sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Mistério da Piedade- Luiz Fontes.

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Sinopse de Efésios 2
Publicação: 09/08/2007
...Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito..."
“Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, coluna e baluarte da verdade. Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.”
1 Timóteo 3.14-16

Introdução
Estamos diante de um assunto que requer de nós uma completa aceitação da nossa incapacidade e nulidade. Humanamente falando, ninguém, por si mesmo, pode compreender o assunto da encarnação. O irmão Martin Llyoid-Jones certa vez disse: “se você tentar entender os procedimentos de DEUS com respeito ao homem e ao mundo, garanto-lhe que você se verá tão confuso que sentirá acabrunhado e infeliz”. Esse é um assunto que requer de nós reverência e temor ao estudá-lo. Necessitamos que o ESPÍRITO SANTO abra os nossos olhos e nos revele o quão Santo ele é.A doutrina da encarnação do SENHOR JESUS está relacionada com o Mistério da Vontade de DEUS. Este é um tema infinito e eterno e nós somos finitos e pecadores e não podemos ver, nem entender por nós mesmos completamente. Precisamos da inteira ajuda do ESPÍRITO SANTO para estudá-lo. Haverá algo mais maravilhoso, mais encantador, mais glorioso para o cristão do que contemplar os mistérios de DEUS? Espero que ao nos aproximarmos deste grande tema, o Mistério da Piedade, você já esteja cheio de um sentimento de divina expectação, e aspire a adentrá-lo cada vez mais. Um dos aspectos mais maravilhosos da vida cristã é que nela você está sempre avançando. Você pensa que já conhece toda a verdade cristã, e então dobra uma esquina e de repente vê algo que não conhecia, e vai adiante, sempre adiante. É por isso que Paulo escreve acerca das riquezas da graça do SENHOR JESUS. Não permita DEUS que alguma vez imaginemos que somos capazes de compreender tudo isso, no sentido de abarcá-lo totalmente. Meu interesse nesse breve estudo não é somente aumentar o nosso conhecimento intelectual de DEUS em relação à Sua misteriosa vontade, e sim desvendar aquilo que nos é possível, “o mistério” dos Seus caminhos, a fim de que possamos vê-lo e tributar a Ele o louvor à glória de Sua graça para conosco, não deixando de reconhecer e confessar a nossa ignorância, pequenez e fragilidade e Lhe agradecer porque um dia DEUS se fez Homem.
A Igreja – Coluna e baluarte da verdade - 1 Tm 3.15-16

Antes de falar sobre o “mistério da piedade”, veja que Paulo primeiro fala sobre a Igreja, que é “coluna e baluarte da verdade”. Este assunto não começa aqui. Não podemos estudar o versículo 16 sem estudar o versículo 15. Aqui temos três palavras impressionantes quanto à vocação e ao ministério da Igreja. Essas três palavras formam o alicerce para aquilo que vamos estudar no versículo 16.Estudemos essas três palavras para que compreendamos o que significa o “mistério da piedade”:“coluna” – No grego é stulos que é um “pilar” ou mesmo “coluna”. A sua finalidade não é somente manter o telhado firme, mas também elevá-lo a certa altura, de forma que o edifício possa ser visto facilmente. Espiritualmente falando, a Igreja sustenta a “verdade” nas alturas. A “verdade” na Igreja tem que ser vista por todo o mundo.
“baluarte” – No grego é hedraioma. Esta palavra ocorre somente aqui em todo N.T. Hedraioma fala de um “suporte”, “aquilo que dá estabilidade”. No sentido espiritual, a Igreja está aqui para suportar, manter firme a “verdade”, contra todo tipo de heresia e incredulidade.
Nessas duas palavras podemos ver a dupla responsabilidade da Igreja do SENHOR JESUS CRISTO: Primeiro como fundamento; a função da Igreja é sustentar com firmeza a “verdade”, para que ela não seja vencida pelas heresias. Aqui temos a confirmação do Evangelho. Em segundo lugar, a Igreja como “coluna”, tem a função de manter a “verdade” nas alturas, de modo que não fique escondida. Neste aspecto temos a proclamação do evangelho. Agora vamos estudar o sentido da palavra “verdade”. Precisamos compreender a relação que existe entre a Igreja e a “verdade”.Em Efésios 2.20, quando Paulo disse que a Igreja está edificada “... sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, JESUS CRISTO, a pedra angular”, ele se referia a este “fundamento” tendo em vista a saúde espiritual da Igreja. Mas quando ele diz que a Igreja é o fundamento da “verdade” aqui em 1 Timóteo 3.15, ele faz referência à vocação da Igreja, à sua missão.Vejamos três proposições importantes aqui:1ª. A Igreja está aqui para proclamar a “verdade” com firmeza, e assim, torná-la conhecida.2ª. A Igreja necessita da “verdade”, e a “verdade” necessita da Igreja.3ª. Da “verdade” a Igreja depende para a sua existência e da Igreja a “verdade” depende para sua defesa e proclamação.
O que é então a “verdade” a qual a Igreja deve proclamar? A “verdade” a qual a Igreja deve zelar, proclamar sem nenhuma distorção é CRISTO JESUS, de quem Paulo agora vai testificar. Ele inicia dizendo: “Evidentemente”. Aqui temos o vocábulo grego homologoumenos, que corresponde ao tempo particípio presente passivo do verbo “confessar”, “declarar”, “adorar”; isso indica que devemos “confessar”, “declarar”, “adorar” “abertamente sem controvérsia”. Veja bem, não é uma palavra tão simples assim como muitos podem imaginar. Ela exige que nós, em face à encarnação, devemos “confessar”, “adorar”, “proclamar sem controvérsias, unânimes, em uma só voz” que o Filho de DEUS se tornou carne! Aqui somos colocados diante da união hipostática (existência substancial) da Pessoa do SENHOR JESUS.Esta união hipostática ensina que Ele é verdadeiramente DEUS, porque possui todos os atributos divinos que são essenciais e que perfazem a divindade; mas também, Ele é verdadeiramente homem, porque possui todas as propriedades essenciais aos seres humanos, e, além disso, assumiu por nós, todas as conseqüências dos nossos pecados.
A formação dessa doutrina na História da Igreja
A doutrina da união das duas naturezas (doutrina hipostática) teve início nos primeiros concílios da Igreja cristã, nas controvérsias teológicas. Após os concílios de Nicéia (325 d.C.) e de Constantinopla (381 d.C.), a doutrina ortodoxa da Igreja ficou sendo a verdadeira e plena humanidade e divindade de JESUS CRISTO.Vamos atentar para alguns detalhes dessa união hipostática do nosso Redentor:1º. Essas duas naturezas não agem separadamente, como se fossem duas pessoas.2º. Elas estão unidas perfeitamente em uma só pessoa, mantendo a distinção das naturezas, mas de modo que nunca a divina é humanizada nem a humana, deificada.3º. Ambas as naturezas estavam e ainda estão em operação para o exercício da obra redentora, de forma que, conquanto distintas, nunca podem estar separadas.
Por que foi absolutamente necessário que o Filho de DEUS assumisse a natureza humana? Vamos responder fazendo algumas proposições:1ª. Proposição: Se o SENHOR JESUS viesse diretamente do céu, sem o processo da encarnação, se não tivesse sido gerado do ventre da virgem Maria, para herdar a sua natureza humana, Ele não poderia fazer parte, ser membro da nossa raça humana.2ª. Proposição: Se o SENHOR JESUS não fosse membro da nossa raça, não poderia livrar-nos da escravidão da culpa, do domínio e poder do pecado, que nós herdamos dos nossos primeiros pais.3ª. Proposição: Era necessário que o Redentor tivesse ancestrais humanos e recebesse a carga genética deles. Somente com a união das duas naturezas isso foi possível.
Definição da Unio Personalis ou União Hipostática

Quando falamos da natureza divina do nosso Redentor, referimo-nos àquilo que é essencial a DEUS; ou seja, onisciência, onipotência, onipresença, eternidade, imensidão, imutabilidade, auto-existência, transcendência, etc. A união hipostática envolve o Filho de DEUS, com ambas as naturezas: divina e humana tornando-se a hipostasis (substância) da natureza humana.
Fundamentos bíblicos para essa gloriosa doutrina

Precisamos compreender que o Logos era DEUS com DEUS. Na encarnação, o Logos (o verbo de DEUS) não se une a uma pessoa previamente existente, mas tem acrescido sobre si a natureza humana, que é composta de alma e corpo.Há vários textos nas Escrituras que nos fornecem uma base bíblica para a sustentação de uma só Pessoa, mas possuindo as duas naturezas:-Is 7.14: “Portanto, o SENHOR mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”.-Is 9.6: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, DEUS Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.
Em ambos os textos, podemos ver a união das duas naturezas: por um lado Ele é “um filho”, mas por outro, Ele é “Emanuel”; por um lado podemos ver que Ele é um “menino”, mas por outro, Ele é “DEUS forte”; Ele é tanto “um filho”, como também é “Pai da Eternidade”.No Evangelho de João 1.14, diz: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. A Bíblia diz que Ele veio da “... da descendência de Davi” - (Rm 1.3). É interessante notar que a palavra “descendência” aqui em Romanos 1.3¸ é epermatos, que significa “semente”. Podemos ver que é a mesma palavra que foi usada em Gênesis 3.16 (R.C.).Ainda, João 8.58, diz: “Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse Eu Sou”. Aqui, Jesus com a idade de trinta e poucos anos, declara sua preexistência divina.Paulo escrevendo aos Colossenses no capítulo 2 e o versículo 9, diz: “porquanto, Nele [em Sua humanidade], habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”.A redenção do pecador exigia que houvesse um Redentor com ambas as naturezas, a divina e a humana. Esta foi uma exigência decidida no Conselho Trinitário acerca do pacto da redenção. O Redentor tinha de ser DEUS para ter o poder de redimir e tinha de ser homem, para poder sofrer no lugar daqueles que Ele haveria de redimir. Assim, lingüisticamente, como uma palavra é a expressão de uma ação ou de um pensamento, o VERBO é a expressão de DEUS; é DEUS tornando-se expresso em palavras e atitudes. O Verbo passou a possuir alguma coisa que não lhe pertencia antes da encarnação: carne, isto é, as propriedades da natureza humana.Vejamos o que diz a Confissão de Fé de Westminster, elaborada no século 17: “O Filho de DEUS, a Segunda Pessoa da trindade, sendo verdadeiro e eterno DEUS, da mesma substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre Si a natureza humana com todas as suas propriedades essenciais, com suas enfermidades e debilidades, contudo sem pecado, sendo concebido pelo poder do ESPÍRTO SANTO no ventre da virgem Maria e da substância dela. As duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas – a divina e a humana – foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão; essa Pessoa é verdadeiramente DEUS e verdadeiramente homem, porém, um só CRISTO, o único mediador entre DEUS e os homens”.
A distinção na uni personalidade do Redentor:
Como DEUS:- Ele possuía a forma de DEUS;- Ele tinha a mente de DEUS;- Ele tinha afeições divinas; - Ele tinha vontade divina.
Como Homem:- Ele possuía a forma de homem;- Ele possuía a mente de homem;- Ele possuía afeiçoes divinas;- Ele tinha vontade humana.
Que DEUS, pelo Seu ESPÍRITO, nos ajude a compreender toda riqueza desse grandioso assunto.

Conducta del creyente en el trabajo y los negocios- C. H. Mackintosh

Respuestas a cartas de lectores

Un hombre que vende zapatos como si fueran de cuero, pero que en realidad han sido confeccionados con otro material de inferior calidad (agregándole cartón, material de imitación, etc.) no merece llamarse cristiano. Ni siquiera se puede decir de él que sea una persona honesta. Puede que se nos diga: «Es una práctica habitual del ramo comercial.» Ahora bien, ¿acaso esto cambia el asunto para uno que desea andar en el temor de Dios, y mantener una buena conciencia? Puede que sea la costumbre considerada «normal» del ramo comercial, que se sustituya en todo o en parte el material original de una ropa por otro de imitación, que se agregue arena al azúcar[1], o agua a la leche[2]. Pero ¿puede un cristiano, o incluso un hombre honesto, hacer estas cosas? Muy seguramente que no. La conciencia de un cristiano debe estar regulada, no por las costumbres del rubro comercial, sino por la Palabra de Dios. Si esto se pierde de vista, se pondría fin a todo cristianismo práctico en la vida comercial. Un fabricante cristiano no podría pensar en confeccionar zapatos con materiales de inferior calidad que el cuero y venderlos como cuero, más de lo que podría hacerlo en ser carterista o ratero de falquitrera. Ahora, si estas prácticas fuesen realmente habituales, es decir, si todo el mundo lo hace, y todo el mundo también lo sabe, luego, naturalmente, no habría ningún engaño en el asunto. Pero si yo vendo un par de zapatos como si fuesen completamente de cuero, cuando sé que están confeccionados en parte de cuero y en parte de otro material de inferior calidad, luego soy mentiroso y ladrón. Soy moralmente peor que un salteador de caminos, puesto que este último reconoce abiertamente lo que es, lo que hace y lo que quiere. Un hombre que adultera sus bienes es culpable de la más baja deshonestidad.

Pero supongamos entonces que una persona no es fabricante, sino vendedor en un depósito o en una tienda; ¿qué tiene que hacer? Él no adultera el producto, sino que simplemente lo vende. ¿Puede calificársela de deshonesta o embustera por vender bienes adulterados? Sin duda que sí en caso de venderlos como genuinos. ¿Como podría un verdadero cristiano, un hombre realmente honesto, declarar que un artículo es genuino, cuando él sabe perfectamente que no lo es? Puede que se nos diga que esto es mera escrupulosidad. Que así sea; de todo corazón deseamos que haya más de esto en la vida comercial. Para nosotros esto parece ser solamente honradez común.

Pero esto no surtirá ningún efecto ni tendrá aplicación alguna en el mundo. Pero ¿qué prueba esto? Simplemente que el mundo es desleal y deshonesto. Si la verdad y la rectitud no pueden prosperar en el mundo, entonces ¿qué debe ser el mundo?

Sin embargo, el cristiano debe ser honesto. Su meta no es progresar en el mundo, ni ganar dinero, sino glorificar a Dios en su vida diaria. ¿Podrá glorificar a Dios adulterando bienes y diciendo mentiras?

Sentimos la inmensa importancia, querido amigo, del tema que usted trajo a nuestra consideración. Creemos que demanda la seria atención de todos los cristianos ocupados en la industria y el comercio. Existe el tremendo peligro de ser arrastrados fuera de la senda de la integridad cristiana, y de caer en el miserable espíritu de la ambición y de la competencia, tan corriente por todos lados. Debemos tener presente que el cristianismo es una realidad viviente; es la vida divina que se manifiesta en todos los detalles prácticos de nuestra vida cotidiana; no se halla confinado dentro de las cuatro paredes del edificio donde nos congregamos; tiene más maneras de manifestarse y de expresarse que mediante la predicación, la oración y el canto, por muy preciosos, como lo son, todos éstos en su lugar. El cristianismo debe manifestarse en la fábrica, en el taller, en el depósito, en la tienda, en la oficina, en todas las ocupaciones diarias, cualquiera que sea su naturaleza. ¡Qué terrible es pensar en un hombre que canta y ora en el día del Señor y, el lunes por la mañana, adultera su pan y lo vende como genuino! Caminemos en el temor de Dios. Procuremos, como lo hacía el apóstol, “tener siempre una conciencia sin ofensa ante Dios y ante los hombres” (Hechos 24:16).

Es verdad que este camino a seguir puede tener su costo. Puede que tengamos que “padecer por causa de la justicia” (1.ª Pedro 3:14). Pero ¿qué es todo esto en comparación con el profundo gozo de andar con Dios en esa estrecha senda sobre la cual siempre brillan los benditos rayos de Su rostro aprobador? ¿No es una buena conciencia muchísimo mejor “que millares de oro y plata” (Salmo 119:72)? Nuestro Dios cuidará de nosotros. Él satisfará todas nuestras verdaderas necesidades “conforme a sus riquezas en gloria en Cristo Jesús” (Filipenses 4:19). ¿Por qué debemos siempre recurrir a los desdeñables «trucos del comercio» para ganar dinero, para ganarse la vida o para tener un buen pasar económico, cuando nuestro Padre se comprometió a cuidar de nosotros a lo largo de toda la jornada?

Es muy importante que el cristiano sea enteramente franco y transparente en todos sus caminos. No debe haber nada que sea puesto en tela de juicio, ni nada encubierto, en todas sus operaciones. No debemos meter manos en tan siquiera una sola cosa que no soporte el más estricto escrutinio. De ahí que, si esta persona «que trabaja para una importante empresa en Londres» está haciendo algo que ella no quiere que la empresa sepa; si está recibiendo algo de lo cual ella quiere que no se enteren, es perfectamente evidente que esta persona no está actuando rectamente. Si ella es enteramente transparente en lo que hace, ¿cuál es la razón de enviarnos esta pregunta? ¿Puede ella, con una buena conciencia, tomar el descuento de la persona que le provee de tales cosas? ¿Debería esto llamarse «descuento» o más bien «corretaje» (comisión)? “Si, pues, tu ojo fuere sencillo, todo tu cuerpo estará lleno de luz” (Mateo 6:22; V.M.). Y también: “Si nuestro corazón no nos reprende, confianza tenemos en Dios” (1.ª Juan 3:20). Si la empresa tiene conocimiento de que se da ese descuento, todo resulta claro y justo; pero todo lo que se haga por debajo de cuerda o clandestinamente es absolutamente indigno de uno que es llamado a andar a la luz de la presencia divina.

Este punto debe ser enteramente una cuestión entre su propia alma y el Señor. No deberíamos hacer nada con una mente dudosa, o algo sobre lo cual no podamos, con perfecta confianza, pedir la bendición de Dios. Éste es un gran principio moral de aplicación general para todos los cristianos, en todas las circunstancias. En cuanto al caso particular que nos plantea, preguntamos en qué medida es usted responsable por el uso que sus clientes hacen del artículo que menciona. Hay algunas cosas de las que no se podría hacer seguramente un buen uso; como por ejemplo un libro infiel o inmoral, y, por ende, no podríamos vender esos productos. Pero no vemos nada malo en la venta de la florecilla que menciona. Es cierto que se la puede emplear (y de hecho se la emplea) con fines supersticiosos; pero no necesariamente se la emplea para eso, y se lo hizo hasta hace poco. Si la gente dedicada al negocio tuviera que ser tenida como responsable por el uso que puede hacerse de sus productos, el asunto sería interminable. Sin embargo, querido amigo, es de la mayor importancia que nos ejercitemos a nosotros mismos para tener siempre una conciencia sin ofensa hacia Dios y hacia los hombres. ¡Quiera el mismo Señor ser su Maestro y Guía! ¡Quiera Él mantenerle andando en Su presencia, y contento con Él mismo! Todo entonces resultará correcto.

Sobre este otro punto, se trata de una cuestión para la conciencia individual. Hay una enorme diferencia entre un vinatero y un tabernero; al menos, así lo juzgamos nosotros; pero no nos compete establecer reglas para la conciencia de los demás. Una cosa es cierta: la senda de un verdadero cristiano es una senda extremadamente estrecha.

Comprendemos perfectamente su dificultad y simpatizamos con usted. Nos veríamos envueltos en un muy serio problema si estuviésemos dedicados a la impresión y venta de libros en lo que respecta a qué es lo que imprimimos o vendemos. Pero, querido amigo, ésta es una de las tantas cosas respecto de las cuales debemos andar delante de Dios con una limpia conciencia. Seguramente que no debiéramos hacer nada que deje una mancha en la mente o un aguijón en la conciencia; pero nadie puede ser un guía para el otro en tales asuntos. ¡El Señor es tan bueno y fiel, que Él seguramente lo guiará y lo guardará!

Somos de la opinión de que usted sería más dichoso como cristiano, y estaría más seguro como negociante, si manejara su negocio actual con sanos principios, que si se metiera en un gran emprendimiento como el que describe el cual sólo puede realizarse mediante un sistema de crédito. Estamos totalmente convencidos de la posibilidad de llevar a cabo un emprendimiento comercial sin contraer deudas, y urgimos vehementemente a todos nuestros amigos a obrar de esta manera. ¿Por qué no puede un comerciante pagar por la mercadería que compra de la misma manera que paga en su vida privada individual? Es cierto que en el comercio puede no abarcar un área tan vasta, pero tendría un fundamento más sólido. Su negocio puede ser pequeño, pero sería más seguro, y su mente estaría en paz. “Vuestra gentileza [o moderación] sea conocida de todos los hombres. El Señor está cerca” (Filipenses 4:5). Y también: “enseñándonos que, renunciando a la impiedad y a los deseos mundanos, vivamos en este siglo sobria, justa y piadosamente, aguardando la esperanza bienaventurada y la manifestación gloriosa de nuestro gran Dios y Salvador Jesucristo” (Tito 2:12-13). ¡Qué palabras oportunas para los cristianos en este tiempo de activa especulación y de incesante ambición! Existe la urgente necesidad, querido amigo, de velar para que no nos atrape el espíritu de amor al dinero de nuestros días. El diablo está buscando cegar los ojos de los cristianos profesantes, de varias maneras. Les provee de miles de plausibles argumentos para tratar de justificar el hecho de que ellos deben impulsar una mayor ganancia, echar mano de todo lo que esté a su alcance, y amontonar poco a poco. Incluso citará mal y aplicará incorrectamente la Palabra de Dios con el objeto de proveer de un argumento para ganar dinero a aquellos cuyos corazones se hallan secretamente fijados en ese objeto. ¡Oh, qué miserable es tener ante el corazón un objeto tal como el de «ganar dinero»! ¡Seguramente que como es el objeto, así es también el carácter! ¡Sólo pensemos en un santo de Dios, un heredero de la gloria, atesorando las miserables riquezas de este mundo! ¡Pensemos también en esto, frente a miles de creyentes que viven en condiciones de pobreza y de verdadera necesidad, así como en lo que requiere la obra del Señor, tanto dentro de nuestro país como en el extranjero! ¿Cómo podemos suponer la existencia de la vida de Cristo, o el amor de Dios en un alma que puede acumular por centenares, y ver a su hermano en necesidad (1.ª Juan 3:17)? ¡Imposible!. ¡Ojalá que tengamos un corazón grande!

El único consejo que podemos ofrecerle es el de esperar en el Señor, y de pedirle que lo guíe. Él ha dicho: “te enseñaré el camino en que debes andar; sobre ti fijaré mis ojos” (Salmo 32:8), y también: “El no puede negarse a sí mismo” (2.ª Timoteo 2:13). Puede ser que Él quiera que usted trabaje laboriosamente y con paciencia en su profesión actual. Estamos en una posición mucho más segura cuando nuestro negocio o trabajo constituye la carga a nuestras espaldas, y no el ídolo del corazón.

C. H. M., Things New and Old, 1864

NOTAS

[1] N. del T.— Muchos productos alimenticios son también a menudo objeto de adulteración (adulterar, del latín ‘impurificar’, es «falsear un alimento, bien añadiendo otra sustancia o quitándola»). Para dar unos ejemplos, la miel se adultera con azúcar (el producto adulterado siempre es de menor costo), y con el azúcar —que es muy pesada y barata— se adulteran un sinnúmero de productos tales como el helado, cereales para el desayuno, el pan blanco, muchos alimentos preparados como salsas, comidas congeladas, verduras enlatadas, en fin, la lista sería larga tan sólo para la industria alimenticia (sin mencionar otros rubros, pues en todos los ramos se vende y se coloca una pieza no genuina como original, siendo de segunda marca). Ahora bien, el mal no está en el producto adulterado —pues podemos no saber que lo es y venderlo de buena fe— sino en el hecho deliberado de vender algo como genuino, siendo plenamente conscientes de que no lo es para sacar mejor partida de ello con el embuste. Y ni qué hablar de aquellos que directamente se dedican a la adulteración del producto, para venderlo luego como original.

[2] N. del T.— Esto se hacía cuando se vendía suelta, a fin de aumentar su volumen.

Irmãos em Cristo Jesus.

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Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"