Cristo, a Igreja e o Corpo
"Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele, tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim” (Fp 1: 29,30 ACF)
A versão de Darby acrescenta, entre parêntesis: "Nós somos Sua carne e Seus ossos.”
No Antigo Testamento, Deus nos mostra que Ele tomou uma costela de Adão e formou a Eva. Eva saiu de Adão, ou, para usar outra expressão, Eva era de Adão. De modo similar, se perguntamos: “Que é a Igreja?” a resposta é que a Igreja sai de Cristo. Assim como Deus formou a Eva do que havia tirado de Adão, Ele edifica a igreja com o que tirou de Cristo.
Cristo nos deu, não só Seu poder de Graça, natureza e vontade, mas também Seu próprio Corpo. Ele nos deu Seus ossos e Sua carne. Ele se nos deu a si mesmo, tal como Adão deu seu osso a Eva.
A Bíblia nos diz que Cristo é a cabeça da igreja, e a igreja é o corpo de Cristo. Individualmente, cada cristão é um membro do corpo de Cristo, ´porque cada um sai Dele.
Uma coisa que temos de notar de modo especial é que o corpo de Cristo está na terra. Está na terra, ainda que não pertença à terra. É celestial, porém está na terra. Não pensemos que o corpo de Cristo está no céu. Quando Paulo perseguia a igreja, o Senhor Jesus o deteve no caminho de Damasco e lhe disse : “Saulo, Saulo, por que me persegues?" Não lhe disse: “Por que persegues a minha igreja?" Assim foi revelado a Paulo que a igreja e Cristo são um. A unidade da igreja e Cristo é de uma natureza tal que o perseguir a igreja é perseguir a Cristo. Além disso, o incidente no caminho de Damasco indica que o corpo de Cristo é algo que está na terra. Se estivesse no céu, não seria perseguido nem poderia ser perseguido. Porém, hoje, a igreja na terra é o corpo de Cristo. Por isto Saulo podia perseguir a igreja. Muitos sustentam que a manifestação do corpo é um assunto celestial, de modo que esta manifestação tem que esperar até que cheguemos ao céu. Se este fosse o caso, então Paulo, Saulo, não teria podido perseguir ao Senhor.
Como a igreja é o corpo de Cristo na terra, tem que ser manifestada aqui. Ainda que a cabeça está no céu e o corpo na terra, contudo são um. O que está no céu e o que está na terra são um. Daí porque a perseguição da igreja seja a perseguição do Senhor; o perseguir co corpo é perseguir à cabeça. A união é tão perfeita que não podem ser separados.
Muitas pessoas perguntam: “Como pode o corpo de Cristo ter estado na terra durante o tempo em que viveu Paulo? Durante os dois mil anos desde aquele tempo até o presente, ingentes multidões têm sido salvas, e acrescentadas ao corpo de Cristo. Como, pois, podia a igreja ser o corpo de Cristo naquele período primitivo?” J. B. Stoney, um irmão muito espiritual e muito usado por Deus no século passado, deu uma ilustração muito boa disto:
Disse que a igreja é como um pássaro pequeno. Quando começa a aparecer pela casca do ovo, é chamado de pássaro, apesar de que suas plumas ainda vão aparecer. Mais tarde, quando cresce, ainda se chama pássaro. Não lhe é negado o nome de pássaro quando suas plumas não são de todo visíveis. As plumas crescem lentamente a partir de seu interior; ainda não estão nas asas, visíveis de fora. Todo o crescimento vem de dentro, até que, gradualmente, o pássaro chega a ser um pássaro adulto. E isto é o mesmo que ocorre com a igreja que existe na terra. Ainda que ela, no tempo de Paulo, estava só começando, apesar disso era o corpo de Cristo. Hoje em dia cresceu muito, porém não se lhe acrescentou nada estranho. Todo o crescimento veio de dentro.
Apesar de o número dos que se salvam na igreja ser ainda incompleto, contudo, a igreja é perfeita por dentro. O que está dentro tem que ser desenvolvido plenamente, isto é, Cristo tem que ser manifestado desde dentro dela. Por tanto, a igreja hoje, como a igreja de ontem e a igreja de amanhã, é o corpo de Cristo. Deus não salva as pessoas e as acrescenta à igreja exteriormente, mas é o corpo de Cristo que vai crescendo continuamente, a partir de dentro, da Cabeça.
A igreja não é outra coisa que o que vem de Cristo. Sai da cabeça, que está no céu, porém reside na terra. É um corpo. Como o passarinho, necessita crescer até conseguir chegar ao pleno amadurecimento. A igreja, pois, é uma do começo até o fim.
A Bíblia nos mostra que a base da igreja é o corpo de Cristo. Tudo o que não está fundado no corpo de Cristo não é a igreja. A palavra de Deus reconhece só uma igreja, o corpo de Cristo. Não importam as razões ou quão espirituais sejam seus argumentos, se algo não se baseia no corpo de Cristo, não pode ser reconhecido como igreja. a. Quando a influência do protestantismo estava em seu auge na Europa, além das igrejas nacionais, apareceram muitos grupos e denominações que discordavam (entre si). Durante este período, as igrejas estabelecidas pelos homens brotaram como os bambus na primavera, depois de uma chuva fresca. Escaparam da servidão da Igreja Católica Romana; fugiram da liberdade das igrejas protestantes. Creram que tinham a liberdade de estabelecer igrejas. Porém, as igrejas que estabeleceram estavam fundadas no princípio do corpo?
É imperativo que vejamos com precisão, diante de Deus, o que é a igreja. A igreja é o corpo de Cristo. Tudo o que seja menor que o corpo de Cristo não pode ser usado como base de uma igreja. Por exemplo, nós os irmãos em Shangai temos uma igreja porque aprendemos a estar fundados no corpo e recebemos a todos os membros do corpo de Cristo em nossa comunhão. Só temos uma condição para receber aos irmãos e rimas na igreja aqui, e é esta, que pertençam ao corpo de Cristo, que estejam no corpo. Só isto justifica o fato de que sejamos uma igreja.
Uma vez que temos uma igreja aqui, em Shangai, suponhamos que um dia alguns irmãos estão em desacordo com certas doutrinas ou crêem que algumas verdades sustentadas pela igreja são deficientes. Têm eles o direito de fundar outra igreja? Não, porque não tem base para isto. A base da igreja é o corpo de Cristo. O fundar uma igreja com vistas a defender uma verdade isolada não é suficiente justificativa. Se a igreja em Shangai não é o corpo de Cristo, então estes irmãos podem estabelecer uma igreja. Porém, se ela o é, então têm de continuar sua comunhão com ela.
Não podem estabelecer outra igreja.
Suponhamos que alguns irmãos declaram que não consideram aceitáveis, com relação Às doutrinas da Bíblia, nossa interpretação com relação ao ministrar alimento espiritual aos filhos de Deus. Não, outras sociedades podem estabelecer-se à vontade, porém uma igreja, não! Podem organizar um esforço cristão, uma escola dominical, um clube santo, porém não podem instituir uma igreja. O proporcionar alimento espiritual não é uma base suficiente para formar uma igreja. Só sobre uma base pode ser estabelecida uma igreja, isto é, ela tem de incluir a todos os filhos de Deus. Para dizê-lo de outra forma, a igreja tem que tomar o corpo de Cristo como sua unidade. Se outras pessoas falham em congregar-se na base desta unidade, a responsabilidade é sua, porém uma igreja não pode ter nenhuma condição à parte de pertencer ao corpo. O corpo é, pois, a única condição. A igreja tem de ser compreensiva no mesmo grau que o corpo; ela não pode ser menor que o corpo. Todos os que pertencem a Cristo estão incluídos na igreja. Ninguém no corpo pode ser rechaçado.
Segundo a Bíblia, a igreja de Cristo é o corpo de Cristo, e o corpo de Cristo é a igreja de Cristo. Nem ainda uma doutrina pode ser usada como justificativa para fundar uma igreja. A santidade é importante, porque sem santidade ninguém pode servir a Deus. A fé é muito necessária, porque pela fé somos justificados. Porém, nem a santidade nem a fé podem servir como razão para estabelecer uma igreja, porque a igreja é o corpo de Cristo. Não é a congregação dos que crêem na doutrina da santidade, nem uma assembléia dos que advogam pela justificação pela fé.
Certamente a nacionalidade não pode ser a base da igreja, tal como a igreja luterana da Alemanha, ou a igreja anglicana da Inglaterra. Uma vez Deus deu a Martin Lutero a verdade da justificação pela fé: foi feito o instrumento da extensão do movimento protestante. Porém isto não lhe deu, nem a ele ou a seus seguidores, o direito de estabelecer uma igreja nacional. Se há só dez cristãos hoje, fundamentados no terreno do corpo de Cristo, tem o direito de formar uma igreja. Porém a Alemanha, com seus vinte milhões de cristãos, não pode organizar uma igreja. O fato de ter tantas pessoas, não é causa suficiente para o estabelecimento de uma igreja nacional.
O terreno da igreja, pois, é o corpo de Cristo em uma localidade. Não está baseado em uma doutrina ou uma nação, ou no alimento espiritual ou na interpretação bíblica. Aonde quer que formos, temos que ter bem clara esta posição: que a igreja é o corpo de Cristo. Se uma igreja local se forma sobre esta base, não é sectária.
Se alguns irmãos e irmãs sustentam pontos de vista e interpretações diferentes de ti e, portanto, insistem em estabelecer uma congregação separada, seu terreno é equivocado. Como tu estás no corpo de Cristo, tens o terreno próprio e justo. Eles não tem base, porque seu terreno está baseado em pontos de vista e interpretações. Das chamadas “igrejas” no mundo, só as que estão no corpo de Cristo são igrejas. O resto não tem base suficiente para serem consideradas como igrejas.
Se os filhos de Deus vêem claramente que o corpo é a única base da igreja, não vão dividir-se em seitas. Está muito bem ter uma igreja com somente três ou cinco pessoas; porém, pode não ser reto o estabelecer uma com cem ou mil pessoas. Estamos convencidos que a igreja tem uma só base: o manifestar plenamente o corpo de Cristo. Não nos congregamos em nenhuma outra posição que não a do corpo de Cristo. Espero que os crentes possam ver que ali, onde um grupo em uma localidade excede ou cava por baixo, mina o corpo de Cristo, este grupo não pode ser reconhecido como uma igreja. O grupo que excede o corpo de Cristo é o que recebe a pessoas que não pertencem ao corpo; deixa entrar os não-crentes. Estes grupos passam a ser uma mescla e perdem a categoria de igrejas. Por outro lado, todo grupo que mina o corpo de Cristo é o que faz mais estreita a sua comunhão. Pode ser um grupo de santidade, ou do sétimo dia, ou um grupo batista. Estes grupos restringem o corpo de Cristo mais do que é devido; não têm suficiente base para serem reconhecidos como uma igreja.
Para a Edificação do Corpo de Cristo!! Mateus 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos maduros de Deus.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Nesse Tempo do Fim- Almir R. P. Andrade
Nesse tempo do fim, nosso adversário, mais do que nunca, investe contra a unidade
da igreja, pois ele sabe que ela traz o testemunho do Senhor (João 17:21). Não
devemos ignorar os ardis de Satanás. Ele anda ao nosso derredor, bramando como
leão, buscando a quem possa tragar (I Pedro 5:8).
“Derredor” dá a idéia de que ele está por fora, porém perto. Mas, na comunhão, na
unidade, estamos guardados.
Certa vez, ao assistir um documentário sobre animais, vi o comportamento das zebras,
sua estratégia para se proteger dos leões. Vi como, de certa forma, se assemelha à
nossa posição em comunhão. As zebras andam em grandes grupos, caminhando bem
próximas uma das outras. Isso tem um sentido. Ao estarem próximas, suas listras
confundem a visão do leão. Ele vê apenas uma grande massa e não consegue discernir
onde começa ou termina uma zebra. Porém, ele é astuto. Passa, então, a perseguir o
grande bando de zebras. Com isso, a zebra mais debilitada vai ficando para traz, se
distanciando das demais e, sozinha, cai nas garras do leão que a devora.
O escritor aos Hebreus nos adverte a seguir a paz com todos e também quanto ao
perigo de deixar brotar a raiz de amargura, o que nos separará da comunhão e ainda
poderá contaminar a outros. Como é importante e seguro estarmos juntos, em
unidade. Paulo, quando escreveu aos Efésios, disse que devemos nos esforçar
diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (4:3).
Vê-se que há a necessidade de um “esforçar-se”.
O inimigo, para nos atacar, muitas vezes se vale da nossa natureza humana,
potencializando-a. Por isso não podemos ignorá-la. O homem tende a se separar, a
buscar seus próprios interesses. Esta é sua natureza (Provérbios 18:1). A lei natural é
esta, mas não estamos mais debaixo desta lei, como diz em Romanos 7:4-6: “Assim,
meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que
sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto
para Deus. Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela
lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas, agora,
estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que
sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”.
Devemos crucificar a nossa vontade, o nosso ego, nossos interesses egoístas. Creio
que o “esforçar” que Paulo falou é tomar cada um sua cruz e seguir a Jesus (Mateus
16:24). Só assim poderemos caminhar juntos. Só a vida de Cristo em nós, que é
manifestada quando morremos com Ele, é capaz de nos fazer buscar o interesse de
outrem, e não o nosso (I Coríntios 10: 24 e 33). “Porque a lei do Espírito de vida, em
Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:2).
Quando damos vazão à nossa natureza terrena, passamos a ver defeitos nos irmãos,
ignorando os nossos. Recentemente, minha esposa me fez lembrar de uma ministração
sobre Mateus 7:3-5. Dizia o irmão que, quando estamos com uma trave em nossos
olhos, eles começam a lacrimejar e, conseqüentemente, nossa visão fica turva.
Passamos então a ter uma visão distorcida de nosso irmão. Não vemos mais Cristo
nele e, sim, somente o homem, com todos os seus defeitos. Que o Senhor nos livre
disto. Que tiremos primeiro a trave de nossos olhos, para depois ajudarmos nosso
irmão, tirando o cisco de seu olho.
Quantas bênçãos temos na comunhão! Não nos privemos delas! A Palavra diz que na
comunhão o Senhor ordena as bênçãos (Salmo 133). A comunhão, a unidade dá
testemunho do Senhor. Na unidade somos aperfeiçoados (João 17:23), somos
trabalhados, como pedras vivas que, para comporem um edifício, são trabalhas e
raspadas, a fim de se encaixarem umas às outras. Cada pedra, ou cada membro, é
importante, tem a sua função no corpo, no edifício do Senhor (Efésios 4:16 e I Pedro
2:5).
Irmãos, se julgamos ter esta visão, vivamos piedosamente neste tempo do fim,
servindo uns aos outros, “suportando uns aos outros e perdoando uns aos outros, se
algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo nos perdoou, também perdoemos”
(Colossenses 3:13).
Que busquemos ser como o Senhor Jesus, que não veio ao mundo para ser servido,
mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos (Mateus 20:28).
da igreja, pois ele sabe que ela traz o testemunho do Senhor (João 17:21). Não
devemos ignorar os ardis de Satanás. Ele anda ao nosso derredor, bramando como
leão, buscando a quem possa tragar (I Pedro 5:8).
“Derredor” dá a idéia de que ele está por fora, porém perto. Mas, na comunhão, na
unidade, estamos guardados.
Certa vez, ao assistir um documentário sobre animais, vi o comportamento das zebras,
sua estratégia para se proteger dos leões. Vi como, de certa forma, se assemelha à
nossa posição em comunhão. As zebras andam em grandes grupos, caminhando bem
próximas uma das outras. Isso tem um sentido. Ao estarem próximas, suas listras
confundem a visão do leão. Ele vê apenas uma grande massa e não consegue discernir
onde começa ou termina uma zebra. Porém, ele é astuto. Passa, então, a perseguir o
grande bando de zebras. Com isso, a zebra mais debilitada vai ficando para traz, se
distanciando das demais e, sozinha, cai nas garras do leão que a devora.
O escritor aos Hebreus nos adverte a seguir a paz com todos e também quanto ao
perigo de deixar brotar a raiz de amargura, o que nos separará da comunhão e ainda
poderá contaminar a outros. Como é importante e seguro estarmos juntos, em
unidade. Paulo, quando escreveu aos Efésios, disse que devemos nos esforçar
diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (4:3).
Vê-se que há a necessidade de um “esforçar-se”.
O inimigo, para nos atacar, muitas vezes se vale da nossa natureza humana,
potencializando-a. Por isso não podemos ignorá-la. O homem tende a se separar, a
buscar seus próprios interesses. Esta é sua natureza (Provérbios 18:1). A lei natural é
esta, mas não estamos mais debaixo desta lei, como diz em Romanos 7:4-6: “Assim,
meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que
sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto
para Deus. Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela
lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas, agora,
estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que
sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”.
Devemos crucificar a nossa vontade, o nosso ego, nossos interesses egoístas. Creio
que o “esforçar” que Paulo falou é tomar cada um sua cruz e seguir a Jesus (Mateus
16:24). Só assim poderemos caminhar juntos. Só a vida de Cristo em nós, que é
manifestada quando morremos com Ele, é capaz de nos fazer buscar o interesse de
outrem, e não o nosso (I Coríntios 10: 24 e 33). “Porque a lei do Espírito de vida, em
Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:2).
Quando damos vazão à nossa natureza terrena, passamos a ver defeitos nos irmãos,
ignorando os nossos. Recentemente, minha esposa me fez lembrar de uma ministração
sobre Mateus 7:3-5. Dizia o irmão que, quando estamos com uma trave em nossos
olhos, eles começam a lacrimejar e, conseqüentemente, nossa visão fica turva.
Passamos então a ter uma visão distorcida de nosso irmão. Não vemos mais Cristo
nele e, sim, somente o homem, com todos os seus defeitos. Que o Senhor nos livre
disto. Que tiremos primeiro a trave de nossos olhos, para depois ajudarmos nosso
irmão, tirando o cisco de seu olho.
Quantas bênçãos temos na comunhão! Não nos privemos delas! A Palavra diz que na
comunhão o Senhor ordena as bênçãos (Salmo 133). A comunhão, a unidade dá
testemunho do Senhor. Na unidade somos aperfeiçoados (João 17:23), somos
trabalhados, como pedras vivas que, para comporem um edifício, são trabalhas e
raspadas, a fim de se encaixarem umas às outras. Cada pedra, ou cada membro, é
importante, tem a sua função no corpo, no edifício do Senhor (Efésios 4:16 e I Pedro
2:5).
Irmãos, se julgamos ter esta visão, vivamos piedosamente neste tempo do fim,
servindo uns aos outros, “suportando uns aos outros e perdoando uns aos outros, se
algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo nos perdoou, também perdoemos”
(Colossenses 3:13).
Que busquemos ser como o Senhor Jesus, que não veio ao mundo para ser servido,
mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos (Mateus 20:28).
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Irmãos em Cristo Jesus.

Mt 5:14 "Vós sois a luz do mundo"