sábado, 12 de janeiro de 2008

A Linguagem Simbólica dos Números-1ª Parte



segundo: F. W. Grant
Introdução


Quando estudou o livro dos salmos, o irmão F. W. Grant (1834 – 1902) foi estimulado a
comparar os 5 livros dos Salmos com os 5 livros de Moisés. Esse estimulo veio de
algumas observações em certo estudo bíblico. Por exemplo lhe chamou a atenção o fato
de que os judeus chamam os Salmos de “O Pentateuco de Davi”). Ao longo do tempo,
ficou cada vez mais claro para ele o quanto o significado simbólico dos números 1 a 5 é
característico para o pensamento principal de cada um dos respectivos livros. A mesma
estrutura posta por Deus nos 5 livros de Moisés (o Pentateuco), também se encontra nos
5 livros dos Salmos.
Essa observação o levou a procurar nas Escrituras por outras estruturas numéricas, e ele
publicou os resultados de seus estudos numa série de livros — em sete volumes na
“Numerical Bible” (“Bíblia Numérica” — não disponível em português) e no livrete
“The Numerical Structure of Scripture” (“A Estrutura Numérica das Escrituras” — não
disponível em português).
Os números 1 a 12
Segue agora uma tradução de uma parte da “Introdução” à “Numerical Bible”.
1
O número 1 tem por base principalmente o pensamento de exclusividade e
singularidade.
a) O número 1 exclui qualquer outra pessoa
“Ouve, Israel, o SENHOR, teu Deus, é o único SENHOR” (Dt 6:4; Mc 12:29).
“Naquele dia, um será o SENHOR, e um será o seu nome” (Zc 14:9).
1 — Esse número nos fala de onisuficiência que independe de outrem. Também faz
referência à suprema soberania e onipotência.
2 — O número também 1 representa independência,que não tem ninguém por cima de
si nem ao lado.
b) O número 1 exclui diversidade externa
Ela nos fala de unidade, união e paz.
c) O número 1 exclui diversidade interna
“O sonho de Faraó é um só” (Gn 41:25).
1 — O número 1 transmite o pensamento de harmonia das partes individuais ou das
características individuais de alguma coisa. Embute também o pensamento de
conseqüência, concordância e de justiça (= concordância numa relação).
2 — Por outro lado também nos fala de individualidade: um corpo, um membro, um
ramo. Na sua apresentação mais sublime faz referência à personalidade, enquanto na
sua apresentação mais simples fala de vida que é a base para toda real individualidade.
d) O número 1 enquanto numeral ordinal: o primeiro, o início ou princípio
1 — Em primeiro plano se refere a Deus, o Criador, o Doador de vida, o Pai; Deus é a
fonte de tudo.
2 — Transmite o pensamento de suprema soberanidade.
3 — Isso, por sua vez, embute a primazia no pensar e a ilimitada soberanidade no querer
e no agir. Vemos, portanto, incluídos: os conselhos, a eleição, as promessas e a graça.
4 — Como númeral ordinal também fala do nascimento como o início de uma vida
Principalmente, esse número comunica algo de Deus. Porém, ela pode se referir, numa
medida mais limitada, ao homem e, por fim, como todos os números, pode portar um
significado negativo.
1 — No sentido positivo, pode falar de justiça, como afirmado acima; também de
obediência, de reconhecimento prático da soberanidade divina e, por conseguinte, de
“arrependimento a Deus”. Pode ter a conotação de integridade que é unidade.
2 — No sentido negativo, esse número comunica a idéia de independência,
desobediência e rebeldia

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