Orando Com Eficácia
Artigo enviado pelo Irmão Samuel C. Espindola- Vitória-ES
Ao meditar sobre a oração que Paulo fazia constantemente pelos seus irmãos em Éfeso, fica claro que ele desejava que recebessem do Senhor outras bênçãos além da filiação. Ele deseja que recebessem; "conhecimento de Deus", "que soubessem a esperança da sua vocação", "quais as riquezas da glória da sua herança nos santos", "e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós".
Considerando os objetivos acima poder-se-ia conjecturar como seria o quadro de alguém totalmente desprovido dos mesmos. Acredito que na carta escrita por Judas exista alguma descrição que podem ser aplicadas a esse tipo:
Ao Invés de ter "conhecimento do Senhor" negam a Deus (Jd 4) quando não reconhecem a Jesus Cristo como o único que possui o direito de governar e muito provavelmente procuram "elevar seu próprio trono ao Santo Monte" (de onde o Senhor exerce a sua autoridade e é adorado), reivindicando parte do governo sobre a Igreja de Jesus e "permanecendo na contradição de Coré" (Jd 11) através de sua perseguição àqueles que realmente expressam uma autoridade genuína.
Ao Invés de "saber a esperança de sua vocação", eles agem de modo a garantir que recebam o que acham ser justo pelo "serviço" que prestam. "Admirando Pessoas por causa do interesse" e vivem pelo engano do premio Balaão.
Ao Invés de "reconhecer quais as riquezas da glória da sua herança nos santos", e tratar a Igreja pela perspectiva de Deus discernindo "o Corpo de Cristo" eles são "causadores de divisão", "apascentadores de si mesmos".
Ao Invés de viverem e servirem ao Senhor pela "sobreexcelente grandeza do poder que está sobre nós", esses usam outros tipos de poder para realizar suas obras. Podem, assim como Balaão, serem conhecidos como "profetas", entretanto resultados espirituais alcançados com outro tipo de poder além "desse poder que está sobre nós" têm a mesma classificação que foi dada as praticas de Balaão; Feitiçaria e Encantamento. (Nm 23:1). Longe de servirem com temor e ministrarem no Espírito, utilizam-se de palavras persuasivas e todas as habilidades de suas almas, são famosos e requisitados, mas aos olhos de Deus são feiticeiros. E assim como Caim, querem que o Senhor receba "sua obra" indignando-se e invejando e procurando matar "aqueles" que servem ao Senhor em completa obediência.
Mas que adiantaria somente descrever esse quadro sem uma aplicação pratica para a Igreja que resultasse em edificação para os santos? Bem, iniciamos identificando os alvos da oração que Paulo fazia constantemente pela Igreja em Éfeso e são neles que podemos encontrar o lado prático dessa meditação. Se por um lado esse "tipo descrito" seja muito mais comumente encontrado na Igreja dos dias atuais, por outro essa oração encontra-se rara ou quase esquecida. Ora-se pelas bênçãos, cura, misericórdia, pão, prosperidade, conversões e outros motivos que atentem para resultados visíveis e imediatistas. Muitos se surpreendem quando descobrem em quanto tempo Paulo plantava e edificava uma igreja deixando-a para que caminhasse sem sua presença física entre eles. Outros acreditam que seria impossível acontecer isso hoje em dia. Mas ao meditarmos nessa continua oração de Paulo podemos também visualizar como seria o perfil daqueles que recebessem as respostas dessas orações.
Como seria ver nossos irmãos recebendo a cada dia uma medida maior do espírito de conhecimento e sabedoria para conhecer mais o Senhor?
Como seria ver todos tomados pela esperança da nossa vocação?
"Como seria que se recebessem uma noção crescente das riquezas da glória da sua herança nos santos", e que a cada dia o Senhor a iluminasse sobre a sobreexcelente grandeza do seu poder que habita e opera em nós?
Alguém poderia dizer que para alguns já não há mais jeito, mas antes de desistirem de alguém volto ao exemplo de Balaão que ao receber "iluminação dos céus" tornou-se "aquele que ouviu as palavras de Deus e viu a visão do Todo Poderoso" e sob o poder do Espírito poder servir ao Senhor, identificando em Israel sua verdadeira Identidade no Senhor. Deixou de ser feiticeiro para agir sob o Espírito e conhecer os mistérios de Deus acerca de seu povo (Nm 24).
Outro exemplo é o do próprio Paulo que ao receber conhecimento de Deus foi transformado.
Antes de finalizar vale aqui ressaltar que a palavra que é traduzida como "conhecer" é um termo grego de origem filosófica que significa muito mais que compreender, trata-se de um conhecimento místico que vai mais longe do que o intelecto pode alcançar. Em português "conhecimento", um dos significados é; informação adquirida pelo estudo ou pela experiência. Esse tipo de conhecimento pode então ser transmitido ou provocado por um mestre habilidoso. Mas a palavra escolhida no grego nessa oração de Paulo especifica um conhecimento que está além do intelecto, fala de uma experiência que transcende a mente. Trata-se de experimentar o próprio Deus. Por mais versado que alguém seja em todas as escrituras provocar tal conhecimento estava acima da capacidade de qualquer homem, Deus pode usar um homem para se fazer conhecido mais o homem não pode expor o Próprio Deus a não ser que esse queira se revelar.
Minha oração é que o Senhor traga mais luz sobre a qualidade de nossas orações, muitos acreditam o que importa é orar e sentem-se satisfeitos com a quantidade e a regularidade. Mas que tenhamos sabedoria para a qualidade. Será que nossa oração tem expressado realmente a intercessão de Cristo que vive intercede por nós? Que possamos nos aquietar diante do Senhor quando em oração deixando de seguir a lógica e orientação de nossa mente e da carne que "nada sabe acerca dos propósitos de Deus, mas somente do que terreno e carnal". A oração de Balaão só serviu aos propósitos de Deus depois que este recebeu revelação de Deus, antes disso era só feitiçaria.
Considerando os objetivos acima poder-se-ia conjecturar como seria o quadro de alguém totalmente desprovido dos mesmos. Acredito que na carta escrita por Judas exista alguma descrição que podem ser aplicadas a esse tipo:
Ao Invés de ter "conhecimento do Senhor" negam a Deus (Jd 4) quando não reconhecem a Jesus Cristo como o único que possui o direito de governar e muito provavelmente procuram "elevar seu próprio trono ao Santo Monte" (de onde o Senhor exerce a sua autoridade e é adorado), reivindicando parte do governo sobre a Igreja de Jesus e "permanecendo na contradição de Coré" (Jd 11) através de sua perseguição àqueles que realmente expressam uma autoridade genuína.
Ao Invés de "saber a esperança de sua vocação", eles agem de modo a garantir que recebam o que acham ser justo pelo "serviço" que prestam. "Admirando Pessoas por causa do interesse" e vivem pelo engano do premio Balaão.
Ao Invés de "reconhecer quais as riquezas da glória da sua herança nos santos", e tratar a Igreja pela perspectiva de Deus discernindo "o Corpo de Cristo" eles são "causadores de divisão", "apascentadores de si mesmos".
Ao Invés de viverem e servirem ao Senhor pela "sobreexcelente grandeza do poder que está sobre nós", esses usam outros tipos de poder para realizar suas obras. Podem, assim como Balaão, serem conhecidos como "profetas", entretanto resultados espirituais alcançados com outro tipo de poder além "desse poder que está sobre nós" têm a mesma classificação que foi dada as praticas de Balaão; Feitiçaria e Encantamento. (Nm 23:1). Longe de servirem com temor e ministrarem no Espírito, utilizam-se de palavras persuasivas e todas as habilidades de suas almas, são famosos e requisitados, mas aos olhos de Deus são feiticeiros. E assim como Caim, querem que o Senhor receba "sua obra" indignando-se e invejando e procurando matar "aqueles" que servem ao Senhor em completa obediência.
Mas que adiantaria somente descrever esse quadro sem uma aplicação pratica para a Igreja que resultasse em edificação para os santos? Bem, iniciamos identificando os alvos da oração que Paulo fazia constantemente pela Igreja em Éfeso e são neles que podemos encontrar o lado prático dessa meditação. Se por um lado esse "tipo descrito" seja muito mais comumente encontrado na Igreja dos dias atuais, por outro essa oração encontra-se rara ou quase esquecida. Ora-se pelas bênçãos, cura, misericórdia, pão, prosperidade, conversões e outros motivos que atentem para resultados visíveis e imediatistas. Muitos se surpreendem quando descobrem em quanto tempo Paulo plantava e edificava uma igreja deixando-a para que caminhasse sem sua presença física entre eles. Outros acreditam que seria impossível acontecer isso hoje em dia. Mas ao meditarmos nessa continua oração de Paulo podemos também visualizar como seria o perfil daqueles que recebessem as respostas dessas orações.
Como seria ver nossos irmãos recebendo a cada dia uma medida maior do espírito de conhecimento e sabedoria para conhecer mais o Senhor?
Como seria ver todos tomados pela esperança da nossa vocação?
"Como seria que se recebessem uma noção crescente das riquezas da glória da sua herança nos santos", e que a cada dia o Senhor a iluminasse sobre a sobreexcelente grandeza do seu poder que habita e opera em nós?
Alguém poderia dizer que para alguns já não há mais jeito, mas antes de desistirem de alguém volto ao exemplo de Balaão que ao receber "iluminação dos céus" tornou-se "aquele que ouviu as palavras de Deus e viu a visão do Todo Poderoso" e sob o poder do Espírito poder servir ao Senhor, identificando em Israel sua verdadeira Identidade no Senhor. Deixou de ser feiticeiro para agir sob o Espírito e conhecer os mistérios de Deus acerca de seu povo (Nm 24).
Outro exemplo é o do próprio Paulo que ao receber conhecimento de Deus foi transformado.
Antes de finalizar vale aqui ressaltar que a palavra que é traduzida como "conhecer" é um termo grego de origem filosófica que significa muito mais que compreender, trata-se de um conhecimento místico que vai mais longe do que o intelecto pode alcançar. Em português "conhecimento", um dos significados é; informação adquirida pelo estudo ou pela experiência. Esse tipo de conhecimento pode então ser transmitido ou provocado por um mestre habilidoso. Mas a palavra escolhida no grego nessa oração de Paulo especifica um conhecimento que está além do intelecto, fala de uma experiência que transcende a mente. Trata-se de experimentar o próprio Deus. Por mais versado que alguém seja em todas as escrituras provocar tal conhecimento estava acima da capacidade de qualquer homem, Deus pode usar um homem para se fazer conhecido mais o homem não pode expor o Próprio Deus a não ser que esse queira se revelar.
Minha oração é que o Senhor traga mais luz sobre a qualidade de nossas orações, muitos acreditam o que importa é orar e sentem-se satisfeitos com a quantidade e a regularidade. Mas que tenhamos sabedoria para a qualidade. Será que nossa oração tem expressado realmente a intercessão de Cristo que vive intercede por nós? Que possamos nos aquietar diante do Senhor quando em oração deixando de seguir a lógica e orientação de nossa mente e da carne que "nada sabe acerca dos propósitos de Deus, mas somente do que terreno e carnal". A oração de Balaão só serviu aos propósitos de Deus depois que este recebeu revelação de Deus, antes disso era só feitiçaria.
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