quinta-feira, 10 de julho de 2008

A Igreja de Jesus Cristo- Arcadio Sierra Díaz

Prefácio do Livro
" A Igreja de Jesus Cristo- Uma Perspectiva Histórico-Profética"
Este livro pode ser encontrado na seção de Downloads de ebook's do Filho Varão ou no Blog http://aigrejadejesuscristo.blogspot.com

Antes do final do primeiro século da era cristã já haviam igrejas locais em muitas cidades de algumas das nações aldeãs da bacia do Mediterrâneo, como Judá, Samaria, Galiléia, Síria, Grécia, Macedônia, Egito, o norte da África, Roma, nas regiões da antiga Mesopotâmia, Média; sobre toda a Ásia Menor; e o curioso é que de todas elas o Senhor escolheu preferencialmente sete, no tempo em que o apóstolo João foi confinado na ilha de Patmos, a fim de estampar em várias cartas as profecias referentes ao curso da história que eventualmente viveria a Igreja de Jesus cristo, é o que João registra magistralmente nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse. De certa forma, o profundo conteúdo profético das sete cartas vem sendo subestimado, e daqui o desconhecimento que, sobre o particular, vem atrapalhando o entendimento do que é a Igreja de Jesus cristo, em seu sentido escritural e verdadeiro. Essas sete igrejas foram escolhidas na Ásia Menor como protótipos de setes diferentes períodos proféticos da história da Igreja, de tal maneira que as características locais e históricas de cada uma delas nesse tempo, simbolizam o desenrolar de determinado período profético de toda a Igreja nesta era até que o Senhor regresse, tema que queremos abordar panoramicamente no presente estudo histórico-profético e arquetípico.

Nas sete cartas encontramos a história completa da Igreja até o fim desta era. Tenhamos em conta que o Apocalipse é um livro eminentemente profético, e que as sete cartas de Apocalipse são sete profecias (Compare Apocalipse 1:3 e 22:18).quando dizemos “a Igreja”, de nenhuma maneira nos referimos a alguma das organizações religiosas históricas, quando infundavelmente pretendam exibir títulos de legitimidade apostólica ou reclamem direitos sucessórios e de Antigüidade, ostentem o nome que ostentarem, pois a Igreja de Jesus cristo não se confunde nem se identifica com nenhuma das organizações religiosas terrenas, mesmo que dentro de algumas dessas organizações cristãs haja povo de Deus. O Senhor jamais teve o propósito de criar uma organização hierárquica com cobertura imperial, mundial, nacional, ou provincial; não! Se essa fosse a realidade, seguramente ele haveria se dirigido a essa organização como a sua “representante visível”. O Senhor se dirigiu a sete igrejas representativas e tipológicas, em várias localidades da Ásia Procônsular. O que geralmente se é chamado cristianismo, envolve certo grau de imprecisão quanto à compreensão da verdadeira Igreja do Senhor. Tanta imprecisão encerra o termo “cristianismo”, que dentro de suas corrompidas estruturas religiosas, acontecem as maiores divisões, surpreendentes ódios, guerras, perseguições e contradições; não obstante, na comunidade cristã, Deus tem suscitado homens e mulheres aos quais tem revelado Sua vontade, lhes tem dado luz e lhes guia para seu momento histórico-profético e seu ambiente cultural, com visão da edificação da unidade de Seu Corpo.

Em cada época da marcha da humanidade, Deus trabalha para que surja uma perspectiva nova, novos acontecimentos são acrescidos, de acordo ao período profético que corresponda, porque Deus é também o Senhor da história, pois está estabelecido que da história da Igreja de Jesus Cristo nada pode por o ponto final. Não é nossa intenção expor os feitos somente abaixo da perspectiva histórica, senão também, e com maior consolidação, do ponto de vista profético, porque não nos limitamos a separar o acontecer histórico, senão que nossas raízes bebem as águas Límpidas da Palavra de Deus, a qual é eminentemente profética, eterna e verdadeira, digna, além disso, de toda confiança. A Palavra de Deus é imutável, infalível e não está sujeita a modificação; disto não temos a menor dúvida. Os princípios bíblicos estão vigentes como o primeiro dia, não obstante que na história têm sido obscurecidos pelas tradições eclesiásticas da cristandade professante. Os princípios bíblicos são subestimados nos altares da teologia da prosperidade material, poder temporal e o reconhecimento dos homens.

Do futuro, o historiador não pode oferecer mais que conjecturas; em troca o profeta de Deus está seguro e convencido dos planos e propósitos do Senhor, para todos os tempos. Que o diga um Daniel na Babilônia, um Jeremias em Jerusalém e um João em Patmos. Mas devemos ser justos ao declarar que a história e a profecia se entrelaçam, pois Deus tem um plano profético para a história, plano que têm sido revelado com riqueza de detalhes ao longo de toda a Sua Palavra. A encarnação do Verbo de Deus e a obra de Cristo na cruz são os acontecimentos históricos mais importantes para a Igreja. E durante os quatro primeiros séculos desta era se consolidou o registro canônico desses feitos, mas o processo de entendimento da Igreja acerca da revelação divina, incluídos esses feitos tão importantes, não teve o suficiente desenvolvimento em sua oportunidade, pelo contrário, sofreu sérios retrocessos no curso da história, e com o tempo a Igreja perdeu algumas coisas que recebeu no depósito, tratando à sua vez de justificar essa perda suplantando os princípios de Deus com argumentos de feitura humana. Mas Deus ia permitir que todos se perdessem? De maneira nenhuma. O Senhor vem trabalhando para que todo o perdido se recupere e se leve à prática da Igreja, o fruto do pleno entendimento de todo o propósito de Deus. A história do cristianismo corre paralela com a da humanidade; porém, mais que a história do cristianismo, é nosso interesse ir atrás dos contos do reino de Deus. Visto abaixo a perspectiva da Igreja do Senhor, o qual não se pode lograr senão com os olhos de quem é nascido de novo, porque o reino de Deus não é deste mundo, e não pode ser reconhecido pelos deste mundo, mesmo quando está diante de seus olhos. Não importa que se trate de um leigo ou um intelectual, um doutor em teologia, ou alguém que represente os interesses da cristandade nominal, em qualquer de suas facções. Para ver o reino de Deus é requisito indispensável pertencer a ele. O evangelho nos diz que Jesus regozijou-se no espírito por esta realidade, e por isso disse ao Pai: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.” (Lucas 10:21). Chegou o momento em que os sábios deste mundo intentaram tomar o controle e o governo da Igreja de Jesus pela supremacia de sua sabedoria, mas Deus enlouqueceu a sabedoria deste mundo, para que nada por meio dessa sabedoria enlouquecida pudesse chegar a Deus, senão por meio do que os sábios, intelectuais e filósofos desta era tratam de descartar apelidando-o de loucura, isto é, o evangelho e verdadeiro propósito de Deus com o homem e a criação, o qual nos revela a autêntica sabedoria de Deus, Seu Filho Jesus Cristo.

Não é o propósito do presente trabalho abundar em datas e detalhes históricos, mas apenas o suficiente para demonstrar o cumprimento histórico da palavra profética. Para o mundo greco-romano e sua interpretação filosófica, a história não era mais senão uma série de ciclos repetitivos moldurados em um destino incerto e por determinação da cega sorte, como uma tediosa e pessimista maneira de ver o destino humano. Em contraste, para o cristão a história começa em Gênese com a criação do homem pela mão de Deus, e há de continuar conforme os parâmetros traçados na Palavra de Deus, até que se cumpra a triunfal consumação de tudo, e o governo de Deus tenha sua expressão milenar, dando-lhe assim um significado diferente à história. Quando eventualmente ocorrer o fim da história, haverá amanhecido para a Igreja.


Arcadio Sierra Díaz

CRISTO, LA LUZ DE LA INTELIGENCIA ESPIRITUAL -William Kelly

CRISTO, LA LUZ DE LA INTELIGENCIA ESPIRITUAL
William Kelly



Dios, cuando comunica algo al hombre, nunca lo hace de forma oscura. Sería una teoría monstruosa sostener que Dios, cuando da una revelación, lo hace de manera tal que resulte imposible que la entiendan aquellos a quienes quiso dirigirla. ¿Qué es lo que hace que todas las Escrituras resulten tan difíciles? No es su lenguaje. Una sorprendente prueba de ello la podemos ver en el hecho de que si alguno preguntase qué parte del Nuevo Testamento considero que es la más profunda, en seguida me referiría a las epístolas de Juan; y es más, afirmo que no hay ninguna otra parte que esté expresada en lenguaje más simple que estas mismas epístolas.

Las palabras no son las de los autores o redactores de este mundo. Tampoco los pensamientos son enigmáticos ni llenos de alusiones extrañas y abstrusas. La dificultad de la Escritura estriba en el hecho de que ella es la revelación de Cristo para las almas que tienen sus corazones abiertos por la gracia para recibirla y para valorarla. Ahora bien, Juan fue uno que había sido admitido a esta gracia de manera preeminente. De todos los discípulos, él fue el más favorecido en la intimidad de la comunión con Cristo. Ello fue así, ciertamente, cuando Cristo anduvo sobre la tierra; y Juan fue especialmente utilizado por el Espíritu Santo para darnos los pensamientos más profundos del amor y de la gloria personal de Cristo.

La verdadera dificultad de la Escritura consiste, pues, en el hecho de que sus pensamientos están infinitamente por encima de nuestra mente natural. Para entender la Biblia, debemos renunciar al yo. Debemos tener un corazón y un ojo para Cristo, o, de lo contrario, la Escritura se convertirá en una cosa ininteligible para nuestras almas; mientras que, cuando el ojo es sencillo, el cuerpo entero está lleno de luz. Por eso podemos encontrar a un hombre erudito, completamente errado, por más que sea cristiano. Bien puede verse impedido de entender las epístolas de Juan o el Apocalipsis, por ser demasiado profundos para él; mientras que, por otra parte, podemos hallar a un hombre muy simple que, si bien puede no ser capaz de entender plenamente estas Escrituras o de explicar cada porción de las mismas correctamente, no obstante bien puede gozar de ellas; pues estas Escrituras comunican pensamientos inteligibles a su alma, proveyendo además consuelo, guía y provecho.

Incluso si se tratara de eventos del porvenir, de Babilonia y de la bestia, el hombre sencillo encuentra allí grandes principios de Dios que, por más que se hallen en el libro considerado como el más oscuro de todos los libros de la Escritura —el Apocalipsis—, no obstante tienen un efecto práctico en su alma. La razón es que Cristo está ante él, y Cristo es la sabiduría de Dios en todo sentido. No se trata, naturalmente, de que puede entenderlo porque sea ignorante, sino de que puede hacerlo a pesar de su ignorancia. Tampoco porque un hombre sea erudito, es capaz de entrar en los pensamientos de Dios. Ya sea ignorante o docto, hay un solo camino: el ojo que ve lo que se refiere a Cristo. Y cuando se tiene eso firmemente fijo ante el alma, creo que Cristo viene a ser la luz de la inteligencia espiritual de la misma manera que lo es de la salvación. Y el Espíritu Santo constituye el poder que permite comprender; pero Él nunca da esa luz excepto a través de Cristo. De no ser así, el hombre entonces tiene un objeto ante sí que no es Cristo, y, por lo tanto, no puede entender la Escritura, la cual revela a Cristo. El tal está tratando de forzar las Escrituras en apoyo de sus propios objetivos, cualesquiera que sean, pervirtiendo de esta forma la Escritura. Ésta es la verdadera clave de todos los errores respecto de la Escritura. El hombre agrega sus propios pensamientos a la palabra de Dios, y elabora un sistema que no tiene ningún fundamento divino.

WILLIAM KELLY

Irmãos em Cristo Jesus.

Irmãos em Cristo Jesus.
Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"