sábado, 1 de agosto de 2009

Jesus Cristo Encarnado- Gino Iafrancesco

Transcrição do Estudo realizado em Tapejara em 14/10/2007 por Gino Iafrancesco, disponível em video no site www.sopalavra.org.br.

Transcrição da ir. Ivanil de Londrina

Estivemos dando uma visão panorâmica, apenas menção introdutória (ou uma introdução) destes temas. O primeiro dos quais foi a trindade, e então, no dia seguinte, ontem, sábado, nos detivemos um pouquinho mais pela manhã e pela noite com respeito à trindade. Pela manhã estivemos vendo a divindade de Cristo, quanto a Sua essência, e quanto à Sua natureza. O testemunho de Deus pai, o próprio Filho de Deus, do Espírito Santo, pelos profetas no Antigo Testamento e pelos apóstolos no Novo Testamento a respeito dessa confissão cristã tão importante, que é exclusivamente cristã, a divindade de Cristo. E à noite passamos a outro capítulo que também pertence ao tema da trindade. Estivemos vendo as pessoas da trindade. Passamos a considerar os aspectos de essência e natureza para considerar os aspectos das pessoas, o que é distintivo em cada uma das pessoas da trindade. Então essas duas considerações de sábado de manhã e à noite. Consideramos um pouquinho, mais detidamente a respeito da trindade. Tudo isso merece uma consideração e uma pesquisa mais profunda que os irmãos podem fazer mais detalhadamente. . Mas por causa do nosso tempo, temos que fazer estas visões panorâmicas identificando aquilo que é importantíssimo. Então hoje, domingo de manhã estaremos passando ao segundo item que já sexta à noite fizemos menção, depois da trindade, sobre a encarnação. Fizemos também menções também introdutórias e rápidas mas hoje é necessário nos deter um pouquinho mais, na consideração importante a respeito da encarnação do verbo de Cristo.Então, gostaria que começássemos lendo uma frase do Senhor Jesus que Ele registra, João, o apóstolo João registra essa frase vamos lá para o evangelho de João capítulo 6 verso 51: nesta frase se resume a importância da encarnação. Capitulo 6 no evangelho de João verso 51-Disse o senhor Jesus assim: v.51-Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. v.52-Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne? v.53-Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. v.54-Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.v.55-Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.v.56-Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.v.57-Assim como o pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá.v.58-Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo,morreram; quem comer este pão viverá eternamente.v.59-Estas coisas disse Jesus, quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.v.60-Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?v.61-Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: isto vos escandaliza? v.62.Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava?v.63-O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. v.64-Contudo há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair.v.65-E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo pai, não lhe for concedido.Vamos agora juntar mais uma passagem, outra muito importante também registrada pelo apóstolo João. Vamos à primeira epístola do apóstolo João no capítulo 4. Primeira epistola do apóstolo João capítulo 4. Vamos ler os primeiros versos:v.1-Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.v.2-Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;v.3-e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.v.4-Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. v.5-Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve.v.6-Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos, o espírito da verdade e o espírito do erro.Agora vamos passar para ver a segunda epístola de João capítulo únicoverso 7-Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo. v.8-Acautelai-vos, para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão. v.9-Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho.v.10-Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa,nem lhe deis as boas- vindas.v.11-Porquanto aquele que lhe dá as boas- vindas faz-se cúmplice das suas obras más.Temos lido três passagens do apóstolo João, a primeira citando palavras expressas do Senhor Jesus em relação com a sua carne. E duas advertências de João na primeira e na segunda epístola também relacionadas com a sua carne. Isso nos mostra o quão importante é este assunto da encarnação. Sexta à noite já fizemos uma menção rápida disso, mas precisamos nos deter com mais detalhes. Se Ele, o verbo de Deus, o Filho eterno de Deus não tivesse assumido integralmente a nossa natureza humana, não poderia nos salvar, não poderia nos realizar (levar uma pessoa a cumprir plenamente suas possibilidades, levar à perfeição) Por isso é que os espíritos de erro não querem confessar que Jesus veio em carne. Porque Jesus venceu-os na sua carne, como homem. Os espíritos gritavam quando Jesus aparecia nas sinagogas ensinando e eles confessavam: Ah sabemos quem tu és, tu és o santo de Deus, tu és o Filho de Deus, mas eles não querem confessar que Ele veio em carne. Eles chegam a confessar que Ele é Filho de Deus, mas o Filho de Deus se fez Filho do Homem, assumiu nossa natureza integralmente. Porque o homem, no princípio, vendeu a sua natureza ao poder do pecado. Deus, o criador, deu-nos espírito, alma e corpo. E antes da queda, a carne de nosso corpo não estava corrompida. A natureza pecaminosa não tinha tomado conta de nossa carne. Por isso, Jesus veio em semelhança de carne de pecado. Ou seja, a mesma carne adâmica depois de vendida ao pecado, mas no caso de Jesus, Ele não cedeu ao pecado. Ele foi tentado em tudo como nós fomos tentados, como Adão foi tentado, mas no caso do Senhor Jesus quando ainda estava na carne, é que Ele não permitiu que o inimigo conseguisse nada na sua carne. Mas Ele tinha que vir em carne para destruir ao que tinha conseguido vitória em nossa carne (15.44). A palavra de Deus diz isso claramente. A natureza humana agora, a carne, está vendida ao poder do pecado. Ainda a nossa alma humana, ainda que desejemos fazer o bem, não pode pela sua própria força fazer o bem que quer, senão que faz o que não quer. O que não deve fazer, e não quer mesmo fazer, ainda assim faz, porque está submetida ao poder do pecado na carne. A lei do pecado e da morte na carne é mais poderosa que a lei da própria alma do homem. A alma do homem pode tomar decisões, mas não são suficientemente fortes para vencer a condição da carne. Então disse em Romanos 7, Paulo disse: não faço o bem que quero, senão o mal que eu não quero fazer, isso faço (Rom 7:15). Isso quer dizer que o poder de toda a nossa alma não é suficiente para vencer o poder do pecado que opera em nossa carne e que é mais forte do que a nossa carne. Isso quer dizer que não tivesse sido suficiente que o messias aparecesse como um grande superman político. Porque às vezes o reino que se esperava era um reino político para entregar o governo das nações da terra ao povo eleito, mas sem tocar o assunto da nossa carne. De nada serviria ter mudado politicamente as autoridades. Porque as novas autoridades seriam igualmente corruptas e o reino viraria de novo outro novo problema. Por isso Ele não veio somente como um grande governador político, como um superman para resolver problemas políticos, problemas exteriores, porque o senhor conhece que o nosso verdadeiro problema é nossa carne. Porque os nossos pecados se devem à natureza pecaminosa que nós herdamos a partir de nossos primeiros pais. Não é que nós nos convertemos em pecadores quando cometemos os primeiros pecados senão que a escritura diz que em pecado nos concebeu a nossa mãe (18.44). Nós já herdamos uma condição caída, chamada de natureza pecaminosa como diz em Efésios 2: éramos filhos da ira por natureza. E na primeira oportunidade que temos ainda sendo meninos, pecamos, brigamos com nosso irmãozinho, fazemos coisas que nós pensamos: aquele menino tão lindo !! Nós às vezes somos românticos, achamos que os meninos são perfeitos, mas Deus sabe que não é assim. A natureza da carne já nasce vendida ao poder do pecado. Então, o Senhor tinha que solucionar o problema. Ele tinha que vir em carne, em semelhança de carne de pecado, mas sem Ele pecar. Ele tinha que enfrentar na Sua carne (19.45) o problema da nossa carne. A nossa carne depois da queda ficou vendida ao poder do pecado, mas agora Ele veio em carne, como Adão foi criado em carne antes da queda e Jesus foi submetido constantemente, por todo lado a toda classe de tentações. Mas Ele disse em Rom: condenou o pecado na carne (Rom 8: ). Na carne do Senhor Jesus Cristo o pecado não teve lugar. Quis entrar, Satanás procurou entrar na carne de Cristo como conseguiu entrar na carne de Adão e em nossa carne, mas no caso do senhor Jesus Ele manteve sempre fora Satanás. Foi tentado em tudo, mas Ele sempre venceu. Por isso Ele podia dizer: o príncipe deste mundo não tem nada em mim e por isso é que Ele podia falar: o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Ele estava falando palavras espirituais. Os que ouviram aquelas palavras dele na sinagoga de Cafarnaum que lemos no começo aqui. Eles acharam isso estranho, eles pensaram em temos de canibalismo. Eles não compreendiam a espiritualidade do que Jesus estava falando. Por isso Ele teve que falar que aquelas palavras que Ele falava eram espírito e vida. O Senhor assumiu integralmente a nossa natureza humana e foi submetido à prova em todas as coisas. Para que? Para vencer ao diabo na carne. Jesus Cristo veio em carne e o pão que Ele nos dá a comer pela vida do mundo é a sua carne. Agora nós temos que viver pela vitória Dele. Viver por Ele. Mas a Sua vitória tinha que ter sido na carne, tinha que ter sido nas provas nossas. Por isso Ele não veio como um grande superman. Ele veio como um menino que nasceu. Nasceu como todos nós e lembrávamos ontem que ele cresceu, ou anteontem que Ele cresceu em estatura, Ele cresceu em sabedoria, Ele cresceu em graça diante de Deus e diante dos homens. Ele como Deus não precisa crescer porque Deus é imutável e perfeito desde a eternidade, mas como homem Ele precisava crescer, como homem Ele precisava ser aperfeiçoado. Na epístola aos Hebreus se fala disso: pelo que padeceu aprendeu a obediência. Deus não tem nada que aprender. Mas como homem Ele tinha que aprender a obediência. Ele teve que enfrentar tal desafio como homem. E como homem, Ele cada vez obedeceu, até acabar tudo. Por isso disse: e tendo sido aperfeiçoado veio a ser o autor de eterna salvação (Hebreus 2:10). O cordeiro da páscoa não somente tinha que derramar o sangue. Também tinha que ser comido (Ex 12:7-8). Quando os filhos se Israel iam sair do Egito, a ordem de Deus foi que colocassem o sangue do cordeiro nos umbrais das portas e esse sangue derramado do cordeiro, por família, falava que o juízo de Deus já tinha caído naquele cordeiro inocente e, portanto, não precisava cair sobre aqueles que estavam debaixo do sangue. Essa é primeira parte que nos fala do perdão dos nossos pecados pela morte do cordeiro. Mas o problema nosso não são somente nossos pecados, o problema nosso é a natureza pecaminosa que nós herdamos e pela qual nós pecamos. Nós pecamos porque em nossa carne, nós herdamos a condição caída de Adão, vendido ao poder do pecado. Então, sim claro, precisamos ser perdoados, mas não só precisamos ser perdoados. Precisamos também ser libertados do que somos e ser constituídos por Deus, através de Cristo e do Espírito em novas criaturas. Se somos perdoados, mas continuamos na carne, vamos precisar todos os dias de novo ser perdoados e esse é o nosso problema. Ele nos perdoa hoje, mas amanhã temos que pedir perdão de novo. Por quê? Porque o perdão trata juridicamente nossas culpas, nossas transgressões, mas não muda, o perdão, não muda nossa natureza. Então, nós precisamos mais que perdão, nós precisamos ser libertados do que somos, não somente perdoados do que fizemos, nosso problema não é só o que fizemos, nosso problema é o que somos na naturalidade, o que herdamos em Adão. Agora precisamos herdar algo superior, mais poderoso que nos alimente e nos dê força para vencer aquele outro que herdamos na carne. Tudo que Adão chegou a ser, depois da queda, nós herdamos em nossa carne e por isso, precisamos também herdar o que Cristo conseguiu na Sua carne. Por isso o cordeiro pascoal não somente tinha que ser sacrificado e o seu sangue colocado nas portas, nos umbrais, nas colunas mas aquele cordeiro tinha que ser comido. Os primogênitos e a família tinham que se alimentar do cordeiro. Porque o aspecto do sangue derramado é um aspecto jurídico, poderíamos dizer, um aspecto objetivo, exterior a nós. Nós cometemos pecados, temos dívidas e essa dívida é de morte e Ele morreu por nós e nossas dívidas foram pagas. Graças a Deus! Esse é o primeiro presente do evangelho e o que conseguiu o sangue de Cristo. Temos que estar eternamente agradecidos por este grande valor do evangelho. Mas o evangelho não parou aí. O evangelho continua porque a nossa condição é mais grave. Agora nós, além de ser perdoados precisamos ser libertados e ser regenerados, ser feitos novas criaturas com um elemento diferente. Para que tudo isso pudesse acontecer, Ele tinha que vir em carne. Para Ele poder se constituir no elemento da nossa vitória, Ele tinha que conseguir a vitória na carne. Porque o nosso problema nós herdamos na carne. Então Ele tinha que se encarnar, ser homem, ser provado, de verdade provado e então, depois de vencer tudo, morrer sem merecer morrer para poder levar a culpa de nossas transgressões e depois ressuscitar, ressuscitar para glorificar nossa carne. Para introduzir em nossa carne o elemento da Sua glória, da Sua ressurreição. Por isso Ele falou que a Sua carne era verdadeira comida e o seu sangue verdadeira bebida. Quando nós partimos o pão temos que discernir o corpo de Cristo. O corpo de Cristo tem 2 aspectos: o aspecto da encarnação e a vitória de Cristo na carne. E segundo, quando participamos Dele que é o nosso pão de vida somos também feitos nós um corpo. O corpo de Cristo antes de ser a junta de todos os filhos de Deus é a vitória de Cristo na carne. Ele veio em carne, e em carne Ele venceu e nos deu a comer a Sua carne para vivermos pela Sua carne como os primogênitos tinham que comer do cordeiro, tomar forças do cordeiro que eles comiam. Então, agora também na ceia do Senhor nós não somente estamos lembrando ao Senhor. Sim, é verdade, um primeiro aspecto da ceia do senhor, mas só o primeiro aspecto. É que aquela ceia do Senhor, aquele pão que partimos, aquele copo que abençoamos, é um memorial. Fazei isto em memória de mim, por isso falamos que é um memorial (I Cor 11: 24) Mas não somente é um memorial. O memorial é só a primeira coisa que é a ceia do senhor. Diz também que é um anúncio. Para nós lembrarmos é um memorial, mas nós proclamamos, anunciamos a morte de Cristo na carne. Essa morte é para nos perdoar e para nos libertar para nos incluir na sua morte (30. 51) e anunciamos essa morte até que Ele volte (I Cor 11:26), ou seja, que Ele não somente morreu senão que ressuscitou e vai voltar. Esse é o segundo aspecto da ceia: anúncio. Quantas vezes fizermos isso fazemos em memória Dele. Mas também disse anunciamos a sua morte até que Ele volte. Porque está implícita a ressurreição. Mas anúncio é só o segundo assunto da ceia. Primeiro o memorial, segundo anúncio. O terceiro assunto é a comunhão do sangue e a comunhão do corpo. Disse: o cálice de benção que abençoamos não é a comunhão do sangue? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque não sendo muitos participamos daquele mesmo pão (I Cor 10: 16-17). Então, um terceiro assunto que representa a ceia do Senhor é a comunhão do sangue e do corpo de Cristo. Por isso Ele falou a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Nós temos que discernir o significado da comunhão do sangue e do corpo. Como Jesus falou: (32.39) o pão que eu vou dar pela vida do mundo é a minha carne, aquele que come a minha carne e bebe meu sangue tem vida eterna. Assim como os israelitas se sustentavam da carne do cordeiro, assim Cristo é o nosso sustento. Porque Ele venceu na carne e ele glorificou a carne na ressurreição. Quando Ele foi glorificado, tendo Ele assumido a nossa natureza, Ele libertou nossa natureza do poder do pecado. Não quer dizer que o que herdamos em Adão agora já não tem pecado. O que quer dizer é que em Cristo, Nele, agora no Espírito a carne foi vencida. A lei do espírito de vida em Cristo é superior a lei do pecado na carne. Se nós vivemos em nossa naturalidade, se nós vivemos por nós mesmos aí está o poder do pecado na carne. Ele não retirou da carne o pecado. A carne do cristão não melhorou depois de nascer de novo. (33.59) O nascimento novo é um novo elemento celestial, divino. Foi introduzido em nosso espírito por Seu Espírito. E agora a partir daí acontece uma luta entre o Espírito e a carne. Antes só contínhamos carne e ainda que fizéssemos o maior esforço com nossa alma, a maior força de vontade, de intenção, nunca era suficiente para vencer a carne. Mas agora, foi acrescentado algo que não é nosso, que é o próprio Senhor. Não somente somos perdoados, senão que nos alimentamos Dele. Então, Ele passa para nós algo que Ele conseguiu na carne. Quando Ele lutou, foi provado na carne, Ele venceu. Mas Ele venceu para nos suprir. Por isso lembrávamos aquela frase de Jesus: Pai, por eles eu me santifico a mim mesmo para que também eles sejam santificados na verdade. Só Ele poderia ser a nossa santificação. Ele tinha que ser santificado na carne. Tinha que ser provado na carne, na encarnação. E quando Ele fosse santificado poderia passar para nós o que Ele conseguiu. Se Ele não vencesse ninguém mais venceria. Por isso quando foi perguntado quem é digno de abrir o livro? Ninguém nos céus, nem na terra, nem debaixo da terra ousou levantar a mão e dizer eu posso. Ninguém. João chorava muito e Deus deixou um pouco de tempo para ver se aparecia algum ousado que pensava que agora merecia poder trazer a cumprimento o propósito de Deus abrindo os sete selos do livro. Mas depois daquele tempo de realidade que cada criatura do universo tinha que confessar que não era digna. Agora no meio do trono apareceu um cordeiro como imolado, mas se chamando de leão porque venceu, leão da tribo de Judá. Ou seja, veio na carne, veio de Abraão, veio de Isaque, veio de Jacó (Israel), veio de Judá, de Davi como homem! e como homem, venceu . Por isso Ele é o leão da tribo de Judá, quando foi ver quem era o leão, era o cordeiro. Ele que venceu. Venceu como homem. Por isso é que o inimigo não gosta de confessar que Jesus Cristo veio em carne. Ele vai falar de um Jesus místico, pode falar até da divindade Dele quando lhe convém, pode separar o Cristo de Jesus, contanto que não deixe o Cristo em carne vitorioso a nosso favor. Vamos ver uma expressão importante aqui no capitulo 2, vamos no capítulo 2 da I João 2:22 , coloque atenção neste verso aqui: v.22-Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo o que nega o Pai e o Filho. v.23-Todo aquele que nega o Filho esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai. V.24-Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. Então, este verso que parece simples, o 22, quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é Cristo. Tem muita profundidade que precisamos nos deter, mastigar e debulhar melhor. Claro que os judeus que não receberam o messias, eles negam que Jesus é Cristo e por isso Jesus falou: Se não creres que Eu SOU em vossos pecados perecereis. Eu tenho vindo no nome do meu Pai e não me recebestes. Outro vai vir em seu próprio nome, esse é o anticristo, a esse recebereis. Aqueles que não recebem a Jesus como Cristo, por não receber o amor da verdade, para serem salvos, ficam debaixo do espírito do engano, do espírito de anticristo. Mas, irmãos se concentrem aqui, não deixem se distrair. Isso que vamos falar agora é de suma importância. Que Jesus é o Cristo, às vezes parece uma frase simples. Mas algumas pessoas fazem diferença. Vamos entrar aqui devagar, para que vocês afinem o seu discernimento a respeito da operação do espírito do anticristo na nova era e muitas cristologias de moda. Prestem atenção. Muitas pessoas vão falar de Jesus como um e o Cristo como outro. Não vão falar que Jesus é o Cristo. Eles vão falar que Jesus se refere só a pessoa humana daquele menino que nasceu lá em Belém. Eles falam de Jesus só como homem. Certamente que Jesus é homem. Mas não somente é homem. Ontem à noite estivemos nos detendo que a pessoa do Filho existia antes da encarnação, com o Pai. O verbo era com Deus antes da fundação do mundo. Era uma pessoa divina como o Pai que assumiu a natureza humana também e nasceu como homem, mas já existia como Deus e como pessoa, segunda da trindade junto com o Pai. Então, Ele se fez carne, ou seja, assumiu a natureza humana com espírito humano, com alma humana, com corpo humano. Ele tinha espírito humano. Por isso quando Ele estava na cruz falou: Pai nas tuas mãos eu encomendo o meu espírito (Luc 23:46). Se Ele não tivesse espírito humano como iria redimir o teu espírito humano? Que Ele veio em carne não quer dizer somente que ele tomou um corpo. A palavra carne é uma palavra ampla que implica a natureza humana completa. Ele tinha espírito humano. Um homem chamado Apolinar (42.31) de Laodicéia que cometeu um erro e por isso essa heresia é chamada de apolinarismo. Era um líder da Laodicéia. Apolinar da Laodicéia dizia que Jesus somente tinha tomado um corpo humano, mas que a alma Dele era divina e confundia também espírito e alma. Então, se só o corpo de Jesus era humano e a alma Dele não era humana e o espírito Dele não era humano, então Ele não era um homem como nós. Então, se não era um homem como nós como vai nos realizar (levar à perfeição)? Como vai nos libertar? Como vai conquistar Nele algo que nós precisamos se Ele é uma espécie diferente de criatura? É uma mistura que não é homem. Porque nós temos espírito humano, temos alma humana, temos corpo humano. Mas, se só o corpo Dele era humano, mas a alma dele era o verbo, então, não tinha alma humana, então, como vai nos ajudar a respeito da nossa alma? Se não tinha espírito humano como vai nos ajudar a respeito do nosso espírito? Compreendem? Mas a palavra de Deus diz que Ele não somente é um corpo humano. Se lembram que também ontem lembrávamos em Filipenses 2 que Ele veio em figura de homem. Se fez homem. Se fazer carne quer dizer se fazer homem. Ou seja, a natureza humana íntegra, com espírito humano, alma humana e corpo humano (44.20). Então, você se lembra, quando ele estava na cruz e falou: Pai, nas tuas mãos eu encomendo o meu espírito. Você lembra essa frase? Tem outras passagens da bíblia que falam do espírito de Cristo. Que ele percebeu em seu espírito o que queriam perguntar para ele. Esse espírito aí é o espírito com minúscula, é o espírito humano de Jesus. Não está falando do Espírito eterno de Deus. Não! O Espírito de Deus ungiu Jesus de Nazaré. Pedro ensinava isso. Você vê aquele discurso do apóstolo Pedro na casa de Cornélio? Ele fala daquele varão que foi ungido pelo Espírito Santo e foi aprovado com sinais e milagres (Atos 10:38). Então, o Espírito Santo é Espírito de Deus, é eterno, mas ungiu aquele varão que tinha espírito humano, alma humana e corpo humano. E o Espírito de Deus entrou no espírito humano Dele. E por isso disse que em seu espírito ele percebeu o que queria perguntar. Ele tinha espírito humano. Se Ele não tinha espírito humano semelhante ao espírito humano que você tem como Ele vai ajudar você? Compreende? Porque o inimigo quer desfazer a humanidade de Jesus para que você fique sem provisão. Ele também tinha alma humana. Era humana. A minha alma está muito triste até a morte. Ele falou da sua alma. Minha alma está muito triste até a morte (Mat 26:38). E também tinha corpo humano verdadeiro. Me preparaste corpo. Até quando ressuscitou diz em Lucas 24, os apóstolos estavam pensando que estavam vendo algum espírito. Oh! Apareceu algum espírito pensavam eles. Mas Ele falou: um espírito não tem carne e ossos como vedes que eu tenho. Tem alguma coisa para comer? (Lucas 24: 39 43) Porque alucinações não comem. Os espíritos vão comer peixe? Vão comer mel? Mas Ele comeu. Por isso os apóstolos falavam: o que apalparam nossas mãos. Ele mostrou as cicatrizes no seu corpo. Ele não ressuscitou só em espírito, como agora os testemunhas chamados de Jeová, dizem que ele ressuscitou em espírito. Sabem por que eles dizem isso? Porque no século XIX eles fizeram um cálculo que em 1848 Jesus Cristo vai voltar. Não voltou. Ah! Então, equivocamos um ano. Então esperamos no próximo ano, pegaram vestes brancas, limpinhas, harpas e foram esperar o Senhor no monte, nos Estados Unidos. O próximo ano, não veio, o primeiro líder deles Willian Miller foi sincero, ele se retratou, disse: eu errei, todos podemos errar, mas depois saiu um grupo que mudou: não, não, não é 1848 é mais ou menos 1874, não veio, então, mudou de novo, 1914 e falaram 1914 e em 1914 veio a primeira guerra mundial. Oh! Isso é sinal de que ele veio em espírito! Então tiveram que dizer que ele ressuscitou em espírito e por isso que veio em espírito em 1914. Esse é o ensino dos testemunhos de Jeová que tem mudado segundo as décadas. Mas a razão pela qual eles dizem que ele ressuscitou em espírito é para poder dizer que a data de 1914 foi a segunda vinda de Cristo em espírito. Mas Jesus Cristo ressuscitou em carne, com ossos e carne. Até guardou as cicatrizes propositadamente e vão perguntar: de onde o senhor tem essas feridas? Disse o profeta Amós e Ele vai responder: Fui ferido na casa de meus amigos (texto?) Ele chama de amigos aos que o feriram. Mas Ele conservou as cicatrizes que é a sua identidade. Nós achamos: ah! mas um corpo com cicatrizes não vai ficar bom, mas Ele conservou. Essas são a sua glória. Quando apareceu, Tomé venha para cá. Você estava falando que se você não colocasse o seu dedo nas minhas chagas você não vai crer, venha colocar os seus dedos aqui, colocar a tua mão aqui no meu costado, ou seja, o mesmo corpo físico (João 20:27). Ele veio em carne e continua na mesma carne. O mesmo Cristo que viveu na Palestina, em Israel que morreu na cruz e que ressuscitou com seu mesmo corpo, não com outro corpo, não através de outro profeta. Se você deixa Jesus só espírito então qualquer homem vai dizer que é ele o Cristo. Muitos falsos cristos dizem que são o Cristo porque desencarnam o Senhor Jesus. Quando tira da carne de Cristo então coloca no espírito dele diz supostamente em qualquer carne, em qualquer profeta. Todos os falsos Cristos e falsos profetas eles dizem que eles são o Cristo, que aquele mesmo cristo, eles separam Cristo de Jesus e dizem: aquele Cristo como aquele logos espiritual que esteve em Jesus agora está em Mario Braham está em Willian Santiago ou está em (diz uns nomes que não entendi) e os falsos Cristos não dizem que são outro Cristo. Dizem que é aquele mesmo Cristo espírito que está em outro corpo. Porque eles são anticristos? Porque são falsos profetas? Porque eles não confessam a Cristo em carne. Então usam outra carne. Quando você desfaz a carne de Jesus e fica só o espírito ah então o espírito dele agora está operando em fulano, em beltrano e aparece muitos falsos cristos. Por que? Porque não confessam a Cristo vindo em carne. Mas Ele veio em carne, ressuscitou em carne. Um espírito não tem carne e ossos como vedes que eu tenho! Comeu, mostrou. O que temos visto, ouvido, palparam nossas mãos isso vos anunciamos, ele ressuscitou em carne. Diz a escritura que há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. Por isso eu acho que é perigoso aquela ênfase que alguns irmãos, não vou falar contra os irmãos mas, tenho que alertar os irmãos, especialmente na linha da árvore da vida. Eles enfatizam muito que o último Adão tornou-se Espírito vivificante. Como se o Pai se tornasse Filho e o Filho se tornasse Espírito e agora é Espírito e a ênfase é só no Espírito. Então, aquele espírito pode entrar no profeta fulano ou beltrano e aquela pessoa ser convertida em oráculo de Deus. (52.45) Mas Jesus não ressuscitou só em espírito. Jesus ressuscitou no mesmo corpo no qual Ele morreu. Esse mesmo corpo que foi açoitado, esse mesmo corpo que foi pendurado na cruz traspassado com pregos, com uma lança no costado, nesse corpo apareceu. Tomé venha para cá coloca o teu dedo aqui e tua mão aqui. (João20:27) Tem algo de comer? (Lucas 24:41) E eles pensavam que era espírito e Ele teve que explicar que não era espírito, que um espírito não tem carne, não tem ossos. Mas que Ele tem carne e ossos, tem as cicatrizes. Esse mesmo Jesus foi tomado numa nuvem e foi assentado como Filho do Homem, como mediador único entre Deus e os homens. Jesus Cristo homem, íntegro, com espírito humano, alma humana e corpo humano e aquele mesmo corpo no qual Ele foi glorificado. Foi crucificado, sepultado, ressuscitado e glorificado no mesmo corpo e nesse mesmo corpo, este mesmo Jesus que viste ser tomado dentre vós numa nuvem ao céu, este mesmo Jesus, assim como foi, assim voltará. Por não confessar ao Senhor Jesus em carne é que há anticristos, há falsos cristos, pessoas que pretendem ser eles os cristos. Aqui mesmo no Brasil há uma pessoa vestida, falando que ele é cristo exigindo um monte de coisas, por todo lado. Mas não é o mesmo Jesus. Irmão, se você não confessa Jesus Cristo em carne, se você não compreende a plenitude das implicações da encarnação você vai ser enganado por falsos profetas, por falsos espíritos. Você tem que estar alicerçado na pessoa divina e humana de Jesus Cristo. Ontem enfatizamos a divindade, hoje é o dia de enfatizar a humanidade. As duas coisas são verdade. Mas hoje temos que completar a outra cara da moeda: Jesus Cristo veio em carne. Jesus é o Cristo. Se você escuta algumas explicações sutis, você vai ouvir estas explicações na nova era e às vezes nas congregações: Ah que Jesus é o homem e o Cristo é a unção e assim como aquela unção saiu de Cristo, agora aquela unção, aquele logus, aquele cristo, agora está em outras pessoas, agora o cristo aparece através de fulano, de beltrano. Esse é o ensino deles, é esse! eles se desfizeram de Cristo na carne, pararam de confessar a Ele na encarnação. Porque a encarnação dele começou no ventre da virgem Maria, mas continua até a eternidade. Ele não deixou de ser um homem. Ele agora é um homem pra sempre, eternamente um homem glorificado. Há um homem na glória e haverá muitos mais. Ele ressuscitou e ascendeu como homem, como homem é mediador, como homem aquele mesmo Jesus voltará. Então precisamos por isso confessar como diz aqui a bíblia, que Jesus é o Cristo. Não é o Cristo em Jesus, não! Jesus e o Cristo é a mesma pessoa. A pessoa do verbo é mesma pessoa que se fez homem, com espírito humano, com alma humana, com corpo humano, é a mesma pessoa. E se mantém agora homem pra sempre, o mesmo Jesus. Não através de outro, Ele mesmo. Ele ressuscitou, Ele está à destra do Pai, Ele voltará, Ele mesmo, com as mesmas cicatrizes. Os judeus vão perguntar isso que lembramos agora de Amós: Mas de onde tem estas cicatrizes senhor? Ah me feriram na casa de meus amigos, vai responder. É o mesmo Jesus. Então agora vamos por atenção às expressões que falam da Sua encarnação tendo em conta todo este preâmbulo que fizemos. Vamos de novo ao prólogo do evangelho de João. Evangelho de João capítulo 1: nos primeiros versos nos detivemos ontem à noite: No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. V.2-Ele estava no princípio com Deus. V.3-Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. Amém? (58.13). Mas agora pulamos para o verso 14: agora vem a parte da humanidade: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Então, coloque muita atenção na primeira frase que é a encarnação. A segunda grande verdade do testemunho da igreja: a encarnação do verbo. E o Verbo se fez carne. Coloque a atenção aí. Não disse que o Verbo veio dentro de uma carne. Não disse que o Verbo visitou algum homem. Não! A pessoa divina do Verbo, a segunda pessoa da trindade, Ele mesmo se fez carne. Ou seja, Ele não visitou um outro homem, não, o Cristo e Jesus é o mesmo, é a mesma pessoa do Verbo que agora assumiu a natureza humana. Ele se fez carne, vê a diferença? Porque os anticristos não falam que se fez carne, senão que ele entrou em Jesus, saiu de Jesus, entrou em fulano, entrou ali, entrou lá como se fosse navataris, aqueles hindus, aquelas visitações em (nomes que não entendi) como se fossem visitações de algumas entidades somente espiritual que entra num homem aqui, sai dele e entra em outro homem, sai deste homem e entra em outro homem e a identidade espiritual é uma e os homens são outros, não é isso. Não é isso! Quem nega que Jesus é o Cristo esse que é mentiroso (1:00:30). O Verbo se fez carne! Ele não veio visitar um homem. Ele se fez esse homem. Desde o início da concepção na virgem Maria. Compreende irmão? Ele se fez carne. Ele não veio visitar pessoas, não! Ele era a pessoa divina do Verbo, segunda pessoa da trindade, Filho eterno de Deus, herdeiro de toda plenitude divina, criador com o Pai, e essa pessoa divina entrou pelo Espírito no ventre da virgem Maria e lá ela concebeu e aquele Verbo começou a se fazer um homem. Não veio visitar alguém e depois outro, não! O verbo se fez carne. Ele mesmo se fez. Por isso, Jesus é o Cristo, vindo em carne. Se isso não for confessado com clareza você vai encontrar muita nova era. Muitos espíritas falando de Jesus, você vai encontrar evangelho de Alan Kardec, o evangelho da era de aquárius, muita gente mencionando Jesus, mas preste atenção!! Você vai ver que todos eles são anticristos, porque não falam de Jesus o que falam os apóstolos da bíblia. João falou: aquele que não nos ouve não é de Deus, esse é o espírito de erro. O verdadeiro espírito de Deus se conhece pela confissão de Cristo. Ele veio em carne. Aquele verbo, aquela segunda pessoa da trindade, filho eterno de Deus que estava com o Pai, que esteve na criação, através do qual o Pai criou tudo, essa pessoa divina se fez carne, se fez também pessoa humana, assumiu a natureza humana, nasceu como homem mas era a mesma pessoa. Por isso às vezes Ele falava: antes que Abraão fosse Eu SOU. Por que? Porque era a mesma pessoa do Verbo que agora é humano, com espírito humano (já lembramos os versos) com alma humana, com corpo humano. E nesse mesmo corpo Ele ressuscitou, nesse mesmo corpo Ele apareceu, nesse mesmo corpo Ele glorificou a humanidade, nesse corpo Ele ascendeu, nesse corpo Ele intercede, nesse corpo Ele reina, nesse corpo Ele voltará. E Ele estará sempre, é esse Jesus que nós estamos esperando. Não uma entidade espiritual aí entrando nos corpos de profetas e de cristos falsos. Todas são religião de mentira, falsificação do diabo. O Verbo, aquele Verbo, não qualquer outro, aquele Verbo da eternidade, da criação, da revelação, das aparições teofânicas de Deus no antigo testamento. Esse mesmo se fez. Não visitou uma carne. Alguns dizem: Bom, Jesus era um homem que estava lá no Jordão e quando veio o Espírito Santo, foi o Logus que veio visitar Ele e alguns confundem Logus com Espírito Santo. Mas o Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade e o Logus é a segunda pessoa da trindade. Não tem que confundir isso. O Verbo, segunda pessoa da trindade que se fez carne, se fez homem e esse homem está explicado aqui em Filipenses capítulo 2, vamos também colocar atenção nesta passagem muito importante. Filipenses capítulo 2: Ontem nos detivemos em Filipenses 2, mas sublinhando a passagem que fala da divindade do verbo, subsistindo em forma de Deus, igual a Deus não reteve como usurpação o ser igual a Deus... Nós agora vamos ler a outra parte a que corresponde a hoje (1:005:09) a encarnação, então vamos ler de novo. Filipenses 2 desde o verso 5: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, v.6-pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; v.7- antes, (escute aqui), a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, v.8- a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. v.9- Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, v.10-para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, v.11 - e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. Então você vê, o verso 7 é o verso chave da encarnação: antes, a si mesmo se esvaziou. Não disse de si mesmo, senão a si mesmo. Qual é a diferença? Que Ele não deixou de ser a pessoa divina, segunda pessoa da trindade que Ele sempre foi desde a eternidade. Não diz que Ele deixou de ser a pessoa divina. Mas disse: a si mesmo se esvaziou, ou seja, se humilhou. É como se você que tem um filhinho, você se coloca no nível do filhinho, você não deixou de ser o Pai, mas você faz que você é um cavalinho, o menino sobe em cima de você , você está brincando com ele, você se faz menino com ele, você brinca com ele, você entrou na idade dele. Você é o mesmo pai grande e maduro que entende tudo, mas você está agindo como um menino. Então, Ele é Deus, Ele como Deus é imutável, Ele nunca deixará de ser Deus. Mas Ele se restringiu, se esvaziou a si mesmo, não de si mesmo, Ele não deixou de ser a pessoa que é, mas agiu como se fosse só um homem, se reteve nessa condição. Mas a prova de que era a mesma pessoa divina é quando diz aquela palavra: antes que Abraão fosse eu SOU. Eu SOU! queriam apedrejar Ele porque se fazia igual a Deus, mas Ele era a mesma pessoa (João 8:58-59). Mas se manteve em condição de criatura, se manteve em condição de homem. Então por isso disse: a si mesmo, não de si mesmo, mas a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo. Não era servo, era servido por todos os anjos, mas assumiu a forma, veio como homem a servir. O Filho do Homem não veio para ser servido senão para servir. O Filho do Homem veio para servir. (1:09:08) e amou os seus até o fim, como homem, e então diz aqui: tornando-se em semelhança de homens. Quando nós ouvimos a palavra carne, que é a palavra no grego sarx, essa palavra carne é uma palavra muito ampla, uma palavra que tem que se entender segundo o contexto. Às vezes a palavra carne se refere só a nossos músculos. Por exemplo quando Jesus falou, quando ressurreto Ele falou: um espírito não tem carne e ossos como vedes que eu tenho. Naquele contexto carne se referia à parte mais leve do corpo humano, os músculos. Carne e ossos. A natureza humana se reproduz e essa natureza humana íntegra, reproduzida, é chamada por Jesus de carne. Como você apareceu? No primeiro nascimento. Tudo que você herdou do primeiro nascimento, de pai e de mãe. Isso que é nascido da carne é carne. Nesse outro contexto a carne abrange também os ossos, se dá conta? Quando Jesus falou um espírito não tem carne nem ossos, aí carne é diferente de ossos, mas quando disse o que é nascido da carne é carne, agora carne abrange também os ossos e abrange toda natureza humana. Então, quando a escritura diz que Ele se fez carne, não está se referindo só ao seu corpo, se está referindo a sua natureza humana integral. Porque temos que compreender que aquela passagem de João 1:14 tem paralelo em Filipenses 2. Filipenses 2 é uma passagem paralela. Há uma regra de hermenêutica, que é aquela ciência e arte e técnica da correta interpretação, de que você tem que interpretar uma passagem tendo em conta outra passagem paralela que fala da mesma coisa. Quando você está lendo uma passagem que fala de um assunto, busque as outras passagens que falam do mesmo assunto. E quando pega juntas as passagens que falam do mesmo assunto, você vai ver do que está falando e de que maneira tem que interpretar. Se você interpretar uma passagem sem ter em conta as outras passagens que falam do mesmo assunto é possível que você interprete erradamente. Por isso para interpretar o quer dizer que o Verbo se fez carne você tem que pegar a outra passagem que está aqui em Filipenses e vai ver que fala não somente do corpo senão da natureza humana em geral. Por isso diz aí: assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens e reconhecido em figura humana. Então aqui está falando da humanidade em geral. Porque diz a escritura: um só mediador temos entre Deus e os homens Jesus Cristo, homem (I Tim 2:5) Jesus Cristo homem! Incluindo espírito humano, incluindo alma humana, incluindo corpo humano. Por quê? Porque Ele como Filho do Homem estava realizando a nossa natureza humana na Sua pessoa. Ele estava conduzindo a nossa natureza às suas máximas possibilidades, à sua máxima potencialidade. Porque nós desde o início, tomamos a natureza humana e a levamos ao cativeiro, vendida ao poder do pecado e o homem virou um velho homem. Agora Ele tem que tomar de novo a natureza humana e desenvolve-la ao máximo das suas possibilidades. E por isso Jesus é o Filho do Homem, o homem mais perfeito que há e agora Ele é o nosso alimento. Agora nós comemos e bebemos Dele para sermos restaurados, para sermos realizados (conduzidos ao potencial máximo). Se Ele não fosse um homem em tudo como nós, tentado em tudo, mas vencendo em tudo, como ele poderia nos ajudar? Mas agora nós comemos Dele como os israelitas comiam do cordeiro (1:14:00) não somente estavam debaixo do sangue. Eles comiam do cordeiro, se constituíam dele e agora podiam ser realizados. Porque a vida deles era o cordeiro que eles comiam. Por isso a ceia do senhor não é somente um símbolo. Esse assunto da discussão da transubstanciação e do símbolo é uma coisa medieval e da época da reforma. Não tem origem na bíblia (1:14.38). Você na bíblia nunca vai encontrar a palavra transubstanciação, dos católicos, nem tampouco vai encontrar a palavra símbolo, dos protestantes, sul-inglianos. Um dos dois principais cabeças, teólogos um chamado de Pascácio Rarberto (?) na idade média escolástica que ele começou a pensar não no sentido espiritual senão no sentido material. E de maneira materialista começou a pensar na farinha, do pão, mas o que acontece com esta farinha, esta farinha se converte no corpo, este suco de uva, este vinho se converte no sangue e começou a pensar nas coisas materiais. O que acontecia com a farinha o que acontecia com o suco da uva. Mas o Senhor não falou da farinha, não falou do suco da uva Ele falou de que nós temos que nos alimentar Dele mesmo. O que acontece com a farinha, o que acontece com o suco de uva é irrelevante. O que importa é o que acontece conosco quando vivemos por Ele, isso é o que importa. Então veio a reação protestante, veio o (um nome que não entendi) aquele reformador da Suíça. E começou a falar: não! isso não é uma transubstanciação é só um símbolo. O pão simboliza, representa sua carne, o vinho representa seu sangue então nós participamos de símbolos. Amado!!! Será que o senhor só nos deixou símbolos? Vamos comer um símbolo dele? Ou vamos comer Dele? O que você acha? Ele mesmo que é o pão da vida ou você só fica com símbolos? Amado! Aonde que está a palavra símbolo? Aonde que está a palavra transubstanciação? (1:16: 39) nem a direita, nem a esquerda, isso não está na bíblia. O que está na bíblia é: o pão que eu darei é a minha carne, quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna (Jo 6:51 e 54). Ele não está falando de farinha, não está falando de uva, não está falando de símbolo, está falando que Ele mesmo é o pão de vida eterna, que nós temos que viver por Ele, isso é discernir o corpo de Cristo. Ver por trás das aparências. Não ficar discutindo do véu pra fora o que acontece com a farinha se simboliza, ou se muda a farinha isso é só do véu pra fora. Temos que discernir a realidade espiritual, as palavras que eu falo, disse Jesus, são espírito, são vida. A carne mesmo não aproveita pra nada. O assunto de fora não é o assunto real. O assunto real é que Eu sou o pão, aquele que se alimenta de mim vive para sempre. Eu vou ressuscitar, isso é o que nós precisamos discernir. Não estar brigando acerca do que acontece com a farinha, deixa a farinha tranqüila. Se você ler com cuidado você fala depois de partir o pão, ele disse que é pão, mas quando nós estamos comendo o pão, externamente, estamos interiormente discernindo que Cristo é o verdadeiro pão que Deus nos deu a comer para nos alimentarmos do Cristo real. Não do Cristo só simbolizado, não só de farinha mudada. Não! O próprio Deus se fez homem, o Filho de Deus, o Verbo de Deus se fez carne, homem. Ele assumiu a nossa natureza, Ele conseguiu conduzi-la à perfeição e agora Ele nos dá a comer do que Ele é. Para nós vivermos por Ele, essa é a essência espiritual, essa é essência da ceia. Não é só um memorial, ainda que é. É um anúncio, mas é também a comunhão do sangue e a comunhão do corpo. Comunhão! Nós temos comunhão com Ele, todos nós vivemos por Ele e por isso, somos um corpo, porque todos nos alimentamos do mesmo corpo. Porque nós vamos nos convertendo naquilo que comemos. Se eu como tomate, cenoura eu vou ficando vermelhinho, vou ficando amarelinho. Se como muito alho você tem que ficar longe de mim. Você vai se convertendo naquilo que você come. Isso é o que Ele quer dizer. Nós temos que nos alimentar Dele, não só de um símbolo, se você só se alimenta de um símbolo Dele, mas não Dele, você vai ficar fraco. Porque um símbolo não pode mudar você. Mas Ele mesmo que é o pão da vida. Você não está comendo só uma representação Dele, você está vivendo por Ele mesmo, você está se alimentando Dele. O que Ele é, está liberando pra você a Sua vitória, Ele está passando pra você o que você precisa. Não é só um símbolo. Não é uma mistura de farinha com vinho, que alguma coisa mágica que aconteceu na farinha, ou alguma mágica que aconteceu no suco da uva, isso não é o problema! Não vamos entrar nessa discussão em nível Pascal nem de Rarberto (?) nem de (outro nome que não entendi), vamos ficar nas palavras de Jesus. Eu sou o verdadeiro pão. Vossos pais comeram um maná no deserto, mas isso não era o verdadeiro era só uma figura. O verdadeiro pão é o filho de Deus. Este é o pão que desceu do céu, é a encarnação de Cristo, a crucificação de Cristo, a ressurreição e a ascenção de Cristo, o Espírito de Cristo. Tudo como comida, Cristo é nossa comida. Não é só um símbolo, é comida mesmo! Minha carne é verdadeira comida, meu sangue é verdadeira bebida. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue tem vida. Os judeus estavam pensando assim como Pascal e Rarberto (?) na parte exterior, do véu pra fora. Mas como vamos comer carne? Está querendo que nos convertamos em canibais, mas Deus proibiu comer sangue, como vamos comer o sangue Dele e discutiam. Jesus falou: Ah! Minhas palavras são Espírito, são vida. A carne essa não aproveita pra nada. Ele está falando de realidade espiritual. Esse é o nosso alimento, isso que temos que discernir, de quem estamos participando. Ah! gente que não entende isso! Se não discerne o corpo de Cristo pode comer juízo temporário. Tem que discernir de quem está participando e com quem você está sendo um, por causa de participar de um mesmo pão. Porque o pão que nós comemos não é só de farinha, nós comemos de Cristo, de Cristo. Ele é o pão da vida. Aquele que se alimenta de mim! Dele mesmo, não do símbolo Dele, não de farinha mudada, DELE! Ele que é o pão. Ele que é a verdadeira comida, Ele que é a verdadeira bebida. O pão que Ele dará pela vida do mundo é a sua carne, o que Ele conseguiu, a perfeição humana conseguida Nele, sacrificada e ressurreta, glorificada para nos glorificar, para nos alimentar Dele, para viver por Ele. Isso é pelo qual Ele se fez carne, por isso o diabo vai lutar sempre contra essa grande verdade da encarnação do verbo de Deus. Ele se fez homem, em tudo como nós, menino, cresceu, foi provado, aprendeu, foi profeta, foi sacerdote e rei. Amém? Como homem. Ele é Deus e Ele é homem. Aquela arca do pacto tinha ouro por dentro, ouro por fora e entre os dois, ouro de dentro e de fora, tinha madeira de acácia. A madeira refere-se a sua humanidade perfeita e o ouro refere-se à sua divindade. Mas o ouro estava por dentro para mostrar a identidade da sua pessoa divina como o Verbo antes da fundação do mundo. Mas agora também está por fora porque Jesus ressuscitou com aquela glória que tinha antes da fundação do mundo com o Pai, mas que agora lhe foi dada em humanidade. Pai, me glorifica com aquela glória que eu tinha contigo antes da fundação do mundo, antes que o mundo fosse. Amém filho, toma a glória de novo. Mas agora Ele era homem também! Então a nossa humanidade foi glorificada com a glória de Cristo. Por isso a bíblia disse que aos que antes conheceu também os predestinou e os que predestinou também chamou e aos que chamou também justificou e aos que justificou também glorificou, fala no passado. Não que vai nos glorificar. Nos glorificou, quando que Ele nos glorificou? Quando Ele tomou a nossa natureza humana, passou-a pela morte, livrou-a de todos os problemas, ressuscitou-a, glorificou-a. E agora, toma o Espírito tudo que é Dele e começa a passar pra nós. E nós comendo Dele, nos alimentando Dele, vivendo por Ele, e Ele enchendo o nosso espírito, nossa alma, nosso corpo, nos regenerando, nos renovando, nos vivificando, nos glorificando, nos fazendo um corpo glorioso, a igreja gloriosa, que é Cristo reproduzido na igreja. O grão de trigo que se torna muitos grãos, maduros, semelhantes ao primeiro. Então irmãos, tudo isso se deve à encarnação. A encarnação é um item fundamental. O inimigo sempre vai procurar confundir a igreja em algum ponto da encarnação para deixar você sem fundamento, para deixar você sem provisão. Ma ele faz as coisas de uma maneira tão sutil, só pra roubar porque ele veio para roubar, matar e destruir. Mas Ele veio para que tenhamos vida em abundância e essa vida se fez carne. Porque a vida que estava com Deus se nos manifestou. Vimos a vida, cheia de graça e de verdade, regozijante de vida, ressuscitou, ascendeu, enviou seu Espírito. Para que? Para que vivamos por Ele e Nele fomos glorificados. Amém?Vamos dar graças a Deus (1:26:07) .Querido pai, agradecemos Tua infinita bondade. Que obra gloriosa fizeste Senhor Jesus!!! Oh nosso Deus que obra maravilhosa fizeste com teu filho para nós. Que obra maravilhosa o Espírito passa para nós. Oh Senhor que alimento de vida eterna nos deste em teu filho Senhor e pelo Espírito. Oh Senhor te louvamos, te glorificamos, fazemos festa em celebração. Abre os nossos olhos e nosso coração para viver e nos alimentar de Ti, Oh Senhor e ser glorificados e configurados à tua imagem, todos juntos como um corpo glorioso. Glorifica teus filhos por meio do teu Espírito com aquela glorificação que o teu Filho conseguiu pra nós. Em nome de Cristo Jesus. Amém e amém. (1:27:

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Irmãos em Cristo Jesus.

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