sábado, 1 de agosto de 2009

Denúncia do Poder Mental- Gino Iafrancesco

Traduzido pelos irmãos da cidade de Alegrete-RS

Um parêntese

Na série que estamos seguindo em relação à provisão do Senhor na cruz, eu queria fazer um parêntese, diria que necessário, para particularizar algumas coisas necessárias neste momento de nosso estudo. A última coisa que estivemos vendo foi sobre a provisão de Deus e a apropriação dessa provisão em relação à obra do Senhor; que Ele morreu por nós e nós morremos com Ele; que Ele morreu por nós e que nosso velho homem também foi crucificado com Ele.
E vimos na vez passada que além da Palavra do Senhor dizer que o velho homem já foi crucificado, também nos diz a Palavra que o façamos morrer; quer dizer, fazer morrer não é porque não esteja morto em Cristo, mas sim por meio do que já foi feito em Cristo, fazemo-lo morrer na prática da experiência subjetiva; mas não o fazemos morrer porque esteja vivo, mas o fazemos morrer porque o Senhor o crucificou, porque o velho homem foi crucificado já com o Senhor, e o que Ele já terminou agora nós o aplicamos. Nesse sentido é que em uma parte da Bíblia diz que o velho homem já foi crucificado, e em outra parte diz para nos despojarmos do velho homem.
Agora quero compartilhar algo com meus irmãos neste ponto. Creio que alguns o deixam claro, mas possivelmente outros não; e tive a carga, antes de seguir adiante, de compartilhar isto com meus irmãos. Nestes dias, não é a única vez, porque já o estudei várias vezes, e é uma técnica bastante antiga; mas nestes dias se foi fazendo muito popular uma série de técnicas de mentalização que se apresentaram em alguns meios, inclusive como cristãs; mas que têm um fundo não cristão, bem pagão, esotérico, e vou demonstrá-lo. E a razão pela qual quero fazer isto, e vos disse que era como uma espécie de parêntese, é porque quando nos encontramos com o que o Senhor tem provido na cruz, há a possibilidade de que alguns irmãos queiram aplicá-lo como uma técnica de mentalização; e não se trata de fazer esforços mentais, não se trata de visualizações, trata-se de fé; mas tampouco se trata de uma fé indefinida, mas uma fé clara em Deus.
O truque de Satanás é pretender que tenhamos fé, mas não precisamente em Deus. Satanás chamou de Deus ao universo. Como ele é parte do universo, quer fazer-se o centro e quer fazer-se a própria expressão de Deus. Esse é o problema pelo qual começaram todos os problemas, o diabo. Então ele trata de chamar de divindade ao que apenas é criação; quer fazer eles acreditarem ser capazes de obras divinas, de feitos divinos.

Então nós precisamos esclarecer, penetrando com a espada da Palavra do Senhor o mais profundo sobre estas coisas tão sutis, que se apresentam, inclusive nos meios cristãos; técnicas que levam às pessoas a confiar nelas mesmas, e que a chamam de fé. A linguagem continua sendo a mesma cristã, mas a técnica é um exercício da criatura em suas forças, tratando de produzir efeitos divinos.

A origem do problema
Isso é o problema do diabo. Sem ser divino, senão sendo meramente uma criatura; ele disse: “Serei semelhante ao Altíssimo”. Isso significa que ele pôs em exercício as forças que Deus lhe deu em sua condição de criatura, e as dirigiu em um pretendido auto-desenvolvimento para ir além do que realmente era. Ele era só uma criatura, e será eternamente, e todo mundo será sempre só uma criatura. Mas o diabo queria fazer-se semelhante a Deus. E esse mesmo engano foi o que vendeu ao Adão e a Eva no princípio. Quando a serpente falou com a Eva, disse-lhe a mesma coisa com a que Satanás se auto-enganou: Serão como Deus, sabendo o bem e o mal. Quer dizer, se vocês fizerem isso, então vocês vão avançar desta condição de meras criaturas, e vão ser como Deus; vocês vão ser deuses nesse sentido.
Esse princípio satânico é o que está detrás de muitas coisas. E agora, como o diabo o está mesclando nos meios cristãos por meio da técnica da visualização, como que se você visualizar algo e faz o exercício de visualizá-lo por meio do pensamento positivo, então você mesmo está envolvido em uma quarta dimensão uma nova situação de eventos, umas novas coisas; e se tu pensas que isto é o que tu queres e isto vai ser seu futuro, você mesmo, por meio dessa prática da concentração, está criando seu próprio futuro.
Isso está se apresentando como se fosse o evangelho. Claro que o diabo tinha que encontrar algumas frasezinhas na Bíblia que fossem parecidas, para ele tomar e mimetizar-se nelas. Mas então por isso mesmo eu quero que vejamos algumas dessas frases, para que façamos algumas precisões.

Inicialmente vejamos Mateus 21 e a Marcos 11. Geralmente querem usar estes versículos para pretender dizer que ao fim das contas o que o Senhor Jesus estava ensinando era simplesmente o que ensinava o esoterismo há muito tempo atrás. Eles pretendem apresentar a Jesus como se tivesse sido o primeiro homem que se deu conta que era Deus, e que agora nós seguimos a Ele só como um exemplo; quer dizer, que nós também temos que dizer que somos deuses como Jesus disse que era Deus; mas isso sim, sem nenhuma relação com Jesus, mas sim por meio da técnica de dizer, eu sou tal coisa.



Princípio hermético

Essa tática orientalista tipo Sheicho-No- Ie, tipo Insight, ou tipo metafísico, pensamento positivo, ou visualização, ou o que chamam de o terceiro olho, isso é um princípio hermético, que provém de Hermes Trismegisto. Uns discípulos de Hermes Trismegisto o desenvolveram e o escreveram em um livro ocultista que se chama “O Kibalion”, publicado por editoras ocultistas. Ao lê-lo você se dá conta que o princípio que estão apregoando desde Hermes Trismegisto na antigüidade, é o da visualização, o de acreditar na mente, o de concentrar as energias para, através das energias da mente, dirigir as circunstâncias, e encubá-las como em uma espécie de quarta dimensão, como apresenta Paul Yonggi Cho em seu livro que se chama precisamente “A Quarta Dimensão”. Olhemos o que diz Mateus 21:18-22.
“Pela manhã, voltando [Jesus] à cidade, teve fome. E vendo uma figueira perto do caminho, veio a ela, e não achou nada nela, a não ser folhas somente; e lhe disse: Jamais nasça de ti fruto. E logo se secou a figueira. Vendo isto os discípulos, diziam maravilhados: Como é que se secou em seguida a figueira? Respondendo Jesus, disse-lhes: De certo lhes digo, que se tiverdes fé, e não duvidarem, não só farão isto com figueira, mas também se a este monte disserdes: te tire e te jogue no mar, será feito. E tudo o que pedirdes em oração, crendo, o receberão”.
A uma primeira vista parecesse que se trata simplesmente de falar e pôr força no falar, e na fé, mas uma fé em si mesmo, não uma fé em Deus; e isso é o sutil. O verso 22 pode parecer como se abrisse as portas a uma dimensão extra transcendente, diferente, ao exercício tático da mente. Mas não se trata de uma fé em si mesmo, não é uma fé em que se eu disser. Há pessoas que tomam a atitude de acreditar na fé; é uma fé na fé, é uma fé na tática, é uma fé no processo de visualizar, é uma fé no manejo mental e visualizando o que eu quero, fazendo força mental e tendo uma fé em minha força e em minha tática.

Não é essa a fé de que fala o Senhor Jesus, a não ser uma fé nele; não na fé, a não ser uma fé no que é distinto de ti, no que Ele prometeu e no que Ele se comprometeu; então já não está descansando em ti mesmo, na mera criatura e em suas meras táticas, a não ser no que Ele é e no que Ele disse e no que Ele se comprometeu. A fé é nele; é uma fé cujo objeto é Deus e cuja fonte é Deus. Isso é o que Ele quer que sublinhemos, que o objeto dessa fé tem que ser Deus em Cristo, e a fonte dessa fé tem que ser Deus em Cristo. Se a fé for simplesmente um auto-exercício, ou seja, auto-superação por meio de minha própria força, então esse sou eu, esse “serei semelhante ao Altíssimo”, serão como deuses, sabendo o bem e o mal; isso é o que está detrás dessas filosofias, mas que em princípio é o mesmo princípio satânico.

A legítima fé

Graças a Deus que não foi só Mateus registrou estas palavras de Jesus, mas também Marcos, pela boca de Pedro, também as registrou, e um detalhezinho que Mateus esqueceu de dizer, disse Marcos. Por alguma razão não só temos em Mateus, mas também em Marcos. Os dois falam do mesmo assunto. Somente Mateus e Marcos mencionam o mesmo caso; por isso debaixo do título que as sociedades bíblicas lhes puseram : “Maldição da figueira estéril”, que não é parte do texto, vê-se que o de Mateus faz referência ao de Marcos 11. Leiamos, pois, em Marcos 11:20-22:
“E passando pela manhã, viram que a figueira se secou das raízes. Então Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, olhe, a figueira que amaldiçoou se secou. Respondendo Jesus, disse-lhes: Tenham fé em Deus”.

Note-se que em Mateus tínhamos lido que diz: Tenham fé; mas logicamente que por isso foi complementado por Marcos; Mateus não disse uma mentira, mas só disse uma parte do acontecido, e a outra parte a disse Marcos. Um duplo testemunho que te mostra em quem temos que ter a fé. É uma fé em Deus. Amados, há pessoas que põem sua fé em seu próprio jejum. Jejuam e é como se fossem forçar ao Senhor por meio de uma greve de fome para lhe fazer trocar de propósito e de vontade. Às vezes temos fé na tática do louvor, e dizemos: O louvor tem poder; quer dizer, que não nos importa louvar ao Senhor, pois o que nos importa é ter poder; então louvamos para por meio do louvor manobrarmos o poder; o que nos interessa é termos poder. Não nos interessa o Senhor, e não o louvamos de uma maneira desinteressada, e sim o louvamos como um meio de obter poder; ou seja, que se eu louvar, tenho poder. Claro que o Senhor habita em meio aos louvores de Seu povo; claro que quando você o está louvando, o Senhor te enche de poder; mas o querer o poder e utilizar o louvor só para obter poder, é como se um menino dissesse: Eu quero que meu papai ou minha mamãe me dê prata. Para conseguir dou primeiro um beijinho, e depois então sim lhe tiro a prata. Assim é louvar ao Senhor para ter poder.
Quando louvamos ao Senhor o devemos fazer por Ele mesmo, assim não experimentemos nós nenhum poder; o que nos deve interessar não é o que nós experimentamos. Quando louvamos a Ele, o que nos interessa é que Ele seja louvado pelo que Ele é. Claro que se, como conseqüência, sentimo-nos com poder, porque estamos perto de Sua presença, porque Ele habita em meio dos louvores, pois, amém; isso está muito bem. Mas está mal utilizar o louvor como fonte de poder. Sim, é em um sentido, mas o motivo está equivocado; usar o louvor como tática. Às vezes usamos táticas para o que queremos, e queremos usar a Deus, já seja louvando-o, já seja visualizando, ou procurando a tática, o que diz a Bíblia que se terá que fazer para obter isto; e nos voltamos a fazer, irmãos, nada menos que magos brancos.



Táticas ocultistas mescladas com o cristianismo

Vou demonstrar mediante um livro de magia. Vocês podem dizer: Irmão Gino, você vai ler pra nós um livro de magia? Comento-lhes que meu irmão, que é científico, uma vez estava indiciado com um montão de livros de química e outros temas científicos; então me deu de presente muitos livros para a Biblioteca, mas entre os livros veio incluído um livro escrito por uma parapsicóloga, ou seja, uma bruxa moderna. Uma vez eu ia queimar o livro, mas senti de não queimá-lo para poder demonstrar por meio de um livro escrito por uma bruxa, a mesma linguagem que se está ouvindo em alguns púlpitos; a mesma tática de quarta dimensão, de pensamento positivo. Se você for a uma livraria de ocultismo e olhar os títulos dos livros: “Tereis prata em abundância”, “A chave do êxito”, “Pense e faça-se rico”, “O poder do pensamento tenaz”, etcétera. Por exemplo Napoleão Hill, autor da obra “Pense e faça-se Rico”, disse ter recebido de entidades desencarnadas o segredo da visualização; e todas estas coisas mesclando-se com o cristianismo por meio de visualizar e outros meios. Eu o que quero é um carro vermelho, e faça a força, e faça a força, e acredito e faço a força vendo o carro vermelho aqui na mente; pois o irmão o que queria era uma bicicleta, e fez a força e teve a bicicleta, e eu agora penso isto e aquilo; e estamos nós como os magos brancos, querendo dirigir a esse duendezinho, que me faça isto, e eu lhe dou isto, e lhe ponho patas acima isto, o cacetete aqui, ponho-lhe lá; quer dizer, manobreiros; manobrando coisas para produzir efeitos no mundo espiritual.

Isso é a magia branca, irmãos. Uma coisa é a fé em Deus. Acreditar na fé não é um exercício se seu acreditar é algo que tem origem no meramente natural, mas tem que ter origem em Deus. Olhe como chama o Senhor. Vamos a Hebreus 12:2:
“Postos os olhos em Jesus, o autor e consumador da fé, o qual pelo gozo posto diante dele sofreu a cruz, menosprezando o opróbrio, e se sentou à mão direita do trono de Deus”.
Se nós pusermos os olhos em Jesus, que tendo morrido e ressuscitado, está à mão direita do Pai, não é uma tática. Você não tem que dirigir sua mente ao carro vermelho que você quer na porta, ou que quer tal classe de marido, tal classe de esposa, e nos imaginamos, e nós o imaginamos, e por meio de sonhar e sonhar, o vamos criando na quarta dimensão. Não, irmão! Nós, nossa mente, nossa fé, nosso coração e nosso espírito estão no Senhor ressuscitado, uma pessoa viva, distinto de nós; embora você não tenha força, aí em fidelidade olha pra Ele. Olhem a mim, diz o Senhor. Não é uma visualização. Vou visualizar a Jesus. Você não precisa visualizá-lo. Deus é tão grande que você não pode fazer nenhum tipo de estátua. Qualquer estátua que Israel fizesse para representar a Deus era rebaixar o grande Deus a um pedaço de boneco. Por essa razão Deus não quis que lhe visualizasse. Uma coisa é Jesus que você pode imaginar com sua mente, e outra coisa é o verdadeiro Senhor Jesus além do que você pode entendê-lo, mais excelente do que você pode captá-lo, sentado à mão direita do Pai.
E Ele é o autor da fé; ou seja, que a fé verdadeira não é algo que nasce de ti mesmo. Do diabo nasceu dizer: Serei semelhante ao Altíssimo; ele se enganou, ele acreditou. Essa é uma fé, mas, de onde nasceu sua fé? Não de Deus; ele roubou aquilo que Deus criou nele e lhe deu, que era emprestado e o deve a Deus; e a partir daí, ele estabeleceu sua casa, quer dizer, no ar. Tudo o que se estabelece a partir de si mesmo, está no ar. Tudo tem que estabelecer-se em Deus, que se revelou em Cristo, e Cristo há derramado Seu Espírito, e o Espírito é o que faz reais as coisas, e ao Espírito não o dirigimos nós. Nós não dizemos: Venha poder de Deus aqui, como se estivéssemos chamando uma criatura sob nossa autoridade; não. É o Espírito o que nos diz: Você; vem! É Ele o que te inspira; que te dá a fé; é Ele o que prometeu, e é Ele o que te ajuda a acreditar. Note que na Bíblia em muitas partes fala da fé em Cristo. Creiam em Jesus Cristo. Vamos ver algumas passagens. Não sabemos com exatidão quem escreveu a epístola aos Hebreus, mas vejamos por exemplo a Pedro. Leiamos em 1 Pedro 1:18-21:

Revelação de Deus transcendente

“Sabendo que foram resgatados de sua vã maneira de viver, a qual receberam de seus pais, não com coisas corruptíveis, como ouro ou prata, a não ser com o sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem contaminação, já destinado desde antes da fundação do mundo, mas manifestado nos últimos tempos por amor de vós, e mediante o qual crêem em Deus, quem lhe ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que sua fé e esperança sejam em Deus”.
O resgate não é mediante coisas corruptíveis. Diz o verso 21 que mediante o qual (Cristo), porque Ele é o autor e consumador da fé; não é uma fé que nasce de ti. Não é algo que você quer, e diz: Bom, agora vou acreditar que vou ter um imóvel. Uma coisa é pedir ao Senhor, que está à mão direita do Pai, e ao Pai no nome do Filho; e se Ele quiser dar isso conforme a Sua vontade, é uma coisa, sem necessidade de fazer esforço, sonhar, visualizar, não. Se pede simplesmente com fé, e se Ele lhe quer dar isso, dar-te-á isso, e se não, não te dará isso. E dá no mesmo se lhe der isso ou não lhe der isso, porque o que importa é Ele. E não usar ao Senhor para o que alguém quer. Mediante Cristo cremos em Deus; ou seja, que não é uma fé nascida de ti mesmo, a não ser uma fé cujo autor, sustento e virtude é um dom de Deus em Cristo; é um pouco de origem transcendente e não meramente imanente na natureza criada. Transcendente é que tem origem em Deus, distinto da criação. “Mediante o qual crêem em Deus”.
Josué falou uma palavra: “Sol, detém-te em Gibeão ”, e o sol se deteve; mas vamos ler um pouco mais o contexto para que não nos ponhamos a dizer coisas. Foi algo no qual Deus interveio; quer dizer, que o sustento, o fundamento da fé tem que ser o próprio Deus em Cristo e com uma promessa em que Deus se comprometeu. Então nós cremos em Sua pessoa; não estamos usando táticas nem métodos. vamos o louvar para isto, vamos jejuar para isto, não. Vamos a Ele, cremos nele porque Ele prometeu, e a Ele, na Sua pessoa viva cremos conforme a Palavra que está aqui escrita. E através dessa fé que Ele nos dá, porque Ele foi o que falou primeiro; porque a Palavra Dele é a que produz o ouvir. O ouvir é o que produz a fé de Cristo. A Bíblia nos fala da fé nele e a fé Dele; não é qualquer fé. Ah, dizem, vocês os que estavam aí, cremos em tal coisa; em troca nós cremos em Buda, mas temos a mesma fé; e outros crêem em Maomé, e têm a mesma fé e a mesma experiência.

Não se trata disso. Não se trata do que nós possamos fazer; não se trata de uma religião psicologista; trata-se de uma revelação do Deus transcendente na pessoa de Cristo, que fez uma obra específica, na qual cremos porque Sua Palavra ouvimos. Pelo ouvir Sua Palavra temos a fé, e pela fé recebemos Seu Espírito, estando em um contato direto com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo, que está à mão direita do Pai. Não fazendo nós truques, nem forças, nem coisas. Uma fé singela; nele nos olharmos e sermos salvos. Leiamos em Josué 10:12-14:
“Então Josué falou com Jeová o dia em que Jeová entregou ao amorreu diante dos filhos do Israel, e disse em presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão; e você, lua, no vale do Aijalom. E o sol se deteve e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está escrito isto no livro do Jaser? E o sol parou no meio do céu, e não se apressou a ficar quase um dia inteiro. E não houve dia como aquele, nem antes nem depois dele, tendo atendido Jeová à voz de um homem; porque Jeová lutava por Israel”. ( tradução da versão rv)
Tendo atendido Jeová à voz de um homem. Ele falou com fé em Deus e Deus atendeu sua voz e Deus fez. Não é que ele se voltou a um deus e com sua palavra criou as circunstâncias, acreditando que se ele dissesse, isso se faria. Porque isso é o que o diabo quer apresentar: Serei. Mas, o que diz a Palavra? Não diga, subirei; não diga, baixarei, mas creia no Senhor. Essa é a diferença. Não é um auto-desenvolvimento. Já temos lido em Hebreus, em Pedro; olhemos agora em Tiago 2:1:
“meus irmãos, que sua fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo seja sem acepção de pessoas”.

Estamos tratando da fé em; está nos mostrando o descanso, o sustento da fé. A fé não é nela mesma; não é fé na tática, não é fé na atitude, não é fé na fé. Hoje em dia você pode ler muitas coisas. Uma vez me chegou um livrinho do Seicho-No-Ie, no qual tudo é uma auto-confissão: Eu sou um filho de Deus, eu posso, eu quero, eu sou tal, e faz repetir à pessoa, repetir e repetir. Dizem-lhe: Você tem que repetir e crer nisto até que você se vá fazendo uma auto-imagem e por meio da auto-imagem que você cria então você vai se auto-desenvolvendo. Isso é o que está por trás do método Silva, está atrás do gnosticismo, está detrás de muitas dessas coisas, e isso é o que está atrás do coração de Satanás, e isso é o que está detrás da aceitação dessas práticas; é exatamente o mesmo. Agora está vestido de filosofias. A fé é em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo. Vejamos Paulo também dizendo isto. Há várias passagens de Paulo que também poderíamos olhar; mas quero ver uma em Filipenses 3:9:
“E ser achado nele, não tendo minha própria justiça, que é pela lei, a não ser a que é pela fé de Cristo, a justiça que é de Deus pela fé”.
Em umas partes nos fala da fé em Cristo; ou seja, o objeto de nossa fé é Deus e é Jesus Cristo. Como diz São João: “Nossa comunhão é verdadeiramente com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo”. Não estamos abandonados a fazer táticas, a que nos digam, faça isto, ou aquilo, e ponha isto, e faça ali, e pense assim para produzir isto, não. Simplesmente Ele veio, buscou-nos, falou-nos, cremos-lhe e contamos com Ele em uma fé singela. “A não ser a que é pela fé de Cristo”. Já não só nele, que se refere ao objeto de nossa fé, mas sim à origem de nossa fé, como autor da fé, pois a fé é de Cristo, não é sua própria fé; sua própria fé não é suficiente. Tua fé tem que ser enriquecida pelo dom de Deus. Por isso diz Efésios 2:8:
“Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isto não de vós, pois é dom de Deus”.
Deus é o que dá a fé. Como recebemos a fé? Não por meio de algo, ou por uma força que você faz, mas sim pelo ouvir a Palavra de Deus. E como ouve? Porque Ele fala, quando Ele fala, você ouve, e quando você ouve o testemunho que Deus dá de Si mesmo, Ele gera a fé, lhe dá de presente isso através de Sua Palavra. Pela Palavra que Ele semeia em ti, acorda ao ouvido, e o ouvido faz que tenhamos fé. A fé é pelo ouvir, e pela fé recebes o Espírito; pois o Espírito se recebe pela fé. Mas não pela fé nela mesma, mas sim pela fé no testemunho que Deus dá de Si mesmo, a respeito de quem é Ele e o que tem feito Ele para nós e que compromissos assume Ele. Então cremos nele sem necessidade de forças, de madrugar e levar esses constantes truques para ser ricos, para ser bem-sucedidos, não: nada disso. Nós temos a Ele. Esse é o êxito e essa é a riqueza; cremos nele. Isso é suficiente.

Testemunho de Deus

Paulo, Tiago, Pedro, parece que Lucas em Hebreus (embora possa ser que não), todos eles asseveram essa verdade. Vejamos João. O Senhor usou a João em Apocalipse. Olhemos em Apocalipse outra expressão do Senhor Jesus. Há muitas mais, mas creio que com estas é suficiente. Leiamos em Apocalipse 2:13, aonde fala o Senhor Jesus por meio de João:

“Eu conheço suas obras, e onde moras, onde está o trono de Satanás; mas retém meu nome, e não negaste minha fé, nem mesmo nos dias em que Antipas minha testemunha fiel foi morto entre vós, onde mora Satanás”,
Ali fala de minha fé; é a fé do Senhor, quer dizer, o autor e consumador da fé; você não tem que criar a fé; Ele a criou. Quando Ele intervém em sua vida e te diz quem é Ele e o que Ele tem feito por ti, você crê e conta com Ele, e o Espírito o faz real. Uma coisa é o Espírito Santo e outra coisa é a manipulação da quarta dimensão. O Senhor não está restringido a nenhuma dimensão; Ele enche todas as dimensões. Também podemos ler outra passagem em Apocalipse 14:12-13:
“Aqui está a paciência dos Santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé do Jesus. Ouvi uma voz que do céu me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, descansarão de seus trabalhos, porque suas obras com eles seguem”,
Os Santos são os que guardam a fé de Jesus. Crêem em Jesus, mas temos a fé de Jesus. Vejamos em Gálatas a última passagem, para ver também este mesmo aspecto, que é justamente o que nos leva a revelação íntima com o que a vez passada vimos; quer dizer, a maneira de nos apropriarmos da provisão não é através de uma mentalização, mas sim de acreditar por meio da fé de Jesus Cristo. Crer é uma coisa no Senhor e pelo Senhor, confiando nele, tanto no objeto de nossa fé como a origem e sustento de nossa fé. Leiamos em Gálatas 2:16, 19-21:
“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas sim pela fé de Jesus Cristo, nós também cremos em Jesus Cristo, para ser justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, por quanto pelas obras da lei ninguém será justificado. Porque eu pela lei sou morto para a lei, a fim de viver para Deus. Com Cristo estou junto crucificado, e já não vivo eu, mas vive Cristo em mim; e o que agora vivo na carne, o vivo na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Não desprezo a graça de Deus; pois se pela lei fosse a justiça, então em vão morreu Cristo”.
Paulo está proclamando o que o Senhor fez e revelou. Ele não está fazendo um comentário de algo que não existe e que ele está criando, não; é algo que realmente existe e que foi feito em Cristo e que está contido no Espírito, e ele acredita porque Deus o há dito e o proclama. Não é que ele crê com suas palavras; não é a palavra criadora, não; o Criador é o Senhor. Paulo o que está fazendo é apropriando-se. Nesta passagem volta a falar da fé do Filho. Você tem fé porque é um dom de Deus, a fé do Filho de Deus.

Testemunho profano

Então, irmãos, agora sim quero lhes mostrar, lhes documentar que esse pensamento da quarta dimensão, da visualização, de pretender por meio da concentração mental criar as circunstâncias, é o próprio da magia, Isso é o próprio do hermetismo, do chamanismo antigo, que sobreviveu hoje com outra roupagem, mas são os mesmos princípios de Hermes Trismegisto e do Kibalion dos discípulos dele, que é a linha hermética, a linha gnóstica que seguiu com a linha cabalística através da maçonaria e através da nova era, e agora está muito popular com esta questão da era de aquário e do terceiro olho. Justamente por isso eles falam do terceiro olho, porque eles dizem que terá que despertar esse terceiro olho através dessa concentração do exercício de visualização. Isso é perigoso porque a força psíquica a põem como cavalinho para os demônios; esse é o perigo.
vamos ler no livro titulado “Em busca do terceiro olho”. Eu ia queimar mas disse, prefiro não queimá-lo, porque tenho que lhe demonstrar aos irmãos que realmente essa linguagem não é a cristã, mas sim é ocultista. Esse livro é escrito por uma bruxa moderna, inclusive favorável a Satanás, como lhes vou ler aqui alguns parágrafos. Mas então quero, pelo menos em algumas parte, lendo-o com pinças, e recusando-o no nome do Senhor, dirigimo-lo; mas o reservei para mostrar, para denunciar, do contrário o tivesse queimado, mas era necessário usá-lo para denunciar. Iniciamos na página 27.
“Os egípcios sabiam tudo sobre o terceiro olho e o indicavam em suas estátuas de deuses, com uma proeminência na testa; e treinavam ao povo no uso deste centro psíquico no templo do Maat. O deus Maat tinha cabeça de abutre, já que esta ave tem um olhar tão profundo, que é quase um clarividente. Baradut do Burdeaux inventou um instrumento que registra as vibrações dos pensamentos. Quando uma pessoa inteligente se aproxima deste instrumento, registra uma vibração forte e de alta velocidade. Quando um tipo de nível baixo se aproxima dele, a vibração correspondente é débil e lenta”.
Note-se que aqui eles estão trabalhando com as ondas mentais naturais, e às vezes ajudadas ou cavalgadas por demônios. Segue dizendo:

“Ao curar algumas enfermidades, bem por auto-tratamento ou por cura mental, as vibrações da mente atuam sobre as baixas vibrações do paciente doente. Isto pode obter-se no mesmo nível no qual esta mente particular é capaz de visualizar e concentrar-se”.
Note-se aqui a mesma linguagem usada hoje em alguns meio cristãos. Esta leitura, então a fazemos, não porque cremos, mas porque a estamos denunciando e mostrando como este princípio se mimetizou em certos grupos cristãos, e que tem sua origem no ocultismo. É um livro escrito por uma bruxa.
“Com um grande curador espiritual como foi Cristo, são possíveis trabalhos desta índole, especialmente se o enfermo pode ligar-se através da fé, ou mediante suas próprias vibrações espirituais à ação do curador. Cristo nos respirou a lutar por estes poderes de cura que não são realmente sobrenaturais, a não ser o resultado de um intenso desenvolvimento e de uma compreensão das leis do universo”.
Notem-se que se vai transladando a glória de Deus, como diz são Paulo: “Trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança de imagem de homem corruptível” . Deixaram de crer no Deus transcendente e chamaram de deus à criação; procuraram obter as obras de Deus por meio dos truques da criação. Diz assim o livro:
“A mente tem poder sobre tudo o que pode ser compreendido e visualizado; portanto, o primeiro passo é estudar estes argumentos e teorias e aqueles fatos que estão apoiados com um testemunho adequado, com uma mente perfeitamente aberta e lógica”.
Agora, notem que o objetivo deste capítulo do livro que estamos lendo é mostrar que ainda que não possamos nos aproximar do objeto do ângulo da química pura e da química mecânica.

“Ainda seremos capazes de estabelecer mediante o resultado final, que há uma certa força controlada por nossas mentes, que pode atuar mais poderosamente sobre a matéria sólida que qualquer outra, e que existe uma força ainda mais poderosa, aparentemente fora da mente, que possa atuar de uma forma foto instantânea e perigosa”. Logo diz: “Os iogas e faquires passam horas em meditação, em um esforço por diminuir cada atividade de seu corpo e cérebro, de tal forma que as porções anteriormente mencionadas do último deles, as glândulas pineal e pituitária podem sintonizar-se com as potências mais elevadas (já sabemos que são demônios). Quando isso se obtém, estes homens podem, enquanto permanecem neste estado, curar-se a si mesmos e a outros, corporalmente doentes, obter inspiração e sabedoria, e obter um alto estado de preparação física e poderio, sem nossos métodos de exercícios. O que se busca não é uma expressão atlético-mental, a não ser uma inspiração. Só poderá obtê-la estabilizando o próprio cérebro, de tal forma que ao nivelar as vibrações ao mesmo estado de equilíbrio que as de seu corpo, pode ignorar o cérebro e chegar às forças mais sutis da mente. A maior inspiração aparecerá repentinamente no cérebro no momento que esteja tranqüilo e receptivo”.
Exatamente as condições mediúnicas para introduzir a invasão dos espíritos. Justamente o contrário. Diz por exemplo em outro lugar:
“O homem é um animal, um animal cujo corpo leva um deus”. [Notem-se, aí está: “Serão como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gênese 3]. “Este planeta é imensamente mais velho do que imaginamos, e também é história da humanidade. Os arqueólogos vêem avançar continuamente suas datas mais para o passado. Muito do aprendido nos livros de história pela última geração, é obsoleto, e agora se conclui que não deveria ter sido aprendido. A civilização estava avançando, caindo e desaparecendo éons antes que os homens, que possuíram os crânios paleolíticos que tivessem nascido. Todas estas coisas nos revelam na sabedoria antiga, uma coleção de ensinos passado de mão à mão, desde os primeiros tempos, e explicando ao homem sua origem, composição e destino; também o propósito do universo. A sabedoria chegou a nós inalterada, mas encoberta e ensinada desde o começo do mundo até hoje, sob a aparência de muitas das religiões antigas”.
Segundo isso, as religiões antigas são a sabedoria de hoje. Já sabemos a origem dessas religiões antigas. Em outra passagem diz assim:

“Finalmente descobriremos que o homem tem em seu pequeno haver a capacidade de conectar sua mente com a mais elevada inteligência cósmica invisível, a mente da natureza”.
Notem o que são essas visualizações e este exercício; é colocar a força da psiquê como cavalinho receptivo de outros espíritos; quer dizer, conectar-se com as potências superiores, que chamam eles. Todos os demônios. Logo continua dizendo:
“Como quero que os animais dependam do homem (note-se esta frase tão séria) para o desenvolvimento final de sua inteligência, assim também este (ou seja o homem) depende das mentes mais sutis e inspiradas dos anjos para seu próprio despertar”.
Isto significa que ao fazer isto, está lhe colocando um oco para que ali aninhe um espírito superior que o inspire, que lhe dê uma centelha. Quando eles estão fazendo todos esses exercícios, o que estão é convidando demônios que são afins com os interesses das pessoas, para cavalgar ali, e acrescentar à força meramente psíquica e a essas vibrações psíquicas, lhe acrescentar a ajudinha de fora. Ponham atenção a isto, que é sumamente cuidadoso e perigoso. Segue dizendo esta bruxa:
“Também nos diz que na mesma medida em que o homem depende para sua subsistência e progresso dos reino inferiores da natureza; assim também o mundo dos anjos depende do oferecimento e sacrifício da força da alma dos homens para sua própria nutrição e desenvolvimento”.
dão-se conta? Esses demônios cavalgam sobre essa oferenda. Essas atitudes e visualizações não são do Senhor, a não ser uma oferenda aos demônios. É uma coisa delicada.
“O terceiro dos grandes planos é o mundo do pensamento e a mente. Os estratos mais densos deste plano contêm nossos pensamentos mais mundanos e materiais. Os estratos mais finos são utilizados pelas inteligências cósmicas, para planejar os arquétipos e atividades do universo”.
Notem que seus próprios pensamentos são utilizados para criar os arquétipos e atividades do universo. Isso soa como a quarta dimensão; por meio da mente você move a quarta dimensão. Notemos o que segue dizendo:

“chegamos a um ponto no qual as palavras não são já de utilidade, de tal forma que não trataremos de descrever os restantes três dos sete grandes planos; os que são portadores da consciência do contato com o mundo do próprio e divino Criador. O mundo astral é um no qual se encontra e compreende a quarta dimensão”.
Notem quem são os que falam da quarta dimensão. Vocês já escutaram alguma vez que os apóstolos tenham falado da quarta dimensão ou de visualizar? O que se deve ter é fé em Deus; o Deus transcendente, revelado em Cristo. Uma fé que vem do ouvir; uma fé que não nasce de suas forças. Logo segue dizendo a bruxa:
Se você pode imaginar que tem olhos que vêem através de tudo, em todas as direções ao mesmo tempo, estará visualizando sua condição no mundo astral”.
Vemos, pois, que esses exercícios vão preparando à pessoa para ser médio mago. dão-se conta? Olhem a mescla: Até o cristianismo foi misturado. Eu posso lhes dar nomes próprios de pessoas da sociedade luciferiana dos iIluminati, que têm um conselho de grandes druidas, que são os diretores dos grandes movimentos ocultistas da terra. Um deles se chama Gaven Frost; e um dos propósitos deste chairman dos grandes druidas da sociedade luciferiana dos Iluminati, foi quem planejou apresentar a bruxaria com roupagem cristã para poder produzir um ecumenismo que inclua o cristianismo também dentro das demais religiões. E estes chamados avivamentos da mente positiva que se estão metendo nas congregações cristãs, eles não sabem que são digitadas pelos luciferianos, e que têm uma parte mesclada. vou ler-lhes aqui para que se dêem conta que quem assim fala é abertamente uma satanista. Diz, por exemplo:
“Os mundos do espírito ocupam espaços até mais amplos; o estrato mais tênue deles é o mundo final da força divina. Compreende tudo e flui ininterruptamente através do todo”.
Eles lhe chamam Deus ao todo. Mas a transcendência divina é que Deus é antes da criação. A criação existe nele, mas Ele é além da criação, e a supera. Deus não é a soma da criação. A criação não existia e Deus estava completo. Depois Ele criou por graça a partir da vontade, e sustenta a criação sem ser a criação; e a criação não se sustenta em si, a não ser nele e para Ele. Deus tem que ser a fonte e o objeto. Se a fonte não for Deus, e o objeto não é Deus, estamos no plano da mera criatura usurpando o lugar de Deus. Esse é o satanismo, muito disfarçado, muito filosofado. Então segue dizendo esta senhora bruxa:

“Por seu intermédio podemos entender o que nos quer dizer quando nos assinala que Deus ou o paraíso está dentro de nós. Deus põe o paraíso dentro de nós, transladou as capacidades à fé em si mesmo, à fé em Seu exercício, sem acreditar que ele é Deus, como Jesus se deu conta, como um homem limpo, edificou-se a si mesmo”.
Eles pretendem apresentar a Jesus como se fora o exemplo dos homens edificando-se a si mesmo. Há muitas passagens, mas algumas são muito interessantes.
“A mente pode atuar rapidamente sobre a matéria, mas o espírito pode atuar instantaneamente recondicionando as vibrações e as reformando. Este fato é provavelmente a base dos milagres e as curas de fé”.
Quer dizer, que já não é milagre feito Por Deus, a não ser a otimização de energias magníficas, ou bioenergéticas, meramente das criaturas. Não estamos interessados no magnetismo e na bioenergía, a não ser em Deus, em Sua obra. Logo segue dizendo:
“Segundo uma escola de astrologia, a individualidade de uma pessoa, seu lado positivo e seu caráter são determinados pelo signo zodiacal em que se encontra o sol no momento de seu nascimento. Quando nasce sintonizado, por assim dizê-lo, à música da influência planetária desse momento, as vibrações fixadas em seu interior o dominarão toda sua vida, determinando suas reações, tanto químicas como características, e o meio ambiente que as mesmas atraem. Os seres são completamente algo imerso no naturalismo”.
vou pular algumas passagens, porque realmente há muitas, mas há algumas que não quero que se percam de seu conteúdo. Diz:

“Esta porta é chamada pelos orientais kundalini, que se assemelha a uma serpente ou fogo que se enroscava na base da coluna vertebral, e o homem purifica constantemente sua mente e natureza, vivendo em castidade e moderação. Pode magnetizar a serpente kundalini, fazendo-a descer pelo canal da espinha dorsal, até que finalmente chega até os princípios masculino e feminino do cérebro, e os põe em coordenação. O homem se vê pletórico em inspiração, e penetra ao mundo interior da sabedoria. Isso só pode obter-se com a serpente kundalini. Possivelmente Cristo deu um início disto quando disse: sede prudentes como a serpente”.
Aqui está pretendendo que se pratiquem os segredos do famoso gnosticismo colombiano de Samael Até Weor, que era tirar luz toda esta questão da kundalínica. Outra passagem diz:
“É portanto aparentemente que uma forma de aprender muito dos processos secretos do universo e de nossa própria natureza, encontra-se na compreensão dos números e símbolos. Para fazer isto devemos estudar as conclusões desses povos antigos, e compreender a origem de seu conhecimento e a forma em que foram capazes de decantar a mente universal. O homem é um deus ao fazer, e o triunfo espera frente a ele, e uma vez que sentou fixamente seu pé no caminho, de obter suas aspirações, com estes queimará a maleza de seu corpo”.
Toda essa técnica é mera deificação da natureza. Deus falou e criou ao mundo; Cristo falou e disse aos mortos que se levantassem e andassem. Notem, acreditando que o homem fale como Deus. Uma coisa é acreditar em Deus, e outra, em si mesmo. Segue dizendo:
“A atenção sem divisões da mente, é todo poderoso, onipotente; uma força por onde pode acontecer tudo e pôr tudo sob seu mando. Isto é conhecido pelos ocultistas, os místicos e os estudantes destas coisas, que passam a melhor parte de sua vida em práticas e estudos, tendo em vista este objetivo”.
Ponham muita atenção a isto.
“A diferença entre a magia branca e a magia negra é simplesmente que a magia branca visualiza para benefício da pessoa, e a magia negra visualiza para mal de outro; mas é a mesma força, um mesmo exercício.
É importante pôr atenção ao seguinte:

“Nos primeiros dias da religião, da qual surgiram partes das cerimônias cristãs, Satã era adorado. compreendia-se que era o melhor benfeitor do homem (imaginem-se, satanistas, claro), colocando frente a este a tentação, uma experiência sem a qual teria permanecido estático e ignorado. Sem experiência, o homem não pode criar. diz-se que na atualidade a humanidade evolui de um estado ineficaz, espiritual, virginal, a outro de bondade, criativo, consciente, e que isto se obteve em major parte mediante a ajuda do demônio ou Satanás. De acordo com isto, então, não é possível continuar chamando satã diabólico, nem pode seguir-se pensando no diabólico, se isto resultar tão benéfico para nós”.
dão-se conta quem está falando? Uma bruxa satanista, aberta e declarada, com os mesmos termos que se estão ouvindo nos púlpitos. Irmãos, teremos que abrir os olhos e pôr atenção nisto. Outra passagem diz:
“A ciência da meditação foi utilizada através das idades, como o meio pelo qual o homem pode unir seu cérebro, sua mente, sua alma, e conectá-los conscientemente com a inteligência universal, ou a mente emotiva do criador deste sistema solar. Mediante a meditação, o homem aprende a concentrar e projetar sua atenção diretamente através do plano físico, até a quarta dimensão”.
Quem está falando aqui? Uma bruxa. Segue dizendo:

“Já não precisa seguir tendo fé nos estoque de realidades divinas. Sabe se há posto por si mesmo em contato e em harmonia com eles, e portanto pode desfrutar com o brilho e gozo de seu conhecimento. Mentalmente pode olhar sobre os conflitivos processos do desenvolvimento mundial, incluindo seu próprio sofrimento na mesma forma em que alguém poderia estudar-se em um fascinante vestido chinês. Em alguma linguagem oculta nos diz que deixemos a mente em branco para a meditação; e estas palavras conduzem a uma concepção totalmente errada. Se o ouvido escutar muito atentamente certo som à margem de todos outros, não pensamos que o ouvido está em branco. Pelo contrário, está em ativa e estrita atenção. Assim também deve estar a mente na meditação, sujeita a estrita atenção, preparada para transpassar ao cérebro. Sua interpretação das impressões filtradas a ele pelas finas vibrações das atividades interiores. A terceira etapa: a contemplação, guarda relação com o significado interior, a causa e a lei atrás de qualquer objeto ou qualidade. Neste caso, a mente cessa sua atividade e permite que o objeto de contemplação fale, desenvolva seu segredo, e revele o mistério de sua verdade”.
Com isso eles estão criando um cavalinho pra um demônio. Segue dizendo:
“Os druidas da Inglaterra, acredita-se que foram descendentes dos atlantes e outros poucos compreendidos monumentos nas ilhas britânicas. Também encontramos que a realização e consciência das realidades internas era a prerrogativa dos anciões em todo mundo, mesmo que se dividir a barbárie. Não precisava acreditar em uma vida superior e em um mundo de espíritos. Sabia, via fantasmas e compreendia sua diferença dos espíritos; comunicava-se com seus mortos. Sabia dos espíritos da natureza que dominavam os elementos, compreendia suas qualidades, cores e os arquétipos de entre os animais, e utilizava espíritos de animais para representá-los”.
Há um montão de coisas, mas são terríveis. Continua:
“Desde então, as ciências ocultas foram estudadas em segredo; foram guardadas e mantidas vivas por pessoas tais como os maçons livres, os rosacruzes, alquimistas, trovadores, cavalheiros do cálice e mesa redonda e os albigenses. Na Rússia foram os trotes, e em Grã-Bretanha os druidas. Em tempos anteriores existia no México os restos do ensino do Quetzalcoatl, e da antiga colônia atlante no império. Durante muito tempo o progresso se viu perturbado pelo antigo sentimento de separatismo e intolerância e outros métodos de aproximação à verdade”.
Notem-se aonde vai a religião mundial. Segue dizendo:

“Mas inclusive esse aspecto negativo está começando a ser superado. O grupo em favor da unidade mundial, paz e irmandade, e desmoronamento das barreiras, está sabendo subir cada vez mais. A liga das nações assinala o caminho, embora em forma imperfeita, à futura fusão das nações. Movimentos tais como o grupo Oxford parecem estar inspirados, face às dificuldades, a trabalhar para a futura fusão de todas as classes em um espírito cristão (diz ela, como não). Fraternidades como os companheiros mundiais da fé lutaram contra obstáculos insolváveis de intolerância e incompreensão, para unificar as religiões do mundo e tirar luz sua similitude fundamental, A era aquariana (aí está então, irmãos). A mente deve ser treinada igual a um músculo, para fazer frente a certos conceitos, e este mesmo treinamento aumenta e expande mais a capacidade de compreender. depois de um período desse treinamento, pode-se explicar algo a uma pessoa inteligente, que teria sido totalmente incapaz de visualizá-lo no começo. converteu-se em uma reserva tal de amor e pensamento construtivo, que é um operador da magia branca. A magia negra é simplesmente o resultado do poder mental desenvolvido para um propósito errado. A magia negra não é uma coisa do passado. É a manipulação das leis naturais; está sempre conosco, existindo, por exemplo, nos grupos que rodeiam aos mestres enganadores; existindo em ocasiões mano a mano com a magia branca. A advertência final que deve se dar sobre a imaginação com esta palavra, refiro a esse poder que tem a mente de formar a imagem do que deseja, e que usa mais êxitosamente em forma subconsciente que em forma deliberada e consciente. É importante tratar de visualizar a condição dessa invisível envoltura de éter comprimido. Contém um vasto panorama de fotografias, filmes astrais, de tudo consciente, como pode esquecer”.
Para quê seguir lendo, se com isto é mais que suficiente; essas leituras de um livro de uma maga, onde usa uma linguagem que ainda se está usando em congregações cristãs; escuta-se até pela rádio, e que realmente os amado irmãos não sabem que tem sua origem no ocultismo, e que, como os disse, esta pessoa, Gaven Frost, chairman ou presidente do conselho dos grandes druidas, dos iluminados, luciferianos, planejaram isto de uma forma muito consciente: Apresentar o ocultismo ao cristianismo, para transladá-lo ao ocultismo, sem que o cristianismo se dê conta. É uma coisa que a Igreja tem que temer. Então, irmãos, vamos orar e a recusar isto; porque estamos tocando isto com pinças; uma coisa horrível, e precisamos recusá-la; mas temos que conhecê-la.

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Irmãos em Cristo Jesus.

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