, tendo curado a um coxo na porta Formosa, se reuniu muita gente e ele pregou, entre as coisas que ele disse à multidão disse: é necessário que o céu o receba, que o céu retenha o Filho do Homem, ao Senhor Jesus, até que cheguem os tempos da restauração de todas as coisas (At. 3:21); ou seja, Ele ascendeu e é necessário que se assente à mão direita do Pai, como diz o Salmo 110, até que todos os seus inimigos lhe sejam postos por estrado de seus pés. Então, o que vamos ver no desenvolvimento de Apocalipse 5 e Apocalipse 6 onde aparecem os selos, e logo em sua continuação as trombeta e as taças, é este desenvolvimento que aparece aqui resumido: veio um como um Filho de homem, que veio até o Ancião de dias, e foi dado reino, etc. e seu reino sem fim; ou como diz: foi feito Senhor e Cristo; ou também: “Sente-se à minha direita até que ponha seus inimigos por estrado de seus pés”. A maneira como Deus submete ao Filho todas as coisas, é a que aparece no desenvolvimento dos selos com a continuação das trombetas e as taças.

Vamos ler uma expressão de Paulo pelo Espírito Santo em 1 Coríntios 15:22: “22 Porque assim como em Adão todos morrem, também em Cristo todos serão vivificados”. Vem falando da vitória sobre seus inimigos, onde o último inimigo é a morte; em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados; quer dizer, todos os inimigos e até o último serão vencidos em Cristo. “23 Mas cada um em sua devida ordem: Cristo, as primícias; (Cristo é as primícias da ressurreição, da vivificação; foi o primeiro em ressuscitar de entre os mortos em incorrupção para nunca mais morrer, em glória) logo os que são de Cristo, em sua vinda”. Aqui o apóstolo não faz divisões de sua vinda, somente fala de sua vinda e que os que são de Cristo serão vivificados em sua vinda; refere-se à segunda, claro. “24 Logo o fim, (aí se refere ao reino do milênio e à Nova Jerusalém) quando entregar o reino ao Deus e Pai, (mas agora fixem-se nas frases seguintes) quando tiver suprimido todo domínio, toda autoridade e poder. 25 Porque preciso é que ele reine até que tenha posto a todos seus inimigos debaixo de seus pés. 26 E o último inimigo que será destruído é a morte”. Então nos damos conta de que Ele ascendeu. Filho, sente-se à minha direita, até que ponha todos seus inimigos por estrado de seus pés. Então, o Filho se sentou para que todos seus inimigos, e o último, a morte, sejam-lhe submetidos. Por isso Ele diz: quando tiver suprimido todo domínio, toda autoridade e poder. Por isso lemos em Daniel, que diz: tirou poder e autoridade daquelas bestas; embora lhes permitiu vida por um pouco mais de tempo, mas lhes tirou seu poder, sua autoridade.

Quando o Filho ascendeu, todo poder nos céus e na terra foi dado, Ele já o tem. Ele já está em glória e majestade, Ele já está reinando, a Ele já foi dado o reino, Ele já é o Senhor, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, Ele é o que move todos os fios da história e Ele está movendo-os neste sentido. Filho: sente-se à minha direita, até que ponha todos seus inimigos por estrado de seus pés. O que o Senhor está fazendo é revelar, mostrar, expor seus inimigos e derrotá-los. Toda a história da ascensão, até a segunda vinda de Cristo, é uma exposição de seus inimigos para ser derrotados e submetidos sob seus pés. Então, sente-se para isto. É necessário que Ele reine, até que tenha submetido todos seus inimigos. Este "que Ele reine", refere-se à ascensão. Ele ascendeu, veio nas nuvens, chegou até o Pai, porque subiu e uma nuvem o recebeu, apresentou-se ante o Pai e foi dado todo poder, toda autoridade. Isso que está em versículos resumidos tanto aqui em Daniel, como em outras passagens que mencionamos, está detalhado em Apocalipse 5, Apocalipse 6, continua com o 7, com o 8, desenvolvido com as trombetas e as taças.

UM POUCO DE CRÍTICA TEXTUAL

Com esse pano de fundo, vamos ler Apocalipse 5. Primeiro, façamos uma leitura corrida para aproveitar e fazer as correções de crítica textual, tendo comparado os manuscritos mais antigos, porque vocês sabem que Reina Valera se apóia no códice 1 que fez Erasmo, que é um códice tardio. Como o Apocalipse é tão delicado que não se pode adicionar nem tirar nada, devemos procurar ir aos códices mais antigos, mais confiáveis. Enquanto leio, pois, vou fazer as cotações de crítica textual para ajustar esta tradução que é tardia, a uma versão dos manuscritos mais antigos e logo voltar sobre nossos passos e examinar o que temos lido: “1 E vi na mão direita do que estava sentado no trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. 2 E vi um anjo forte que apregoava à grande voz: Quem é digno de abrir o livro e desatar seus selos? 3 E ninguém, nem no céu nem na terra nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem mesmo olhá-lo. 4 E chorava muito”. A palavra “eu”, não aparece nos manuscritos mais antigos, mas por subentender-se, alguns escribas posteriores acrescentaram-na. “4 E chorava muito, porque não se achou a ninguém digno de abrir o livro, nem de lê-lo, nem de olhá-lo. 5 E um dos anciãos me disse: Não chore. Eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de David, venceu para abrir o livro e desatar seus sete selos. 6 E olhei, e vi que no meio do trono e dos quatro seres viventes, e em meio dos anciãos, estava em pé um Cordeiro como imolado, que tinha sete chifres, e sete olhos, os quais são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra”. Na expressão “os sete espíritos”, a palavra [sete] colocam-na os críticos textuais entre parêntese quadrados, posto que ao compará-los manuscritos mais antigos, uns dizem sete e outros não o dizem; então não há maneira de saber qual dos dois textos é o seguro; se o que disser: os sete espíritos ou o que diz os espíritos. Os manuscritos, inclusive os mais antigos se dividem; uns dizem os sete espíritos, outros dizem os espíritos, de maneira que os que têm que tratar estas questões com todo cuidado puseram a palavra sete, mas a puseram entre parêntese quadrados para explicar que alguns não o dizem e outros sim o dizem, e não se sabe qual dos dois é o mais antigo. “7 E veio, e tomou o livro da mão direita do que estava assentado no trono. 8 E quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos se prostraram diante do Cordeiro, todos tinham cítaras, (a palavra é kítaras, cítaras) e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos Santos”. Aqui no verso 9 e no verso 10 é onde devemos ter mais atenção à tradução, segundo os mais antigos manuscritos: “10 E cantavam um novo cântico dizendo: Digno é de tomar o livro e de abrir seus selos; porque você foi imolado, e com seu sangue, os (com ele, a eles, a expressão é autou [αυτου] em grego) redimiste para Deus, de toda linhagem, língua, e povo e nação; 10 e os (com ele) fez para nosso Deus reino e sacerdotes, e reinarão sobre a terra.” É o texto mais puro, repito: “porque tu fostes imolado e com seu sangue os redimiste para Deus, de toda linhagem, língua e povo e nação, e os tem feito para nosso Deus reino e sacerdotes, e reinarão sobre a terra.

 11 E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos seres viventes e dos anciãos e seu número era miríades de miríades e quilíades de quilíades, (aqui o resumiram dizendo: milhões de milhões; no grego diz: miríades de miríades e quilíades de quilíades) 12 que diziam a grande voz: O Cordeiro que foi imolado é digno de tomar o poder, as riquezas, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e o louvor. 13 E a tudo criado que está no céu e sobre a terra, e debaixo da terra, e sobre o mar; (epi, sobre o mar) e a todas as coisas que neles há, ouvi dizer: Ao que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, a honra, a glória e o poder, pelos séculos dos séculos. 14 Os quatro seres viventes diziam: Amém; e os vinte e quatro anciãos se prostraram sobre seus rostos e adoraram ao que vive pelos séculos dos séculos”.

A ADORAÇÃO AO CRIADOR E AO REDENTOR

Como dizíamos no início, a adoração a Deus aqui já não é só pela criação, mas pela redenção, e é uma adoração a Deus e ao Cordeiro, para que todos honrem ao Filho assim como honram ao Pai.

Vocês podem ver a comparação, quando vemos, por exemplo, no capítulo 4:8, onde aparecem os seres viventes, dizendo: “Santo, santo, santo é o Senhor Deus Todo-poderoso, que era, que é, e o que há de vir”; e logo estes anciãos dizem o que diziam no versículo 11: “Senhor, digno é de receber a glória e a honra e o poder porque você criou todas as coisas, e por sua vontade existem e foram criadas”. Vocês vêem que aqui a adoração é ao Criador; a honra, o poder, porque por sua vontade existem; você criou todas as coisas e por sua vontade existem e foram criadas; mas fixem-se em que no capítulo 5, a adoração aparece do verso 9: “Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto”; aqui é pela redenção. “e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; 10 e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.”; e logo todas aquelas multidões no verso 12, dizem: “Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”. Aqui agora é ao Cordeiro, ao Filho. Honrem ao Filho como se honra ao Pai e honra-se-lhe pela redenção.

“13 Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, (junto ao Pai e ao Filho, a Deus e ao mediador Jesus Cristo homem; conjuntamente) seja o louvor, (igualmente, ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, o mesmo louvor, a mesma) e a honra, (a mesma)  e a glória e o (mesmo)  e o domínio, pelos séculos dos séculos”.

Então, irmãos, vocês podem ver que os quatros seres viventes diziam: Amém, ou seja, os mesmos seres celestiais estavam de acordo; todo o céu, toda a criação representada nos seres viventes reconhecendo que ao Filho terá que ser dado também a glória junto com o Pai. Isto foi uma revelação absoluta, uma coisa impossível de sofrer para os judeus e os muçulmanos que não conheceram ao senhor Jesus; mas, irmãos, aqui se vê a diferença entre o capítulo 4 e o 5, e se vê como o Filho é entronizado.
Voltemos agora com mais minúcia, voltando nossos passos do versículo 1 do capítulo 5. Primeiro no 4 havia descrito o trono, mas não tinha mencionado nada de um livro; tinha mencionado ao que estava no trono, sua semelhança, os outros anciãos, os seres viventes, a adoração, etc., mas não havia dito nada de um livro; mas aí havia um livro; de repente a atenção do João foi dirigida a um livro: “1 E vi na mão direita (na mão direita, ou seja que significa o poder, a potência do Senhor como Todo-poderoso, onipotente, que pode fazer o que Ele quiser) de que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos”. Esses livros eram em forma de cilindro, não eram livros em forma de códice, pois isto foi uma modalidade que os cristãos introduziram: o livro no formato de códice; o formato era de cilindro; então esses cilindros se enrolavam e saía um selo que correspondia a uma parte, seguia outro selo, seguia enrolando-se e outro selo, havia sete selos; o livro estava escrito por dentro e por fora. É muito interessante que o livro não está escrito só por dentro, mas sim também está escrito por fora, como aquele cilindro que viu o profeta Ezequiel. Não sei se vocês recordam. Podemos ir ali em Ezequiel capítulo 2. Vocês vão ver que ali também a Ezequiel foi mostrado um livro dessa maneira.

Aí Deus está falando com profeta. Em Ezequiel 2: 8 lhe diz: “8 Mas você, filho do homem, ouça o que eu te falo; não seja rebelde como a casa rebelde; abre sua boca e come o que eu te dou. 9 E olhei, e eis aqui uma mão estendida para mim, e nela havia um rolo de livro.

10  o estendeu diante de mim, e estava escrito por diante e por detrás; (que é o que diz aqui por dentro e por fora) e tinha escritas nele, lamentos e lamentações e ais. 1 Me disse: Filho do homem, come o que achaste; come este rolo de livro, e vê e fala à casa de Israel”. É o mesmo o que depois foi dito a João, que tinha que comer o rolo de livro da profecia desse livro; o rolo de livro era escrito por diante e por detrás, ou seja, por dentro e por fora. É muito interessante isso, porque nos mostra como se fosse dois aspectos da revelação: uma primeira aparência é por fora e um sentido místico interior, que é por dentro. O livro é escrito por dentro e por fora; há algo que se vê à primeira vista e algo mais que se vê um pouco depois que se aprofunda.

UM LIVRO SELADO ATÉ O TEMPO DO FIM

Vemos o livro em Apocalipse 5: “selado com sete selos”. Em outras ocasiões Daniel não entendeu o que Deus lhe falou nas profecias; inclusive nessas profecias que era toda uma história que lhe contava, a culminação do plano de Deus; Daniel não entendeu, e lhe disseram: “Mas você, Daniel, fecha as palavras e sela o livro até o tempo do fim” (Dn. 12:4). Quer dizer que o que estava escrito neste rolo de livro de Apocalipse 5, era um mistério; ninguém a não ser Deus, conhecia. Deus tinha em seu coração um propósito, um programa. Quando Deus disse: “Façamos ao homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine ele sobre os peixes do mar, as aves dos céus, as bestas, em toda a terra, e em todo animal que se arrasta sobre a terra” (Gn. 1:26), Deus revelou um propósito eterno que Ele tinha, mas o homem caiu; esse reino que conteria e expressaria a glória de Deus ficou detido, e qual seria a maneira para que esse reino pudesse dar-se e o propósito de Deus pudesse cumprir-se? Então, Deus teve que adiantar aos poucos um plano de salvação, lhes revelando de pouquinho: sacrificou um animal, cobriu com as peles a Adão e a Eva, e logo foi prometendo que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente e logo resultou que a semente da mulher seria também semente de Abraão, e seria também da tribo de Judá, e seria também um descendente de Davi e que morreria na cruz, que ressuscitaria e que reinaria; ou seja, que Deus foi adiantando pouco a pouco, abrindo pouco a pouco seu propósito; mas se não tivesse sido por Cristo, ninguém teria sido salvo, ninguém saberia para que existimos, ninguém poderia concluir com Deus o propósito que Ele tinha quando nos criou. De maneira que não havia ninguém digno de entender o programa de Deus.

Do que tratava este livro? Quando o vemos aqui selado com sete selos, vamos responder o mesmo que respondeu João quando olhava a todas as partes; ninguém era digno de abri-lo, nem de lê-lo, nem sequer de olhá-lo. Quando nós vemos ali somente um livro selado com sete selos, ficamos com a mesma incógnita, com a mesma desesperança com que ficou João. Graças a Deus que Cristo trouxe para luz a vida e a imortalidade e deu a conhecer o programa de Deus, o propósito de Deus, e revelou o que estava no livro; e quando nós vemos o que estava nesses selos e vemos como se vão desenvolvendo e no que terminam, quando todos esses selos são abertos, vemos que a culminação é a instauração do reino de Deus e de seu Cristo; então o que esses selos continham era o programa de Deus, ou como lhe chama no Novo Testamento, a economia de Deus, as etapas, o que Deus faria, o que Cristo faria, o que o Pai faria nos céus e na terra para que no final o reino de Deus fosse plenamente estabelecido.

Aqui neste livro O Senhor começa a nos mostrar como primeiro, ninguém era digno de abrir o livro; logo o Cordeiro abriu o livro; logo vamos ver como foi abrindo selo por selo e vamos vendo que nos mostram esses selos abertos e ao final vemos no que termina tudo, para levar adiante seu propósito eterno e à economia divina, o programa de Deus, para que no cumprimento dos tempos se dê o reino de Deus como Ele o quis, com o homem corporativo e glorificado, desde antes da fundação do mundo, e quando no princípio disse: Façamos ao homem para isto, isso vai ter cumprimento quando os livros forem abertos efetivamente pelo Cordeiro de Deus. Então, a abertura do livro trata do plano de Deus, pelo que Deus faz. Quando Deus disse: Filho, sente-se à minha direita e eu vou fazer algo, vou pôr debaixo de seus pés todos seus inimigos. É necessário que você reine até que tenha suprimido toda potência, reino e nação e até a morte, aqui vemos que o Cordeiro é o que recebe do Pai, o domínio, o reino, a capacidade de abrir o livro e o programa de Deus começa a desenvolver-se.

Quando lemos a história universal à luz destes sete selos abertos pelo Cordeiro, entendemos que o Pai tem a seu Filho à mão direita, que esteve trabalhando, que nada escapou de sua mão, que Ele dirige toda a política da terra, todas as guerras, todos os acontecimentos, terremotos; não há nada que lhe escape de seu controle e que Ele está utilizando todas as coisas para submeter aos pés de Cristo todas as coisas para que logo seu Filho entregue o reino ao Pai. Isso é a grandes traços o que significam estes selos; depois temos que vê-los um por um. “2 E vi um anjo forte que apregoava a grande voz: Quem é digno?” Aqui a pergunta é extremamente séria, a pergunta é por dignidade. “Quem é digno de abrir o livro e desatar seus selos?”; ou seja, quem é digno de cooperar, ver o propósito de Deus e levá-lo a cumprimento? Quem é digno de desatar os selos do livro, quem é digno de fazer que o que está oculto no plano de Deus tenha cumprimento e se desenvolva? Quem é digno? E houve um tempo para que se apresentasse qualquer candidato e não sabemos quanto foi esse tempo, mas o fato é que ninguém nem no céu, começa pelo céu; no céu não havia nenhum digno, nem na terra, nem debaixo da terra. Também havia pessoas debaixo da terra, porque a Bíblia fala de pessoas debaixo da terra; ninguém podia abrir o livro, ou seja, trazer para luz a cumprimento do programa de Deus, para que o propósito eterno de Deus se cumpra, a economia de Deus no cumprimento dos tempos, seja estabelecida com Deus em seu reino. “4 E chorava muito”; claro, este era João; e deve ter sido um bom tempo para tomar consciência da indignidade; ninguém, nem anjos, nem sequer querubins, nem anciãos, ninguém era digno de entender o que era o que Deus tinha em seu coração e como Deus vai levar a cabo; ninguém era digno e Ele deu tempo à criação para pronunciar-se, e João não chorou um pouquinho, chorou muito. “4 E chorava muito porque não se achou ninguém digno (nem sequer ele, João) de  abrir o livro, nem de lê-lo, nem de olhá-lo”. Nem olhá-lo, Meu Deus! “5 E um destes ancião me disse: (aí se prova que João não era destes anciãos, ele está em outro plano) Não chore”. Mas o deixou chorar um tempo porque era necessário tomar consciência da indignidade das criaturas para trazer adiante o plano de Deus; só um no céu e na terra, que é seu Filho, seu Verbo, é o que pode cumprir o plano de Deus.

O ÚNICO DIGNO

“Eis aqui que o Leão da tribo de Judá, (usando a profecia de Jacó a Judá, aqui fala do Leão da tribo de Judá) a raiz de Davi”.

Embora Cristo seja chamado de o Filho do Davi, aqui neste caso não aparece como Filho de Davi, porque aqui é questão de dignidade.

Quando vai se falar de profecia, sim claro, no tempo cronológico, Ele é o Filho de Davi, mas aqui se está falando da dignidade Dele, a raiz de David; Ele é antes de Davi; era o Espírito de Cristo o que fez viver a Davi no qual Davi viveu em vitória e profetizar o que profetizou; era Cristo em Davi profetizando, por isso aqui lhe chamam a Raiz de Davi e não o Filho de Davi. “A raiz de Davi, venceu”.

Para abrir o livro teria que ter vencido uma prova. Houve uma prova nos céus e muitos anjos caíram, e houve uma prova na terra e todos os homens caíram, exceto um homem, o Verbo de Deus que veio como um menino, fez-se homem e se chamou Jesus, o Cristo do Presépio, o Nazareno. “venceu (que interessante!) para abrir o livro e desatar seus sete selos”. Em outra parte diz que morreu e ressuscitou para ser Senhor. Aqui diz que venceu para abrir o livro e desatar seus sete selos; ou seja que há uma relação: abrir o livro e desatar seus sete selos é assenhorear, é sentar-se à mão direita do Pai e começar a exercer da mão direita do Pai uma autoridade nos céus e na terra para submeter todas as coisas, derrubar todo domínio, toda potestade, toda outra rivalidade, toda outra cabeça que se levante. Por isso, naquela parábola o Senhor diz que quando aquele homem, aquele rei, foi receber seu reino, veio, e quando voltou, chamou a seus servos, passou a seus servos pelo tribunal de Cristo, deu-lhes seu respectivo galardão ou seu castigo, e disse: e os que não queriam que eu reinasse decapite diante de mim (Lc. 19:11-27); ou seja que ficaram sem cabeça os que queriam ser cabeça em lugar da única Cabeça legítima; a única Cabeça legítima é o Senhor Jesus. Ele se sentou à mão direita e a história está expondo a soberba do homem; pessoas que pretendem ser cabeça; aí o último vai ser o anticristo, que vai ser o mais soberbo, e Deus está expondo para então derrubá-lo; exatamente, derrubá-lo e até a morte, até o último inimigo. O que está fazendo o Senhor à mão direita do Pai? Expondo e derrubando; sobe um império e cai, sobe outro império e cai; todos falando contra Cristo, apresentando outras idéias, apresentando outras propostas, e Deus lhes dá permissão por um tempo, e sobem e caem; sobem e caem; todos os reinos vão caindo. Sobe Babilônia, cai; sobe Média e Pérsia, cai; sobe a Grécia, cai; sobe Roma, cai; sobe este mundo atual e cai; sobe a outra besta fazendo cair fogo do céu sobre a terra e mandando às pessoas fazerem uma marca e também cai; sobe o anticristo e também cai. O diabo tem permissão depois dos mil anos de reunir as pessoas, e cai; todos caem. Então vem a ressurreição, primeiro a dos justos, logo a de todos para ser julgados, e também todos caem; ou seja, Ele era o único digno de levar a cumprimento o propósito de Deus, a economia divina. Continua dizendo: “venceu”; não foi um presente, não, “venceu”; foi uma luta, foi uma prova para abrir o livro; o que Deus queria por fim o obteve com alguém, com seu próprio Filho, e agora pela graça de seu Filho Ele introduz nessa graça aos que a recebam, deu-lhes poder também de serem feitos filhos de Deus e entrar na prova do reino para reinar com Cristo.

“6 E olhei, e vi que no meio do trono (no meio do trono) e dos quatro seres viventes e em meio dos anciãos, estava em pé um Cordeiro como imolado, (a palavra no original grego, dá a idéia de ser recém imolado, porque aqui Ele acabava de morrer, ressuscitar e ascender, e por isso não era somente como imolado, a não ser recém imolado) que tinha sete chifres, e sete olhos, os quais são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra”. Interessante que aqui é o Cordeiro que foi imolado o que aparece com a plenitude do poder; os sete chifres representam na Bíblia o poder. No mundo aparece a besta com dez chifres; Alexandre Magno como um chifre que se quebrou e saíram outros quatro chifres; os chifres significam autoridade, significam o poder; mas aquele a quem Deus lhe dá a plenitude do poder, ou seja, que tem sete chifres, é o Cordeiro.

Diz: porque lhe deu potestade sobre toda carne para que dê vida eterna aos que lhe deu.

Cristo tem todo poder. Toda potestade me é dada no céu e na terra: sete chifres. Também seu reino, que está representado pela Igreja, apareceu em sete períodos representados em sete candeeiros, porque a igreja por agora é o âmbito do reino de Deus, do reino dos céus; por agora é a Igreja. Daí que apareça o Cordeiro com sete chifres. “E sete olhos, os quais são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra”. Interessante que quando pela primeira vez aparecem estes sete olhos são designados como os olhos de Jeová.

Leiamo-lo em Zacarias 4:10: “Os que menosprezaram o dia das pequenas coisas se alegrarão, e verão o prumo na mão de Zorobabel. Estes sete (porque recordem que foi mostrado um candeeiro com sete lâmpadas resumindo a obra do Senhor) são os olhos de Jeová, que percorrem toda a terra”. Recordem que no capítulo 3 tinha aparecido no versículo 9: “Eis aqui aquela pedra que pus diante de Josué"; essa era uma figura, Josué sumo sacerdote, uma pedra que ia ser esculpida, assim como a Igreja vai ser edificada e está diante de Cristo; Ele é o Sumo Sacerdote real. O verdadeiro Josué é Cristo que edificará a Igreja tipificada por esta pedra a ser esculpida diante de Josué. “9 Aquela pedra que pus diante de Josué; sobre esta única pedra há sete olhos; eis aqui eu gravarei sua escultura”. Deus está olhando o objetivo de Deus, que  é esculpir essa pedra. Deus tem um objetivo e toda sua atenção está centrada no objetivo de esculpir essa pedra, que é edificar a casa de Deus, o corpo de Cristo; “e tirarei o pecado da terra em um dia”. Quando a igreja for edificada, então o pecado será tirado da terra em um dia, que para o Senhor é como mil anos; no milênio será tirado o pecado da terra. “10 Naquele dia, diz Jeová dos exércitos, (esse dia é o milênio) cada um de vós convidará a seu companheiro, debaixo de sua videira e debaixo de sua figueira”.

Estes sete olhos que aparecem aqui como de Jeová, aqui em Apocalipse aparecem no Cordeiro; como quem diz: o Cordeiro é o veículo e a representação exata que não fica em nada pequeno ao próprio Deus. Jeová que é o que realiza sua obra, é o que tem os sete olhos, é o que vê tudo, é o que entende tudo, é o que está concentrado no que está fazendo, em seu propósito, e agora aparece isso mesmo, mas no Cordeiro; o Cordeiro é o agente que representa perfeitamente a Deus, que entende; por isso é o Superintendente universal; sete olhos; e diz aqui que esses sete olhos são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra; quer dizer, Deus vê, mas não somente para entender, a não ser para dirigir, para infundir; às vezes com um só olhar entendemos o que terá que fazer; os olhos não são somente para olhar, são para que entendamos o que temos que fazer. Esses olhos são espíritos enviados por toda a terra, o Espírito de Deus em sete, para realizar o propósito divino.

RECONHECIMENTO, EXALTAÇÃO E ADORAÇÃO AO CORDEIRO

Apocalipse 5:7: “E veio, (como dizia ali em Daniel, que fizeram-lhe aproximar-se diante Dele, como quem diz: passa, é você o que merece fazer isto) e tomou o livro da mão direita do que estava sentado no trono”. Agora sim os céus e a terra saberão para que existe o universo, o que era que Deus queria e como vai levar isto por meio deste Ungido, este Cristo, o único Cristo, seu Filho, o Cordeiro recém imolado, mas ressuscitado, ascendido e glorificado. “E tomou o livro da mão direita do que estava sentado no trono. 8 Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes (os que representam a criação) e os vinte e quatro anciãos (aquele sacerdócio angélico) prostraram-se diante do Cordeiro”. Até aqui durante todo o tempo de sua existência imemorial na cronologia celestial, eles se tinham prostrado diante de Deus, que é, que era e que há de vir. Como que diante de um homem? Mas aqui pela primeira vez se prostram diante de um homem; já Deus o tinha adiantado quando na visão da glória de Deus apareceu um como semelhante ao Filho do Homem, sentado em um trono como de safira sobre os querubins.

 Aqui aparece este Homem. “8 Logo que tomou o livro, (não foi coisa pequena tomar o livro; isto é algo muito grande) os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos”. Vêem aqui todas as súplicas dos Santos pedindo do Senhor sua graça, pedindo ao Senhor sua ajuda, que o Senhor os conduza a ser vencedores, que os conduza a poder cooperar com o Senhor; agora tudo isso tem sentido; sem o Cordeiro todas as súplicas ficavam sem resposta, mas agora estes anciãos que são anjos ministradores apresentam essas taças de ouro cheias de incenso. Assim como tomamos um tempo para ver a Arca do Pacto, outro tempo para a mesa dos pães da proposição, outro tempo para o candeeiro, precisamos tomar um tempo para o altar de ouro e o incensário; possivelmente em um acampamento se Deus permitir. Mas aqui aparecem, irmãos, as orações como incenso.

Vocês sabem que o incenso está composto de várias coisas: de incenso mesmo que é à parte, mas ao incenso puro era acrescentado estoraque, que é uma espécie de mirra; unha aromática, que é uma espécie de casca de ovo de um animal; também gálbano, que é uma resina, e todas não é que cheirem muito bem, não cheiram muito bem, cheiram a morte, representam a morte de Cristo em nossas orações; esses elementos que acrescentam ao incenso são elementos sagrados. Nenhuma oração vem como incenso sozinho; o incenso traz as espécies; ou seja, unidos em Cristo é que nós vamos à presença de Deus. Esses três elementos: estoraque, unha aromática e gálbano que são as espécies que se põem ao incenso, representam os três distintos aspectos da morte de Cristo; mas o incenso representa a ressurreição de Cristo, e é porque Ele morreu e ressuscitou que em seu nome podemos nos apresentar na presença de Deus e receber de Deus resposta. Graças a Deus que o que Deus queria também foi pedido pelos Santos e também foi pedido no nome único em que se podiam responder as orações. “ tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9 E cantavam um cântico novo”; este é novo; até aqui eles não tinham cantado isto; até aqui sabiam que Deus os tinha criado, mas não sabiam o que tinha começado com esses homens perversos; mas derrepente eles venceram, o único, o Cordeiro que os redimiu, e agora eles se prostram ante o Cordeiro e cantam um cântico novo no céu; no céu se ouve um cântico novo, um cântico de redenção; agora Deus é louvado e o Cordeiro pela redenção. “ Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto”. Aí está, sobre a base de seu sacrifício até a morte, porque se humilhou ao máximo, Deus também o exaltou ao máximo e lhe deu um nome que é sobre todo nome para que no nome de Jesus, o Senhor, se dobre todo joelho nos céus, na terra e debaixo da terra; e aqui tudo isto se inicia; já João o vê culminado depois uns versos mais adiante. “Digno é de tomar o livro e de abrir seus selos; porque você foi imolado, e com seu sangue os redimiste para Deus”. Agora Deus pode ter o que queria. Quando disse: Façamos ao homem, um homem corporativo, a nossa imagem, que o leve a Ele, a nossa semelhança, e que reine, que assenhoreie, um rei; agora é possível graças ao Cordeiro. “Redimiste-os para Deus, (não só redimidos para salvar do inferno, mas também para Deus, para que vivam, já não vivam para si, a não ser para aquele que morreu e ressuscitou por eles; que os sujeita ao Pai) de toda linhagem (graças a Deus, toda linhagem; Deus não exclui a ninguém, sempre haverá um remanescente, até nos povos mais terríveis) e língua e povo e etnia; (a palavra “nação”, aqui é “etnia) 10 e os tem feito para nosso Deus...”; já é considerado como um fato, “reino e sacerdotes”.

Por isso Jesus disse na cruz: “está consumado”; para Deus não há mais necessidade de esperar que as coisas que já foram feitas no espiritual, se concretizem no natural. “10 E os tem feito para nosso Deus, reino (a palavra aqui não é “reis” em plural, mas “reino”, porque todos os reis juntos formam um reino) e sacerdotes, e reinarão sobre a terra”. Por fim, o que Deus havia dito: “Façamos ao homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e assenhoreie nos peixes do mar, nas aves dos céus, nas bestas, em toda a terra, e em todo animal que se arrasta sobre a terra”, ao fim, “reinarão sobre a terra. 11 E olhei, e ouvi (o que vimos e ouvimos) a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos seres viventes, e dos anciãos; e seu número era miríades de miríades e quilíades de quilíades, 12 que diziam em grande voz: O Cordeiro que foi imolado...”.

Que precioso! Todo o céu reconhecendo; o reconhecimento começa no céu, mas termina também na terra. Pai, que se faça sua vontade aqui na terra como se faz no céu (MT. 6:10).

 Aqui começa no céu; até aqui só o céu, muitos anjos, seres viventes, anciãos, “miríades de miríades, quilíades de quilíades, 12 que diziam em grande voz: o Cordeiro que foi imolado é digno (isso é o que se perguntou, quem é digno?) de tomar o poder, (outros têm o poder, o diabo o roubou, desonraram ao Pai, mas agora há alguém que tomará; é digno de tomar; então o que é o que vai fazer o Cordeiro quando começa a abrir os selos? Em cada selo que abre acontece uma coisa; isso que acontece quando abre os selos, é a maneira Dele tomar o poder) as riquezas, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e o louvor”.

Tudo isso começou no céu, mas agora João viu o efeito porque João está nos lugares celestiais, não está no tempo da cronologia natural, a não ser na cronologia celestial. Primeiro viu os seres celestiais, mas agora ele também viu a terminação de tudo isto, porque isto se desenvolve por etapas, isto já foi conseguido aqui, e as etapas culminarão nisto que foi conseguido. “13 Ouvi também a toda criatura (já não somente os anjos) que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem (João viu o cumprimento, o que poderíamos dizer na linguagem dos profetas e de Pedro pregando em Atos, a restauração de todas as coisas, a todos, todas as coisas que há nestas coisas criadas) Ao que está assentado no trono, e ao Cordeiro, (ao Pai e ao Filho junto) seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos (os eons dos eones). 14 Os quatro seres viventes (aqueles que tinham adorado primeiro e ouviram logo às criaturas, a todas as criaturas na restauração de todas as coisas, adorar ao Senhor) diziam: Amém; (eles concordaram) e os vinte e quatro anciãos se prostraram sobre seus rostos e adoraram ao que vive pelos séculos dos séculos.” João estava vendo o que Ele merece; até debaixo da terra se confessará Seu nome, como o diz Filipenses 2: “10 Para que no nome do Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra; 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor”.


Irmãos, o 5 é um capítulo da apoteose do Cordeiro. A única apoteose legítima, a única que é digna de permanecer eternamente; toda apoteose dos homens ou dos demônios está destinada a ser decapitada, a ser destruída; até que tenha suprimido toda autoridade, potência, todo outro nome que se nomeia e estabelecer o único nome. Que todos honrem ao Filho como honram ao Pai, porque o Pai ama ao Filho e lhe mostra todas as coisas que faz. Só Ele sabia isso, o Pai assim que Deus, mas o Cordeiro venceu como homem; como Deus Ele sabia tudo, mas como homem Ele cresceu, aprendeu e foi digno, e lhe revelou a maneira como submeter todas as coisas. Agora o Cordeiro está à mão direita do Pai; tudo o que está acontecendo é o desenvolvimento destes selos que vamos ver, mediante Deus, na próxima ocasião; é a história. A história está resumida nestes selos; a história, seus princípios básicos, da ascensão de Cristo está resumida. Se os historiadores estudassem quais são os princípios da história? Há grandes historiadores como Arnold Toynbé, um famoso historiador que escreveu como sete volumes de estudos sobre a história, tratando de descobrir quais eram as leis da história pelas quais se desenvolviam, cresciam e caíam as civilizações; tratando de estudar a história e descobrir o fio condutor; isso não o puderam fazer os historiadores, mas neste livro dos selos aparecem os princípios que dirigem a história, quem é o que governa a história e para onde vai a história; a submeter-se ao Filho, para que o Filho submeta ao Pai todas as coisas; essas são as forças que se movem na história e cujos princípios aparecem aqui nestes cavalos quanto à história deste mundo e no que acontece ao outro lado depois. Mediante Deus depois vamos nos deter mais nisto, mas isto é já a continuação e o mesmo marco da ascensão de Cristo, do reino de Cristo, do governo de Cristo sobre a história, do sentido da história à luz do trono do Filho de Deus. Vamos orar irmãos, agradecer ao Senhor que possamos entender a história de maneira cristã à luz do trono de Deus e do Cordeiro?

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"